Você está na página 1de 12

MANUAL GERAL PARA DIMENSIONAMENTO - POLYDECK 59S

1 - INTRODUÇÃO

Lajes mistas de aço / concreto foram introduzidas na América por volta de 1950 e desde então
têm sido Iargamente utilizadas, sendo consideradas seguras, confiáveis e econômicas A grande
maioria dos edifícios de estruturas metálicas erguidos nos Estados Unidos e no Canadá se utilizam
desta tecnologia - laje com fôrma de aço incorporada nos pisos dos pavimentos.

As lajes mistas são formadas por chapas nervuradas de aço sobre as quais é depositado o
concreto. Estes dois materiais são travados entre si por meio de reentrâncias na fôrma de aço,
garantindo assim um comportamento solidário.

Uma questão que poderá ser Ievantada reside na diferença entre as lajes mistas e as lajes
trad¡cionais de concreto armado. O dimensionamento de lajes mistas é feito em duas etapas: fase
construtiva, quando a chapa traba!ha como elemento resistente, às vezes
com escoramentos intermediários, e fase de serviço, quando os dois materiais se juntam
resistindo de forma solidária os esforços externos.
Outra diferença que pode ser notada é o fato de as lajes mistas apresentarem resistência e rigidez
à Hexão §ignificativas, sem estarem totalmente envolvidas peIo concreto.

As vantagens de Iajes mistas podem ser resumidas comoz

 utilização de chapas de aço como fôrma e armadura, eliminando em parte ou totalmente a


necessidade de escoramentos para a execução das Iajes, diminuindo muito as necessidades
de mão de obra;
 no caso de não ser necessário escoramenta a duração da obra poderá ser grandemente
reduzida, uma vez que a execução das Iajes não é mais condicionada ao tempo de
endurecimento do piso de concreto, para que estas funcionem como suporte;
 as chapas de aço proporcionam uma superfície que, dependendo da Iocalizaçãq poderá
servir de forro, dispensando qualquer outro tipo de acabamenta

Podemos igualmente citar as Iimitações para o uso deste tipo de lajez

 eventual necessidade da colocação de armaduras adicionais para satisfazer a legislação em


vigor relativa à resistência ao fogo em edificaçóes, ou através da aplicação de um forro
suspenso, ou da pulverização de fibras isolantes na face inferior da laje;
 em pavimentos onde as cargas dinâmicas interferem na união entre a fôrma de aço /
concreto. Armadura de aço colocada na parte superior da laje ao Iongo dos vãos da fôrma
deve ser prevista;
 aditivos para aceleração do processo de cura do concreto à base de cloretos devem ser
evitados, pois eles atacam a galvanização das chapas de aço;
 em regióes onde pode haver presença de sais clorados trazidos peIo vento em áreas
costeiras, as chapas de aço servem apenas de fôrma e as armaduras de reforço são
necessárias

A fôrma em chapa de aço da PERFILOR denominado de Polydeck, é resultado de intensas


pesquisas, estudos e ensaios, e possui basicamente cinco funções principaisz
 servir de plataforma de trabalho durante a construção;
 fôrma de aço permanente para a construção da Iaje;
 dispensa o uso de qualquer outra armadura positiva na flexão da laje de concreto,
garantida pela presença de mossas (reentrâncias),
 Que transmitem esforços de cisalhamento Iongitudinais na interface aço-concreto e peIo
atrito de confinamento do concreto no meio da fôrma de aço;
 a laje mista e a viga de aço de apoio podem ser unidas entre si através de conectores de
cisalhamento do tipo pino com cabeça, criando um novo conjunto mais resistente do que
trabalhando individualmente, e prover resistência horizontal (diafragma) em casos de
esforços de vento e de terremotos

2 - oBJETIvos

Este manual tem por finalidade auxiliar os calculistas no projeto de edificações utilizando o
sistema de lajes mistas com fôrmas de aço
galvanizado incorporado "Polydeck 59S" da PERFILOR, desmistificando o uso desta tecnologia, que
é Iargamente utilizada em todos os países
industrializados há algumas dezenas de anos.

Apresentamos nas seçóes seguintes um resumo dos procedimentos para a utilização da laje mista
baseada em normas brasileiras elou
outras normas internacionalmente reconhecidas, com aplicaçóes voltadas predominantemente a
edificações metálicas

Esclarecemos ainda que o sistema pode ser também utilizado sobre estruturas de concreto.
carecendo apenas de que se atente a alguns
detalhes construtivos específicos bastante simples.

3 - 0 PRODUTO POLYDECK 595

A PERFILOR é resultado da aliança estratégica entre duas das maiores companhías do setor de
telhas de aço, HaironviIIe, do grupo
europeu Arcelor, e a nacional Perkrom, divisão do Grupo Tekno.

A Haironville e a Perkrom introduziram a técnica da laje mista no Brasil nos anos 70 (através de
sua antecessora ROBTEK), utilizando um
modelo de perfil Iargamente utilizado no mercado Norte Americano, (POLYDECK 76QL e
FORMALAJE 76), perfil este que apresenta ótimo
desempenho e teve sua utilização relativamente Iimitada no Brasil devido a uma série de
restrições e tímido desenvolvimento da índústria de
construção metálica no país durante as últimas décadas.

A evolução natural desta técnica de construção teve maior incremento em nosso país durante a
última década motivando a indústria de
componentes a Iançar novos produtos, com tecnologias mais avançadas.

A Haironville Iança em 1998, o Polydeck 59S, produto desenvolvido pela empresa na Europa e
comercializado desde 1995, sendo fruto
de uma evolução de diferentes geometrias desenvolvidas pela empresa que investe em pesquisas
destes sistemas há várias décagas São
vários os desenhos dos perfis disponíveis para este uso em todo o mundo, sendo a tecnologia de
cada fabricante desenvolvida para várias
MANUAL GERAL PARA DlMENSlONAMENTO - POLYDECK 59S íê Perfilor

faixas de utilizaçâo e tendo cada tipo algumas vantagens conforme o caso. A PERFILOR busca
reforçar sua participação no mercado com o
Polydeck 59S, por este oferecer o modelo mais versátil e econômico, sendo também o mais
vendido no mercado Europeu, propiciando um
diferencial de economia peIa sua maior Iargura útiI e peIo menor consumo de concreto necessáriq
isto trabalhando em regimes de carga nas
faixas mais usuais.

4 - IVIATERIAIS UTILIZADOS

4.1 - CHAPA DE Aço

A chapa utilizada na fabricação das fôrmas é de espessura f¡na, geralmente de baixo teor de
carbono, revestida por uma camada de zinco. A superfície da chapa apresenta brilho metáIico com
aparência típica do processo de zincagem. O revestimento de zinco mais utilizado para aplicaçóes
em geral é do t¡po B, segundo a norma NBR-7008.

A fabricação das chapas de aço é conforme a norma técnica brasileira NBR-10.735 grau ZAR-280.
Damos a seguir as propriedades do
materialz

o Iimite de escoamento mínimo .............. .. : 280 MPa


Iimite de resistência à tração ................ .. : 380 MPa
alongamento mínimo ........................... ..: 16%
espessura da camada de revestimento... : 36 um (total para duas faces)
0 peso com revestimento de zinco .......... .. : 6,4O kglmz ( 0,80 mm

7,60 kg/m2 (0,95 mm


10,0 kglmz (1,25 mm)

PV 4.2 - PoLvnEcK 59S

Os perfis Polydeck 59S são obtidos através da perf¡Iação à frio de uma chapa de aço zincada.
Sobre a sua superfície são conformadas reentrâncias denominadas mossas, cuja função é de
transmitir esforços de c¡saIhamentos Iong¡tudinais, limitando o deslizamento re!ativo
entre a chapa de aço e o concreto. Desta associação resulta um sistema muito mais rígido e
resistente do que a soma dos valores resistentes de cada elemento independentementa
denom¡nando-se então peça m¡sta.

A geometria do perfil "59S" é resultado da evolução mais recente entre vários desenhos utilizados
na Europa, podendo destacar as seguintes vantagensz

0 utilização de mossas, propiciando uma maior resistência ao cisalhamento entre a fôrma de aço e
o concreto;

0 altura do perfil é inferior aos dos modeIos convencionais, permitindo um recobrimento maior
por área de construção, com economia
no volume do concreto;

otimização da fôrma de aço tornando a Iaje mista mais Ieve e resistente

O Polydeck é normalmente produzido em chapas galvanizadas de 0,80 mm, O,95 mm e 1,2S mm e


o seu comprimento de 2.5oO mm à
12.000 mm, conforme determinação do projeto (outras medidas, mediante consuIta prévia). A
seguir apresentamos as propriedades principais
do perfilz

Espassnra da chapa (mm)

semrevest 0.76 0,91 1,21

nominaI 0,80 O,95 1,25

Pesolmtn (kg/m3) 9,14 mss 1429


Hnesaçantnmusaluomt (mm2/m) 1035 1300 1729
59 151 ' 210 caatmnesmmaaeumummpemn (mm) 32,4/2s,s
Loruro ütiI=84O llomeamdclnércia (mm“/m) 551500 745500 eomoo
Múdulnnwdnntelmemr (mm3/m) 17.o2o 23.o2o 271310
uuuaanasmu Swerlm (mm3/m) 20730 2a.o3o 331370

Fig. 7 - Características geométricas do perfil POIydeCk 59S

Pb 4.3 - CONCRETO

O concreto a ser utilizado deve ter uma resistência à compressão, fú maior Bpeauramldalah[m)
Volunletlecumretourfllnõ Pmmprioüllnü

ou igual a 20 MPa para ruptura por compressão (28 dias). Aditivos à base de
cloretos devem ser evitados por agredirem a camada de zinco das chapas de
aço. A massa específica a ser considerada nos cálculos é igual a 2.400 kg/m3.
140 O.107 2568
150 0,117 2.808
160 0.127 3.048
170 0.137 3288
180 0.147 3.528
190 0,157 3.768
200 0,167 4.008
210 0,177 4248
220 0,187 4.448
230 0,197 4.728
240 0207 4968

250 0,217 5208


ffê P f'I
á er l or MANUAL GERAL PARA DIMENSlONAMENTO - POLYDECK 59s I

4.4 - ARIVlADURA COIVIPLEIVIENTAR

As fôrmas de aço funcionam como armadura para momentos fletores positivos, nos casos onde
existirem momentos fIetores negativos,
armaduras superiores devem ser previstas no projeto de Iajes mistas.

Para o controIe do aparecimento de fissuras provocadas pe!a retração e variação térmica no


concreto, normalmente são empregadas te¡as
de aço montadas no sentido transversal à viga. Experiências têm demonstrado que a capacidade
de carga é aumentada em pelo menos
10% quando no sistema fôrma de aço / concreto utiliza maIhas de aço soldados. Esta armadura
adicionaI é colocada aproximadamente a
20 mm do topo da Iaje, tendo uma área mínima de O,1% da área do concreto acima da fôrma de
aço. Mesmo utilizando esta armadura
de retração, ela não será capaz de transmitir toda solicitação devido aos momentos negativos nos
pontos de apoio, a menos que sejam
reaImente projetadas para este f¡m.

GeraImente se utilizam teIas padronizadas de aço soIdadas, fabricadas a partir de barras de aço
trefiladas CA-60, conforme a tabeIa
aba¡xo:
Malho anti-fissura õo

cnmpnsiçãn Dimmños Am Pm
Tupo MaIha(mm) Fios(mm) RoIos(m) Painéis(m) (mm2/m) (kg/m7)
o-47 15ox150 3,ox3.0 2,45x12o,o 47 0,76 2
o-s1 15ox150 3,4x3,4 2.45x120,0 -~-~ 51 o,97 ¡f v~;“ f.'_'.1 ; g f-_*_: _'1'j.j ; -;_ r Q 1~_í; _“ '¡ _L
o-75 15ox150 3,sx3,s 2,45x120,0 -«- 75 121 ¡;› 11 ,~ ::.-~Z; '›;; _'.'.~.f_- ° L°
o-92 15ox150 4,2x4,2 2.45x so,o -» 92 1,43 '-' 7 7 :j Lo
O-113 1oox100 3.8x3.8 2.45x 60.0 113 1.80 - -' ~ A.
0438 1oox100 4,2x4,2 2.45x 60,0 2,45x6,0 138 2,20
Fig. 2 - D¡sposiçâo da malha da armadura complementar
4.5 - ARIVlADURA SUPLEIVlENTAR
o 4.s.1 - ARMAÇÕES NEGATlVAS SOBRE os APOIOS IIITERIVIEDIÁRIOS
Sobre apoios intermediários, iguaImente para qualquer Iaje de concreto armado tradicionaL
podem ser necessárias armaduras para os
momentos negativos, tal necess¡dade deve ser verificada pelo calculista da obra. Estas armaduras
devem cobrir no mínimo uma zona igua! a
O.3 vezes o vão de ambos os Iados do eixo do apoio.
As armaduras se posicionarão 20 mm embaixo da superfície da !aje
L = O.3 (L1 + L2)
0.3OL 0.3oL2
ÉI
Fig. 3 - Disposicâo da armadura negativô
gMalho Anti-fissuroçõo
Íapu ~' J _' Í " «› "' °' v ití
1 ji 4 gT ez ~ , _ _ , '_. ¡ y .~ %4¡ í _ _4 ._ _ í.*¡
1 ~ \ ' d , . ' › '. 4 ¡ 5
4 AA 1 ,"_ A ›. 4,"
Fig. 4 - Disposiçáo da malha anttlñssuraçáo
o 4.s.2 - ARIVIAÇÕES DE ADERÊNCIA
Se o esforço cortante verificado for superior ao esforço cortante admissíveL pode-se acrescentar
armação complementar em zona
infer¡or, ancorada sobre os apoios. Essa posição pode afetar apenas os vãos extremos.
A eventual necess¡dade destas armações deve ser daramente detaIhada nos projetos executivos.
60

t L1 k
Fig. 5 - Detalhe armaçào de aderência
©
MANUAL GERAL PARA DlMENSIONAMENTO - POLYDECK 59s g er l or
0 4.5.3 - ARIVIAÇÕES DE CONTINUIDADE SOBRE VIGAS PRINCIPAIS

Sobre as vigas principais pode ser necessário prever armaçóes complementares para os momentos
negativos, quando se Ieva em conta a

continuidade e/ou está previsto um revestimento de piso frágiL


0 4.5.4 - ARIVIADURAS COIVIPLENIENTARES PARA IVIOIVIENTOS POSITIVOS

Conforme indicação dos catálogos e tabelas PoIydeck 59S, a capacidade portante de sobrecargas
acidentais pode ser insuficiente para
determinado caso, condição em que o calculista da obra deveiá dimensionar armadura
compIementar positiva a ser posicionada na parte
baixa do perfil, com o respectivo distanciador para garantir seu completo recobrimenta

O 4.5.5 - ARIVIADURA PARA BALANÇOS

Devido aos perfis PoIydeck absorverem unicamente momentos positivos, eventuais balanços
devem ter sua própria armadura dimensionada
peIo calcuhsta da obra, bem como previsto cimbramento específ¡co para balanços acima de 20
cm.

0 4.5.6 - ARNIADURA PASSIVA PARA PROTEÇÃO DE IIUCÊIIDIO

Conforme NBR 14.323, pode ser necessária uma armadura complementar para atender seus
requisitos em situação de incêndio O
calculista da obra deverá indicar sua eventuaI necess¡dade no projeto executivo.

4.6 - EsQuEMA EsTÁTIco DE OPERAÇÃO

O esquema estático para Iajes mistas considera basicamente as peças como simplesmente
apoiadas, recebendo fixações de caráter
construtivo às vigas para evitar o deslocamento durante a concretagem e incrementando a
sol¡darização lateraI coberta basicamente pe!o
atrito entre as peças. Nesta situação, não são utilizados conectores de cisalhamento e a estrutura
do edifício deve ser dimensionada indepen-
dente das Iajes, sem considerá-las como travamento Iateral e dimensionando as vigas
isoIadamente. As vantagens deste esquema estático
são típicas de obras menores, onde a mobiI¡zação de equipamentos, mão de obra e o próprio
custo dos conectores em volumes pequenos
não compensem a economia gerada por um dimensionamento soIidário estrutura / Iajes.

A utilização dos conectores no entanto, possibilita o dimensionamento das vigas solidariamente às


Iajes, dimensionando-as como "T" e
consequentemente com economias na sua massa de aço. Também nesta situação, a laje passa a
trabalhar como travamento da estrutura,
proporcionando uma economia geraI no sistema.
O custo unitário dos conectores, sua instalação e a mobilização dos equipamentos necessários
está fortemente relacionado à escaIa de
produção, sendo por isso sua aplicação interessante para obras de grande porte.

bb 4.7 - conIEcToREs DE CISALHAIVIENTO

As chapas de aço perfiladas devem ser capazes de transmitir o cisalhamento horizontaL exercido
na interface entre a chapa de aço e o
concreto; a simples aderência entre eles não é considerada como sendo eficaz para uma ação
mista. A colaboração entre estes deve ser
assegurada pelos seguintes eIementos:

1. Iigação mecãnica realizada através de deformações na chapa (emboços ou dentes);

2. ligação por atrito para os perfis com formas reentrantes (asa de andorinha);

3. ancoragem nas extremidades realizada por conectores soldados, ou outro tipo de conexão ¡ocal
entre o concreto e a chapa de aço,

combinando exclusivamente com as situações 1 ou 2;


4. ancoragem de extremidade por deformações das nervuras nas extremidades da chapa de aço,
combinando exclusivamente com
a situação 2.

Situação 1 Situação 3

«f6%
Situação 2 Situação 4
©
6 / Ê PerfIlOr MANUAL GERAL PARA DIMENSIONAMENTO - POLYDECK 59S Í

Os conectores soldados ou outros tipos de ligação não podem ser Ievados em cons¡deração por si
só, mas unicamente em compIemento
aos elementos acima mencionados. Podemos acrescentar que esta possibiIidade não é utilizada
corretamente, pois a justificativa da
utiIização dos conectores em associação com as situaçóes "1 e 2" é muito complexa e delicada. Na
prática, os conectores são utilizados
somente para soIidarizar as vigas ao concreto, o que permite reduzir sua secção.
Esses ganhos podem ter um efeito negativo, pois a espessura mínima de concreto acima das
chapas perfiladas passa a ser superior a uma
cond¡ção normaI, pois devido a altura dos conectores esta espessura tende a ser maior em função
do cobrimento recomendado peIa NBR
8800 e NBR 61 18.
O comportamento de estruturas mistas é baseado na ação conjunta entre o perfil de aço e o
concreto, e para que isto ocorra é necessário
que na interface aço-concreto desenvoIvam-se forças Iongitudinais de cisa!hamento, esta ação
mista é desenvolvida quando dois elementos
estruturais são interconectados de tal forma a se deformarem como um único elemento.
Para esta ação utiIizam-se conectores de cisalhamento para aumentar a resistência da Iaje ao
cisalhamento Iongitudinal e assegurar uma
interação completa entre a Iaje mista e as vigas de sustentaçãa Essa união pode ser realizada por:
0 conectores tipo pino com cabeça ("stud bo/ts"); I__Jj__l
conectores em perfil U Laminado; A
conectores tipo HVB fixados com pinos cravados por explosão.

hs
F¡g.6 - Dimensões padróes do pino de cisalhamento ("stud bo/ts")
Atentaremos somente ao conector do tipo pino com cabeça, por ter sido ustamos abago 35
dimensóes de swd bons mas
reconhecido como o mais eficiente nas construçóes mistas entre vigas de aço e utmzadog
Iêjes SÍ conãreta prrorwcístxasíp de trroqtaãem â rápjcitoí odconeitjzr é solqafitã drif STUDBOHDE
uso conmm
a Zgjdaerãgulftearievgã boea Àgãrãncêligesnâã Làecíesíliíaãão ãestíimpãzsseçfcgítlerêr 2 Diâmetm
comu ommdo mãmem mm peso
a resistência desenvolvida ela fusãó total da solda do ino é maior ue o Ido “ mm. pmo soldado
cabeça cabeça
p p q TIm <mm› <mm› (mm› <mm› <mm› (ka)
p'°p"° p'“°- 1014093003 19,1 31 75 32 9,5 o,22
0 materiaI utilizado na fabricação dos "stud bolts" é de baixo teor de car- Q 1o1.o9a.oo7 19_1 @
102 32 9,5 023
bono, segundo a norma ASTM A-1 08: o 101-098-011 19.1 ÍEQ 127 32 9,5 0,34
o Iimite de escoamento mínimo : 5O KSI (345 MPa) 1°1'°99'°15 19-1 152 32 9-5 °~39
Iimite de res¡stência à tração : 6O KSI (415 MPa) 101493419 19.1 183 178 32 9.5 0,45
0 abngamento mínimo : 20% 101098-047 19.1 208 203 32 9.5 0.51
5 - LAJE IVIISTA EIVI TEIVIPERATURA AIVIBIENTE
Vb 5.1 - AÇÕES DURANTE A CONCRETAGEIVI
Nos cáIcuIos para a determinação da res¡stência da fôrma de aço, antes da cura do concreto,
devem ser consideradas as seguintes
cargas:
peso próprio do concreto molhado, da fôrma de aço e da armadura; observando que a espessura
de concreto acima do topo da fôrma
de aço não deve ser inferior a SO mm.
0 sobrecarga de obra, que deverá ser o mais nocivo dos dois casos:
carga uniformemente distribuída . : 1,0 kNlmz
carga Iinear distribuída : 2,2 kNlm aplicada perpendicularmente às nervuras da fôrma de aço;
carga que deverá ser
colocada na posição mais desfavorável para verificação somente do momento fIetor.
o efeito de empoçamento deverá ser considerado acrescentando à espessura do concreto, altura
equivalente a 70°/o do va!or da flecha
vert¡caI, caso o deslocamento seja maior que a relação L,/ 250.
bb 5.2 - AÇÕES APÓS A cuRA no CONCRETO
As cargas de serviço aplicadas sobre a laje serão aquelas especificadas no projeto. Caso não se
tenha nenhuma informação a respeita os
valores das cargas poderão ser adotados baseados nas tabelas fornecidas pela norma brasileira
NBR-6.120.
5.3 - coMBImAçõEs nE AçõEs
Será considerada a seguinte combinação de ações mais comum antes da cura do concreto, de
acordo com a NBR-8.800:
1:3 * ( Pforma + Parmad)aço + 1.4 * (Pconcrero) + 115 * (Psobrecarga)
Para a combinação após a cura do concreto seráz
1¡4 * ( Plaw + Purlhdadeà + 1›5 * (Pserw(o)
©
h'

z=
MANUAL GERAL PARA DIMENSlONAMENTO - POLYDECK 59s Ê PerfIlor 7
bb 5.4 - VERIFICAÇÃO DA FÔRlVlA DE Aço ANTES DA CURA no CONCRETO
A verificação da fórma pode ser feita conforme a especificação A!SI (American Mommo Fmm
Rwsmm mmm
lron and SteeI !nstitute) para os estados Iimites últimos, observando sempre que ííçç _Tsp_m¡f¡ dí
ch'apa"(mm')
o deslocamento vertical devido ao peso próprio da chapa e do concreto mdhado
não devem exceder L,/18O ou 2O mm, o que for menor, onde L, é o vão teórico
da fôrma de aço na direção das nervuras. Para cada uma das situaçóes abaixo são * Mm 5510 nôo
ãmo
apresentados os va!ores críticos de esforços solicitantes
O 5.4.1 - LAJE BLAPOIADA
A 5.4.1.1- CARGA UNIFORNIEIWENTE DISTRIBUÍDA
Ra1= Rd2=0›50*q*l-f (03)
Lf Md,= o,125›~q * Lz (o4›
õ=0,O13*q*L,^/(E5*l) (05)
Rd1 Rd2
A 5.4.1.2 - CARGA CONCENTRADA l UNIFORNIENIENTE DISTRlBUÍDA

Rd1 Rd2 Md+=O,25*P* L¡+O,125 *q« LR (O6)


o 5.4.2 - LAJE com TRÊS APOlOS
A 5.4.2.1- CARGA DISTRIBUÍDA
E 1 Rd1=Rd3= * q * Lr
L ' 'l' " R = 1,25* L (O8)
Rd1 Rd2 Rdõ °” q * f
Vd = 0,625 *q * L¡ (no apoio interno) (09)
Md,= 0,07O =~q * LR (10)
Md.=O,125*q*L8 (11)
õ=O,0054*q*Lâ/(E5*I) (12)
A 5.4.2.2 - CARGA CONCENTRADA / UNIFORNIEIVlENTE DISTRIBUÍDA

MM 0203 * P * Lf + Qogõ * q * hz (13›


H l H ¡ Md.= 0,094 * P vr L¡ + 0,063 * q * LR (14)

Você também pode gostar