ROTEIRO DE

APRENDIZADO ATIVO
ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA

Curso: Engenharia Civil
CARACTERÍSTICAS E
Semana 01
PROPRIEDADES DOS
08/05 – 12/05/2023
MATERIAIS

VÍDEO-POCKET LEARNING

Olá, aluno (a),

Seja bem-vindo (a) à primeira semana do módulo 52! Nas próximas semanas
você irá aprender conceitos de Estruturas de aço e madeira, essenciais para consolidar
o conhecimento e colocar em prática na sua carreira de engenheiro civil.

Para te auxiliar no processo de desenvolvimento da nossa atividade, assista ao

pocket learning:
 MÃO NA MASSA

ATIVIDADE 1

Acesse ao site e conversa com os colegas a respeito das seguintes terminologias:

https://www.tenax.com.br/tenax/produtos/perfis-estruturais-de-aco/

a) Qual a diferença entre um perfil CS, VS e CVS?

b) Qual a diferença entre os perfis:
 ASTM A36
 A572 GR 50
 A588 GR B
 SAE 1020

ATIVIDADE 2

Acesse a tabela disponibilizada no endereço:

https://calculistadeaco.com.br/propriedades-mecanicas-dos-acos-estruturais/

E discuta com os seus colegas:

Qual a diferença entre o 𝐹𝑦 e o 𝐹𝑢

ATIVIDADE 3
  Discuta com os colegas a respeito da interpretação do diagrama ilustrado

ATIVIDADE 4

Determine o Peso linear da primeira peça e o peso da segunda peça abaixo:

 Utilizando o aço ASTM A36

 RESOLUÇÃO PASSO-A-PASSO E
GABARITO

ATIVIDADE 1

a)

Os perfis soldados são sempre em forma de I com as designações VS, CS e CVS. O perfil VS é
para vigas. O perfil CS é para colunas e o CVS onde há uma ação de viga e coluna. Também podem
ser feitos em forma de T. Os perfis soldados são padronizados pela ABNT (NBR5884/2005) através
das séries:

Série CS – Coluna soldada

Série VS – Viga soldada

Série CVS – Coluna viga soldada

Os perfis guardam, aproximadamente, as seguintes relações de dimensão:

CS: B = H

VS: B = ½.H

CVS: B = ¾.H
 b)

Dentre os aços estruturais existentes atualmente, o mais utilizado e conhecido é o ASTM A36, que
é classificado como um aço carbono de média resistência mecânica. Entretanto, a tendência
moderna no sentido de se utilizar estruturas cada vez maiores tem levado os engenheiros, projetistas
e construtores a utilizar aços de maior resistência, os chamados aços de alta resistência e baixa
liga, de modo a evitar estruturas cada vez mais pesadas.

Enquadrados em diversas normas, tais como as normas brasileiras NBR 5008, 5920, 5921 e 7007
e as norte-americanas ASTM A242, A588 e A709, que especificam limites de composição química
e propriedades mecânicas, estes aços têm sido utilizados no mundo inteiro na construção de pontes,
viadutos, silos, torres de transmissão de energia, etc.

Sua grande vantagem, além de dispensarem a pintura em certos ambientes, é possuírem uma
resistência mecânica maior que a dos aços carbono. Em ambientes extremamente agressivos, como
regiões que apresentam grande poluição por dióxido de enxofre ou aquelas próximas da orla
marítima, a pintura lhes confere um desempenho superior àquele conferido aos aços carbono.

Assim como o aço ASTM A36, o SAE 1020 é uma liga metálica de baixo carbono e, por isso, tem
maior resistência à corrosão se comparado a outros tipos de aço. Sua versatilidade permite que seja
aplicado com diferentes finalidades, tais como:

 Peças mecânicas;
 Parafusos de cabeça;
 Suporte de assento;
 Roda de freio;
 Engrenagem sem fim;
 Peças automotivas e agrícolas.

O SAE 1020 é um aço de ótimo custo-benefício, o que o torna muito atrativo para as indústrias e
empresas que podem usá-lo em seus processos.

Segue o material complementar para analisar as diferenças entre a porcentagem de material

perdido (massa) por tempo:

https://www.cbca-acobrasil.org.br/site/acos-estruturais.php
ATIVIDADE 2

ATIVIDADE 3

O concreto é um dos materiais mais usados nas construções e resiste bem ao fogo. Ele apresenta
condutividade térmica (condução de calor) baixa e é incombustível. Para que o fogo consiga
danificar sua estrutura, decorre um tempo muito longo. O concreto tem potencial para suportar a
carga e protege contra a propagação do fogo.

Na verdade, ele resiste mais ao fogo que o aço, sendo aplicado como reforço ao aço para protegê-
lo contra o fogo. Mas há diferentes tipos de concreto, pois é formado por cimento e agregados. Os
tipos de agregados usados variam, bem como sua quantidade.

As propriedades que garantem a resistência do concreto ao fogo dependem do tipo e do total desses
aglomerados. Os aglomerados naturais geralmente não funcionam tão bem, pois a umidade
ampliada perante o calor prejudica, depois de um tempo, a consolidação do concreto.

ATIVIDADE 4

Determine o Peso linear da peça abaixo:

Para descobrirmos o peso por metro linear de um perfil qualquer, o método mais prático é descobrir
a área de seção transversal em cm² e multiplicar pelo fator 0,7850 A área da seção transversal,
nesse caso vai ser o perímetro multiplicado pela espessura da chapa. Observe que nesse caso
estou desconsiderando os raios de dobramento, o que é bastante usual, viste que esse cálculo é
muitas vezes utilizado em ocasiões em que precisamos ter um valor aproximado do peso.

A = (1+12,5 + 15 + 15 + 2 + 1) x 0,065 = 3,02 cm²

M = 0,7850.A = 0,7850 x 3,02 = 2,37 kg/m.

Para encontrar o peso de uma chapa simples, basta encontrar o volume (que nesse caso pode ser
encontrado multiplicando-se a área da chapa pela espessura) e depois multiplicando pela
densidade (7850 kg/m³)

A = 0,12 x 0,025 + (0,1-0,025) x 0,025 + (0,12-0,025) x (0,1-0,025) /2 = 0,008437m²

De posse da área, multiplicamos pela espessura para obter o volume

V = A.t

V = 0,008437x0,00635 = 0,0000536m³

Finalmente, calculamos o peso de uma chapa M = d.V

m = 7850 x 0,0000536 = 0,420 kg

REFERÊNCIAS

ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto armado e protendido. Rio de Janeiro: ABNT,
2014

PINHEIRO, L.M. Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios. Material didático.

Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos. 2007.

https://www.coppermetal.com.br/blog/aco-astm-a36-sae-1020/

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