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Engenharia Civil
Universidade do Vale do Acaraú (Uva)
174 pag.
Capa: A foto da capa mostra o edifício SHAMS ABU DHABI de 75 andares em Abu Dhabi
(próximo a Dubai) que foi calculado em 2008 pelo Prof. Ricardo Carvalho, prestando serviço
através do escritório Hepta Engenharia Estrutural (Fortaleza-CE) ao escritório Adapt (Nova Iorque-
EUA) do Eng. Bijan Alami.
CONCRETO ARMADO
Notas de Aula
(2a Edição – Julho/2013)
iii
Elaborei esta apostila com o objetivo de servir de notas de aula para as disciplinas de
Concreto Armado I e Concreto Armado II, do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual
Vale do Acaraú, em Sobral-CE. Este material é necessário para que os alunos acompanhem as aulas
e anotem informações complementares discutidas em sala de aula.
O concreto armado é o material estrutural mais utilizado no mundo. Desde pequenas obras,
como pequenas casas residenciais, até grandes obras, como edifícios altos, estádios de futebol, entre
outros, geralmente são projetados com peças estruturais de concreto armado e (ou) protendido.
Essa apostila visa auxiliar os que se iniciam na arte de projetar estruturas de concreto,
introduzindo os fundamentos do projeto de estruturas de concreto armado de acordo com as
recomendações normativas. A análise, o dimensionamento e o detalhamento das armaduras dos
elementos estruturais como vigas, lajes, pilares, escadas e caixa d’água são discutidos nos capítulos
dessa apostila.
Para que o aluno tenha um aprendizado bem fundamentado, sugiro que não se limite a
estudar somente por esta apostila. Quanto mais livros de diferentes autores o aluno conseguir
estudar, melhor será para compreensão do assunto.
Quaisquer críticas ou sugestões, com o intuito de melhorar as notas de aula, serão bem-
vindas.
iv
Concreto Armado é o material estrutural composto pela associação do concreto com barras de aço,
de modo que constituam um sólido único, do ponto de vista mecânico, quando submetido às ações
externas.
CONCRETO
fc fc
0,3fc 0,3fc
α α
εc
2%o εc 2%o 3,5%o
Diagrama de ensaio à Diagrama idealizado
compressão
Por Área Residência (dormitório, sala, copa, cozinha, banheiro) 1,5 kN/m2
Transferência de cargas das lajes para as vigas pelo método das linhas de ruptura:
compressão
tração
compressão
tração
compressão
tração
Equilíbrio:
Md = Rcc z = 0,68 fcd b x (d – 0,4 x) = 0,68 (x/d) [1 – 0,4 (x/d)] b d2 fcd
Sendo: kx = x/d e kz = z/d
Md = 0,68 kx [1 – 0,4 kx] b d2 fcd
Sendo: kmd = 0,68 kx [1 – 0,4 kx]
Md = kmd b d2 fcd
kmd = Md / (b d2 fcd)
kmd = 0,68 kx [1 – 0,4 kx]
-0,27 kx2 + 0,68 kx – kmd = 0 .(-1)
0,27 kx2 - 0,68 kx + kmd = 0
kx = [-B ± (B2 – 4AC)1/2]/(2 A)
kz = 1 – 0,4 kx
Md = Rst z = σst As z
Md /d = σst As z/d
Md /d = σst As kz
As = Md /( kz d σst)
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Viga fracamente-armada: Dom. 2 com As < As, mín Ruptura Frágil (Evitar)
Viga sub-armada Dom. 2 com As ≥ As, min ou Dom. 3 Ruptura Dúctil (Ok)
EXERCÍCIO:
4.1.Determine os domínios de cada viga conforme as deformações específicas fornecidas:
11
12
CÁLCULO DO As,min:
As,min = ρmín (b . h)
13
Armaduras
A armadura positiva do vão 1 é dimensionada pelo momento fletor máximo no LVÃO1, a armadura
positiva do vão 2 é dimensionada pelo momento fletor máximo no LVÃO2 e a armadura negativa é
dimensionada pelo momento fletor negativo máximo que aparece sobre o apoio intermediário.
A armadura de pele só é necessária, segundo a norma NBR6118:2003, para vigas com altura maior
que 60 cm. A norma recomenda que se calcule essa armadura como maior ou igual a 0,10% da área
da seção transversal da viga para cada face. Esse tipo de armadura longitudinal deve ser corrida,
distribuída nas duas faces da viga e espaçada não mais que 20 cm. Além disso, deve-se usar
somente barras de alta aderência.
Diagrama Deslocado
Para detalhar as armaduras de uma viga, a primeira coisa a ser feita é deslocar o diagrama do
momento fletor a uma distância al. Sendo:
14
Deve-se ancorar uma barra tracionada em uma região comprimida a uma distância lb, além do
diagrama deslocado. Porém, como o As calculado é sempre menor que o As adotado, a
NBR6118:2003 permite que se reduza o lb para lb,nec.
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Além disso, a NBR6118:2003 permite que se reduza o comprimento de ancoragem em mais 30%
caso seja usado gancho na barra (virada da barra).
Figura 5.4 – Barras com comprimento de ancoragem necessário com e sem gancho
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Para dobrar uma barra, deve-se respeitar os seguintes diâmetros internos de curvatura (Pinos de
dobramento – D)
Outro assunto importante é o do transpasse de armaduras. A emenda de barras pode ser denominada
de transpasse, porém essa emenda introduz tensões de tração e de compressão na região. Para evitar
altas concentrações de tensão, deve-se limitar a quantidade de emendas numa mesma seção.
A NBR 6118:2003 considera as emendas na mesma seção transversal quando a extremidades mais
próximas estejam afastadas menos que 20 % do maior comprimento de transpasse, como mostrado
na figura abaixo.
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EXERCÍCIO:
5.11. Dimensione e detalhe as armaduras da viga apresentada na figura abaixo. Considere essa viga
com dois trechos em balanço, carregada apenas por uma alvenaria de tijolo furado de 1,5 m de
altura e pelo seu peso próprio. Utilize fck = 25 MPa.
Resposta : As, positivo = 1,94 cm2 e As, negativo = 1,35 cm2
20
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OBS1: A NBR6118 não explicita nenhuma limitação para o dimensionamento de vigas com
armadura dupla.
OBS2: A Norma Russa limita o uso da armadura dupla para kmd > 0,425, ou seja, Md2 = Md1/3.
Por isso recomenda-se o uso de vigas com armaduras dupla somente quando Md2 ≤ Md1/3. Caso
contrário, melhor optar pelo uso da viga de seção “T”.
EXERCÍCIOS:
6.1.Dimensione e detalhe as armaduras da viga V4 do exercício 5 do capítulo 5, calculando com
armadura dupla.
Resposta : As = 13,7 cm2 e A’s = 1,1 cm2
6.2.Dimensione as armaduras longitudinais de uma viga duplamente armada (veja figura abaixo).
Considere um momento fletor positivo Mk = 165 kNm. Também considere o uso de aço CA-50
(para armaduras longitudinais) e o concreto com fck = 20MPa.
Resposta : As = 15,3 cm2 e A’s = 2,6 cm2
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0,1 a 0,1 a
b1 ≤ b3 ≤
0,5 b2 b4
Sendo:
b2 = distância entre as faces de duas vigas sucessivas;
b4 = distância entre a face da viga seção “T” ao bordo livre;
a = distância entre os pontos de momento nulo na viga seção “T”.
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OBS: As armaduras negativas que engastam uma laje na outra podem ser consideradas como
Armadura de Ligação Mesa-Alma, desde que se respeite uma armadura mínima de 1,5 cm2/m.
EXERCÍCIOS:
7.1.Dimensione e detalhe as armaduras da viga V4 do exercício 5 do capítulo 5, calculando como
seção “T”.
Resposta : As = 10,39 cm2
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Figura 8.1 – Modelo da Treliça de Morsch para cálculo dos estribos de vigas
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Quando uma viga é submetida à torção simples, suas seções transversais, inicialmente planas, se
empenam, devido aos diferentes alongamentos longitudinais de suas fibras. Se não houver nenhuma
restrição ao empenamento como apoios, a barra estará livre de tensões normais e a torção é
denominada “torção de Saint Venant”.
Para Torção de Compatibilidade, é possível desprezar a taxa geométrica mínima, desde que o
elemento estrutural tenha adequada capacitação de adaptação plástica e que todos os outros esforços
sejam calculados desprezando a torção. Porém, em regiões onde o comprimento do elementos seja
menor ou igual a 2h, para garantir um nível razoável de capacidade de adaptação plástica, deve-se
respeitar a armadura mínima de torção e limitar a força cortante, tal que VSd ≤ 0,7 VRd2.
29
A NBR6118:2003 alerta que a inclinação da biela comprimida utilizada para o esforço cortante
deve ser a mesma inclinação para o momento torçor.
30
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Armaduras Positivas
Armaduras Laje em Cruz Laje em 1 direção
Negativas
(Lx e Ly)
ρs ≥ 0,5 ρprinc
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fck (MPa)
20 25 30 35 40
h
Bitola Máxima φ≤
8
20 cm
Espaçamento Máximo para Armadura Principal: S ≤
2h
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(a) Carregamento:
λ = ly/lx = 1
Mx = My = p lx2/mx = 6,5 . (5)2/27,43 = 5,47 kNm/m Md = 1,4 . 5,47 = 7,66 kNm/m
(c) Dimensionamento:
43
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(a) Carregamento:
(b) Análise (Marcus) – Pode-se usar Marcus para laje nervurada somente se a linha neutra cair
dentro da mesa (x ≤ 5 cm). Caso contrário, deve-se dimensionar cada nervura como viga “T” caso
2.
λ = ly/lx = 1
Mx = My = p lx2/mx = 7,19 . (6,5)2/27,43 = 11,07 kNm/m Md = 1,4 . 11,07 = 15,50 kNm/m
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(a) Carregamento:
PP = 1,85 kN/m2
Rev = 1,0 kN/m2
Pav = 1,0 kN/m2
Alv = 0,0 kN/m2
S.C. = 2,0 kN/m2
TOTAL = 5,85 kN/m2
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(c) Dimensionamento:
49
OBS: Colocar na mesa uma armadura mínima que deve ficar sobre os tijolos (ϕ 5mm c/ 33 cm).
50
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Esbeltez:
Índice de Esbeltez:
le
λ = le = le Para seção retangular λ = 3,46
i I/A h
Sendo denominado:
Situações de cálculo:
53
r inf
Minf = M eng
rinf + r sup + r vig Meng = -ql2/12 Meng = -ql2/12
rsup
Msup = M eng - -
r inf + rsup + r vig
4 Ivig 6 Isup 6 +
r vig = , r sup = , r inf = Iinf
lvig lsup linf M = ql2/24
Figura 15.4 – Momentos supondo um engastamento da viga no pilar por conta da armadura sobre o
apoio
54
Área de Armadura:
σcd
As = ϖ b h
f yd
Excentricidades:
e = e1 + e2 + ec
e = excentricidade total de um eixo (x ou y);
e1 = excentricidade de 1a ordem: e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h.
le
ea = excentricidade acidental: ea = .
400
(1) carga excêntrica de projeto (Ex: Viga apoiada excêntrica na seção
do pilar).
ei = excentricidade inicial
(2) transferência de momento de viga para o pilar (ei = Mk/Nk =
Md/Nd).
e2 = excentricidade de 2a ordem:
le2 0,005 Nd
=
e2 , sendo: vo = ≥ 0,5 e Ac = (b h ) .
10 (vo + 0,5) h Ac f cd
55
Esbelto).
56
20mm
400mm
φ ≤s≤
1,2 φagreg 2b
5mm
φt ≥
φ/ 4
(e) Deve-se travar as armaduras longitudinais com estribos duplos ou grampos (gravatas):
57
0,15 Nd
≥ ρmín = ≥ 0,4%
f yd A c
A'
ρ= s
Ac
≤ ρmáx = 8,0%
(h) Bitola ϕ:
10 mm ≤ ϕ ≤ b/8
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PE PC
PC V1
5m
L1 L2
V2 PI
PE PE
5m
L3 L4
V4
V5
V6
PC V3 PC
PE
5m 5m
45o 30o
o 60o a
45
30o b
45o
60o 45o
a b
59
60
(a) Momento em X
l = 3m
lex ≤ lex = 2,8m
lo + h = 2,5 + 0,3 = 2,8m
le 2,8
λ x = 3,46 = 3,46 = 32,3 ( λx ≤ 35 Pilar Curto)
h 0,3
62
(b) Momento em Y
l = 3m
ley ≤ ley = 2,9m
lo + h = 2,5 + 0,4 = 2,9m
le = 3,46 2,9 = 25,1 ( λ ≤ 35
λ y = 3,46 y Pilar Curto)
h 0,4
Pilar não é Esbelto
e = e1 + e2 + ec = 2,7 + 0,81 = 3,51 cm
63
Mdx
x
Nd 1353,41 . 103 N
ν= = = 0,93
b h σcd 0,4m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
Nd
Mdy
Nd 1353,41 . 103 N
ν= = = 0,93
b h σcd 0,4m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
(e) Estribos
5mm
φt ≥ : adota-se φt = 5 mm
φ / 4 = 12,5 / 4 = 3,13mm
200mm
s t ≤ menor dim ensão = 300mm : adota-se st = 15 cm
12 φ = 12 . 12,5mm = 150mm
20mm
400mm
12,5mm = φ ≤ s ≤ OK
1,2 φagreg 2 b = 2..300 = 600mm
65
(h) detalhamento
66
V2
Seção 2
V4
Seção 3
V2
20 cm
V4
(a) Momento em X
l = 3m
lex ≤ lex = 2,7m
lo + h = 2,5 + 0,2 = 2,7 m
le 2,7
λ x = 3,46 = 3,46 = 46,71 (35< λx ≤ 90 Pilar Medianamente Esbelto)
h 0,2
e1 e2 ec
b = 30cm
(a.1) Seções 1 e 3
h = 20cm
67
e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h
e1 = le/400 + ei = 270/400 + 2,98 = 0,68 + 2,98 = 3,66 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,1 cm
4 I vig 4 (0,15 . 0,503 / 12) m 4
r vig = = = 1,25 . 10 − 3 m3
l vig 5m
r sup 4,44 . 10 −4
M sup = M inf = M eng = 53,71 = 11,15kNm
r sup + r inf + r vig 4,44 . 10 − 4 + 4,44 . 10 − 4 + 1,25 . 10− 3
eia = eib = 1,4 Msup/Nd =1,4 . 11,15 kNm / 524,66 kN = 0,0298 m = 2,98 cm
eia
ei ≥ ei = 2,98 cm
eib
e1 e2 ec
b = 30cm
(a.2) Seção 2
h = 20cm
e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h
e1 = le/400 + ei = 270/400 + 2,98 = 0,68 + 1,19 = 1,87 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,1 cm
eia = eib = 2,98 cm
0,6 eia + 0,4 eib = 0,6 . 2,98 + 0,4 . (−2,98) = 0,60cm
ei ≥ ei = 1,19 cm
0,4 eia = 0,4 . 2,98 = 1,19cm
l = 3m
ley ≤ ley = 2,8m
lo + h = 2,5 + 0,3 = 2,8m
le = 3,46 2,8 = 32,29 (λ ≤ 35
λ y = 3,46 y Pilar Curto)
h 0,3
ec
(b.1) Seções 1 e 3
e2
e1
h = 30cm
b = 20cm
Seção Indeslocável
Pilar não é Esbelto
e = e1 + e2 + ec = 2,4 cm
ec
(b.2) Seção 2 e2
e1
h = 30cm
b = 20cm
Nd
Mdx
x
Nd 524,66 . 103 N
ν= = = 0,72
b h σcd 0,3m . 0,2m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
70
Mdx
x
Nd 524,66 . 103 N
ν= = = 0,72
b h σcd 0,3m . 0,2m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
(IDEM)
ω = 0,12
Nd
Mdy
Nd 524,66 . 103 N
ν= = = 0,72
b h σcd 0,2m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
71
Nd
Mdy
Nd 524,66 . 103 N
ν= = = 0,72
b h σcd 0,2m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
As = ω b h σcd / fyd = 0,12 . 20 . 30 . 0,85 . 14,28 MPa / 434,78 MPa = 2,01 cm2 4 φ 10 mm
(d) verificação da Taxa de Armadura
π 12
4
A' 4 = 0,52%
ρ= s =
A c 20 . 30
Na seção intermediária (4 φ 10 mm):
72
(e) Estribos
5mm
φt ≥ : adota-se φt = 5 mm
φ / 4 = 10 / 4 = 2,5mm
200mm
s t ≤ menor dim ensão = 200mm : adota-se st = 12 cm
12 φ = 12 . 10mm = 120mm
20mm
400mm
10mm = φ ≤ s ≤ OK
1,2 φagreg 2 b = 2..200 = 400mm
Não há barras soltas. Todas as 4 barras já estão travadas por se localizarem nos vértices dos
estribos.
(h) detalhamento
73
Nd = 192,95 kN
Seção 1
Seção 2
Seção 3
30 cm
20 cm
(a.1) Seções 1 e 3
Seção Indeslocável
Pilar não é Esbelto
e = e1 + e2 + ec = 4,53 cm
74
Cálculo do ei em Y
eia = eib = 1,4 Msup/Nd =1,4 . 7,74 kNm / 192,95 kN = 0,0562 m = 5,62 cm
eia
ei ≥ ei = 5,62 cm
eib
(a.2) Seção 2
75
Cálculo do ei em Y
0,6 eia + 0,4 eib = 0,6 . 5,62 + 0,4 . (−5,62) = 1,12
ei ≥ ei = 2,25 cm
0,4 . eib = 0,4 . 5,62 = 2,25
(b.1) Seções 1 e 3
Seção Indeslocável
Pilar não é Esbelto
e = e1 + e2 + ec = 6,32 cm
e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h
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eia = eib = 1,4 Msup/Nd =1,4 . 7,74 kNm / 192,95 kN = 0,0562 m = 5,62 cm
eia
ei ≥ ei = 5,62 cm
eib
Cálculo do ei em X
eia
ei ≥ ei = 3,85 cm
eib
(b.2) Seção 2
e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h
e1 = le/400 + ei = 280/400 + 2,25 = 0,70 + 2,25 = 2,95 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,4 cm
77
Nd 192,95 . 103 N
ν= = = 0,26 ≈ 0,2
b h σcd 0,3m . 0,2m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
78
Nd
ν= ≈ 0,2
b h σcd
79
Nd
ν= ≈ 0,2
b h σcd
As = ω b h σcd / fyd = 0,08 . 20 . 30 . 0,85 . 14,28 MPa / 434,78 MPa = 1,34 cm2 4 φ 10 mm
80
(e) Estribos
5mm
φt ≥ : adota-se φt = 5 mm
φ / 4 = 10 / 4 = 2,5mm
200mm
s t ≤ menor dim ensão = 200mm : adota-se st = 12 cm
12 φ = 12 . 10mm = 120mm
20mm
400mm
10mm = φ ≤ s ≤ OK
1,2 φagreg 2 b = 2..200 = 400mm
Não há barras soltas. Todas as 4 barras já estão travadas por se localizarem nos vértices dos
estribos.
(f) detalhamento
81
Nk = 966,72 kN
Nd = γc . Nk = 1,4 . 966,72 = 1353,41 kN
Nd,eq = γc . γu . Nk carga equivalente do processo aproximado
(b) Momento em X
l = 3m
lex ≤ lex = 2,8m
lo + h = 2,5 + 0,3 = 2,8m
82
λ1 = 25 + 12,5 e1 / h = 25 + 12,5 . 2,4 / 30 = 26,0 < λ x = 32,3 Não OK. Não pode-se usar o
Processo Aproximado para essa seção de pilar.
l = 3m
lex ≤ lex = 2,9m
lo + h = 2,5 + 0,4 = 2,9m
le 2,9
λ x = 3,46 = 3,46 = 25,1 ( λx ≤ 35 Pilar Curto)
h 0,4
α = -1 / αS se αS <1
α = αS se αS ≥ 1
α=6 se αS > 6
α = αS = 1
1
β=
(0,39 + 0,01α) − (0,8d ' / h )
1
β= = 3,13
(0,39 + 0,01 . 1) − (0,8.4 / 40)
eh
γu = 1 + β = 1 + 3,13 . 0,068 = 1,21
h
Esse valor negativo indica que a seção de 40x40 é tão robusta que ela nem necessitaria de armadura
para resistir essa carga Nd,eq. Veja que σcd A c > N d , eq . Porém a NBR6118:2003 não permite pilar
sem armadura e, assim, deve-se utilizar uma armadura maior ou igual a mínima que as 8 barras
tenham bitola no mínimo igual a 10 mm.
** Adota-se 8 ϕ 10 mm
84
ρ = 0,39% < ρ mín = 0,40% Não OK. Deve-se aumentar a bitola para elevar a taxa de armadura da
seção (ρ).
π1,252
8
A' 4 = 0,61%
** Adota-se agora 8 ϕ 12,5 mm ρ= s =
Ac 40 . 40
(g) Estribos
5mm
φt ≥ adota-se φt = 5 mm
φ / 4 = 12,5 / 4 = 3,13mm
200mm
s t ≤ menor dim ensão = 400mm adota-se st = 15 cm
12 φ = 12 . 12,5mm = 150mm
85
(j) detalhamento
86
87
26 ϕ 10 mm c/ 6 cm
88
89
ARAUJO, Jose Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v.1.
ISBN:85-86717-01-0.
ARAUJO, Jose Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v.2.
ISBN:85-86717-02-9.
ARAUJO, Jose Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v.3.
ISBN:85-86717-11-6.
ARAUJO, Jose Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v.4.
ISBN:85-86717-08-6.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739/94 – Ensaio de compressão
de corpos de prova cilíndricos de concreto. Rio de Janeiro, 1994-a.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 – Projeto e execução de
obras de concreto armado. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6152/92 – Materiais metálicos -
Determinação das propriedades mecânicas a tração – Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7222/94 – Argamassa e concreto
– Determinação da resistência a tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos –
Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1994-b.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8522/84 – Concreto –
Determinação do módulo de deformação estática e diagrama tensão-deformação – Método de
ensaio. Rio de Janeiro, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cargas para o calculo de estruturas de
edificacoes : NBR 6120. Rio de Janeiro:[s.n.], 1980.
CLÍMACO, João Calos Teatini de S. Estruturas de concreto armado: Fundamentos de projeto,
dimensionamento e verificação. 1a. Edição. Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
FUSCO, P. B. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. São Paulo: Pini , 1994. Interciência,
1979.
MaCGREGOR J.G., Reinforced Concrete - Mechanics & Design, Prentice Hall, Second Edition,
New Jersey, U.S.A., 1992.
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Para o seu projeto sair do papel com segurança e qualidade, use o Vergalhão Gerdau GG 50.
Produzido rigorosamente de acordo com as especificações da norma ABNT NBR 7480:2007, é
fornecido na categoria CA-50 com superfície nervurada, garantindo assim maior aderência da
estrutura ao concreto. É comercializado em barras retas nas bitolas de 6,3 a 40 mm, dobradas até 20
mm e em rolos de 6,3 a 16 mm. Os feixes de barras possuem comprimento de 12 m e peso de 2.000
kg. Fácil de encontrar e de trabalhar, o vergallhão Gerdau GG 50 pode vir cortado e dobrado de
acordo com o seu projeto, proporcionando economia de tempo, redução de custo e capital de giro,
eliminando o desperdício de material e otimizando o trabalho no canteiro de obras, além de receber
suporte técnico durante a etapa da armação das ferragens. Agora que você já sabe, use o vergalhão
Gerdau GG 50, o vergalhão que está por dentro das melhores obras.
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Para viabilizar seus projetos de estruturas de concreto armado com segurança e resistência, use o
vergalhão CA-60. Produzido de acordo com a norma ABNT NBR 7480:2007, o CA-60 é conhecido
pela alta resistência, proporcionando estruturas de concreto armado mais leves. Além disso, o CA-
60 Gerdau possui superfície nervurada e é soldável em todas as bitolas e apresentações. A garantia
de qualidade do CA-60 você encontra em: Rolos com peso aproximado de 170 kg;
Barras de 12 m de comprimento, retas ou dobradas;
Feixes de 1.000 kg;
Bobinas de 1.000 kg ou 2.000 kg para uso industrial.
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Própria para construir lajes em concreto armado, pisos industriais e estruturas pré-moldadas e
paredes de concreto, a tela soldada nervurada oferece segurança e economia. sinônimo de qualidade
e garantia de procedência. É feita com Aço Gerdau 60 e/ou GG 50, sinônimo de qualidade e
garantia de procedência. Soldada em todos os pontos de cruzamento garante melhor ancoragem,
ligando os elementos estruturais, além de um excelente controle de fissuramento.
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A Treliça Gerdau é fabricada com aço CA-60 nervurado, que permite melhor aderência ao concreto.
Possui uma enorme capacidade de vencer grandes vãos e suportar altas cargas com toda a
segurança. Você encontra a treliça Gerdau nos comprimentos de 8 m, 10 m e 12 m, em feixes de
aproximadamente 65 kg. Sua utilização estrutural em lajes treliçadas e mini painéis treliçados bem
como espaçador de armaduras, traz diversos benefícios para processo de construção:
Redução do uso de fôrmas e escoramentos
Redução do custo com mão-de-obra
Racionalização na execução e na
organização do canteiro de obras
Maior rapidez na montagem
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Indicada para fazer vigas, cintas, colunas, baldrames, muros e para travamento de paredes, a Coluna
POP Gerdau já vem pronta para uso. Possui total garantia de qualidade, pois é feita com vergalhão
GG 50 e estribos de aço CA-60 Gerdau, unidos por solda ponto. Possui espaçamento uniforme de
20 cm entre os estribos e seu comprimento pode chegar a 7 m. Com a coluna POP Gerdau, você
constrói com mais qualidade, praticidade, maior rapidez e, é claro, mais segurança e economia para
sua obra.
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Feito com vergalhão CA-60 nervurado Gerdau, que proporciona maior aderência do aço com o
concreto, está disponível na bitola 4,2 mm e padronizado em formatos quadrados e retangulares.
Simples de usar, já vem pronto e possui medidas exatas, reduzindo o tempo de armação das vigas e
colunas. Use o estribo nervurado Gerdau, prático e econômico, feito na medida certa da sua
necessidade.
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Indicada para lajes e pisos, a Malha POP já vem pronta para uso. É produzida com aço CA-60
nervurado Gerdau e soldada em todos os pontos de cruzamento, garantindo maior segurança,
evitando trincas, fissuras e embarrigamentos. Fornecida no tamanho 2 m x 3 m, em quatro tipos, de
acordo com a sua necessidade:
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