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1. Introdução
2. Estruturas em aço
Figura 3: Treliça com banzo superior inclinado (Fonte: PFEIL e PFEIL, 2009)
Figura 5: Tesoura bi apoiada assistida por mão francesa (Fonte: BELLEI, 2006)
Figura 6: Parafuso com arruela e porca sextavada (Fonte: PFEIL e PFEIL, 2009)
O parafuso de alta resistência são feitos com aços ASTM A325, um aço
tratado termicamente. Neste tipo de ligação, há dois casos que podem acontecer e
maneiras diferentes de resolver, caso deseja inibir qualquer movimento entre as
chapas de conexão, deve dimensionar os parafusos com um coeficiente de
segurança contra deslizamento, obtendo uma ligação de atrito, como ilustrado na
figura 7, quando o deslizamento é permitido, o parafuso pode ser usado em uma
ligação tipo apoio, como ilustrado na figura 8, assim instalado com aperto normal
(PFEIL e PFEIL, 2009).
Figura 9: Ligação por rebite desde a coloção até o resfriamento (Fonte: PFEIL e PFEIL, 2009)
As ações que irão ser exercidas sobre a estrutura são divididas de três tipos
diferentes, as ações permanentes, variáveis e excepcionais, que em seu cálculo se
deve considerar todas as variações possíveis levando em conta um tempo de 50
anos, vida útil de uma obra de construção civil. As ações permanentes são aquelas
que irão sofrer poucas variações na estrutura durante sua vida útil, de forma direta
ou indireta. Como exemplo de ação direta têm o peso próprio da estrutura (telhas,
alvenaria, revestimentos, etc.), e de forma indireta temos a dilatação dos elementos
da estrutura, protensão, recalque e retração segundo (QUEIROZ, 1986). Já as ações
variáveis, como seu nome já diz, ao longo do tempo sofrerá maior variação que é
gerada por equipamentos móveis, variação de temperatura, ventos, sobrecarga da
estrutura e etc. Outro tipo de ação que existe é a excepcional, que são ações que
ocorrem em curtos espaços de tempo, mas com valores significativos sobre a
estrutura com baixa probabilidade de acontecer, como por exemplo, explosões,
incêndios, choques de veículos, furacões, terremotos e etc.
Quando se trata de construções metálicas a primeira observação feita por
quem irá fazer é de ter seu valor mais alto em relação a outros tipos de métodos de
construção, porém o valor final não deve ser o fator determinante na hora da escolha
para se construir, existem outros fatores importantes para determinar o tipo ideal de
construção e as estruturas de aço têm muitas vantagens para levar em
consideração. Algumas das principais vantagens é sua elevada resistência, um dos
materiais com o maior índice de resistência (razão entre resistência e peso
específico.), muito confiável e com características mecânicas bem definidas, seu
coeficiente de ponderação da resistência é bem menor que a encontrada no
concreto, canteiro de obra mais limpo, organizado e menor, pois as peças chegam
prontas sem a necessidade de escoramento, e por serem peças pré-fabricadas a
execução deste tipo de obra é muito rápida e precisa uma de suas maiores
vantagens, sendo assim, diminuindo o tempo de obra e consequentemente tempo de
retorno financeiro menor. É um tipo de obra fácil de ampliar e também de se
reaproveitar, o que em outros métodos de construção não existe. Porém este tipo de
construção tem algumas desvantagens como a logística, por se tratar de um material
pré-fabricado e de grande volume, há a necessidade de mão de obra qualificada,
necessidade também de equipamentos especializados e alto custo, mas destes
fatores o que mais se destaca é a necessidade de tratamento adequado para a
superfície das peças pois o aço é um material que se oxida em contato com o ar e
delicado quando submetido a altas temperaturas.
3. Metodologia
4. Resultados e Discussão
Figura 11: Propriedades utilizadas em ambos os galpões (Continuação) (Fonte: Autor, 2021)
Figura 12: Propriedades utilizadas no galpão de tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Figura 13: Propriedades utilizadas no galpão de tesouras de alma cheia (Fonte: Autor, 2021)
Figura 15: CP Estrutura - Galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Figura 16: CP Estrutura - Galpão com tesouras de alma cheia (Fonte: Autor, 2021)
Figura 17: CP Telhas metálicas (0,010 tf/m²) - Galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor 2021)
Figura 18: CP Telhas metálicas (0,010 tf/m²) - Galpão com tesouras de alma cheia (Fonte: Autor,
2021)
Figura 19: CA Utilização (Cobertura) (0,025 tf/m²) - Galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor,
2021)
Figura 20: CA Utilização (Cobertura) (0,025 tf/m²) - Galpão com tesouras de alma cheia (Fonte:
Autor, 2021)
Figura 21: CA Forro e Utilidades (0,025 tf/m²) - Galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Figura 22: CA Forro e Utilidades (0,025 tf/m²) - Galpão com tesouras de alma cheia (Fonte: Autor,
2021)
Figura 24: CV Vento (0,070 tf/m²) - Galpão com tesouras de alma cheia (Fonte: Autor, 2021)
Tendo em vista que o deslocamento máximo que uma viga de cobertura pode
ter é de L/250, analisou-se os pórticos e percebeu-se que o deslocamento máximo
que estes poderiam sofrer era de 6 cm, uma vez que o comprimento L é de 15
metros.
4.1 Tesouras treliçadas
Figura 27: Vista 3D do galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Figura 28: Vista 3D do galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Figura 29: Vista 3D do galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Figura 30: Vista frontal do galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
A figura 31 representa um corte esquemático de um pórtico do galpão:
Figura 31: Corte transversal do galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Figura 32: Vista superior do galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Figura 33: Vista dos contraventamentos inferiores do galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor,
2021)
Figura 34: Deslocamentos obtidos na direção vertical (valores multiplicados por 10²) (Fonte: Autor,
2021)
Feitas as análises, concluiu-se que o peso total da edificação é de 15,194
toneladas, de acordo com a figura 35:
Figura 35: Resumo de Aço para o galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
4.2 Tesouras de alma cheia
Figura 36: Vista 3D do galpão de tesouras de alma cheia (Fonte: Autor, 2021)
Figura 37: Vista 3D do galpão de tesouras de alma cheia (Fonte: Autor, 2021)
Figura 38: Vista 3D do galpão de tesouras de alma cheia (Fonte: Autor, 2021)
Figura 39: Vista frontal do galpão de tesouras de alma cheia (Fonte: Autor, 2021)
A figura 40 representa um corte esquemático de um pórtico do galpão:
Figura 40: Corte na seção transversal do galpão de tesouras de alma cheia (Fonte: Autor, 2021)
Figura 41: Vista superior do galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
Averiguando os resultados fornecidos pelo software, vide figura 42, obteve-se
um deslocamento máximo de 3,26 cm, portanto, está de acordo com as normas.
Figura 42: Deslocamentos obtidos na direção vertical (valores multiplicados por 10²) (Fonte: Autor,
2021)
Figura 43: Resumo de Aço para o galpão com tesouras treliçadas (Fonte: Autor, 2021)
5. Conclusão
CORTEZ, L. A. da R.; MACIEL, C. A. dos S.; SANTOS, P. B.; LIMA, R. T.; SANTOS,
T. M. F. dos; NASCIMENTO, M. M. G. do. USO DAS ESTRUTURAS DE AÇO NO
BRASIL. Caderno de Graduação - Ciências Exatas e Tecnológicas - UNIT -
ALAGOAS,2018. Disponível em:
<https://periodicos.set.edu.br/fitsexatas/article/view/5215>. Acesso em: 18 out. 2021.
BELLEI, I. Edifícios Industriais em Aço. 5ª Edição. São Paulo, Editora Pini, 2006.
Disponível em: <
https://www.academia.edu/33031865/BELLEI_Ildony_H_Edif%C3%ADcios_Industriai
s_em_A%C3%A7o>. Acesso em: 20 out. 2021.