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1. CONCEITOS PRELIMINARES
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Pilar: elemento unidimensional (barra), geralmente vertical, que garante o vão vertical
dos compartimentos (pé direito) fornecendo apoio às vigas, e é solicitado predominantemente
à compressão.
Viga: elemento unidimensional (barra), geralmente horizontal, que vence os vãos entre
os pilares dando apoio às lajes, às alvenarias de tijolos e, eventualmente, a outras vigas. É
solicitada predominantemente à flexão.
Laje: elemento estrutural bidimensional, geralmente horizontal, constituindo os pisos
de compartimentos; suporta diretamente as cargas verticais do piso. É solicitada
predominantemente à flexão (placa).
Fundação superficial: elementoo em que a carga é transmitida para o terreno pelas
tensões distribuídas sob a base da fundação.
Sapata: elemento de fundação superficial de concreto armado dimensionado de modo
que as tensões de tração nele existentes sejam resistidas pelo emprego de armadura.
Radier: elemento de fundação superficial que abrange parte ou todos os pilares de uma
estrutura, distribuindo seus carregamentos.
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Não existem regras fixas, mas as principais etapas em um projeto estrutural são:
Análise estrutural
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É o concreto que não possui qualquer tipo de armadura, ou que a possui em quantidade
inferior ao mínimo exigido para o concreto armado.
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1.15. Durabilidade
Para que a estrutura seja durável, alguns requisitos devem ser atendidos.
Inicialmente, determina-se a classe de agressividade ambiental (CAA) do local onde a
obra será executada, através da tabela 6.1 da NBR 6118:2014.
Classe de Risco de
Classificação geral do tipo de
agressividade Agressividade deterioração
ambiente para efeito de projeto
ambiental da estrutura
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
Industrial 1), 3)
IV Muito forte Elevado
Respingos de maré
1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um
nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e
áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com
concreto revestido com argamassa e pintura).
2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras
em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da
estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde
chove raramente.
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia,
branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias
químicas.
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Relação
água/cimento em ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45
massa
Classe de
≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40
concreto
Laje 1) 20 mm 25 mm 35 mm 45 mm
Viga 1) e Pilar 25 mm 30 mm 40 mm 50 mm
1) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso,
com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e
acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e
outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituídas pelo cobrimento nominal
referente ao tamanho da barra ou feixe, respeitando um cobrimento nominal mínimo de 15
mm.
2) Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de
tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em
ambientes química e intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe
de agressividade.
3) No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura
deve ter cobrimento nominal ≥ 45 mm
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2. MATERIAIS
2.1. Concreto
fcm
Frequências
Distribuição normal de
resistências
fck
Resistências
5% da área
abaixo da curva
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𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = =
𝛾𝑐 1,4
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = 𝛽1 ∙
𝛾𝑐
1⁄2
𝛽1 = 𝑒𝑥𝑝 {𝑠 ∙ [1 − (28⁄𝑡) ]}
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2.1.2. Classes
40 MPa
30 MPa
20 MPa
10 MPa
Deformação (εc)
1‰ 2‰ 3‰ 4‰
0,85 ∙ fcd
Tensão (σc)
Deformação (εc)
O valor que deve ser adotado para os parâmetros εc2, εcu e n são:
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εc2 = 2,0 ‰
εcu = 3,5 ‰
n=2
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑖 = 0,8 + 0,2 ∙ ≤ 1,0
80
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𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓
Resistência de cálculo do concreto à tração: 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 𝛾𝑐
fctk
0,9 ∙ fctk
Tensão (σct)
Deformação (εct)
0,15 ‰
2.1.8. Peso específico
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2.1.10. Fluência
Recuperação da
Fluência deformação elástica
Recuperação da fluência
Deformação
elástica
Tempo
Retirada da carga
Aplicação da carga
2.1.11. Retração
Deformação que ocorre ao longo do tempo devido à perda de água que fazia parte da
composição do concreto. É independente do carregamento.
εc
Tempo
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2.2. Aço
𝑓𝑦𝑘 𝑓𝑦𝑘
𝑓𝑦𝑑 = =
𝛾𝑠 1,15
fy fy
0,7 fy
Tensão (σS)
Tensão (σS)
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fyd
Tensão (σS)
Tração
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5 0,154 0,196
6,3 0,245 0,312
8 0,395 0,503
10 0,617 0,785
12,5 0,963 1,227
16 1,578 2,011
20 2,466 3,142
22 2,984 3,801
25 3,853 4,909
32 6,313 8,042
40 9,865 12,566
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Por sua ocorrência, causam efeitos estruturais que não respeitam as condições
especificadas para o uso normal da construção, ou que são indícios de comprometimento da
durabilidade da estrutura:
a) Danos ligeiros ou localizados, que comprometam o aspecto estético da
construção ou a durabilidade da estrutura;
b) Deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu
aspecto estético;
c) Vibração excessiva ou desconfortável.
3.2. Ações
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Diretas
Permanentes
Indiretas
Ações Diretas
Variáveis
Indiretas
Excepcionais
Ações que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de sua
média, durante praticamente toda a vida da construção.
a) Ações permanentes diretas: peso próprio dos diversos elementos, estruturais ou
não, empuxos permanentes;
b) Ações permanentes indiretas: retração, fluência, recalques de apoio.
Ações que ocorrem com valores que apresentam variações significativas em torno de
sua média, durante a vida da construção.
a) Ações variáveis diretas: cargas acidentais (sobrecarga de utilização), frenagem,
impacto e força centrífuga, efeitos do vento, pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas;
b) Ações variáveis indiretas: variações uniformes e não-uniformes de temperatura.
São as que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência
durante a vida da construção, mas que devem ser consideradas nos projetos de determinadas
estruturas:
a) Explosões
b) Choques de veículos
c) Incêndios
d) Enchentes
e) Sismos excepcionais
3.3. Carregamentos
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Para a verificação da segurança em relação aos possíveis estados limites, para cada tipo
de carregamento devem ser consideradas todas as combinações de ações que possam acarretar
os efeitos mais desfavoráveis nas seções críticas da estrutura.
As ações incluídas em cada uma destas combinações devem ser consideradas com seus
valores representativos, multiplicados pelos respectivos coeficientes de ponderação das ações.
As combinações podem ser últimas ou de serviço, relativas ao ELU ou ao ELS. Para
cada estado limite, podem haver combinações relacionados a cada um dos carregamentos em
estudo.
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𝑚 𝑛
onde:
FGi,k é o valor característico das ações permanentes;
FQ1,k é o valor característico da ação variável admitida como principal para a combinação;
ψ0f FQj,k é o valor reduzido de combinação de cada uma das demais ações variáveis.
Efeito
Combinação Tipo de estrutura
Desfavorável Favorável
Grandes pontes 1) 1,30 1,00
Normal Edificações tipo 1 e pontes em geral 2) 1,35 1,00
Edificação tipo 2 3) 1,40 1,00
Grandes pontes 1) 1,20 1,00
Especial ou de
Edificações tipo 1 e pontes em geral 2) 1,25 1,00
construção
Edificação tipo 2 3) 1,30 1,00
Grandes pontes 1) 1,10 1,00
Excepcional Edificações tipo 1 e pontes em geral 2) 1,15 1,00
Edificação tipo 2 3) 1,20 1,00
1)
Grandes pontes são aquelas em que o peso próprio da estrutura supera 75% da totalidade das
ações permanentes
2)
Edificações tipo 1 são aquelas onde as cargas acidentais superam 5 kN/m²
3)
Edificações tipo 2 são aquelas onde as cargas acidentais não superam 5 kN/m²
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O coeficiente redutor de ações variáveis tem seu valor conforme a seguinte tabela.
AÇÕES ψ0
CARGAS ACIDENTAIS DE EDIFÍCIOS
Edificações residenciais, de acesso restrito 0,50
Edificações comerciais, de escritórios e de acesso público 0,70
Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens 0,80
VENTO
Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,60
TEMPERATURA
Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,60
CARGAS MÓVEIS E SEUS EFEITOS DINÂMICOS
Passarelas de pedestres 0,60
Pontes rodoviárias 0,70
Pontes ferroviárias não especializadas 0,80
Pontes ferroviárias especializadas 1,00
Para edificações tipo 2, estado limite último, carregamentos normais e ações diretas:
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2,0‰
ALONGAMENTO
2,0‰ 3,5‰ As’
2 L.N.
1 d h
3 5
4 As
εyd 4a
10‰
bw
ENCURTAMENTO
A posição da linha neutra pode ser determinada em função do coeficiente kx, dado por:
𝑥 𝜀𝑐
𝑘𝑥 = =
𝑑 𝜀𝑐 + 𝜀𝑠
4.1. Domínio 1
ALONGAMENTO
10‰
ENCURTAMENTO
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4.2. Domínio 2
10‰
ENCURTAMENTO
4.3. Domínio 3
εyd
10‰
ENCURTAMENTO
4.4. Domínio 4 e 4a
4 4a
εyd
ENCURTAMENTO
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4.5. Domínio 5
3/7 h
ENCURTAMENTO
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A tensão normal constante atuante até a profundidade y pode ser tomada igual a:
a) αc ∙ fcd → caso a largura da seção, medida paralelamente à linha neutra, não
diminuir a partir desta para a borda mais comprimida;
b) 0,90 ∙ αc ∙ fcd → em caso contrário.
O coeficiente αc é definido segundo os seguintes critérios:
𝑥 0,45 → 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠𝑑𝑒𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒𝑎𝑡é𝐶50
𝑘𝑥 = ≤
𝑑 0,35 → 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠𝑑𝑒𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒𝐶50𝑎𝑡é𝐶90
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6.1. Introdução
lef = l0 + a1 + a2
onde l0 é o vão livre da viga; e para a1 e a2 pode-se adotar o menor dentre os valores t/2 (t1/2 e
t2/2) e 0,3 ∙ h, onde t é a espessura ou largura do apoio (t1 ou t2) e h é a altura da viga (ver
desenho acima).
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Materiais:
concreto: fck ; γc = 1,4 → fcd = fck / γc
aço: fyk ; γs = 1,15 → fyd = fyk / γs
Seção transversal:
largura da seção: bw
altura da seção: h
Esforço solicitante:
momento fletor característico: Mk
momento fletor de cálculo: Md = γf ∙ Mk (γf = 1,4)
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Equações de equilíbrio:
𝑅𝑐𝑑 = 𝛼𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝜆 ∙ 𝑥
𝑅𝑠𝑑 = 𝐴𝑠 ∙ 𝜎𝑠 = 𝐴𝑠 ∙ 𝑓𝑦𝑑
𝜆∙𝑥
𝑧=𝑑−
2
𝑀𝑑
Determina-se: 𝑘𝑐 =
𝑏𝑤 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝑘𝑐
Calcula-se: 𝑘𝑥 = 1,25 − √1,5625 −
0,272
𝑀𝑑
Área de armadura: 𝐴𝑠 =
𝑘𝑧 ∙ 𝑑
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𝑀𝑑
Determina-se: 𝑘𝑐 =
𝛼𝑐 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
1 1
Calcula-se: 𝑘𝑥 = − ∙ √1 − 2 ∙ 𝑘𝑐
𝜆 𝜆
𝜆 ∙ 𝑘𝑥
Calcula-se: 𝑘𝑧 = 1 −
2
𝑀𝑑
Área de armadura: 𝐴𝑠 =
𝑘𝑧 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑
A ruptura frágil das seções transversais, quando da formação da primeira fissura, deve
ser evitada considerando-se, para o cálculo das armaduras, um momento mínimo dado pelo
valor correspondente ao que produziria a ruptura da seção de concreto simples, supondo que a
resistência à tração do concreto seja dada por fctk,sup, devendo também obedecer às condições
relativas ao controle da abertura de fissuras dadas.
Já a especificação de valores máximos para as armaduras decorre da necessidade de se
assegurar condições de dutilidade e de se respeitar o campo de validade dos ensaios que
deram origem às prescrições de funcionamento do conjunto aço-concreto.
A armadura mínima de tração, em elementos estruturais armados ou protendidos deve
ser determinada pelo dimensionamento da seção a um momento fletor mínimo dado pela
expressão:
𝑊0 = 𝐼0 /𝑦𝑚𝑎𝑥
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onde W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à fibra mais
tracionada; I0 é o momento de inércia da seção bruta de concreto; ymax a distância do centróide
até a fibra mais tracionada; e fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração,
dada por:
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑠𝑢𝑝 = 1,3 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,39 ∙ 𝑓𝑐𝑘 2/3 → Concretos com fck ≤ 50 MPa
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑠𝑢𝑝 = 1,3 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 2,756 ∙ ln(1 + 0,11 ∙ 𝑓𝑐𝑘 ) → Concretos com fck > 50 MPa
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
ρmin (%) 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208
bf
hf
h
ymax h
Seção ymax h – hf
bw
bw
ℎ ℎ2 ∙ 𝑏𝑤 + ℎ𝑓 2 ∙ (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤 )
ymax ℎ−
2 2[𝑏𝑓 ∙ ℎ𝑓 + (ℎ − ℎ𝑓 ) ∙ 𝑏𝑤 ]
1
𝑏𝑤 ∙ ℎ3 ∙ [𝑏𝑤 ∙ 𝑦𝑚𝑎𝑥 3 + 𝑏𝑓 ∙ (ℎ − 𝑦𝑚𝑎𝑥 )3
I0 3
3
12 − (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤 ) ∙ (ℎ − 𝑦𝑚𝑎𝑥 − ℎ𝑓 ) ]
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2,0𝑐𝑚
Espaçamento horizontal: 𝑎ℎ ≥ { ∅𝑙
1,2 ∙ 𝑑𝑚𝑎𝑥
2,0𝑐𝑚
Espaçamento vertical: 𝑎𝑣 ≥ { ∅𝑙
0,5 ∙ 𝑑𝑚𝑎𝑥
Onde:
øl = diâmetro da barra longitudinal, ou feixe
dmax = diâmetro máximo do agregado
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𝑀𝑑
Determina-se: 𝑘𝑐 =
𝑏𝑤 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝑘𝑥 = 0,45
𝑘𝑧 = 0,82
𝐸𝑠 0,45 − 𝑑 ′ ⁄𝑑
Calcula-se o coeficiente: 𝑘𝑠′ = ∙( ) ∙ 0,0035 ≤ 1,0
𝑓𝑦𝑑 0,45
𝑀𝑑1 𝑀𝑑2 1
Área de armadura tracionada: 𝐴𝑠 = ( + ) ∙
0,82 ∙ 𝑑 𝑑 − 𝑑 ′ 𝑓𝑦𝑑
𝑀𝑑2
Área de armadura comprimida: 𝐴′𝑠 =
(𝑑 − 𝑑 ′ ) ∙ 𝑘𝑠′ ∙ 𝑓𝑦𝑑
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ℎ𝑓
Determina-se: 𝑀𝑑,𝑚 = 0,85 ∙ 𝑏𝑓 ∙ ℎ𝑓 ∙ (𝑑 − ) ∙ 𝑓𝑐𝑑
2
𝑀𝑑
Determina-se: 𝑘𝑐 =
𝑏𝑓 ∙ 𝑑 2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝑘𝑐
Calcula-se: 𝑘𝑥 = 1,25 − √1,5625 −
0,272
𝑀𝑑
Área de armadura: 𝐴𝑠 =
𝑘𝑧 ∙ 𝑑
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ℎ𝑓
𝑀𝑑,3 = 0,85 ∙ (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤 ) ∙ ℎ𝑓 ∙ (𝑑 − ) ∙ 𝑓𝑐𝑑
2
Calculam-se os momentos:
𝑀𝑑,1 = 𝑀𝑑 − 𝑀𝑑,3
𝑀𝑑1
Determina-se: 𝑘𝑐 =
𝑏𝑤 ∙ 𝑑 2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝑘𝑐
Calcula-se: 𝑘𝑥 = 1,25 − √1,5625 −
0,272
Calcula-se: 𝑘𝑧 = 1 − 0,4 ∙ 𝑘𝑥
𝑀𝑑1 𝑀𝑑3 1
Área de armadura: 𝐴𝑠 = [ + ]∙
𝑘𝑧 ∙ 𝑑 ℎ𝑓 𝑓𝑦𝑑
(𝑑 − 2 )
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7. COMPOSIÇÃO DE bf
As vigas com seção transversal em formato T são típicas nas estruturas em concreto
armado, devido ao conjunto laje-viga.
Deve-se atentar ao fato de que a viga só será dimensionada como T caso a mesa esteja
comprimida. Na hipótese de a mesa estar tracionada, o dimensionamento é feito como viga
retangular com base igual a bw.
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8.1. Equacionamento
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𝑉
𝜎𝑐,𝑏 =
𝑏𝑤 ∙ 𝑧 ∙ (𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼) ∙ 𝑠𝑒𝑛² 𝜃
𝑉𝑅𝑑2
0,7 ∙ 0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑑 =
0,9 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 ∙ (𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼) ∙ 𝑠𝑒𝑛² 𝜃
A NBR 6118:2014 ainda exige que VRd2 seja reduzido por um fator αv2:
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣2 = 1 −
250
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𝑉
𝑓𝑦𝑤𝑑 = 𝑎
𝑠𝑒𝑛 𝛼 ∙ 𝑠𝑐 ∙ 𝐴𝑠1
𝑉
𝑓𝑦𝑤𝑑 =
𝐴
𝑧 ∙ (𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼) ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 ∙ 𝑠𝑠1
Admitindo z = 0,9 d:
𝐴𝑠1 𝑉
=
𝑠 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∙ (𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼) ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝛼
100 ∙ 𝑉𝑠𝑤
𝐴𝑠𝑤 =
0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∙ (𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼) ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝛼
A norma NBR 6118:2014 ainda afirma que existe uma parcela complementar ao modelo
de treliça que colabora na resistência da diagonal de tração. Essa parcela é denominada Vc.
Assim, a máxima força cortante de cálculo relativa à ruína da diagonal de tração,
denominada VRd3, é igual a:
𝑉𝑅𝑑3 = 𝑉𝑐 + 𝑉𝑠𝑤
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VSd ≤ VRd2
VSd ≤ VRd3
45
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VSd ≤ VRd2
VSd ≤ VRd3
46
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3
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,3 ∙ √𝑓𝑐𝑘 2 (fck em MPa)
20 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 =
𝑓𝑦𝑤𝑘
Asw,min em cm²/m.
5 mm ≤ ∅t ≤ bw / 10
𝑉𝑆𝑑 0,6 ∙ 𝑑
≤ 0,67 → 𝑠 ≤ {
𝑉𝑅𝑑2 30𝑐𝑚
𝑉𝑆𝑑 0,3 ∙ 𝑑
> 0,67 → 𝑠 ≤ {
𝑉𝑅𝑑2 20𝑐𝑚
8.6.3. Dimensões
Tipo de aço
Diâmetro (mm)
CA-25 CA-50 CA-60
∅t ≤ 10 3 ∙ ∅t 3 ∙ ∅t 3 ∙ ∅t
10 < ∅t <20 4 ∙ ∅t 5 ∙ ∅t -
∅t ≥ 20 5 ∙ ∅t 8 ∙ ∅t -
47
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Nas condições abaixo representadas, pode ser feita uma redução da força cortante para o
dimensionamento da armadura de cisalhamento:
48
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9. ADERÊNCIA E ANCORAGEM
Aderência é a propriedade que impede que haja escorregamento de uma barra de aço
com relação ao concreto que a envolve.
Ancoragem é a fixação da barra no concreto para que ela possa ser interrompida.
Na ancoragem por aderência, deve ser previsto um comprimento suficiente para que o
esforço da barra (de tração ou de compressão) seja transferido para o concreto.
∅ 𝑓𝑦𝑑
𝑙𝑏 = ∙ ≥ 25 ∙ ∅
4 𝑓𝑏𝑑
𝑓𝑏𝑑 = 𝜂1 ∙ 𝜂2 ∙ 𝜂3 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑
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𝐴
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 = 𝛼1 ∙ 𝑙𝑏 ∙ 𝐴 𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐 ≥ 𝑙𝑏,𝑚𝑖𝑛
𝑠,𝑒𝑓𝑒𝑡
0,3 ∙ 𝑙𝑏
𝑙𝑏,𝑚𝑖𝑛 ≥ { 10 ∙ ∅
10 𝑐𝑚
9.5. Ganchos
Para ser considerado o efeito favorável do gancho na ancoragem, o mesmo deve ter
cobrimento normal ao plano do gancho ≥ 3 ∙ ø. Além disso, deve ser respeitado o diâmetro de
dobramento das barras, e o trecho reto após a dobra.
50
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Após o detalhamento da armadura nas seções transversais mais solicitadas de uma viga,
conhecendo-se o diagrama de momentos fletores, pode-se obter o desenvolvimento das barras
de aço ao longo de toda a viga.
De forma semelhante, após o cálculo da viga ao cisalhamento, e conhecendo-se o
diagrama de esforços cortantes, pode-se obter o desenvolvimento dos estribos ao longo da
viga.
O objetivo final desta etapa é determinar o comprimento de cada um dos trechos das
barras de aço longitudinais. Deve-se levar em conta aspectos relacionados à racionalização do
processo de execução. Isto é, em algumas situações é preferível detalhar barras ao longo de
toda viga ao invés de armaduras de extensão reduzida.
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entre a área de armadura e o momento fletor, utilizando-se para o processo o maior momento
existente na viga.
No exemplo citado, o processo consiste em dividir o maior momento (que necessitou de
7 barras de aço) em 7 partes iguais. As retas paralelas desta divisão, ao encontrarem o
diagrama de momento fletor definem os comprimentos mínimos de cada uma das 7 barras de
aço. A esse comprimento mínimo devem ser acrescidos, para cada um dos lados das barras, os
valores do comprimento de ancoragem necessário (estudado anteriormente), para que a barra
transfira os esforços ao concreto, e da decalagem (a ser estudada posteriormente).
Além desse processo, outros aspectos devem ser observados quando do detalhamento da
armadura ao longo do eixo da viga. Existe a necessidade prática de existir sempre na viga ao
menos quatro barras de aço (duas na face superior e duas na face inferior). É necessário
atentar também ao número mínimo de barras que devem chegar aos apoios, entre outros. O
processo demonstrado aqui para as barras negativas é o mesmo que deve ser adotado para as
barras positivas.
10.2. Decalagem
Para considerar a interação existentes entre flexão e cisalhamento nas vigas de concreto,
pode-se transladar o diagrama de momentos fletores em uma distância al, conhecida como
decalagem.
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𝑉𝑠𝑑,𝑚𝑎𝑥
𝑎𝑙 = 𝑑 ∙ [ ] ≥ 0,5 ∙ 𝑑
2 ∙ (𝑉𝑠𝑑,𝑚𝑎𝑥 − 𝑉𝑐 )
Sendo:
Vsd,max: força cortante de cálculo na seção mais solicitada;
Vc: parcela da força cortante absorvida por mecanismos adicionais ao de treliça;
θ: ângulo de inclinação das bielas comprimidas;
d: altura útil da viga.
Devem ser observados valores mínimos de área de aço e comprimentos de barras junto
aos apoios.
A área de aço que deve chegar aos apoios intermediários é dada por:
A área de aço que deve chegar aos apoios intermediários é dada por:
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Em vigas com altura maior ou igual a 60 cm é obrigatório dispor uma armadura lateral
conhecida com armadura de pele:
55
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estudadas aqui as emendas por transpasse. Recomenda-se a leitura do item 9.5 da NBR
6118:2014 para aprofundamento no assunto.
Na hipótese de ser necessário emendar barras, devem ser respeitados limites com
relação à proporção de barras emendadas na mesma seção. A proporção máxima de barras
tracionadas nas emendas é:
Tipo de carregamento
Tipo de barra Situação
Estático Dinâmico
Em uma camada 100% 100%
Alta aderência
Em mais de uma camada 50% 50%
Ø < 16 mm 50% 25%
Lisa
Ø ≥ 16 mm 25% 25%
sendo:
0,3 ∙ 𝛼0𝑡 ∙ 𝑙𝑏
𝑙0𝑡,𝑚𝑖𝑛 = 𝑀𝐴𝐼𝑂𝑅 { 15 ∙ ø
20𝑐𝑚
Barras emendadas na
≤ 20 25 33 50 > 50
mesma seção (%)
Valores de α0t 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
Diz-se que as barras estão na mesma seção quando a distância entre transpasses
adjacentes é inferior à 20% do maior transpasse.
Para barras comprimidas, adota-se como comprimento de emenda:
sendo:
0,6 ∙ 𝑙𝑏
𝑙0𝑐,𝑚𝑖𝑛 = 𝑀𝐴𝐼𝑂𝑅 { 15 ∙ ø
20𝑐𝑚
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VSd,mín
Armadura mínima
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11. EXEMPLOS
11.1. Exemplo
Considerando um concreto C25, executado com cimento CP III e agregado do tipo basalto,
determine:
a) fck
b) fcd
c) Eci
d) Ecs
e) fct,m
f) fctk,inf
g) fctk,sup
h) fctd
i) fcd aos 7 dias
j) fcd aos 14 dias
11.2. Exemplo
Para a viga abaixo indicada, determinar todas as combinações possíveis, bem como a
envoltória de momentos fletores solicitantes de cálculo. Desconsiderar o peso próprio.
60
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11.3. Exemplo
A viga abaixo representada, constituída de concreto C30, possui base bw = 20 cm e altura total
h = 65 cm. Admitindo cobrimento da armadura 3 cm, aço CA-50, diâmetro máximo do
agregado dmax = 19 mm, diâmetro do estribo øt = 6,3 mm e diâmetro da armadura longitudinal
øl = 16 mm, pede-se:
a) Determinar a armadura longitudinal necessária;
b) Verificar os critérios de armaduras mínima e máxima;
c) Verificar o espaçamento entre as barras;
d) Determinar a profundidade da linha neutra (x);
e) Em qual domínio de deformação a viga se encontra?
f) Quais as deformações do concreto e do aço?
Gk = 23 kN/m
6,0 m
11.4. Exemplo
A viga abaixo representada, constituída de concreto C40, possui base bw = 17 cm e altura total
h = 40 cm. Admitindo cobrimento da armadura 3 cm, aço CA-50, diâmetro máximo do
agregado dmax = 19 mm, diâmetro do estribo øt = 6,3 mm e diâmetro da armadura longitudinal
øl = 12,5 mm, pede-se determinar a armadura longitudinal necessária para a pior combinação
possível. A viga está submetida a uma carga Qk1 devida ao vento e uma carga Qk2 devida à
sobrecarga de utilização de um edifício residencial com acesso restrito. É necessário
considerar o peso próprio da viga.
1,0 m
Peso Próprio
3,0 m
61
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11.5. Exemplo
A viga abaixo representada, constituída de concreto C25, possui base bw = 17 cm e altura total
h = 50 cm. Admitindo cobrimento da armadura 3 cm, diâmetro do estribo øt = 5 mm e aço
CA-50, pede-se determinar o máximo momento fletor de cálculo que a viga consegue resistir
com a armadura de 5 barras de diâmetro 12,5 mm.
Obs.: desconsiderar a resistência da armadura superior (porta-estribo).
50
17
11.6. Exemplo
A viga abaixo representada, constituída de concreto C25, possui base bw = 20 cm e altura total
h = 60 cm. Admitindo cobrimento da armadura 3 cm, aço CA-50, diâmetro máximo do
agregado dmax = 19 mm, diâmetro do estribo øt = 6,3 mm, diâmetro da armadura longitudinal
comprimida = 12,5 mm e diâmetro da armadura longitudinal tracionada = 20 mm, pede-se
determinar a armadura longitudinal necessária.
Dado: Es = 21.000 kN/cm²
Obs.: serão necessárias 2 camadas de armaduras tracionadas.
Qk = 50 kN
Gk = 9,8 kN/m
3,5 m
62
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11.7. Exemplo
4,0 m
2,075 m
2,0 m
2,0 m
2,0 m
63
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11.8. Exemplo
Determinar para a seção transversal abaixo indicada, o diagrama que relaciona as forças
normais e os momentos fletores resistentes (NRd x MRd).
Dados:
- Concreto C25;
- Aço CA-50;
- Cobrimento = 3 cm;
40
- Diâmetro do estribo = 5,0 mm;
- Armaduras: 4ø10 mm;
Considerar:
- Domínios de deformação para o concreto C25;
- Diagrama tensão deformação simplificado do concreto (retangular).
14
64
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11.9. Exemplo
17
35
10
50
65
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11.10. Exemplo
25
30
17
Gk = 20,0 kN Gk = 20,0 kN
Gk = 6,67 kN
Gk = 6,67 kN
66
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11.11. Exemplo
O projeto de uma peça pré-moldada deve considerar, além das condições de trabalho, aquelas
decorrentes do processo de montagem. Num desses casos, adotou-se uma viga de seção T
como mostrado abaixo. Mantidas as condições de dutilidade e sabendo-se que a viga deverá
suportar uma carga acidental uniformemente distribuída (em todo vão) de 8,5 kN/m (valor
característico), pede-se determinar:
a) A armadura longitudinal necessária para a condição de montagem
b) A armadura longitudinal necessária para a condição de trabalho
Dados:
- Concreto C35;
- Aço CA-50;
- Cobrimento = 3 cm;
- Diâmetro máximo do agregado = 19 mm;
- Diâmetro do estribo = 5 mm;
- Armadura inferior = duas camadas de barras de 20,0 mm.
Considerar:
- Somente combinações normais;
- Estado limite último, edificação do tipo 2 (γf (cargas) = 1,4, γc = 1,4 e γs = 1,15);
- Para levar em conta a ação dinâmica, deve ser usado o coeficiente de majoração de pelo
menos βa = 1,3 para determinar a carga estática equivalente a ser utilizada no
dimensionamento ou verificação dos elementos, na ocasião do transporte;
- Peso próprio da viga.
30
10
80
15
67
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11.12. Exemplo
Determinar a largura da mesa colaborante (seção T) para as vigas abaixo. Considerar lajes
com espessura 10 cm e vigas com seção transversal 15 x 40 cm. Calcular para as hipóteses de
vigas normais e invertidas.
68
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11.13. Exemplo
11.14. Exemplo
ggk k==70
35kN/m
kN/m
65
600
PILAR
PILAR
VIGA
25
20 580 20
69
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11.15. Exemplo
100
110
280kN
Gk = 189 kN
70
700
20
11.16. Exemplo
Três barras de aço CA-50 de diâmetro 12,5 mm estão em uma peça de concreto C35. Sabendo
que as barras de aço são nervuradas, pede-se:
a) Determine o comprimento básico de ancoragem para regiões de boa e má aderência;
b) Admitindo-se que a área de aço calculada é de 3,20 cm², determine o comprimento de
ancoragem necessário para barras com e sem gancho.
70
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12. EXERCÍCIOS
12.1. Exercício
d = 45
Considerar:
- Somente combinações normais;
- Estado limite último, edificação do tipo 2
(γg = 1,4, γq = 1,4, γc = 1,4 e γs = 1,15)
As
As = 8,64 cm²
20
12.2. Exercício
Considerar:
- γc = 1,4;
- γs = 1,15.
As
Md = 45.865 kNcm
30
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12.3. Exercício
A seção abaixo indicada está submetida a um momento fletor solicitante de cálculo igual a
150 kNm. Mantendo-se as condições de ductilidade e sabendo-se que a viga terá:
- Armadura longitudinal inferior constituída por 3 barras de 16 mm;
- Armadura transversal (estribos) constituída por barras de 5 mm;
- Dimensão máxima do agregado igual a 25 mm;
- Cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm;
determine a altura mínima da viga.
Dados:
h
- Concreto C20;
- Aço CA-50.
Considerar:
- Somente solicitações normais (momento fletor);
- Estado limite último, combinações normais, edificações tipo 2
(γg = 1,4, γq = 1,4, γc = 1,4 e γs = 1,15) 18
Obs.:
- Não considerar a resistência do porta-estribo (armadura longitudinal superior)
h = 67,51 cm
72
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12.4. Exercício
Gk = 40 kN Gk = 40 kN
gk = 20 kN/m
55
As a a
5m
18
a = 0,51 m
73
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12.5. Exercício
gk = 50 kN/m
70
a 3,00 m
19
a = 2,66 m
74
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12.6. Exercício
Para a viga em balanço abaixo representada, pede-se determinar a área de aço As necessária.
Dados:
- Concreto C35;
- Aço CA-50.
Considerar somente solicitações normais (momento fletor), estado limite último, combinações
normais e edificação tipo 2 (γg = 1,4, γq = 1,4, γc = 1,4 e γs = 1,15)
As
gd = 40 kN/m
60
L=3m
25
As = 7,26 cm²
75
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12.7. Exercício
As’
70
As
30
76
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12.8. Exercício
gk = 33 kN/m
2m 5,65 m 2m
77
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12.9. Exercício
Qk = 112 kN
78
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12.10. Exercício
3m 3m
6m 2m
79
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12.11. Exercício
Determinar para a seção transversal abaixo indicada, o diagrama que relaciona as forças
normais e os momentos fletores resistentes (NRd x MRd).
Dados:
- Concreto C30;
- Aço CA-50;
- Cobrimento = 2,5 cm;
40
- Diâmetro do estribo = 8,0 mm;
- Armaduras: 4ø12,5 mm;
Considerar:
- Domínios de deformação para o concreto C30;
- Diagrama tensão deformação simplificado do concreto (retangular).
20
80
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12.12. Exercício
40
8
55
As
18
As = 9,22 cm²
81
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12.13. Exercício
30
10
70
As
20
As = 18,32 cm²
82
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12.14. Exercício
35
7
60
As
23
As = 12,09 cm²
83
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12.15. Exercício
19
As
50
8
25
As = 10,02 cm²
84
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12.16. Exercício
10
- Aço CA-50;
- Cobrimento = 2,0 cm;
50
- Diâmetro máximo do agregado = 19 mm;
- Diâmetro do estribo = 5,0 mm;
- As armaduras serão dispostas em uma camada e terão diâmetro 12,5 mm. 14
Considerar:
- Somente combinações normais;
- Estado limite último, edificação do tipo 2 (γc = 1,4 e γs = 1,15).
Md = - 6760 kNcm
85
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12.17. Exercício
12.18. Exercício
20
86
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12.19. Exercício
70
a) VRd2 = 1147,13 kN | Asw = 6,09 cm²/m → ø6,3c/10
b) VRd2 = 993,44 kN | Asw = 4,35 cm²/m → ø6,3c/14 30
c) VRd2 = 1129,70 kN | Asw = 6,14 cm²/m → ø6,3c/10
d) VRd2 = 1147,13 kN | Asw = 7,30 cm²/m → ø6,3c/8
87
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12.20. Exercício
gk = 35 kN/m
65
600
PILAR
PILAR
VIGA
25
20 580 20
88
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12.21. Exercício
100
Gk = 189 kN
70
700
20
12.22. Exercício
89
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12.23. Exercício
90
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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