Prof.

Cristiano Eduardo Antunes

VIGA-PAREDE
INTRODUÇÃO
 Consideram-se vigas-parede:
 As vigas biapoiadas onde h > 0,5 ∙ l
 As vigas de dois vãos onde h > 0,4 ∙ l

 As vigas contínuas onde h > 0,33 ∙ l

1,15 ∙ 𝑙0
h 𝑙 = 𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅
ENTRE EIXOS DE APOIOS

l0 ℎ
ℎ𝑒 = 𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅
l
l
MODELO DE CÁLCULO
MODELO DE CÁLCULO
 Vigas biapoiadas:
 Se 0,5 ∙ l < h < l
z = 0,15 ∙ h ∙ (3 + l/h)
 Se h ≥ l:
z = 0,60 ∙ l
 Vigas de dois vãos:
 Se 0,4 ∙ l < h < l
z = 0,10 ∙ h ∙ (2,5 + 2 ∙ l/h) z
 Se h ≥ l:
z = 0,45 ∙ l
 Vigas contínuas:
 Se 0,33 ∙ l < h < l
z = 0,15 ∙ h ∙ (2 + l/h)
 Se h ≥ l:
z = 0,45 ∙ l
ARMADURAS
 O valor da armadura pode ser obtido por:
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = ≥ 𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛
𝑧 ∙ 𝑓𝑦𝑑

0,15 ∙ he a
0,20 ∙ he
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑚𝑖𝑛 ∙ 𝑏𝑤 ∙ ℎ

fck 20 25 30 35 40 Obs.: Não é permitido

𝜌min % 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 escalonamento da
armadura longitudinal
ARMADURAS
 Armaduras de pele horizontais e verticais, por
face:

𝐴𝑠,𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,10% ∙ 𝑏𝑤 ∙ ℎ
ARMADURAS
 A armadura de suspensão, para o caso de
existirem cargas na face inferior da viga, é
calculada por face e
somada à armadura de
pele vertical:

𝑝𝑑
𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑠𝑝 =
2 ∙ 𝑓𝑦𝑑 pd
 ARMADURAS
 Complementar nos apoios
Vu = 0,10 ∙ bw ∙ he ∙ fcd
Se Rd > 0,5 ∙ Vu
As1 = As2 = 0,8 ∙ Rd / fyd
0,50 ∙ he

0,15 a 0,20 ∙ he

0,15 a 0,20 ∙ he

0,30 ∙ he

Rd
ARMADURAS
 Armadura de suspensão em apoios indiretos

𝐹𝑑
𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑠𝑝 =
𝑓𝑦𝑑
Fd

he2

he1
ARMADURAS
 Armadura de suspensão em apoios indiretos
 Fd ≤ 0,75 ∙ Vu

PAR2 PAR1
Fd
0,2 he2 0,2 he2 0,2 he1
≥ he2

70% As,susp ≥ he1

30% As,susp
ARMADURAS
 Armadura de suspensão em apoios indiretos
 Fd > 0,75 ∙ Vu

PAR2 Fd
2 ∙ (0,15 a 0,20 ∙ he)

≤ 60% As,susp

≥ 40% As,susp
TENSÃO NAS BIELAS
 O comportamento das bielas depende da
carga aplicada:

4∙𝑧
𝑡𝑔 𝜃 =
𝑙
Fc Fc
z
θ 𝑅𝑑
𝐹𝑐 =
𝑠𝑒𝑛 𝜃
l/4 l/2 l/4
Rd Rd
l
TENSÃO NAS BIELAS
 Nos apoios extremos:
Fc

σ2d
θ

u = 2 ∙ d’
d’

c
σd
Rd
TENSÃO NAS BIELAS
 Nos apoios extremos:
𝑅𝑑
𝜎𝑑 = ≤ 𝑓𝑐𝑑𝑟
𝑏𝑤 ∙ 𝑐
𝑅𝑑
𝜎2𝑑 = 2
≤ 𝑓𝑐𝑑𝑟
𝑏𝑤 ∙ 𝑐 + 𝑢 ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃

𝑓𝑐𝑑𝑟 = 0,60 ∙ 𝛼𝑣 ∙ 𝑓𝑐𝑑

𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣 = 1 −  (fck em MPa)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS

TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de
concreto. Rio de Janeiro, 2014.
 ARAÚJO J. M. Curso de concreto armado –
volume 1. Rio Grande. Ed. Dunas, 2003.