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II – LAJES MACIÇAS
1. INTRODUÇÃO
Lajes
Vigas
Pilares
Fundação
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2. TIPOS DE LAJES
São lajes executadas “in-loco”, protendidas ou não. A espessura da laje pode variar
entre 1/25 e 1/40 do menor vão, e os vãos podem atingir 7,50 metros, além do que deixam de
ser econômicos.
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Lajes nervuradas são as que têm sua zona de tração constituída por nervuras, entre as
quais podem ser colocados materiais não-estruturais ou de menor resistência, de modo a
tornar plana a superfície inferior da peça. Os principais elementos utilizados como material
inerte são o isopor, o bloco de concreto e o bloco cerâmico (tijolo furado). Observadas
algumas restrições normativas, as lajes nervuradas podem ser calculadas como se fossem lajes
maciças. Lajes nervuradas podem atingir vãos na ordem de 12 a 15 metros e sua altura total
varia entre 1/25 e 1/35 do vão.
Fonte: www.procalc.com.br
Estas lajes são caracterizadas por possuírem viguetas pré-moldadas de concreto armado,
sobre as quais se apóiam blocos com formatos especiais de cerâmica vazada. Estes elementos
são executados em fábricas e transportados para a obra. Depois da colocação das viguetas,
blocos cerâmicos, armaduras de distribuição, eletrodutos e caixas de passagem, é executada
uma camada de concreto com cerca de 3 a 5 cm de espessura na superfície superior, chamada
de capa. A espessura total dessas lajes varia entre 11 cm e 15 cm, podendo vencer vãos de até
5,50 metros.
Fonte: www.grupogretter.com
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As lajes treliçadas possuem como armadura uma estrutura metálica denominada treliça,
que é incorporada a uma base de concreto, formando assim a vigueta. Podem ser compostas
com blocos de diversos materiais, mas os mais utilizados são os cerâmicos, os de concreto e
os de isopor (EPS). A montagem é feita da mesma forma que a laje pré-fabricada
convencional. Como parte da armadura da vigota fica exposta, o concreto da capa que é
lançado após a montagem da laje, envolve totalmente a treliça favorecendo a aderência. Lajes
treliçadas podem atingir vãos de aproximadamente 10 metros e sua altura total varia entre
1/25 e 1/40 do vão.
Fonte: www.concredol.com.br
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Fonte: www.cilel.com.br
Lajes lisas são aquelas que se apóiam diretamente sobre os pilares, sem a presença de
vigas. As lajes que se apóiam sobre pilares com capitéis (necessários devido ao efeito de
punção) denominam-se lajes cogumelo. Estas lajes podem ser protendidas ou não. Vãos
econômicos podem atingir até 10 ou 12 metros. A espessura da laje pode variar entre 1/25 e
1/45 da distância entre os pilares.
Fonte: www.procalc.com.br
O Steel Deck é uma laje composta por uma chapa com formato especial e uma camada
de concreto. O aço é utilizado no formato de uma telha trapezoidal, com espessura da ordem
de 1 mm, que serve como fôrma para o concreto durante a concretagem e como armadura
positiva para as cargas de serviço. Através da utilização de conectores de cisalhamento (stud
bolts), é possível a interação do concreto com o aço, o que possibilita o cálculo de vigas
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Fonte: www.mcleand.ind.br
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3. COBRIMENTO DA ARMADURA
Classe de Risco de
Classificação geral do tipo de
agressividade Agressividade deterioração da
ambiente para efeito de projeto
ambiental estrutura
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana 1), 2) Pequeno
Marinha 1)
III Forte Grande
Industrial 1), 2)
Industrial 1), 3)
IV Muito forte Elevado
Respingos de maré
1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para
ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos
residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de
clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em
ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias
de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
Laje 1) 20 mm 25 mm 35 mm 45 mm
Viga 1) e Pilar 25 mm 30 mm 40 mm 50 mm
Em contato com o solo 3) 30 mm 40 mm 50 mm
1) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com
revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como
pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as exigências desta tabela
podem ser substituídas pelo cobrimento nominal referente ao tamanho da barra ou feixe, respeitando um
cobrimento nominal mínimo de 15 mm.
2) Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água e
esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente
agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade.
3) No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal ≥ 45 mm
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𝑙𝑒𝑓 = 𝑙0 + 𝑎1 + 𝑎2
Sendo:
0,5 ∙ 𝑡1
𝑎1 = 𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅 {
0,3 ∙ ℎ
0,5 ∙ 𝑡2
𝑎2 = 𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅 {
0,3 ∙ ℎ
Onde:
lef: vão efetivo da laje
l0: distância entre faces dos apoios (vigas)
t: comprimento do apoio paralelo ao vão da laje analisada
h: espessura da laje
Pode-se adotar, à favor da segurança, o vão livre sendo igual a distância entre os eixos
dos apoios (vigas).
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Quando a relação entre o vão maior e vão menor superar dois, pode-se considerar a laje
armada em uma direção:
𝑀𝐴𝐼𝑂𝑅 𝑉Ã𝑂
> 2,00 → Laje armada em uma direção
𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅 𝑉Ã𝑂
𝑀𝐴𝐼𝑂𝑅 𝑉Ã𝑂
≤ 2,00 → Laje armada em duas direções
𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅 𝑉Ã𝑂
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Nas lajes maciças devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para a espessura:
a) 7 cm para cobertura não em balanço;
b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
c) 10 cm para lajes em balanço;
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com o mínimo de l/42 para
lajes de piso biapoiadas e l/50 para lajes de piso contínuas;
g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo, fora do capitel.
No dimensionamento das lajes em balanço (caso típico de marquises), os esforços
solicitantes de cálculo a serem considerados devem ser multiplicados por um coeficiente
adicional γn, de acordo com o indicado na tabela seguinte:
h
≥ 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10
(cm)
γn 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45
Onde:
𝛾𝑛 = 1,95 − 0,05 ∙ ℎ
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7. LAJES CONTÍNUAS
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Quando duas lajes contíguas apresentarem diferentes dimensões sobre um apoio, a laje
de maior vão será considerada engastada se este for igual ou superior a 2/3 do vão menor.
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As cargas atuantes nas lajes podem ser permanentes (peso próprio, revestimentos) e
variáveis (sobrecarga de utilização). Recomenda-se a leitura da norma ABNT NBR 6120 para
o aprofundamento no assunto.
𝑝. 𝑝. = ℎ ∙ 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐
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CARGA
LOCAL ACIDENTAL
(kN/m²)
Edifícios residenciais – salas, dormitórios, cozinhas e banheiros 1,5
Edifícios residenciais – despensas, áreas de serviço e lavanderias 2,0
Escritórios – salas de uso geral e banheiros 2,0
Escadas – com acesso ao público 3,0
Escadas – sem acesso ao público 2,5
Escolas – salas de aula, anfiteatros e corredores 3,0
Escolas – outras salas 2,0
Bibliotecas – salas de leitura 2,5
Bibliotecas – salas com estantes 6,0
Cinemas e teatros – platéia com assentos fixos 3,0
Cinemas e teatros – platéia com assentos móveis 4,0
Forros sem acesso de pessoas 0,5
Arquibancadas 4,0
Ginásio de esportes 5,0
Lojas 4,0
Restaurantes 3,0
Teatros – palco 5,0
Terraços – com acesso ao público 3,0
Terraços – sem acesso ao público 2,0
Garagens e estacionamentos (para veículos de até 25 kN) 3,0
Casas de máquinas 7,5
8.4. Paredes
Para os materiais acima citados podem ser utilizados os seguintes pesos específicos:
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Em lajes armadas em duas direções, pode-se considerar o peso total da alvenaria como
uma carga distribuída em toda a área da laje:
Onde:
gpar: carga uniformemente distribuída, devida à alvenaria, por unidade de área,
atuando em toda laje (kN/m²);
ppar: peso da alvenaria por unidade de área (kN/m²);
lpar: comprimento da alvenaria (m);
hpar: altura da alvenaria (m);
lx e ly: dimensões da laje (m).
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A carga de parede paralela ao lado maior é considerada como uma carga linear
uniformemente distribuída ao longo de sua largura, cujo valor é dado por:
Sendo:
gpar: carga uniformemente distribuída, devida à parede, por unidade de
comprimento (linear), atuando ao longo da largura da parede (kN/m);
ppar: peso da parede por unidade de área (kN/m²);
hpar: altura da parede (m).
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9. ESFORÇOS EM LAJES
Segundo Marino (2006), para a determinação dos esforços em lajes maciças de concreto
armado, duas hipóteses são adotadas:
a) Existe uma separação virtual (imaginária) entre as lajes e as vigas que as
suportam;
b) A reação de apoio das lajes nas vigas é uma carga uniformemente distribuída.
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Lajes armadas em uma direção são calculadas como vigas. Uma laje é dita armada em
uma direção quando a relação entre o maior e o menor vão respeita a seguinte condição:
𝑀𝐴𝐼𝑂𝑅 𝑉Ã𝑂
> 2,00
𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅 𝑉Ã𝑂
𝑞 ∙ 𝑙𝑥
𝑅𝑥 = 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2
2 𝑀𝑥 =
8
5 ∙ 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑅𝑥1 = 𝑀𝑥 =
8 14,22
3 ∙ 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑅𝑥2 = 𝑋𝑥 = −
8 8
Fonte: Gorges (s. d.)
𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑀𝑥 =
𝑞 ∙ 𝑙𝑥 24
𝑅𝑥 =
2 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑋𝑥 = −
12
Fonte: Gorges (s. d.)
𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑅𝑥 = 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 𝑋𝑥 = −
2
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Lajes armadas em duas direções podem ser calculadas por diversos métodos. Uma laje é
dita armada em duas direções quando a relação entre o maior e o menor vão respeita:
𝑀𝐴𝐼𝑂𝑅 𝑉Ã𝑂
≤ 2,00
𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅 𝑉Ã𝑂
Entre os métodos de cálculo de lajes podem ser citados Teoria da Elasticidade, Teoria
das Placas, Processo de Marcus, Tabelas de Czerny, Analogia de Grelha, Método dos
Elementos Finitos, entre outros.
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Laje tipo 4: dois lados paralelos engastados → lx é perpendicular aos dois engastes
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Observações:
a) lx é o vão teórico correspondente à direção que corta o maior número de
engastes;
b) Para uma certa direção, a reação de apoio no apoio engastado é maior do que
no apoio articulado.
11.1.2. Uso das tabelas de Marcus para determinação dos momentos fletores
São conhecidos:
a) Vãos teóricos (lx e ly);
b) Carga distribuída total da laje (q);
c) Tipo da laje.
𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2 𝑞 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑀𝑥 = 𝑀𝑦 = 𝑋𝑥 = − 𝑋𝑦 = −
𝑚𝑥 𝑚𝑦 𝑛𝑥 𝑛𝑦
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11.1.3. Método das charneiras plásticas para o cálculo das reações de apoio
𝑞 ∙ 𝐴𝑛
𝑟𝑉𝑛 =
𝑙𝑖
Sendo:
rVn: reação de apoio distribuída na viga Vn
q: carga total atuante na laje
An: área n definida pelo trapézio de base li
li: vão da laje e da viga
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TIPO 1
𝐴1 = 𝐴2 = 0,5 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,25 ∙ 𝑙𝑦 2
𝑙𝑦
≤ 1,00 𝐴3 = 𝐴4 = 0,25 ∙ 𝑙𝑦 2
𝑙𝑥
TIPO 1
𝐴1 = 𝐴2 = 0,25 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑦
> 1,00 𝐴3 = 𝐴4 = 0,5 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,25 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑥
𝐴1 = 𝐴2 = 0,5 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,34151 ∙ 𝑙𝑦 2
TIPO 2
𝑙𝑦 𝐴3 = 0,25 ∙ 𝑙𝑦 2
≤ 0,732
𝑙𝑥
𝐴4 = 0,43301 ∙ 𝑙𝑦 2
𝐴1 = 𝐴2 = 0,18301 ∙ 𝑙𝑥 2
TIPO 2
𝐴3 = 0,36603 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,13397 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑦
> 0,732
𝑙𝑥
𝐴4 = 0,63397 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,23205 ∙ 𝑙𝑥 2
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𝐴1 = 0,36603 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,18301 ∙ 𝑙𝑦 2
TIPO 3
𝐴2 = 0,63397 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,31699 ∙ 𝑙𝑦 2
𝑙𝑦
≤ 1,00 𝐴3 = 0,18301 ∙ 𝑙𝑦 2
𝑙𝑥
𝐴4 = 0,31699 ∙ 𝑙𝑦 2
𝐴1 = 0,18301 ∙ 𝑙𝑥 2
TIPO 3
𝐴2 = 0,31699 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑦
> 1,00 𝐴3 = 0,36603 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,18301 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑥
𝐴4 = 0,63397 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,31699 ∙ 𝑙𝑥 2
TIPO 4
𝐴1 = 𝐴2 = 0,43301 ∙ 𝑙𝑦 2
𝑙𝑦
≤ 0,577 𝐴3 = 𝐴4 = 0,5 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,43301 ∙ 𝑙𝑦 2
𝑙𝑥
TIPO 4
𝐴1 = 𝐴2 = 0,14434 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑦
> 0,577 𝐴3 = 𝐴4 = 0,5 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,14434 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑥
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𝐴2 = 0,63397 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,40192 ∙ 𝑙𝑦 2
𝑙𝑦
≤ 0,789
𝑙𝑥 𝐴3 = 𝐴4 = 0,31699 ∙ 𝑙𝑦 2
TIPO 5
𝐴1 = 0,14434 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑦 𝐴2 = 0,25 ∙ 𝑙𝑥 2
> 0,789
𝑙𝑥 𝐴3 = 𝐴4 = 0,5 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,19717 ∙ 𝑙𝑥 2
TIPO 6
𝐴1 = 𝐴2 = 0,5 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,25 ∙ 𝑙𝑦 2
𝑙𝑦
≤ 1,00
𝑙𝑥 𝐴3 = 𝐴4 = 0,25 ∙ 𝑙𝑦 2
TIPO 6 𝐴1 = 𝐴2 = 0,25 ∙ 𝑙𝑥 2
𝑙𝑦 𝐴3 = 𝐴4 = 0,5 ∙ 𝑙𝑥 ∙ 𝑙𝑦 − 0,25 ∙ 𝑙𝑥 2
> 1,00
𝑙𝑥
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X1
Xe
X2
Moriginal
Fonte: Gorges (s. d.) Mcomp
O momento negativo equilibrado Xx,e será o menor valor entre a média dos momentos
negativos ou 80% do maior momento negativo em módulo. Desta maneira:
𝑋1 + 𝑋2
𝑋𝑒 = 𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅 { 2
0,8 ∙ 𝑋1
𝑋1 − 𝑋𝑒
𝑀𝑐𝑜𝑚𝑝 = 𝑀𝑜𝑟𝑖𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙 + | |
2
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Para as lajes armadas em duas direções (curvatura em duas direções ortogonais), todas
as armaduras de flexão (armaduras longitudinais) são consideradas como principal.
Para as lajes armadas em uma só direção (uma só curvatura na direção do vão menor), a
armadura considerada como principal é aquela posicionada na direção do vão menor. Na
direção do vão maior deve-se, obrigatoriamente, colocar uma armadura de distribuição
denominada armadura secundária.
13.2. Dimensionamento
d = h – cob – 1,5 ∙ øl
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𝑀𝑑
Determina-se: 𝑘𝑐 =
𝑏𝑤 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝑘𝑐
Calcula-se: 𝑘𝑥 = 1,25 − √1,5625 −
0,272
𝑀𝑑
Área de armadura: 𝐴𝑠 =
𝑘𝑧 ∙ 𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑚𝑖𝑛 ∙ 𝐴𝑐
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
ρmin (%) 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208
De acordo com o tipo de armadura que se está calculando, pode haver uma redução da
armadura mínima necessária:
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O máximo diâmetro da armadura que pode ser utilizada em uma laje é igual a:
ø𝑙 ≤ ℎ⁄8
2∙ℎ
𝑠≤{
20 𝑐𝑚
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Barras alternadas
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Onde:
0,0525 3
𝜏𝑅𝑑 = ∙ √𝑓𝑐𝑘 2
𝛾𝑐
(fck em MPa)
VSd: força cortante solicitante de cálculo (por metro de laje), podendo ser assumidas as
reações de apoio.
VRd1: força cortante resistente de cálculo (por metro de laje).
τRd1: tensão resistente de cálculo ao cisalhamento.
Para elementos onde 50% da armadura inferior não chega no apoio k = 1.
Para os demais elementos k = 1,6 – d, não menor do que 1, com d em metros.
ρ1: é a taxa de armadura na região do apoio.
d: altura útil da laje.
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15. EXEMPLOS
15.1. Exemplo
Determine a carga total das lajes do edifício de escritórios representado abaixo. As lajes
terão contra-piso (argamassa de cimento e areia) de 2 cm, acabamento superior 2,5 cm de
granito e acabamento inferior com forro de gesso de 1 cm de espessura. A parede existente na
laje L2 é de 15 cm de espessura, sendo 14 cm de tijolos furados e 0,5 cm de reboco em cada
face. Na sequência, determine os momentos fletores originais atuantes nas lajes L1 e L2.
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15.2. Exemplo
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Para cada uma das lajes, determinar o tipo que deve ser utilizado no processo de
Marcus, os vãos teóricos lx e ly, a carga total atuante (q) e os momentos fletores positivos e
negativos originais.
Laje L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 L8
Tipo
q (kN/m²)
lx (m)
ly (m)
ly / l x
Mx (kNm/m)
My (kNm/m)
Xx (kNm/m)
Xy (kNm/m)
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Armadura Inferior
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Armadura Superior
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16. EXERCÍCIOS
16.1. Exercício 1
R: q = 6,122 kN/m²
16.2. Exercício 2
Determinar a carga total das paredes atuantes na laje abaixo esquematizada. A altura das
paredes é de 2,50 m e são executadas com tijolos cerâmicos furados de 14 cm de espessura e
reboco de 0,5 cm em cada face.
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16.3. Exercício 3
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16.4. Exercício 4
Seja o painel de laje esquematizado abaixo. Considerando uma carga total de 6,20
kN/m², determinar os momentos fletores pelo processo de Marcus, e as reações de apoio pelo
método das charneiras plásticas.
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16.5. Exercício 5
R:
My = 2,650 kNm/m
My = 2,682 kNm/m
My = 3,480 kNm/m
Mx = 3,85 kNm/m
Mx = 5,072 kNm/m Mx = 6,322 kNm/m
Momento
3,85 10,817 5,072 12,992 6,322 2,65 2,682 3,48
(kNm/m)
As
2,25 6,96 1,97 5,84 2,48 1,30 1,20 1,31
(cm²/m)
Armadura
ø6,3 c/ 13 ø10 c/ 11 ø6,3 c/ 15 ø10 c/ 13 ø6,3 c/ 12 ø5 c/ 15 ø5 c/ 16 ø5 c/ 15
adotada
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16.6. Exercício 6
Determine os momentos fletores originais e as reações de apoio nas vigas para as lajes
L1, L2, L3 e L4 abaixo representadas. Considerar:
a) Revestimento inferior: argamassa de cal, cimento e areia com 1 cm de espessura
b) Revestimento superior: argamassa de cal, cimento e areia com 2 cm de espessura
c) Piso: granito com 2,0 cm de espessura
d) Edifício destinado a escritórios
R:
q = 5,63 kN/m²
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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