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MATERIAIS

ESTRUTURAIS
MATERIAIS
Existem vários materiais possíveis para construir
estruturas de obras civis. Sob o ponto de vista
estrutural, a característica mais importante de
um material é sua resistência.
MATERIAIS
Pode-se definir resistência como sendo a
propriedade do material que determina o limite
de carga possível de aplicar num elemento

Qual estrutura
suportará mais
peso?
AÇO
Tem uma grande resistência tanto à tração, compressão e
cisalhamento. São usados em estruturas de cobertura (treliças)
no concreto armado (As+ e As-) e como estruturas de sustentação
de edifícios em substituição ao concreto armado.

EX.:
CA 25 = 2400 kgf/cm2 = 240 Mpa
CA 50 = 5000 kgf/cm2 = 500 Mpa
CA 60 = 6000 kgf/cm2 = 600 Mpa
CONCRETO
O concreto é um material com baixa resistência à tração,
aproximadamente 7% da resistência à compressão. O concreto é
um material com elevada durabilidade, alguns fatores que
causam a deterioração do concreto são: Reação álcali-agregado,
ataque por sulfato, etc..
CONCRETO
O principal dano patológico verificado é a
corrosão das armaduras, exigindo reparo e
reabilitação.
CONCRETO

As propriedades do concreto
influenciam na sua durabilidade, mas a
corrosão é intensificada baseando-se
no ambiente de inserção do concreto

MARINHO
INDUSTRIAL
URBANO
CONCRETO PROTENDIDO

É um concreto que
após ter atingido uma
resistência inicial é
aplicado uma tensão
de compressão, por
meio de cordoalhas.
CONCRETO PROTENDIDO
PRÉ-TENSIONADO – As cordoalhas são tracionadas antes da
concretagem, após a cura do concreto elas são soltas
comprimindo o concreto e anulando as tensões de tração
causadas pela flexão.
CONCRETO PROTENDIDO
PÓS-TENSIONADO – Durante a execução das peças, são deixadas
as bainhas (canos plásticos) onde são colocados as cordoalhas
para a protenção. Após a cura do concreto os cabos são
tracionados e presos nas extremidades, comprimindo o concreto
e anulando as tensões de tração.
ALVENARIA PORTANTE
Resistem somente aos esforços de compressão. Os materiais
podem ser: Pedras de arenito, granito, basalto, blocos cerâmicos
e ou de concreto estruturais.
ALVENARIA PORTANTE

Não pode haver


alterações no
projeto que
possam interferir
no caminho das
cargas
ALVENARIA PORTANTE
MADEIRAS
A madeira apresenta considerável resistência mecânica tanto à
tração como a compressão. A resistência depende da espécie
vegetal de acordo com a norma ABNT NBR 7190.

CONÍFERAS – C20, C25 e C30

DICOTILEDÔNIAS – C20, C30, C40 e C60


MADEIRAS
A madeira apresenta excelente resistência ao fogo, devido a sua
baixa condutividade térmica.
MADEIRAS
Vigas de madeira e aço
após um incêndio: note que
a estrutura em aço se
deformou completamente,
enquanto que a viga de
madeira ainda sustenta sua
carga mesmo após o
contato com o fogo em
altas temperaturas.
MADEIRAS A taxa, ou velocidade na qual a
madeira se converte em carvão é um
valor dimensional determinante para a
avaliação da resistência ao fogo.
A aproximação linear de resultados
experimentais realizados com espécies
coníferas e folhosas de origem norte-
americana têm demonstrado uma
velocidade média de carbonização de
0,63 mm/min.
ALUMÍNIO
São bastante utilizadas em estruturas de cobertura de
edificações, com vantagem em relação as chapas de aço, por
serem mais leves e não sofrer oxidação, porém possui menor
resistência que o aço, cerca de 40%.
Porém quando submetidos a alta temperaturas se fundem em
temperaturas de aproximadamente 660°C
RESISTÊNCIA
700 kgf/cm2 = 70 MPa
2000 kgf/cm2 = 200 MPa (quando conformados a frio)
ESTADO BÁSICO
DE TENSÕES
As cargas externas na estrutura causam no material
esforços internos (esforços solicitantes ou solicitações)
que se distribuem na estrutura causando tensões que
podem ser identificadas pelas deformações.
DEFINIÇÃO DE TENSÃO
Considere um o corpo seccionado, submetido à forças externas
P1 e P2 e à forças internas ∆P atuantes em áreas infinitesimais
∆A.
A barra recebe o carregamento externo,
que transmite a carga para seus apoios.
Internamente existem forças que se
distribuem diferencialmente e que
mantem o corpo em equilíbrio.
SOLICITAÇÕES INTERNAS

ESFORÇO NORMAL - N
ESFOÇO CORTANTE - Q
MOMENTO FLETOR - M
ESFORÇO NORMAL - N
Podemos definir esforço normal como a soma
algébrica das componentes de todas as forças
externas na direção perpendicular de corte.

TRAÇÃO

COMPRESSÃO
ESFORÇO NORMAL - N
ESFORÇO CORTANTE - Q

Define-se esforço cortante como, o esforço atuante


na seção como sendo igual à soma vetorial das
componentes, paralela ao plano da seção.
ESFORÇO CORTANTE - Q

O esforço cortante representa o


efeito de força cisalhante em uma
seção transversal de uma barra

Causada pela aplicação de cargas e pelas reações dos apoios


MOMENTO FLETOR - M
Podemos definir momento fletor como a soma vetorial
dos momentos provocados pelas forças externas de
um dos lados da referência em relação aos eixos
contidos pela seção de referência.
MOMENTO TORÇOR - Mt
É um momento (giro) que provoca o giro da seção
em torno do eixo longitudinal da peça.
FLAMBAGEM
A flambagem é um
fenômeno causado
pelo esforço de
compressão em
barras esbeltas, ou
seja com seção
transversal pequenas
em relação ao seu
comprimento.
No caso de uma reforma, foi necessário acrescentar uma parede não
considerada no cálculo estrutural da edificação (dimensões de 0,19 por 2,70m)
O objetivo é construir de modo mais leve possível, dado que qualquer
incremento de carga exigirá reforço na estrutura. A opção de escolha do
construtor é de parede de concreto armado maciço. Exponha qual o peso
próprio dos três tipos de parede e defenda sua opção de uso para a
edificação, sendo as alternativas:
a) Paredes de concreto armado maciças;
b) Tijolos cerâmicos maciços;
c) Tijolos cerâmicos vazados;
OBS: o argumento do construtor é a redução de espessura possível nas
paredes de concreto armado, alterando a largura para 11cm.
** Comprove mediante a apresentação de cálculos
Tijolos maciços Tijolos furados Paredes de concreto armado
Dimensões: 0,19 x 2,70m Dimensões: 0,19 x 2,70m Dimensões: 0,11 x 2,70m

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