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2013.1
NÍVEIS DE PROTENSÃO
Estão relacionados com os níveis de intensidade da força de
protensão, que por sua vez é função da proporção de armadura
ativa utilizada em relação à passiva.
Podem ser considerados os seguintes níveis de protensão:
Nível 1 : protensão parcial
Nível 2 : protensão limitada
Nível 3 : protensão completa
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Tabela 1 - Classes de agressividade ambiental
Classe de Agressividade Classificação geral do Risco de
agressividade tipo de ambiente para deterioração da
ambiental efeito de projeto estrutura
I Fraca Rural Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana 1) , 2) Pequeno
III Forte Marinha 1) Grande
Industrial 1) , 2)
2
Tabela 3 - Correspondência entre classe de agressividade
ambiental e cobrimento nominal para ∆c=10mm
∆c - Tolerância de execução para o cobrimento
Classe de agressividade ambiental (tabela 1)
3)
Tipo de estrutura Componente ou I II III IV
elemento Cobrimento nominal
mm
2)
Concreto armado Laje 20 25 35 45
Viga/Pilar 25 30 40 50
1)
Concreto protendido Todos 30 35 45 55
1)
Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas,
sempre superior ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de
corrosão fragilizante sob tensão.
2)
Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com
revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento
tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as
exigências desta tabela podem ser substituídas pelo item 7.4.7.5 respeitado um cobrimento nominal
≥ 15 mm.
3)
Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto,
condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente
agressivos a armadura deve ter cobrimento nominal ≥ 45mm.
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NÍVEIS DE PROTENSÃO
Nível 3 – Protensão Completa
Nível 2 – Protensão Limitada
Nível 1 – Protensão Parcial
DEFINIÇÕES DE ESTADOS
LIMITES
• ESTADO LIMITE DE UMA ESTRUTURA: “Estados a partir
dos quais a estrutura apresenta desempenhos inadequados às
finalidades da construção.”
• ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU): Estado limite relacionado ao
colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine a
paralisação no todo ou em parte, do uso da estrutura.
• ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO (OU DE
UTILIZAÇÃO)(ELS): Estados limites relacionados à durabilidade das
estruturas, aparência, conforto do usuário e boa utilização funcional da
mesma, seja em relação aos usuários, seja às máquinas e aos equipamentos
utilizados.
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ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO (ELS)
•ESTADO LIMITE DE FORMAÇÃO DE FISSURAS (ELS-F)
Estado em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se que
este estado limite é atingido quando a tensão de tração máxima na seção
transversal for igual a fct,f .
A resistência à tração na flexão é dado por fct,f = 1,2 fctk,inf para peças
de seção T e, igual a fct,f = 1,5 fctk,inf para peças de seção retangular.
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f = 0 ,21 f 3
ctk , inf ck
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ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO (ELS)
• ESTADO LIMITE DE DESCOMPRESSÃO (ELS-D)
Estado no qual em um ou mais pontos da seção transversal a
tensão normal é nula, não havendo tração no restante da seção.
Verificação usual no caso do concreto protendido.
• ESTADO LIMITE DE DESCOMPRESSÃO PARCIAL (ELS-DP)
Estado no qual garante-se a compressão na seção transversal, na
região onde existem armaduras ativas. Esta região deve se estender a
uma distância maior que ap da face mais próxima da cordoalha ou da
bainha de protensão.
Fig. 1
DIAGRAMAS
CARGA
X
FLECHA
EM PEÇAS
FLETIDAS
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EVOLUÇÃO DAS TENSÕES EM PEÇA PROTENDIDA
•Combinações freqüentes
m n
Fd,uti = ∑ FGi,k + ψ 1FQ1,k + ∑ ψ 2 jFQj,k
i =1 j= 2
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•Combinações raras
m n
Fd , uti = ∑ FGi , k + FQ 1 , k + ∑ ψ 1 jFQj , k
i=1 j= 2
Nas combinações apresentadas as parcelas componentes têm
as seguintes designações:
•FGi,k : valor característico das ações permanentes;
1) Edifícios residenciais.
2) Edifícios comerciais e de escritórios
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Análise dos 3 Níveis de Protensão
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fct,f = 1,2 fctk,inf para peças de seção T ou duplo T
,
, ,
σ
, + σ
g +
ψ
1
σ
q = σc ≤ 0
P
∞
, , , ,
σ σ + σ = σ ≤f
P
∞
+
g q c ct,f
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PROTENSÃO LIMITADA – NÍVEL 2
Existe Protensão Limitada quando se verificam as duas condições:
, , , ,
σ
P + σ + ψ σ = σ ≤ 0
∞ g 2 q c
, , , ,
σ σ + ψ σ = σ ≤f
P
∞
+
g 1 q c ct, f
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PROTENSÃO PARCIAL – NÍVEL 1
Existe Protensão Parcial quando se verificam as duas condições:
Tipo de Combinações
de ações
Protensão
Quase- freqüente rara
permanente
Completa Descompressão Descompressão Formação de
fissuras
Limitada Descompressão Formação de
fissuras -
Parcial Descompressão Abertura de
fissuras -
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De acordo com a NBR 6118:2003 tem-se:
“17.3.3.2 Controle da fissuração através da
limitação da abertura estimada das fissuras
• O valor da abertura das fissuras pode sofrer a influência de
restrições às variações volumétricas da estrutura difíceis de
serem consideradas nessa avaliação de forma suficientemente
precisa. Além disso, essa abertura sofre também a influência das
condições de execução da estrutura.
• Para cada elemento ou grupo de elementos das armaduras
passiva e ativa aderente (excluindo-se os cabos protendidos que
estejam dentro de bainhas), que controlam a fissuração do
elemento estrutural, deve ser considerada uma área Acr do
concreto de envolvimento, constituída por um retângulo cujos
lados não distam mais de 7,5φφ do eixo da barra da armadura,
conforme detalhado na figura a seguir.
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Como determinar o valor característico da abertura de
fissuras(wk)?
O valor característico da abertura de fissuras, wk, determinado para cada parte
da região de envolvimento, é a menor dentre os obtidos pelas expressões que
seguem :
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