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IDENTIFICAÇÃO PES 32

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO REVISÃO 16


EXECUÇÃO DE FUNDAÇÃO EM ESTACA PRÉ-MOLDADA DE
CONCRETO DATA 08/02/2021
PÁGINA 1/5

SUMÁRIO
1 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .......................................................................................................................... 1
2 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ................................................................................................ 1
3 CONDIÇÕES PARA INÍCIO DE SERVIÇO .............................................................................................................. 1
4 MÉTODO EXECUTIVO ............................................................................................................................................. 1
4.1 Embocamento ................................................................................................................................................... 2
4.2 Preparação para Cravação ............................................................................................................................... 2
4.3 Cravação da Estaca .......................................................................................................................................... 3
5 HISTÓRICO DE REVISÕES ..................................................................................................................................... 5

1 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Projeto de locação de estaca;


• Projetos de fundação;
• Relatório e /ou diário de obra da consultoria de solos;
• Relatório de sondagem;
• Projeto estrutural, pontos de fundação.

2 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

• Estaca pré-moldada de concreto; • Boca de lobo;


• Conjunto “bate-estaca” com todos os • Marreta;
acessórios necessários; • Pedaços de compensado para o “cepo” e a
• Trena; “torta”;
• Ponteiro; • Capacetes para os diversos diâmetros de
• Talhadeira; estaca;
• Giz de cera; • Prumo de Face

3 CONDIÇÕES PARA INÍCIO DE SERVIÇO

• Deve ser feito um planejamento da terraplenagem diferenciado a fim de permitir a movimentação do


“bate-estaca”, principalmente em beiras de taludes e perto de muros e divisas;
• Em terrenos moles deve-se executar camada de suporte com material de granulometria apropriada,
tipo fundo de pedreira. Importante alinhar o material com a consultoria de fundação;
• A tabeira ou o gabarito deve estar conferido e liberado;
• O local deve estar limpo;
• Laudo de perícia cautelar deve ser feito;
• Só começar a cravação das estacas depois da reunião com consultor de solos, pode ser pelo telefone
ou presencial;
• Profundidades das estacas, tipo de máquina, peso do martelo e sua altura de queda, serão definidos
pela consultoria de solos.

4 MÉTODO EXECUTIVO

Elaborado/Revisado e Analisado criticamente por: Aprovado por:


Comitê da Qualidade Marcelo Scotini Lobo
Diretor Produção

Ass. Ass.
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4.1 Embocamento
• Identificar o diâmetro da estaca;
• Escavar no local onde será a estaca uma área de 20 a 40 cm de profundidade, com diâmetro
1 cm maior que o diâmetro definido para a estaca (Por exemplo, para estacas de 40cm,
escavar com diâmetro de 41cm);
• No fundo dessa escavação, posicionar, no centro, um piquete com um prego na ponta, a fim
de indicar o eixo da estaca;
• Preencher toda a área escavada com areia;
• A depender do solo, será necessário executar o embocamento com auxílio de boca de lobo
(verificar com a consultoria de solos).

Figura 1: Embocamento

4.2 Preparação para Cravação


• Conferir a seção da estaca a ser cravada;
• Marcá-la verticalmente a cada 50 cm com auxílio de um giz de cera;

Figura 2: Marcação da estaca

• Verificar a integridade da estaca, atentando para a existência de fissuras ou “brocas” de


concreto (bicheiras);
• O “bate-estaca” deve ser mobilizado até o ponto de cravação e ser devidamente aprumado;
• A estaca deve ser levantada e posicionada no piquete correspondente a seu diâmetro;
• Os prumos das faces frontal e lateral da estaca devem ser verificados;
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• Nesse momento é inserido o capacete metálico na extremidade superior da peça, lembrando-


se de posicionar o cepo e a torta (Figura 3);
• Alinhar com a consultoria de solos qual a altura da queda do martelo (a depender do peso do
martelo e peso da estaca).

Figura 3: Ilustração cepo, capacete e torta

OBSERVAÇÃO
Cepo: pedaços recortados de compensado colocados sobre o capacete e abaixo do martelo.
Torta: pedaços recortados de compensado colocados sobre a estaca e abaixo do capacete.

4.3 Cravação da Estaca


• Iniciar o processo de cravação com bate-estaca;

Figura 4: Cravação da estaca

• Preencher o diagrama de cravação fornecida pelo consultor de solos com todos os dados
solicitados;
• Durante toda a cravação, proceder a contagem do número de golpes necessários para a
cravação de cada 50cm de estaca;
• O formulário de cravação deve ser afixado na estaca quando estiver próximo da profundidade
definida e/ou da redução expressiva da nega (deslocamento da estaca para 10 golpes do
martelo). Neste formulário é que será definido o fim da cravação definindo a nega e o repique
da estaca;
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• Quando o elemento atinge a profundidade para a qual foi projetado, verifica-se a nega da
estaca. Trata-se da medição do deslocamento da peça durante três séries de dez golpes de
martelo. Com base nesses dados, o técnico responsável poderá avaliar rapidamente se a
estaca está atendendo à capacidade de carga de trabalho necessária para o atendimento do
projeto;

Figura 05: Verificação da Nega

• Atenção especial deve ser dada na verificação de alguns parâmetros importantes citados a
seguir:
a. Prumo do equipamento “bate-estaca” e da estaca a cada 100 cm e principalmente no
início da cravação;
b. Altura de queda do martelo durante a cravação e durante a obtenção da “nega” (definidos
pela consultoria);
c. Número de confirmações para obtenção da “nega”;
d. Valor obtido da nega, do “repique” e da energia de “embutimento” de cravação.

OBSERVAÇÃO
Nega: é a medida da penetração da estaca no solo para uma série de 10 golpes. Este valor é
confirmado no mínimo duas vezes, sendo que o último valor deve ser menor ou igual ao primeiro. O
valor a ser obtido é definido previamente pela consultoria de solos.
Repique: é a medida que representa o quanto a estaca e o solo “recuperam” após receber um golpe.
Esta medida é obtida fixando-se o diagrama de cravação na própria estaca e apoiando-se o lápis
perpendicularmente sobre o papel. É também uma forma de definição para paralisação da cravação
da estaca;
Embutimento de cravação: número de golpes aplicados na estaca para a mesma penetrar 50cm
quando da obtenção da nega e término da cravação.

ATENÇÃO
É proibida a execução de estacas a menos de dois metros de crista do talude ou próximo a rede
elétrica.
- As sobras de estacas menores que 2 metros não poderão ser reaproveitadas;
- As sobras de estacas maiores que 2 metros, devem ser aproveitadas como 1º elemento de
cravação;
- Após a gravação registrar as excentricidades das estacas e enviar para o calculista estrutural.

O registro da inspeção do serviço deve ser realizado na respectiva FVS.


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DATA REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


10/04/2019 15 Revisão em todo o documento.
Alterado o cabeçalho/Marca MRV
08/02/2021 16
Revisão geral em todo o documento

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