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INSTRUÇÃO DE TRABALHO
TÍTULO PÁGINA DATA NÚMERO REVISÃO
1. OBJETIVO
Essa instrução de trabalho contém requisitos mandatórios, práticas recomendadas e estabelece di-
retrizes gerais para o fornecimento e prestação do serviço, realização do produto, liberação do mate-
rial, não conformidades e embarques relativos aos produtos a serem fornecidos à TKIS por seus
Fornecedores.
2. DESCRIÇÃO
Sistema de Gestão
O Fornecedor deve possuir um Sistema de Gestão da Qualidade que atenda aos requisitos da DIN
EN ISO 9001.
Mesmo em casps que o fornecedor possua um sistema de gestão da qualidade implementado,
quando julgar necessário, a TKIS se reserva no direito de realizar visita de pré-homologação para
avaliar superficialmente a capacidade do fornecedor em atender ao padrão de qualidade por ela re-
querido. Após esta avaliação, a TKIS decide por realizar ou não a homologação através de auditoria
a ser realizada antes do início do processo produtivo.
Documentação e avaliação
O Fornecedor deverá dispor de procedimentos e, ou, instruções necessárias para a padronização
dos processos de trabalho que impactam na qualidade de seu produto. Estes documentos deverão
abranger todas as etapas do processo produtivo, estarem atualizados e a disposição de todos os
profissionais envolvidos, direta ou indiretamente.
A TKIS, bem como seu Cliente, se reserva no direito de avaliar a documentação e auditar o Sistema
de Gestão da Qualidade do Fornecedor e Subfornecedores, a qualquer momento durante o período
de vigência do contrato, e decidir se o Sistema atende aos requisitos do projeto.
Visita inicial
Antes do início do processo de fabricação, a TKIS e, ou, seu Cliente realizará uma visita inicial, para
verificar os requisitos de qualidade da Ordem de Compra, incluindo especificações anexas, desen-
hos e folhas de dados. Tal visita deverá ser realizada preferencialmente, no prazo máximo de 10
(dez) dias após a colocação da Ordem de Compra ou do Contrato e será orientada pelo formulário
Lista de Verificação de Qualidade (Anexo 3.1).
A fabricação não deve começar até que tal reunião aconteça.
Diligenciamento do produto
A TKIS e seu Cliente, quando aplicável, deverão ter livre acesso a todas as áreas da planta do For-
necedor durante a execução de qualquer serviço ou teste em qualquer unidade coberta pela Ordem
de Compra. O mesmo critério se aplica aos seus Subfornecedores. Para os casos que o Fornecedor
contratado pela TKIS necessite de subcontratar alguma atividade da fabricação, tal contratação de-
verá ser submetida para aprovação da TKIS antes do início dos trabalhos.
Controle de documentos
O Fornecedor deverá garantir através de procedimento documentado uma sistemática que por meios
adequados garanta a efetividade do controle de documentos e dados, pertinentes ao fornecimento. O
objetivo é assegurar que os documentos de fabricação estejam sendo utilizados na última revisão
emitida e que suas distribuições estejam controladas onde necessárias no processo produtivo. O
Fornecedor deverá manter registros atualizados das atividades de controle.
certificados de qualificação, tanto dos processos quanto dos soldadores e inspetores, deverão ser
submetidos à validação da TKIS.
Os trabalhos de solda em nenhuma hipótese poderão ter início sem que as Especificações de
Soldagem (EPS) estejam emitidas e assinadas pelo Inspetor de Solda capacitado de acordo com as
exigências das normas aplicáveis e validadas pela TKIS. É de responsabilidade do Fornecedor avali-
ar a necessidade de se qualificarem novos processos para o atendimento das especificações do
projeto. Da mesma maneira, somente aqueles soldadores que já possuírem o Certificado de Qualifi-
cação de Soldagem (CQS) válido poderão desempenhar as atividades de solda na fabricação para a
TKIS. Caso isso não ocorra, o Fornecedor estará sujeito a imediata paralisação do processo produ-
tivo e reprovação de todo o material que por ventura já tenha sido produzido sem a documentação
correspondente. O processo produtivo ficará paralisado até que a eventual pendência seja regulariz-
ada. O atraso que por ventura ocorra será atribuído exclusivamente ao Fornecedor.
Pré-montagem
A pré-montagem de partes das estruturas metálicas deverá ser realizada, preferencialmente, antes
de se iniciarem os trabalhos de pintura e na presença da inspeção da TKIS, e seu Cliente, de acordo
com as determinações do PIT.
Convocação de inspeção
Para toda inspeção de qualidade deteminada no PIT o Fornecedor deverá enviar para o responsável
pelo Departamento de Qualidade e Inspeção da TKIS, a convocação da inspeção através do preen-
chimento do formulário de Solicitação de Inspeção (Anexo 3.4).
Após a aprovação do material pela pré-inspeção, a TKIS irá convocar seu Cliente para a realização
da inspeção final.
O material estará liberado para faturamento e embarque após a aprovação pela inspeção da TKIS e
do seu Cliente com emissão dos respectivos relatórios.
Nos casos onde houver reprovação de material durante as atividades de inspeção, ou algum desvio
que não permita a realização da inspeção, por parte do Fornecedor, este deverá convocar nova
inspeção dentro dos prazos pré-estabelecidos. A TKIS poderá em seu direito, repassar ao Fornece-
dor os custos envolvidos nesta nova inspeção, tais como, diárias de inspeção, deslocamentos, esta-
dias, alimentação, dentre outras.
Nota 1: O exercício do direito de inspeção pela TKIS, seu Cliente e, ou, seus representantes creden-
ciados, não exime o Fornecedor de qualquer ônus decorrente da infração de algum item de norma,
especificação ou desenho de fabricação.
Data Book
Elaboração
O Data Book deve ser elaborado pelo Fornecedor, conforme modelo Data Book - Padrão TIS (Anexo
4.1) de forma a atender todas as exigências pertencentes ao PIT, bem como, às Especificações
Técnicas aplicáveis ao fornecimento, documentos estes contratuais, relacionados no Item “Anexos“
de cada Ordem de Compra. Para cada equipamento (TAG) deve ser emitido um Data Book.
A elaboração do Data Book deve ocorrer durante toda a execução da fabricação, cabendo ao Inspe-
tor da TKIS acompanhar, analisar criticamente e validar cada documento de acordo com as exigên-
cias dos documentos contratuais e instruções deste procedimento.
Nota 1: Em casos emergenciais ou àqueles que não seja aplicável à formatação por parte do Forne-
cedor no Padrão TKIS, o Departamento de Qualidade e Inspeção TKIS deverá informar ao Fornece-
dor o formato adequado ou ainda autorizar a emissão e elaboração com prazos diferenciados aos
estabelecidos na Ordem e Compra, a fim de agilizar o processo de fornecimento.
Estrutura
Periodicamente deve ser apresentado para a validação parcial do Inspetor da TKIS os registros de
qualidade relativos ao fornecimento, tais como certificados de qualidade de matérias-primas e con-
sumíveis, relatórios dimensionais, de ensaios não destrutivos e tantos outros quantos forem neces-
sários, que deverão ser os mesmos que constarão no Data Book. Tais registros deverão ainda, ser
mantidos legíveis, prontamente identificáveis, armazenados em locais apropriados e recuperáveis,
disponíveis para pronta consulta da TKIS e de seu Cliente. No decorrer da Inspeção final é neces-
sário que o Fornecedor apresente o Data Book formatado ao Inspetor da TKIS, os registros de quali-
dade deverão ser validados (carimbados e assinados) pelo mesmo, esta atividade é um requisito
para a liberação do equipamento.
O Data Book deverá abranger, mas não se limitando à, os seguintes documentos e registros:
Desenho do conjunto geral do equipamento adquirido;
Verificar a qualidade da impressão e índice de revisão do desenho.
Plano de Inspeção e Teste da TKIS;
Verificar índice de revisão e aprovação pelo Cliente.
Mapa de rastreabilidade da matéria-prima, consumíveis e componentes;
Verificar a adequação do formulário (modelo TKFLA ou aprovado pela mesma), correto pre-
enchimento de todos os campos, formatação e legibilidade.
Certificado de matéria prima;
Verificar a emissão na origem, bitola, norma, composição química, ensaios requeridos, data
e legibilidade do certificado.
Certificados de componentes e equipamentos, quando requerido;
Verificar a origem, marca, norma, ensaios requeridos, data e legibilidade do certificado.
Relatórios dos ensaios e testes realizados;
Verificar a adequação do formulário, correto preenchimento de todos os campos, norma de
referência, referência dos instrumentos de medição utilizados, laudo, data, validação dos
responsáveis e legibilidade do relatório.
Certificado de calibração dos equipamentos de medição aplicados aos equipamentos, pro-
cesso de fabricação e processo de teste/ensaio;
Verificar a referência do equipamento em relação ao citado nos relatórios, erro total em rela-
ção à tolerância especificada no projeto, validade da calibração, laboratório rastreável à Re-
de Brasileira de Calibrações - RBC (evidência dos padrões de calibração) e legibilidade, vali-
dação do laboratório e do setor responsável no fornecedor.
EPS – Especificação do Processo de Soldagem e RQPS - Registro de Qualificação de Pro-
cedimento de Soldagem;
Verificar a rastreabilidade entre a EPS e RQPS, norma de qualificação em relação à especifi-
cação do projeto, abrangência da qualificação em relação ao material que será soldado, sufi-
ciência e clareza das variáveis do processo, elaboração e validação por profissional qualifi-
cado N2, evidência dos registros gerados no processo do Registro de Qualificação do Pro-
cesso RQPS, como, certificado da matéria-prima, consumíveis e relatório do ensaios realiza-
dos) e validação pelo setor de qualidade do fornecedor.
CQS – Certificado de Qualificação de Soldadores;
Verificar a rastreabilidade entre o sinete citado no relatório de soldagem e a qualificação
apresentada, rastreabilidade com o processo (número da EPS), data da qualificação em re-
lação à data de qualificação do processo, suficiência e clareza das variáveis do processo,
evidência dos registros gerados no processo de Qualificação do Soldador como, validade da
qualificação, evidência de manutenção semestral da qualificação e qualificação N1 do profis-
sional que acompanhou e aprovou a qualificação.
Relação de Soldadores qualificados;
Verificar a relação de soldadores qualificados deve evidenciar a manutenção semestral da
qualificação, ou seja, toda a rastreabilidade das obras nas quais atuaram com acompanha-
mento de Inspetor N1 após o vencimento da qualificação.
Registro de Inspetores qualificados (solda, ensaios não destrutivos, pintura, etc.);
Verificar o atendimento aos órgãos e normas estabelecidos no PIT, abrangência da qualifica-
ção em relação à especificação do projeto, validade da qualificação (realizar consulta nos ór-
gãos qualificadores), rastreabilidade entre o profissional que validou os relatórios e a qualifi-
cação apresentada.
Cópia dos relatórios de não-conformidades;
Verificar a adequação do formulário apresentado, preenchimento de todos os campos e evi-
dência dos relatórios de não conformidade relacionados, data e validação do responsável pe-
lo setor de qualidade do fornecedor.
Relatórios de não-conformidades:
Verificar a adequação do formulário utilizado, preenchimento de todos os campos, descrição
da não conformidade em relação ao fato ocorrido e à tratativa aplicada, eficácia das ações,
fechamento sem morosidade excessiva, validação pelos responsáveis do fornecedor e da
TKIS, e legibilidade.
Lista Técnica de Despacho;
Verificar a inclusão no Data Book de todas as Listas Técnicas de Despacho geradas.
Registros fotográficos;
Deve conter fotografias que evidenciem as principais atividades do processo, bem como o
equipamento em vista panorâmica e detalhes importantes, como: identificação, ensaios reali-
zados, entre outros.
Prazo de entrega
No prazo máximo de 5 (cinco) dias após a inspeção final e liberação do equipamento (ou serviço)
pela TKIS e seu Cliente, o Fornecedor deverá enviar 01 (uma) cópia impressa, ao Departamento de
Qualidade e Inspeção da TKIS para análise e validação final, esta cópia deve estar pré-aprovada
pelo Inspetor da TKIS responsável pela liberação. Após o envio da cópia pelo Fornecedor, o Depar-
tamento de Qualidade e Inspeção irá aprovar a emissão das cópias finais, ou se necessário, realizar
comentários para a correção do documento, cabendo ao Fornecedor corrigir àqueles itens destaca-
dos.
Apresentação
Deverão ser fornecidas cópias eletrônicas e cópias físicas. As cópias físicas serão arquivadas em
pastas tipo “AZ” de quatro fixadores (furos), para a qual as dimensões máximas são: altura de 350
mm, largura de 285 mm e coluna de 75 mm. O formato do papel será A4/ISO 216. A pasta deverá
possuir índice próprio e identificação do projeto na capa e no dorso. As cópias eletrônicas deverão
possuir a mesma estrutura, identificação e serem gerados no modo PDF.
A cor da pasta e o número de cópias físicas e eletrônicas serão estipulados e específicos por equi-
pamento (TAG), definidas por cada projeto e informadas ao Fornecedor.
Não Conformidades
Caso ocorra qualquer erro na fabricação, divergência para com as especificações do projeto ou a
não aplicação das normas solicitadas, durante o processo produtivo, o Fornecedor deverá comunicar
por escrito com a TKIS sobre o ocorrido imediatamente após a detecção. Caso o erro tenha como
consequência a alteração do projeto da TKIS, seja dimensionalmente e, ou, estruturalmente, o Inspe-
tor da TKIS deverá emitir um Relatório de Não Conformidade (Anexo 5.4) que relate o fato e
descreva a situação que se encontra a peça. Deve-se, ainda, sempre que possível, emitir relatório
fotográfico do desvio. Caso contrário, onde o retrabalho se tratar de mero expediente e não alterar o
projeto, a TKIS orientará o retrabalho a fim de sanar a não conformidade.
O Relatório de Não Conformidade depois de emitido deverá ser enviado para análise do Departa-
mento de Engenharia da TKIS, este analisará conjuntamente com o emitente a melhor alternativa
para sanar o problema. Após tal análise, será dado um parecer técnico pela Engenharia da TKIS, o
qual o será feito por escrito no próprio relatório, no prazo de 1 (um) dia. De posse do Relatório de
Não Conformidade com o parecer da Engenharia da TKIS, o Fornecedor deverá elaborar e apresen-
tar para o Inspetor da TKIS no prazo máximo de 2 (dois) dias, um procedimento de retrabalho. Este
Identificação do material
As peças, partes e componentes do escopo de fornecimento deverão receber marcações de forma a
permitir a sua fácil e segura identificação, tanto no embarque, quanto no canteiro de obras quando
dos trabalhos de recebimento, armazenagem e montagem final do equipamento. Esta identificação
será realizada de duas formas, por tipagem em baixo relevo e por etiquetas auto-adesivas.
Na fábrica do fornecedor, antes da inspeção de qualidade final pela TKIS e seu Cliente, todas as
peças metálicas fabricadas serão identificadas na extremidade esquerda, puncionadas em baixo
relevo (tipagem) com caractere de no mínimo 10 mm de altura. A identificação deverá ser realizada
antes do processo de pintura, com qualidade a permitir que mesmo após a aplicação de todas as
demãos da pintura esta identificação esteja legível. Esta identificação deverá conter informações
relativas ao TAG do equipamento, número do desenho do cliente, e marca de montagem. Exemplos:
Após o processo de cura da pintura o Fornecedor deve fazer uma tarja com largura de 38 mm obe-
decendo às cores de identificação do equipamento sobre a região da tipagem, a fim de facilitar a
localização da marcação e a identificação primária do equipamento.
Após a inspeção de qualidade pela TKIS, e, antes da inspeção final pelo Cliente, todas as peças,
partes e componentes do escopo de fornecimento, serão também identificadas pela TKIS através de
etiquetas auto-adesivas. Estas etiquetas serão fornecidas pela TKIS nas cores definidas para cada
TAG do equipamento, em conformidade com a identificação pelo tarjamento realizada pelo fornece-
dor. O Inspetor da TKIS será o responsável pela fixação das etiquetas.
Quando do carregamento das peças na fábrica, o Inspetor da TKIS por meio do Leitor de Código de
Barras fará o controle dos materiais que estiverem sendo carregados, possibilitando posteriormente
a emissão de relatórios para conferência dos materiais despachados e recebidos no canteiro de ob-
ra. Exemplos:
A cor para identificação do TAG do equipamento, seja para a tarja, seja para a etiqueta auto-adesiva,
será específica para cada projeto e determinada nas especificações técnicas de fabricação.
Os componentes comerciais a serem embarcados deverão ser embalados em caixas de madeira e
identificados em suas embalagens, com etiquetas que contenham as informações principais do ma-
terial. O formulário desta etiqueta será fornecido pela TKIS. Exemplo:
Não deverá constar, em nenhuma hipótese, na identificação do material, qualquer referência do For-
necedor, salvo cláusula expressamente contrária constante na Ordem de Compra ou Contrato.
Documentação de Embarque
O fornecedor deverá emitir e enviar para aprovação da TKIS o Packing List (Anexo 3.6) do forneci-
mento em questão. Este documento deverá ser preenchido à medida em que os desenhos de fabri-
cação forem recebidos pelo fornecedor e atualizado sempre que ocorrerem revisões nos desenhos.
Após a fabricação, estando o material aprovado e liberado pela TKIS e seu cliente, e antes do fatu-
ramento, o fornecedor deverá emitir o documento Lista Técnica de Despacho (Anexo 3.7) e enviá-lo
para aprovação da TKIS, conforme estipulado nos documentos contratuais. Após a aprovação, a
TKIS autoriza o faturamento enviando para o fornecedor a Lista Técnica de Despacho na versão
final, versão esta que acompanhará e comporá a documentação de embarque.
3. ANEXOS
3.1. Lista de Verificação de Qualidade
3.2. Mapa de Rastreabilidade
3.3. Controle de Fabricação
3.4. Solicitação de Inspeção
3.5. Relatório de Não Conformidade
3.6. Packing List
3.7. Lista Técnica de Embarque