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PROCEDIMENTO EXECUTIVO PE TBAPI 540 01

EXECUÇÃO DE DRENAGEM REV. 01

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PROCEDIMENTO
EXECUTIVO -
EXECUÇÃO DE
DRENAGEM

REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO APROVADO

01 06/06/2019 Alteração no item 2.3 e item 5. Gerência de Produção Gerência de Engenharia

00 10/01/2019 Emissão Inicial Gerência de Produção Gerência de Engenharia


PROCEDIMENTO EXECUTIVO PE TBAPI 540 01

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1 OBJETIVO

Descreve o método de execução a ser adotado durante o processo de construção de


drenagem nas subestações.

2 CONDIÇÕES GERAIS

2.1 – DEFINIÇÕES

Dreno: Elemento utilizado para escoar águas de infiltração no solo, geralmente composto
por tubulação perfurada e envolta em material granular (brita, seixo, areia).
Poço filtrante: Poço construído no perímetro de um determinado local onde se pretende
controlar o nível do lençol freático através de bombeamento ou sucção.
Leito drenante: Leito constituído de brita ou rachão no fundo das valas com o objetivo de
facilitar o trabalho de drenagem e esgotamento da água de infiltração.
Lençol freático: Lençol d’água existente no subsolo, abaixo do qual a água subterrânea
preenche todos os espaços porosos e permeáveis das rochas e dos solos.
Nível piezométrico: Nível de rebaixamento do lençol freático obtido através de
bombeamento.

2.2 – CAMPO DE APLICAÇÃO

Este Procedimento aplica-se as obras do “Consorcio Linhão BAPI” nas subestações


Barreiras II, Buritirama e Queimada Nova II.

2.3 – RESPONSABILIDADES

 Encarregado de Produção

Responsável pelo cumprimento deste procedimento.


Orientar e acompanhar e equipe operacional para executar as atividades de acordo com
este Procedimento.
Certificar-se que possui cópia da LI – Licença de Instalação do Empreendimento.
Reportar ao engenheiro da obra qualquer divergência ou interferência com relação ao
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especificado no projeto.
Orientar a equipe e aplicar a ART –Análise Prevencionista da Tarefa correspondente na
última revisão.
Orientar a equipe e aplicar os Check-list dos equipamentos e materiais.

 Topógrafo

Locar as coordenadas de projeto e acompanhar a abertura das cavas

 Gerente de Produção

Proporcionar condições para que sejam realizadas as atividades previstas neste


Procedimento.

 Engenheiro e Técnico de Segurança do Trabalho

Apoiar a área de produção no atendimento aos requisitos de SST previsto na legislação,


neste procedimento e nas boas práticas e na execução de drenagem.

Apoiar a produção na capacitação dos trabalhadores, identificando os perigos e risco da


atividade.

 Engenharia Florestal e Técnico Ambiental

Supervisionar as atividades e verificar o cumprimento das prescrições deste


procedimento onde aplicável.

 Engenheiro e Técnico de Qualidade

Providenciar treinamento neste Procedimento para os colaboradores envolvidos nesta


atividade.

2.4 – REFERÊNCIAS
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 NBR 8890 – Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos sanitários
– Requisitos e métodos de ensaios.

 Especificações de Obras Civis e Montagem eletromecânica

 ART – Análise risco da tarefa para a atividade de Execução de Drenagem.

3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Antes de se iniciar as obras, é necessária a determinação ou locação das coordenadas de


projeto, assim como as medidas de proteção e sinalização.

Todos os dispositivos de drenagem deverão ser locados e nivelados topograficamente.

As redes de tubos de concreto para drenagem devem ser executadas em valas ou


aterros, devendo em qualquer caso ter a preocupação de apoiar uniformemente todo o
corpo cilíndrico do tubo, criando nichos para acomodação das bolsas, evitando-se a
concentração de tensões nas tubulações.

As valas deverão ser mantidas secas de forma a permitir o assentamento das tubulações
com segurança através de sistema de drenagem ou esgotamento.

As linhas principais de drenagem serão executadas de acordo com as especificações de


projeto.

Todas as junções de duas ou mais linhas de drenagem deverão ser executadas por meio
de poços-de-visita ou caixas de profundidades variáveis de acordo com o projeto. Entre
duas caixas ou poços-de-visita consecutivos, as linhas de drenagem não poderão ter
inflexão no alinhamento, nem alteração de declividade, isto é, deverão ser perfeitamente
retilíneas.

A tubulação entre a bacia coletora de óleo dos transformadores ou reatores e a caixa


separadora de óleo, será executada, em tubos conforme projeto.

O sistema de drenagem poderá prever ainda desembocaduras em concreto armado.

Após a execução do dreno, não será permitida a deposição de solo sobre a brita do
dreno, nem escavações transversais ou vizinhas que, carreando solo para os vazios da
brita obstruam ou diminuam a permeabilidade da camada drenante.
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A brita retirada das valas de drenagem só poderá ser reutilizada após sua separação por
peneiramento.

Em lugar da brita especificada para a drenagem poderá ser utilizado seixo rolado, desde
que satisfaça às condições especificadas.

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4.1 – ESCAVAÇÃO DE VALAS

Quando os tubos forem assentados em valas, estas deverão ter dimensões compatíveis
com seu diâmetro permitindo a montagem, de acordo com o projeto

As valas deverão ser abertas, com acompanhamento topográfico e seguindo as cotas,


alinhamentos e perfis longitudinais estipulados em projeto.

Em solo compactado com controle de liberação de camada não haverá a necessidade


de escoramento , se fizer necessário, deverá se proceder ao esgotamento de água das
valas, a fim de permitir a execução dos serviços de assentamento de tubulações de forma
segura e eficiente.

As valas deverão ser protegidas contra a inundação das águas superficiais.

4.1.1 – MÉTODOS PARA DRENAGEM E ESGOTAMENTO DE VALAS

a) Bombeamento direto

Quando a escavação for executada em argilas plásticas impermeáveis consistentes,


poderá ser usado o sistema de bombeamento direto. Neste caso serão previstos, no
fundo da escavação, drenos longitudinais (valetas) para que a água seja coletada pelas
bombas em pontos adequados mantendo a vala seca. Os crivos das bobas deverão ser
colocados em pequenos poços internos a esses drenos e recobertos de brita a fim de
evitar a erosão.

O ponto de lançamento da água proveniente das bombas de drenagem deverá se definido


junto com o responsável pela área de Meio Ambiente.
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b) Esgotamento através de porteiras

Nos casos em que a escavação for executada em solos arenosos ou siltosos, ou onde
tais solos constituam o fundo da vala.

Será permitido o uso do rebaixamento do nível d’água através de poços filtrantes ou


ponteiras com eventual uso de vácuo, se necessário, em siltes argilosos.

As ponteiras devem ser instaladas através de avanço por jato d’água, com tubos de
revestimento.

Concluída a instalação das ponteiras e efetuada a limpeza do furo, deve ser lançado
material de filtro, areia ou pedrisco, com retirada simultânea do tubo de revestimento; o
seguimento superior do furo deve ser vedado com a utilização de bentonita, ou solo
cimento.

No caso de aplicação de rebaixamento do lençol freático por sistema de ponteiras, a


escavação abaixo do nível original do lençol só poderá ser executada após a
comprovação de perfeito funcionamento e rendimento do sistema através de indicadores
de nível.

c) Rebaixamento do lençol freático

Se o nível estático d’água situar-se a uma cota superior em mais de 1,00 m ao fundo da
escavação, será feito o rebaixamento parcial do nível d’água até a cerca de 1,00 m acima
do fundo da escavação, mantendo a vala seca com o auxílio também do bombeamento
direto.

Nos casos em que a escavação for executada em solos arenosos ou siltosos, ou onde
tais solos constituírem o fundo da vala, somente será permitido o uso de rebaixamento do
nível d’água através de ponteiras ou poços filtrantes, com central e uso de vácuo.

Este sistema de rebaixamento deve ser executado de maneira a poder funcionar com total
eficiência até após a montagem dos tubos e reenchimento da vala acima da cota prevista.

Os sistemas de bombeamento para o rebaixamento do lençol, uma vez instalados,


funcionarão sem interrupção (24 horas por dia até o término do serviço no respectivo
trecho).
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Para evitar o deslocamento dos tubos pela subpressão das águas subterrâneas, as
instalações de rebaixamento do nível destas somente poderão ser desligadas após o
completo aterro das valas.

Nos trechos onde a vala estiver sendo mantida seca através do bombeamento ou
rebaixamento do lençol freático, as operações de bombeamento cessarão gradativamente
de maneira que o nível piezométrico seja mantido pelo menos, meio metro abaixo da cota
superior atingida pelo aterro.

d) Dissipadores

A partir das saídas dos ramais, executar valas no terreno com declividade,de acordo com
o projeto no sentido do ponto mais baixo do terreno, dirigindo-as ao final em curva de
nível apara evitar erosões.

4.1.2 – ASSENTAMENTO DOS TUBOS

Deverá seguir paralelamente à abertura de acordo com a as declividades e trechos das


caixas de acordo com projeto.

A descida dos tubos na vala deve ser feita cuidadosamente, manualmente ou com auxílio
de equipamentos mecânicos. Os tubos devem estar limpos internamente e sem defeitos.

Cuidado especial deve ser tomado principalmente com as bolsas e pontas dos tubos,
contra possíveis danos na utilização acessório de içamento

No momento do acoplamento dos tubos devem ser suspensos por cabos de aço ou
cintas, pelo diâmetro externo, verificando-se o alinhamento dos extremos a serem
acoplados.

Quando a rede tiver junta elástica, observar se os anéis de borracha estão posicionados
corretamente e após o acoplamento, não há a necessidade de realizar o rejuntamento.

As junções de tubos seguiram as especificações de projeto

4.1.3 – ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DE TUBOS FURADOS OU POROSOS


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Para execução da linhas de tubo de drenagem perfurado seguir os detalhes de projeto

4.1.4 – REATERRO DA VALA

Deverá ser feito com material compatível com o nível de compactação adequado.

Cuidados especiais deverão ser tomados com o reaterro inicial ao lado dos tubos, pois
normalmente o local é de difícil acesso, dificultando a compactação do solo.

O material do reaterro deverá ser lançado em camadas de no máximo 20 cm, com


umidade próxima da ótima e compactado com equipamento manual do tipo “sapo
mecânico”, até uma altura mínima de 40 cm sobra a geratriz superior do tubo, quando
poderá ser compactado com equipamento auto propelido.

Antes de iniciar a compactação mecânica de reaterro com equipamento de grande porte,


é importante se certificar que o tubo foi dimensionado para aquela solicitação de carga.

4.1.5 – CONTROLE DE QUALIDADE DOS TUBOS DE CONCRETO

Quando da aquisição dos tubos de concreto, deve ser solicitado ao fornecedor/fabricante


um certificado de qualidade correspondente ao lote comprado, contendo os resultados
dos seguintes ensaios de controle:

 Verificação das características geométricas (análise dimensional).


 Determinação da resistência à compressão diametral.
 Determinação do índice de absorção d’água.
 Verificação da estanqueidade da junta (quando houver junta elástica).
 Os tubos de concreto deverão atender às prescrições da NBR 8890:
 Drenos: Tubos de concreto simples classe PS1.
 Condutores: Tubos de concreto armado classe PA2.
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5 MEDIDAS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SÁUDE

Diariamente antes de iniciar as atividades de instalação de cavaletes, todos deverão


participar do DDS (Dialogo Diário de Segurança) a ser realizado pelo Encarregado de
turma quando necessário um integrante do SESMT.

Todos que estiverem envolvidos na atividade deverão utilizar os EPI’s necessários


conforme matriz de EPI x FUNÇÃO descrito no anexo do PPRA TBAPI.

Transitar com máximo cuidado onde não há perfeita visão do solo (buracos, barrancos,
valas e outros).

As ferramentas manuais devem estar em boas condições de uso.

As ferramentas de corte deverão possuir bainhas ou outro tipo de proteção.

O transporte de materiais, ferramentas e equipamentos devem ser feitos em caixas de


madeira ou similar bem presa à carroceria do veículo.

O Transporte de pessoas deverá obedecer aos critérios da NR 18, sendo que para título
precário somente Toldos com bancos almofadados e cintos de segurança e corrimãos,
sendo proibido o transporte de materiais e ferramentas dentro do Toldo.

É proibido o uso de fogo para afugentar abelhas e maribondos. Use Macacão de apicultor
quando necessário.

Os alimentos devem ser acondicionados em marmitex e acomodados em caixas de isopor


ou similar, de forma que no campo não se tornem facilmente deterioráveis.

É expressamente proibido comer alimentos deteriorados (azedos), provocam intoxicação.

É proibido o aquecimento de marmitas em fogueiras improvisadas.

Cada trabalhador terá uma garrafa térmica de 5 litros água potável para beber.

É proibido beber água de Rios, Córregos e Lagoas para evitar doenças como: Verminose
e Cólera.

Cada equipe deve ter uma caixa de primeiros socorros e um colaborador com treinamento
em primeiros socorros.
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É proibida a abertura de picada fora dos limites pré-estabelecidos.

Deverá ser removido todos os materiais e equipamentos utilizados durante a execução


dos serviços, assim como demais peças remanescentes e/ou sobras de materiais,
ferramentas e acessórios após a execução da obra.

O cliente deverá ser comunicado imediatamente quando houver ocorrência de qualquer


incidente que possa vir provocar algum dano ambiental.

 Manter junto as frentes de serviço as Licenças do Empreendimento;


 Todos os trabalhadores envolvidos na atividade devem cumprir as regras e medidas de
prevenção e proteção ambiental contidas no código de conduta ambiental;
 Fica vedada a utilização de fogo para qualquer finalidade;
 Manter em todas as frentes os Kits de Mitigação Ambiental para mitigar possíveis
vazamentos;
 Manter coletores de resíduos e aplicar a coleta seletiva nas áreas de vivência;
 Os resíduos gerados durante as atividades deverão ser coletados e direcionados para
as baias de segregação instaladas nos canteiros de obras para posterior destinação
adequada;
 Não é permitida a coleta e captura de quaisquer espécies vegetais nativas e animais
silvestres.

6 ANEXOS

Não aplicável.

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