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Sistema de Gestão da Qualidade Identificação: PES.

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PES – Procedimento de Execução de Serviço Revisão: 11 Folha: 1 de 12

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

SUMÁRIO

1. OBJETIVO ................................................................................................................................................................. 2
2. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS ....................................................................................................... 2
3. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ...................................................................................................................... 2
4. ORIENTAÇÕES GERAIS .......................................................................................................................................... 2
5. MÉTODO EXECUTIVO ............................................................................................................................................. 3
5.1. Instalações Hidráulicas – Fase de fôrma (Passantes em laje e vigas) .............................................................. 3
5.2. Instalações Hidráulicas – Prumadas .................................................................................................................. 3
5.3. Instalações Hidráulicas – Distribuição ................................................................................................................ 4
Ramais rígidos e gás................................................................................................................................. 4
PEX ........................................................................................................................................................... 4
5.4. Testes de estanqueidade ................................................................................................................................... 5
Ramais de distribuição de água fria e água quente .................................................................................. 5
Ramais de gás .......................................................................................................................................... 6
Ramais de sprinkler................................................................................................................................... 6
Ramais horizontais de tubulações de escoamento (esgoto e águas pluviais) ......................................... 6
Prumadas hidráulicas de alimentação ...................................................................................................... 7
Prumadas de escoamento (esgoto e águas pluviais) da cobertura .......................................................... 7
Prumadas de esgoto e AP (escoamento) ................................................................................................. 7
5.5. Barrilete ............................................................................................................................................................... 7
5.6. Sistema de pressurização .................................................................................................................................. 8
5.7. Piscinas ............................................................................................................................................................... 8
5.8. Ligações externas ............................................................................................................................................... 8
6. CORREÇÃO DE FALHAS ........................................................................................................................................ 8
7. PRESERVAÇÃO DO SERVIÇO ACABADO ............................................................................................................ 8
8. VERIFICAÇÃO E CONTROLE DOS SERVIÇOS/ETAPAS ..................................................................................... 8
9. SEGURANÇA DO TRABALHO .............................................................................................................................. 11
10. CONTROLE DE REGISTROS ................................................................................................................................. 12
11. ANEXOS .................................................................................................................................................................. 12
Rev. Data Descrição das últimas alterações Aprovador
09 09/06/22 Inclusão do item “5.4.3 – Ramais de Sprinkler” referente aos testes de estanqueidade Gustavo Martins
das tubulações de sprinkler. Humberto Scigliano
Eder Lombardi
Caio Vital
10 08/09/22 Exclusão da norma NBR 7198, substituída pela norma NBR 5626, no item “1 - Objetivo” Gustavo Martins
Humberto Scigliano
Eder Lombardi
Caio Vital
11 24/11/22 Especificação do tipo de tubulação (CPVC e aço galvanizado) e alteração da pressão Gustavo Martins
dos testes de pressão no item “5.4.3. Ramais e sprinkler”. Inclusão do teste de Humberto Scigliano
estanqueidade com água quente em prumadas e ramais, nos itens ”5.4.1 Ramais de Eder Lombardi
Caio Vital
distribuição de água fria e água quente” e “5.4.5 Prumadas hidráulicas de alimentação”.

Elaborador / Revisor Aprovador


Gustavo Martins – Superintendente de Engenharia
Humberto Scigliano – Gerente Técnico
Luiz Ribeiro – Engenheiro de Instalações
Eder Lombardi – Gerente Técnico
Caio Vital – Gerente Técnico
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

1. OBJETIVO
Esse documento determina os requisitos gerais para a execução das instalações hidráulicas.
Os documentos de referência utilizados para elaboração desse procedimento são: NBR 5626, NBR 10844, NBR 15526,
NBR 15939-3.

2. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS


• FVS.35a – Instalações Hidráulicas – Prumada
• FVS.35b – Instalações Hidráulicas – Distribuição
• FVS.35c – Instalações Hidráulicas – Pavimentos atípicos (garagens)
• FVS.35e – Instalações Hidráulicas – Sprinkler
• FVS.35f – Instalações Hidráulicas – Kits (PEX ou rígido)
• FORM.141 – CONTROLE DE TESTES DE ESTANQUEIDADE - PRUMADAS (ESCOAMENTO E
ALIMENTAÇÃO)
• FORM.142 – CONTROLE DE TESTES DE ESTANQUEIDADE – RAMAIS E SPRINKLER
• FORM.182 – CONTROLE DE TESTES DE ESTANQUEIDADE DE ÁGUA QUENTE - PRUMADAS
(ESCOAMENTO E ALIMENTAÇÃO)

3. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
• Arco de serra;
• Furadeira elétrica;
• Pistola finca-pino;
• Maçarico a gás;
• Chave de boca e/ou fixa;
• Ferramentas: alicate, chave de fenda, grifo etc.;
• Compressor de ar com manômetro;
• Mangueira de nível;
• Nível de mão;
• Nível de bolha;
• Mangueira de nível ou nível laser;
• Trena metálica;
• Prumo de face.

4. ORIENTAÇÕES GERAIS
• Os equipamentos, ferramentas e materiais de produção devem estar em condições adequadas de uso;
• Utilizar os materiais com os diâmetros, especificações e posicionamento conforme respectivos projetos;
• O memorial descritivo de instalações hidráulicas e os projetos de instalações hidráulicas, gás, combate e
prevenção a incêndio, passagens hidráulicas e elétricas, caderno de vedações (pavimentos tipo), estrutura e
arquitetura devem estar disponíveis;
• Verificar se as passagens deixadas nas paredes e lajes estão livres e posicionadas corretamente;
• Os buracos, nichos e bicheiras que possam existir nos locais de montagem das tubulações (“fundo dos shafts”)
devem ter sido tratados;
• Para iniciar a execução dos ramais hidrossanitários e gás, as prumadas deverão estar concluídas, fixadas e
testadas; o posicionamento dos pontos de coleta e consumo deverão estar definidos, seguindo os projetos
executivos;
• As espessuras dos revestimentos das paredes e pisos deverão estar definidas;
• Para iniciar a execução do barrilete, verificar se as passagens deixadas nas paredes e lajes estão livres e
posicionadas corretamente; o piso do ambiente do barrilete deverá estar impermeabilizado e regularizado com
caimento para ralo ou canaleta; as caixas d’água em fibra de vidro deverão estar posicionadas sobre bases,
conforme projeto executivo;
• As bombas de recalque, pressurização e de piscinas devem ter sistema antivibratório para evitar que a vibração
seja transmitida à tubulação, conforme solicitado em projeto.
• Para iniciar as interligações externas, os pontos de Referência de Nível deverão estar definidos e as áreas por
onde passarão as tubulações devem estar livres;
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5. MÉTODO EXECUTIVO
5.1. Instalações Hidráulicas – Fase de fôrma (Passantes em laje e vigas)
• Montada a forma da laje e vigas, distribuir os passantes de acordo com o projeto de passagens hidráulicas;
• Fixar os passantes nas fôrmas de laje e vigas, com o uso de arame e/ou prego. Para passantes em vigas,
atentar para a correta fixação, evitando que o mesmo se desloque durante a concretagem;
• Para shafts, recomenda-se a utilização de passantes em espuma de Polietileno Expandido (EPE), não sendo
permitido a utilização deste material para passantes de ralos ou outros pontos isolados;

5.2. Instalações Hidráulicas – Prumadas


• O fundo dos shafts visitáveis deverão receber pintura preta antes da montagem dos tubos e VRPs;
• Nas instalações hidrossanitárias, as prumadas deverão ser fixadas individualmente, através de braçadeiras
com perfilados, luvas com fixadores ou fitas metálicas. O espaçamento entre fixações deverá seguir as
orientações do fabricante/projetista. Exemplo abaixo:

• As prumadas hidrossanitárias deverão ser emendadas levando em conta o sentido do fluxo de uso;
• Recomenda-se tamponar as extremidades das tubulações de prumadas durante a execução do serviço até o
seu término, evitando entupimentos;
• Para prumadas de água fria e quente, deve-se manter a tubulação cheia de água para facilitar a identificação
de eventuais vazamentos;
• As tubulações da prumada de incêndio deverão ser testadas após a fixação dos registros;
• Para instalações de gás, ao atravessar elementos estruturais, a tubulação deve ser envolta de tubo luva,
conforme exemplo abaixo. Usar fita (tipo “Torofita”) nos locais de contato com instalações elétricas;
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• Evitar o contato de metais distintos, para que não haja corrosão galvânica. Utilizar materiais de isolamento
como pedaços de PVC ou fita (tipo “Torofita”) nos locais de contato;

5.3. Instalações Hidráulicas – Distribuição


Ramais rígidos e gás
• Para pontos embutidos em alvenaria de vedação, os rasgos na alvenaria deverão ser executados
criteriosamente, com a utilização de ferramentas adequadas, evitando desperdício de material e mão de obra;
• Para paredes em drywall, as instalações hidráulicas, testes de estanqueidade e reforços para posterior fixação
de peças (bancadas, lavatórios ou equipamentos) devem ser executados antes do fechamento com as placas;
• Sempre usar conexões adequadas para respeitar o traçado das tubulações indicado em projeto;
• Os ramais hidrossanitários deverão ser montados considerando o sentido do fluxo de uso, garantindo o
caimento adequado para o perfeito escoamento, evitando o sifonamento da tubulação, e impedindo o acúmulo
de bolhas de ar na tubulação;
• A fixação das tubulações deve ser executada por meio de suportes adequados, conforme detalhes indicados
no projeto, não sendo permitido que as tubulações se apoiem diretamente sobre a base/suporte sem a
utilização de algum elemento de proteção entre a tubulação e a base;
• A fixação das tubulações em guias e montantes de kits hidráulicos, deve ser executada de modo a evitar o
contato entre metais distintos e garantir a estabilidade do sistema (parafuso e abraçadeiras);

• A fixação dos ramais hidrossanitários deve ser executada próxima aos ralos, junções e pontos de esgoto de
bacia sanitária. Para trechos longos, adotar as distâncias determinadas pelo fornecedor de cada material;
• Atentar para a profundidade dos pontos hidráulicos, de acordo com o tipo de revestimento da parede. Utilizar
prolongadores, quando necessário, para garantir essa profundidade em relação às taliscas;
• Após a conclusão dos serviços, os ramais de água fria, quente e gás deverão ser plugados ou tamponados.
Para ramais de esgoto e água pluvial no piso, utilizar espuma, buchas de papelão, plástico ou PVC e na parede,
tamponar com plug de PVC. Para ramais de gás, tamponar com plug metálico;

PEX
• O diâmetro, comprimento, espessura e classe dos tubos devem estar de acordo com as especificações de
projeto;
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• Instalações em drywall requerem acessórios de proteção e transição para passagem da tubulação pelos
montantes;

• Posicionar kit-pex nos shafts atentando-se para taliscas e referências de nível do pavimento. Utilizar materiais
adequados para fixação dos kits nos vãos;
• Distribuir os chicotes conforme encaminhamento solicitado em projeto;
• Utilizar abraçadeiras para fixação espaçadas de 0,80m a 1,60m, de acordo com o diâmetro da mangueira, com
dispositivos de fixação conforme projeto. Atentar para o uso de tubo-camisa nas abraçadeiras de fixação;
• Efetuar cortes nos tubos apenas com materiais adequados para que fiquem retos e se encaixem perfeitamente
na conexão, evitando assim possíveis vazamentos;
• Quando necessário, executar curvas com a tubulação PEX com o auxílio de mola curva específica;

• Para atravessar lajes, devem ser fixados passantes de tubos de PVC conforme projeto. Atentar para o correto
posicionamento das coifas nos passantes, para evitar vazamentos entre unidades;

5.4. Testes de estanqueidade


Executar os testes de estanqueidade nas seguintes tubulações (prumadas, distribuição e sprinkler), conforme
orientações descritas neste item e no Memorial Descritivo de Instalações e, preencher os FORM.141 e FORM.142,
com as informações do teste.

Ramais de distribuição de água fria e água quente


Os testes de estanqueidade nas tubulações de distribuição de água fria e água quente devem ser realizados
submetendo todo o ramal interno, após o registro geral, sob teste de pressão com pressão mínima de 600 kPa e
máxima de 660 kPa (60 mca ou 6 bar / 66 mca ou 6,6 bar) durante um período mínimo de 2 a 3 horas após a
estabilização da pressão, observando no manômetro calibrado em laboratório acredito pelo INMETRO, eventual queda
de pressão ou vazamento. Para a tubulação de água fria o teste é realizado com água fria potável, já para a tubulação
de água quente o teste deve ser realizado com água a uma temperatura mínima de 80°C. A rede de distribuição é
considerada estanque caso não ocorra queda de pressão durante o período de teste e não seja observado vazamento
em toda a rede.
A amostragem de testes em ramais de distribuição deverá ser realizada em 100% das instalações realizadas. Caso
seja identificado algum vazamento, o trecho deve ser reparado e o teste refeito.
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Ramais de gás
Os testes de obstrução e estanqueidade nas tubulações de gases combustíveis devem ser realizados submetendo
todo o ramal interno, após o registro geral, sob teste de pressão com ar comprimido em pressão mínima de 400 kPa e
máxima de 440 kPa (4 bar a 4,4 bar) durante um período mínimo de 1 a 2 horas após a estabilização da pressão,
observando no manômetro calibrado em laboratório acredito pelo INMETRO, eventual queda de pressão ou
vazamento.
A amostragem de testes em ramais de distribuição deverá ser realizada em 100% das instalações realizadas.
A rede de distribuição é considerada estanque caso não ocorra queda de pressão durante o período de teste e não
seja observado nenhum vazamento em toda a rede.

Ramais de sprinkler
Os testes de estanqueidade nas tubulações de sprinkler devem ser realizados submetendo todo o ramal interno, após
o registro geral, sob teste de pressão com água fria, sem os bicos de sprinkler e com “plug” de latão. Quando a
tubulação for de CPVC (linha “Fire”), o teste de pressão deve ser feito com pressão 11 kgf/cm² (110 mca ou 11 bar),
se a tubulação for de aço galvanizado, o teste de pressão deve ser feito com pressão de 14 kgf/cm² (140 mca ou 14
bar) durante um período mínimo de 2 a 3 horas após a estabilização da pressão, observando no manômetro calibrado
em laboratório acredito pelo INMETRO, eventual queda de pressão ou vazamento. A rede de distribuição é considerada
estanque caso não ocorra queda de pressão durante o período de teste e não seja observado vazamento em toda a
rede.
A amostragem de testes em ramais de distribuição deverá ser realizada em 100% das instalações realizadas. Caso
seja identificado algum vazamento, o trecho deve ser reparado e o teste refeito.

Ramais horizontais de tubulações de escoamento (esgoto e águas pluviais)


Os testes de estanqueidade nas tubulações horizontais de esgoto e águas pluviais devem ser realizados submetendo,
no andar que será testado (n), um volume mínimo de 12 litros de água jogado de uma vez com auxílio de balde nas
partes mais extremas do trecho horizontal daquele ambiente. Simultaneamente, deve-se conferir visualmente, no
pavimento abaixo (n-1) ao teste, se há vazamento de água na tubulação.

Ramal de esgoto de banheiro


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Ramal de água pluvial do terraço

Prumadas hidráulicas de alimentação


Os testes de estanqueidade nas tubulações das prumadas hidráulicas de alimentação de água fria e água quente
devem ser realizados submetendo toda a prumada sob pressão atmosférica (gravidade) com a tubulação cheia de
água fria potável nas prumadas de água fria, e água a uma temperatura mínima de 80°C nas prumadas de água quente,
durante um período mínimo de 2 horas, observando eventual vazamento. A prumada é considerada estanque caso
não seja observado vazamento em toda a rede. A amostragem dos testes em ramais de distribuição deverá ser
realizada em 100% dos ramais. Em caso de vazamento, o trecho deve ser reparado e o teste refeito.

Os testes de estanqueidade nas prumadas de gases combustíveis devem ser realizados submetendo toda prumada,
após o registro geral, sob teste de pressão com ar comprimido em pressão mínima de 400 kPa e máxima de 440 kPa
(4 bar a 4,4 bar) durante um período mínimo de 1 a 2 horas após a estabilização da pressão, observando no manômetro
calibrado em laboratório acredito pelo INMETRO, eventual queda de pressão ou vazamento.
A amostragem de testes em ramais de distribuição deverá ser realizada em 100% das prumadas. A rede é considerada
estanque caso não ocorra queda de pressão durante o período de teste e não seja observado nenhum vazamento em
toda a rede.

Prumadas de escoamento (esgoto e águas pluviais) da cobertura


Os testes de estanqueidade nas tubulações de esgoto e águas pluviais devem ser realizados submetendo, no último
andar possível (Barrilete), um volume mínimo de 36 litros de água jogado todo de uma vez com auxílio de balde na
parte aberta da prumada. Simultaneamente, deve-se conferir visualmente no pavimento de teste se ocorreu vazamento
de água na tubulação em todos os andares até o desvio.

Prumadas de esgoto e AP (escoamento)


Os testes de estanqueidade nas prumadas de esgoto e AP (escoamento) devem ser realizados colocando água no
ramal do andar e observando o escoamento na prumada correspondente daquele andar para o andar abaixo em
questão.

Considerações do volume de água do teste a ser realizado:


• Teste AP cobertura: teste a ser realizado com 36 litros mensurado em balde graduado e “jogado” de uma vez
só;
• Teste ramais unidade: teste a ser realizado com 12 litros mensurado em balde graduado jogado” de uma vez
só.

5.5. Barrilete
• Sempre usar conexões adequadas para respeitar o traçado das tubulações indicado em projeto;
• Apoiar ou fixar as bombas, considerando os pontos críticos a esforços, vibrações e trechos longos, utilizando
bases de concreto, perfis metálicos e hastes;
• Todos os registros deverão ser identificados com escrita legível e de fácil entendimento, utilizando etiquetas
plastificadas ou similares;
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• Todas as tubulações deverão ter caimento, de forma a evitar o sifonamento da tubulação e impedindo o
acúmulo de bolhas de ar na tubulação.
• Em tubulações aéreas, garantir a fixação e suporte dos tubos através de braçadeiras metálicas, perfilados e
suportes fixados na estrutura, conforme detalhes indicados no projeto;
• As tubulações aparentes em ambientes técnicos, como barrilete e casa de bombas, deverão ser entregues
pintadas, conforme o memorial descritivo do projetista;

5.6. Sistema de pressurização


• O funcionamento alternado das bombas deve ser automático. Na ocorrência de defeito de uma bomba, a
mesma deve ser automaticamente isolada;

5.7. Piscinas
• Para as instalações hidráulicas da piscina, atentar para as cotas, dimensões e locação dos furos indicados no
projeto específico de piscina;
• Sempre utilizar tubulação na linha de PVC marrom;
• Seguir as especificações dos equipamentos no Memorial Descritivo das Instalações Hidráulicas da Piscina;

5.8. Ligações externas


• Seguir as orientações de dimensionamento e diretrizes conforme projetos aprovados pelas concessionárias;
• Os tubos devem ser lançados sobre berços de areia para tubos de PVC ou brita para tubos de concreto, quando
aplicável;
• Lançar uma camada de areia média ou grossa, com espessura mínima de 10cm, sobre a tubulação executada,
criando um colchão protetor, não sendo necessário em tubulações de concreto;
• Aplicar uma camada de concreto, sobre o colchão de areia, garantindo a proteção contra impactos das
tubulações executadas;
• Em caso de redes executadas com profundidade acima de 1,60 metros, não será necessária a aplicação de
concreto sobre o colchão, desde que esta não esteja em locais de tráfego de veículos;
• O reaterro sobre a tubulação envelopada ou não, deverá ser executado com terra limpa, livre de entulhos e
pedras, pelo menos nos seus 30cm iniciais;

6. CORREÇÃO DE FALHAS
Não há.

7. PRESERVAÇÃO DO SERVIÇO ACABADO


Não há

8. VERIFICAÇÃO E CONTROLE DOS SERVIÇOS/ETAPAS


Os critérios abaixo fazem parte das boas práticas adotadas pela empresa e devem ser atendidos na execução deste
serviço. Eles auxiliam no acompanhamento dos serviços, orientando tecnicamente e de forma ampla como controlar a
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atividade, porém, nem todos são passiveis de registro de verificação, sendo obrigatórios apenas os que constam na
respectiva FVS.
É fundamental que todos os critérios de recebimento e as tolerâncias sejam de conhecimento da equipe de produção
antes do início do mesmo, independente do registro na FVS.

• PRUMADAS

ITEM MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA


Material Verificar visualmente o tipo e diâmetro do material utilizado Conforme projeto
Posicionamento Verificar visualmente a posição dos tubos Conforme projeto
Verificar com prumo de face, não podendo encostar na
Prumo estrutura ou alvenaria
Desvio máx. 15mm

Conforme projeto e
Verificar visualmente a fixação da prumada e o
Chumbamento e fixação chumbamento da prumada na laje
orientações do
fabricante
Não podem haver falhas
Enclausuramento de Verificar visualmente o enclausuramento de prumadas de
nem contato com outros
prumadas de gás gás
metais

• DISTRIBUIÇÃO

ITEM MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA


Eixos dos pontos de
esgoto, filtro e
alimentação das pias,
Posicionamento dos pontos Com auxílio de trena metálica, verificar eixos dos tanques e chuveiro:
na parede pontos de esgoto, água e gás desvio máx. 3mm/
Ponto de gás: desvio
máx. 20mm para fora
do fogão
Com auxílio de trena metálica, verificar eixos dos
Posicionamento dos ralos Desvio máx. 30mm
pontos de esgoto, conforme projeto
Verificar visualmente o diâmetro e o tipo de ralo (ralo
Tipo e diâmetro de ralo Conforme projeto
seco ou sifonado)
Verificar com a trena metálica a distância entre o
Posicionamento do ponto de ponto de esgoto da bacia com caixa acoplada e a
Desvio máx. 10mm
esgoto da bacia sanitária profundidade (30,5cm), conforme projeto ou
recomendação do fabricante
Não deve haver falha.
Obs: podem ser
Verificar visualmente se o tipo de material, o diâmetro,
Posicionamento dos ramais de utilizadas mais peças,
a sequência entre ligações, o caimento e a fixação
esgoto - "aranha sanitária" desde que mantidos o
estão de acordo com projeto
caimento e a
sequência
Não deve haver falha.
Verificar visualmente se o tipo de material, o diâmetro, Obs: podem ser
Distribuição aérea de água fria
a sequência entre ligações e a fixação estão de utilizadas mais peças,
água e quente
acordo com projeto desde que mantida a
sequência
Entre 10 e 15mm
Com auxílio de trena metálica, verificar a profundidade acima da talisca
Profundidade dos pontos
dos pontos hidráulicos em relação as taliscas conforme
revestimento. Caso
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ITEM MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA


haja necessidade,
utilizar prolongador
Despejar água na tubulação e verificar a ausência de
Não deve apresentar
vazamentos e o escoamento da água até o ralo. Se
Dreno para ar condicionado vazamentos e a água
necessário, abrir a caixa "Polar". Tampar o dreno após
deve chegar até o ralo
realização do teste
Enclausuramento de ramais Deve estar
Verificar visualmente o enclausuramento dos ramais
de gás enclausurado
Integridade de serviços
Verificar a integridade da alvenaria Deve estar íntegra
acabados

• PAVIMENTOS ATÍPICOS (GARAGENS)

ITEM MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA


Verificar a especificidade do material, posicionamento,
Aspectos gerais Conforme projeto
quantidade e diâmetro dos tubos.
Dispositivo de reforço e Verificar o uso de conexão reforçada no pé de coluna
Conforme projeto
inspeção e acesso para inspeção/manutenção.
Verificar visualmente a marcação e especificação de
Fixação Conforme projeto
suportes de fixação.
Não pode haver falhas
Verificar o caimento conforme projeto com auxílio de
Caimento e nem deve haver
trena metálica e/ou nível a laser.
"morros" e "valetas"
Verificar a altura livre abaixo das tubulações com
auxílio de trena metálica, considerando altura mínima
Altura livre Não pode haver falhas
de 2,40m na área de circulação de veículos e
pedestres conforme projeto.

• INSTALAÇÃO DE KIT (PEX OU RÍGIDOS) – ANTERIOR AO CHAPEAMENTO

ITEM MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA


Concluídas de acordo
Liberação do local Verificar se a alvenaria dos shafts estão concluídas
com projeto
Não pode ser
Verificar a correta utilização dos dispositivos de
diferente do
fixação (parafuso e bucha, pino cônico ou rebite)
Montantes especificado
Verificar prumo dos montantes, com auxílio do prumo
Desvio máx. 3mm
de face e régua de alumínio
Deve estar fixado em
Verificar visualmente a fixação dos kits todos os pontos,
conforme projeto
Não pode ser
Verificar visualmente o tipo de material, diâmetro,
diferente do
sequência de ligação e quantidade de peças nos kits
especificado
Pontos e kits
Pontos que devem ser
nivelados: desvio
Verificar a posição, profundidade e alinhamento dos
máx. 2mm entre eles;
pontos hidráulicos, com trena metálica e régua de
Para os demais
nível
pontos desvio máx.
20mm
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ITEM MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Todo encontro de
Verificar se peças de metais distintos do sistema não
metais distintos deve
Proteção se tocam, evitando a possibilidade de corrosão
estar protegido com
galvânica
fita ou PVC

• INSTALAÇÃO DE KIT (PEX OU RÍGIDOS) – APÓS EXECUÇÃO DO DRYWALL

ITEM MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA


Verificar visualmente se os pontos de registros e Devem estar
chuveiro estão calafetados calafetados
Acabamento Não apresentar
Verificar visualmente após aplicação da fita e massa
ondulações, falhas de
nas emendas das placas e massa nos parafusos
cobrimento ou bolhas
Verificar a planicidade com régua de alumínio entre a
Planicidade Desvio máx. 3mm
placa e o emboço
Verificar com trena metálica e régua de nível o
Caixinha elétrica (quando
posicionamento e alinhamento da caixinha de elétrica Desvio máx. 2mm
aplicável)
no shaft

9. SEGURANÇA DO TRABALHO
As condições de segurança do trabalho são requisitos obrigatórios para a realização dos serviços descritos neste
procedimento, ou seja, o não cumprimento pleno impede a execução dos serviços.

Equipamento de proteção individual e coletiva:


• EPI: capacete, óculos de proteção, bota de couro, uniforme, luvas de borracha;
• EPC: proteção de periferia e vãos internos conforme o PCMAT.

Medidas de controle de segurança do trabalho:


Durante a execução dos serviços, atentar-se para os seguintes cuidados de segurança do trabalho:
• A liberação das frentes de trabalho para execução dos serviços será evidenciada por meio do FORM.81 –
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS PARA TRABALHOS EM ALTURA NR-35, preenchido pelo mestre,
encarregado, sub-encarregado, técnico de segurança ou engenheiro.
• Verificar se os bancos utilizados com o apoio estão com a largura mínima de 40cm e altura máxima de 80cm;
• Verificar se os cavaletes estão com travamento;
• Verificar se as escadas de mão estão em perfeito estado de conservação;
• Verificar se os degraus de acesso aos andaimes são seguros;
• Verificar se há iluminação suficiente e se as extensões elétricas provisórias são de cabo PP e estão ligadas
com plug nos quadros de força;
• Todos os vãos de abertura nas lajes (passagens de hidráulica e elétrica) devem estar protegidos;
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10. CONTROLE DE REGISTROS
Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Retenção Disposição
Instalações Hidráulicas – Físico: Contra
Prumada (FVS.35a) Arquivo na intempéries e Digitalizar e
Por pavimento / data Até o final da obra
Engenharia da obra acesso restrito à descartar
Instalações Hidráulicas – em pasta AZ Engenharia
Distribuição (FVS.35b)

Instalações Hidráulicas – Eletrônico: Autodoc Backup e acesso G:\QUALIDADE\F


FVSWeb restrito aos VSWEB\BACKUP
Sprinkler (FVS.35e) Por serviço / data Até o final da obra
(https://fvs2.autodoc.c usuários do OBRAS
Instalações Hidráulicas – om.br) aplicativo web ENCERRADAS
PEX (FVS.35f)
FORM.141 – Controle de Físico: Contra
testes de estanqueidade - Arquivo na intempéries e Digitalizar e
Por pavimento / data Até o final da obra
Engenharia da obra acesso restrito à descartar
Prumadas em pasta AZ Engenharia
FORM.142 – Controle de Físico: Contra
testes de estanqueidade – Arquivo na intempéries e Digitalizar e
Por pavimento / data Até o final da obra
Engenharia da obra acesso restrito à descartar
Ramais e Sprinkler em pasta AZ Engenharia
FORM.182 – Controle de Físico: Contra
teste de estanqueidade de Arquivo na intempéries e Digitalizar e
Por pavimento / data Até o final da obra
Engenharia da obra acesso restrito à descartar
água quente - Prumadas em pasta AZ Engenharia

11. ANEXOS
Não há.

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