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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

DE ENGENHARIA - SPE
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ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS PARA MONTAGEM DE ES - S - 401
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REVISÕES
TE: TIPO DE A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B PARA COMENTÁRIOS DA VALE ETO WCJ EMV MP 25/02/08

0 C EMISSÃO INICIAL ETO WCJ RSF MP 28/03/08

1 C REVISÃO DOS ITENS 3.0, 5.2.1 E 8.0 EMG WCJ JS JBM 19/05/09

REVISÃO ITENS 2.0; 4.1; 4.1; 5.2.2; 5.2.3;


2 C RMS HH JP OP 16/11/09
5.2.5; 6.0 PARA ATENDER LTA.

Este documento somente poderá ser alterado /revisado pela Coordenação de Padronização da DIPC.

PE-G-606
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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 CÓDIGOS E NORMAS 3

3.0 DOCUMENTOS REFERENCIADOS 4

4.0 ESCOPO 5

5.0 CARACTERÍSTICAS DA MONTAGEM 6

6.0 INSPEÇÕES E ENSAIOS 12

7.0 GARANTIAS 13

8.0 ENTREGA DA OBRA 13

ANEXOS 14

ANEXO A - TRILHOS - TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM 14

ANEXO B - CHAPAS DE PISO - DETALHES DE SOLDAS 15

ANEXO C - DETALHES PARA FIXAÇÃO DE TELHAS 16


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1.0 OBJETIVO

Esta especificação de serviços estabelece os requisitos mínimos para o fornecimento de


serviços de montagem de estrutura metálica nas instalações da Vale.

2.0 CÓDIGOS E NORMAS

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho


e Emprego, conforme Portaria 3.214 de 08/06/1978.

O fornecimento completo, incluindo materiais, projeto, componentes, fabricação, montagem,


ensaios, condições de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, deve estar
de acordo com os órgãos normativos e /ou normas e regulamentações, em sua última
revisão, indicadas a seguir:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos


estados limites)

• AISC - American Institute of Steel Construction

LRFD 3nd e 9th Manual of Steel Construction


Edition

• ASME - American Society of Mechanical Engineers

B1.1 Unified Inch Screw Threads, UN and UNR Thread Form

B18.2.1 Square and Hex Bolts and Screws

B18.2.2 Square And Hex Nuts

B18.5 Round Head Bolts

• ASTM - American Society for Testing and Materials

ASTM A6 Standard Specification for General Requirements for Rolled Structural


Steel Bars, Plates, Shapes, and Sheet Piling

A 307 Standard Specification for Carbon Steel Bolts and Studs, 60 000 PSI
Tensile Strength

A 325 Standard Specification for Structural Bolts, Steel, Heat Treated, 120 /105
Ksi Minimum Tensile Strength
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• AWS - American Welding Society

D1.1 Structural Welding Code - Steel

A5.1 Specification for Carbon Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding

A5.5 Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Shielded Metal Arc
Welding

• DIN - Deutsches Institut für Normung

• ISO - International Organization for Standardization

• MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

Em caso de conflito entre as normas e códigos, regulamentos e recomendações


prevalecerão aqueles que prescreverem maior rigor.

3.0 DOCUMENTOS REFERENCIADOS

INS-0021- Requisitos de Atividades Críticas


DECG

DT-S-602 Padrões de Engenharia para Corrimão e Guarda-corpo para Plataforma

DT-S-603 Padrões de Engenharia para Corrimão e Guarda-corpo para Escada

DT-S-605 Padrões de Engenharia para Escada de Marinheiro

DT-S-607 Padrões de Engenharia para Escada de Marinheiro Saída Lateral

DT-S-608 Padrões de Engenharia para Escada de Marinheiro Saída Frontal

DT-S-610 Padrões de Engenharia para Escada Inclinada

DT-S-611 Padrões de Engenharia para Fixação Típica para Corrimão e Guarda-


corpo em Estrutura Metálica

DT-S-612 Padrões de Engenharia para Fixação Típica para Corrimão e Guarda-


corpo em concreto

DT-S-613 Padrões de Engenharia para Fixação Típica para Escadas Inclinadas


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EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de Proteção


e Acabamento

EG-S-401 Especificação Geral para Fabricação de Estrutura Metálica

CP-S-501 Critério de Projetos para Estrutura Metálica

SE-S-701 Simbologia de Engenharia para Desenho de Estrutura Metálica

SE-M-730 Simbologia de Engenharia para Uniões Soldadas

PR-C-020 Procedimento de Construção para Responsabilidade de Operação


Içamento de Carga

PR-C-021 Procedimento de Construção para Qualidade Para Equipe de Rigging

PR-C-022 Procedimento de Construção para Segurança Operação Equipamentos


Rigging

PR-C-023 Procedimento de Construção para Inspeção Equipamentos Içamento


Carga

4.0 ESCOPO

4.1 RESPONSABILIDADE DO MONTADOR

O escopo e responsabilidade do montador são definidos na Requisição Técnica.

4.2 MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DURANTE A MONTAGEM

As despesas de manutenção das instalações do canteiro são tratadas na Requisição


Técnica.

4.3 RECEBIMENTO, MOVIMENTAÇÃO E GUARDA DOS MATERIAIS

Os materiais que forem fornecidos pela Vale serão entregues ao Montador sob recibo,
passando daí por diante para a sua exclusiva responsabilidade, inclusive no que se refere
aos danos e extravios que venham a sofrer.

A armazenagem de parafusos, porcas, arruelas ou outras peças pequenas, deverá sempre


ser feita em local coberto.

Os parafusos, porcas e arruelas deverão ser estocados limpos de sujeira e ferrugem,


principalmente nas roscas, sendo indispensável guardá-los levemente oleados.
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Cuidados especiais deverão ser tomados na estocagem de telhas, de forma a evitar


empenamentos, dobras, empoçamento de água, desgalvanização etc.

As estruturas poderão ser armazenadas ao tempo desde que estejam em área provida de
sistema de drenagem de água pluvial e devidamente calçadas sobre calços de madeira com
altura e distanciamento suficiente para se evitar empenos, contato com o solo e cobertura
pela vegetação.

O pátio de estocagem deverá estar devidamente organizado, com as peças dispostas de tal
forma que seja permitido visualizar suas marcas de identificação e contar sem dificuldades
as quantidades estocadas.

Todos os materiais a serem utilizados nos processos de soldagem deverão ser


armazenados em locais limpos e secos, não devendo ser usados eletrodos úmidos,
danificados ou sujos, conforme procedimento estabelecido pela AWS.

A movimentação de entrada e saída, carga e descarga dos materiais e estruturas nos


almoxarifados e depósitos da Vale serão de inteira responsabilidade do Montador e será
realizada segundo rotinas a serem estabelecidas em conjunto com a Fiscalização.

As treliças e tesouras deverão ser içadas de preferência na posição vertical e suspensas por
dispositivos colocados em posição tal que evitem inversão de esforços nos banzos inferior e
superior e não ocasionem grandes esforços locais.

As peças das estruturas metálicas deverão ser classificadas e estocadas, de preferência na


seqüência da montagem, caso elas sejam estocadas de acordo com a seqüência de
fabricação, conforme desenho este local deverá ser mapeado identificando-se onde está
localizado o material, por desenho, dentro do pátio de estocagem.

4.4 FISCALIZAÇÃO

O Montador deverá permitir o livre acesso da fiscalização, a qualquer lugar da obra durante
o período de tempo em que durar o serviço.

5.0 CARACTERÍSTICAS DA MONTAGEM

5.1 REQUISITOS GERAIS

5.1.1 Procedimentos de Montagem

Qualquer item que acaso tenha sido omitido nesta especificação não autoriza o Montador a
fazer serviços defeituosos ou de má qualidade.

Sempre que houver discordância entre estas especificações com desenhos de referência e
especificações gerais, prevalecerá aquilo disposto no projeto.
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Alternativas e modificações só poderão ser executadas depois de expressamente


aprovadas, por escrito, pela Vale.

Caso o Montador constate erros em qualquer um dos elementos do projeto, deverá


comunicar ao representante da Vale para aprovação e devida correção.

O Montador deverá planejar a seqüência de montagem, visando a segurança da obra de


modo a garantir a estabilidade das estruturas em qualquer fase da montagem.

Eles deverão ainda programar os raios de elevação das peças em função da segurança do
pessoal e das estruturas, bem como usar dispositivos para montagem de peças especiais
(colunas, vigas, treliças, etc.), onde necessário.

Durante a montagem, os elementos provisórios necessários para manter a posição das


peças estruturais antes de sua fixação definitiva, deverão ser suficientes para resistir ao
peso da estrutura, de materiais eventualmente armazenados, esforços de montagem e ação
do vento.

Os elementos e escoramentos provisórios deverão ser retirados após a montagem, assim


como as ligações provisórias, inclusive os pontos de solda, devendo ser preenchidas as
furações para parafusos temporários de montagem.

Deverão ser usadas cintas de içamento para não prejudicar a pintura.

5.2 REQUISITOS ESPECÍFICOS

5.2.1 Ligações Parafusadas

A montagem inicial das estruturas é feita com espinas, em boas condições de uso, e
parafusos comuns, denominados parafusos provisórios. Estes, após a colocação da
estrutura no prumo, serão substituídos pelos parafusos definitivos de alta resistência.

Os furos para parafusos terão normalmente uma folga de 1,5 mm em relação ao diâmetro
dos parafusos, que devem entrar normalmente sem o uso de martelos, marretas ou outros
recursos dessa natureza. Quando necessário, os furos poderão ser alargados através do
uso de alargadores até que resulte em uma ovalização máxima de 2 mm, não sendo
permitido o uso de maçarico. As rebarbas externas dos furos deverão ser removidas. Os
furos que se apresentarem defasados de mais de 2 mm deverão ser preenchidos com solda
e convenientemente refeitos.

Não é permitido o uso de furos com diâmetro superior ao do parafuso em 2 mm.

Os deslocamentos e empenos das peças nunca deverão ser corrigidos tracionando-se os


parafusos.
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As faces das ligações parafusadas deverão apresentar-se perfeitamente desempenadas,


livres de óleo, graxa, ferrugem e poeira e pintadas com a tinta específica para o tipo de
ligação em questão, conforme EG-M-402.

Todos os parafusos deverão ser instalados com arruelas circulares, planas e lisas, exceto
para o caso de emendas de flanges de perfis “I” ou “C” laminados (padrão americano),
quando deverão ser usadas arruelas chanfradas. As arruelas a serem utilizadas em ligações
com parafusos de alta resistência deverão ter dimensões conforme indicado na página 5-
2110 do AISC – 9th Ed.
Os parafusos de alta resistência deverão ser torqueados até atingirem a força de tração
indicada no Manual of Steel Construction, 3rd Edition do AISC. Este aperto poderá ser
conseguido por intermédio torquímetros manuais ou hidráulicos, cuja calibragem deverá ser
feita por intermédio de dispositivo capaz de indicar o esforço real de tração no parafuso
(calibrador SKIDMORE-WILHELM, ou similar), segundo as diretrizes da especificação acima
mencionada. Apresentar certificado de calibragem dos torquímetros à fiscalização.

5.2.2 Ligações Soldadas

As ligações soldadas na montagem só poderão ser executadas quando indicadas nos


desenhos e deverão estar de acordo com as indicações neles contidas. Todas as soldas
deverão obedecer às especificações da norma AWS D1. 1.

Todas as soldas devem ser submetidas a inspeção visual, líquido penetrante e ultra-som,
conforme indicação nos desenhos. O projeto deverá indicar quais as soldagens deverão
passar por uma inspeção mais rigorosa.

O Montador deverá apresentar uma Especificação de Procedimento de Soldagem – EPS,


devidamente certificada, para cada tipo de junta.

Uma atenção especial deverá ser dada às juntas sujeitas à fadiga, quando deverão ser
tomados os cuidados de esmerilamento ou arredondamento para evitar a concentração de
tensões, conforme indicação do projeto.

As superfícies preparadas para a soldagem deverão estar livres de rebarbas, graxas, tintas e
outros resíduos. No caso do chanfro das chapas terem sido executado por maçarico, as
bordas deverão ser esmerilhadas.

Os serviços de soldagem somente poderão ser executados por soldadores qualificados por
um sistema de testes conforme consta nas partes c, d, e do item 5.3 da AWS, específicos
para o tipo de solda que irão executar sendo que os resultados desses testes deverão ser
devidamente registrados e acompanhados pela Fiscalização da Vale. Deverá ser mantido
pelo Montador um registro completo com indicação do soldador responsável por cada solda
importante executada. Os custos desta qualificação e registro correrão por conta do
executante do serviço.

Todas as juntas de topo deverão ser executadas conforme as especificações dos


procedimentos de soldagem.
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As soldas deverão ser executadas em uma seqüência adequada para cada tipo de peça, de
forma a minimizar os efeitos causados por tensões residuais e empenos.

Os pontos para fixação provisória das peças deverão ser feitos com os mesmos cuidados de
solda definitiva, a menos que sejam completamente removidos antes da soldagem final.

As soldas que apresentarem defeitos e que estiverem fora das tolerâncias estabelecidas nas
normas deverão ser removidas por meio de esmeril e refeitas.

5.2.3 Topografia

Os marcos e linhas de referência bem como os níveis necessários serão fornecidos pela
Vale.

A conservação destas referências durante o período da montagem é encargo do Montador.

O levantamento topográfico e a locação dos edifícios e demais instalações faz parte do


escopo do Montador, sendo a exatidão dos levantamentos de sua inteira responsabilidade.

Antes do início dos trabalhos de montagem o Montador deve verificar a locação e os níveis
das fundações incluindo os chumbadores e nichos para as barras de cisalhamento devendo
registrar junto à fiscalização quaisquer discrepância em relação às dimensões de projeto.
Este relatório deve ser feito imediatamente à detecção da não conformidade de modo que os
trabalhos de correção ou de melhoramentos possam ser executados sem prejuízo do
cronograma.

Todo o trabalho de levantamento topográfico, incluindo as tolerâncias de montagem, deve


ser reportado à fiscalização da Vale que deverá aprová-lo.

5.2.4 Montagem das Colunas

Todas as colunas metálicas deverão ser posicionadas sobre as bases de concreto


exatamente de acordo com os eixos e níveis indicados nos desenhos. Os eixos das colunas
deverão ser definidos em cada bloco de fundações por meio de 4 pontos topográficos. A
tolerância para a locação destes pontos é de + 2mm.

A distância entre os centros de duas bases de colunas, definidos pelos 4 pontos topográficos
poderá ter uma variação de + 2mm. Esta variação, para uma mesma fila de colunas, não é
acumulativa, sendo admissível uma variação de + 5mm na distância entre os centros das
colunas externas.

As placas de base das colunas deverão ser apoiadas em calços de chapas de aço,
previamente nivelados e chumbados nos blocos de concreto. As quantidades e dimensões
destes calços deverão proporcionar, juntamente com os chumbadores, a estabilidade de
coluna durante a montagem.
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As faces superiores dos calços deverão, em uma mesma base, ter elevações dentro de uma
variação de + 0,5mm entre si. O nível médio destas faces poderá ter uma variação de +
2mm em relação ao nível definido no projeto. Entre o nível das faces superiores dos calços
em dois blocos adjacentes poderá haver uma variação de + 2mm, porém esta tolerância não
é acumulativa, não devendo a diferença entre o nível do bloco mais elevado e o mais baixo
ser maior que 4mm.

As colunas deverão ser montadas e alinhadas usando-se como referência os 4 pontos


topográficos citados anteriormente.

As colunas serão consideradas no prumo quando a inclinação dos eixos geométricos das
mesmas não exceder a 1/500, assim como quando a diferença de prumo entre dois pisos
consecutivos for inferior a 12mm.

Para garantir um perfeito contato entre o concreto e a placa de base das colunas, deverá ser
usada argamassa de concreto expansivo (grout).

Uma vez posicionada a coluna com as dimensões atendendo as tolerâncias especificadas,


esta deverá ser grauteada antes de receber cargas, sob o risco de danificar os calços de
nivelamento. Eventuais defeitos nas peças que serão fixadas nas colunas não podem ser
eliminados com reabertura de furos ou outro artifício que comprometa o alinhamento e a
verticalidade da mesma.

5.2.5 Montagem das Vigas

As vigas deverão ser consideradas montadas somente depois de alinhadas e niveladas.


Elas serão consideradas alinhadas quando o desalinhamento existente for devido somente
às tolerâncias admissíveis no alinhamento das colunas. Serão consideradas niveladas
quando a cota no topo das vigas medidas nas regiões de apoio apresentar uma variação de
+ 5mm em relação ao valor especificado no projeto.

A colocação dos parafusos definitivos deverá ser feita apertando-os manualmente, iniciando-
se pelos furos livres das ligações. A seguir deverão ser substituídos os parafusos provisórios
e finalmente as espinas, sendo os parafusos definitivos apertados manualmente.

Após a colocação de todos os parafusos definitivos, deverá ser dado um torque menor que
90 % do torque final em todos os parafusos efetuando-se após, o aperto final. A seqüência
de colocação e aperto dos parafusos definitivos deverá ser sempre do meio para a
extremidade das juntas.

5.2.6 Coberturas

As coberturas e tapamentos serão executados utilizando-se de telhas trapezoidais, com a


utilização parcial de chapas translúcidas, de acordo com o indicado no projeto.

O recobrimento longitudinal das telhas deverá atender aos valores mínimos indicados pelo
fabricante das telhas. Nos casos em que não houver indicação precisa deverá ser usado
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recobrimento de 250mm para inclinação menor que 1:4. Qualquer que seja o caso, o
recobrimento deverá ocorrer sempre sobre as terças.

O recobrimento transversal deverá ser de 250mm para coberturas com inclinações entre 3%
e 15%; para coberturas com inclinações superiores a 15% deverá ser utilizado um
recobrimento de 200mm.

O recobrimento transversal deverá ser de 1,5 × onda, devendo a extremidade exposta das
telhas de cima estar sempre voltada para baixo.

5.2.7 Tapamentos

O recobrimento longitudinal das telhas deverá seguir os valores mínimos indicados pelo
fabricante das telhas, sendo que na falta de indicação será usado um recobrimento de
150mm. Em qualquer um dos casos, o recobrimento deverá ocorrer sempre sobre as
travessas de fechamento.

O recobrimento transversal deverá ser de 0,5 × onda, devendo a extremidade exposta das
telhas de cima estar sempre voltada para dentro do edifício.

5.2.8 Fixação das Telhas metálicas e acessórios

A fixação das telhas metálicas e acessórios (rufos, contra rufos, cumeeiras, etc.), nas terças
e travessas, deverão ser feita por meio de parafusos auto-brocantes ou auto-atarraxante,
com acabamento superficial tipo Climaseal contra corrosão e arruela de vedação em EPDM.

A fixação telha / terça (ou travessa) deverá ser feita através das ondas baixas das telhas e
deverão ser utilizados, pelo menos, três pontos de fixação em cada apoio da telha.

Nas travessas dos tapamentos, junto aos beirais, marquise, muretas ou extremidades de
telhas, os parafusos deverão ser instalados em toda calha de onda das telhas de aço ou
translúcidas.

Nas travessas intermediárias os parafusos deverão ser empregados a cada 2 pontos, nas
ondas baixas das telhas.

Os arremates de coberturas e tapamentos (rufos, contra-rufos, cumeeiras e vedações


trapezoidais) deverão ser fixados pelos mesmos fixadores usados para as telhas. As abas
lisas dos contra-rufos e das vedações trapezoidais serão fixadas a cada 2 pontos, nas
cristas das telhas. Analogamente as abas lisas dos rufos trapezoidais serão fixadas nas
calhas das telhas de tapamento.

No recobrimento lateral a fixação deverá ser feita a cada 500mm e, para coberturas com
inclinação entre 3% e 5% e recobrimento simples deverá, além da fixação por parafusos
auto-brocantes, ser utilizada fita de vedação.
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5.2.9 Montagem das Telhas e Acessórios

As telhas de cobertura deverão ser montadas em sentido contrário ao vento, iniciando a


montagem pelo beiral até a cumeeira. Não se deve pisar diretamente nas telhas, devem ser
utilizadas tábuas apoiadas em, no mínimo, três terças, para evitar o alargamento ou
estreitamento das telhas. A cada 50 metros de telha instalados, deverá ser feita a
conferência da largura útil da cobertura.

Para coberturas em duas águas opostas a montagem deverá ser feita, simultaneamente, em
ambos os lados para que haja coincidência das ondulações na cumeeira.

Após a montagem das telhas de cobertura /tapamento, deverá ser removida toda a limalha
proveniente de eventuais recortes e/ ou furações.

6.0 INSPEÇÕES E ENSAIOS

O Montador deverá enviar para a aprovação, um procedimento de inspeção detalhado, nos


quais deverão constar todos os parâmetros de garantia da qualidade dos serviços tais como
os ensaios, testes, inspeções e pré-montagens necessários e em concordância com as
especificações da Vale. Informar caso a caso, normas e procedimentos de execução e
critérios de aceitação e os relatórios de inspeção/teste a serem emitidos.

Os testes deverão ser realizados pelo Montador, conforme solicitação do fabricante e a


rotina apresentada nesta especificação.

As inspeções terão por finalidade comprovar a qualidade dos serviços empregados e


verificar se estão estritamente de acordo com as especificações estabelecidas e com as
normas aplicáveis.

A Vale reserva-se o direito de auditar o sistema de garantia da qualidade da montadora, os


materiais de consumo empregados e serviços que compõem esta especificação, através de
seus inspetores credenciados, durante a execução dos serviços.
Estas visitas de inspeção serão realizadas durante a execução dos serviços. O não
comparecimento da Vale, ou a falta ou omissão da mesma, não eximirá o Montador da
responsabilidade pela perfeita montagem das estruturas.

Caberá ao Montador prover todos os acessórios e instrumentos necessários a realização


das inspeções.

Os relatórios de inspeção/testes emitidos pelo Montador devem conter a identificação do


ensaio, o procedimento de execução, os limites de aceitação conforme critério estabelecido,
os resultados encontrados, a data de realização e a identificação do inspetor/autoridade
responsável pela liberação.
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7.0 GARANTIAS

O Montador deverá garantir os trabalhos executados evitando a utilização de materiais


danificados, falhas de mão-de-obra e métodos de execução dos serviços fora do
especificado.

Essa garantia deverá ser no mínimo pelo prazo de 5 anos, conforme o Código Civil
brasileiro, contados a partir do termo de recebimento dos serviços contratados.

Durante o período de garantia, o Montador se obrigará a refazer imediatamente, às suas


custas exclusivas, todos os serviços que apresentarem falhas de material, mão-de-obra ou
métodos de execução.

8.0 ENTREGA DA OBRA

Será sempre encargo do Montador por ocasião da entrega da obra:

• Executar a limpeza completa em toda a área em que tenham sido realizadas


obras relacionadas com a estrutura em questão. Essa limpeza deverá incluir
a remoção de entulhos, sobras de materiais, ferrugem, sujeiras, e de todos
os demais detritos conseqüentes das obras. Deverão ser removidos também
os equipamentos, máquinas e ferramentas utilizadas nas obras, bem como
demolidos os barracões a critério da Vale, ou outras construções provisórias
que tenham sido feitas. Deverá ser feita a disposição dos resíduos conforme
procedimento da unidade de negócio (UN).
• Recompor todas as construções pré-existentes que tenham sido danificadas
em conseqüência da montagem das estruturas.
• Listar e devolver ao almoxarifado da obra os materiais que tenham sobrado
e que sejam de propriedade da Vale.

CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
Sugestões de melhoria referentes ao conteúdo deste documento são importantes para
manutenção do conhecimento aqui registrado, atualizando e agregando valor a todo o ciclo de
vida dos empreendimentos da Vale. O envio de contribuições é possível através do endereço
spe@vale.com, sendo necessário informar o código identificador do padrão.
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ANEXOS

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