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PROCEDIMENTO EXECUTIVO REVISÃO FOLHA Nº

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INSPEÇÃO DE OBRA
CCV – PREPARAÇÃO PARA CONCRETAGEM
ARMADURAS

INSPEÇÃO DE OBRA
CCV – PREPARAÇÃO PARA CONCRETAGEM
ARMADURAS

REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO VERIFICADO APROVADO

Equipe do Controle Gerência da Gerência do Controle


00 27/08/2012 Emissão inicial
Tecnológico Qualidade Tecnológico

1.1.1.1.1.1.1.1.1

1.1.1.1.1.1.1.1.2
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ÍNDICE

1. OBJETIVO E APLICABILIDADE ............................................................................................ 4


1.1. Objetivo .................................................................................................................................. 4
1.2. Aplicabilidade......................................................................................................................... 4
2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS ................................................................................................. 4
2.1. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 4
2.2. Documentos de Uso Complementar ..................................................................................... 4
3. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................... 4
4. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS UTILIZADOS ............................................................. 4
5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ................................................................................................. 5
6. ITENS A SEREM VERIFICADOS ............................................................................................ 5
6.1. Aço para Armaduras .............................................................................................................. 5
6.1.1. Manuseio e Estocagem ......................................................................................................... 5
6.1.2. Preparo e Colocação da Armadura ....................................................................................... 6
6.1.3. Tolerâncias de Construção ................................................................................................... 8
6.2. Materiais de Protensão .......................................................................................................... 8
6.2.1. Geral ....................................................................................................................................... 8
6.2.2. Instalação ............................................................................................................................. 10
6.2.3. Colocação dos Cabos.......................................................................................................... 10
6.3. Telas de Aço Soldadas ........................................................................................................ 10
6.3.1. Fornecimento e Ensaios ...................................................................................................... 11
6.3.2. Transporte, Manuseio e Estocagem ................................................................................... 11
6.3.3. Colocação e Fixação............................................................................................................ 11
6.3.4. Espaçamento, Cobrimento e Emenda ................................................................................ 11
6.3.5. Dimensões............................................................................................................................ 12
7. ARQUIVO, CONTROLE E SITUAÇÃO ................................................................................. 12
8. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................................. 12
8.1. Materiais em condição de pendência – área qualidade .................................................... 12
9. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE .............................................................................. 12
9.1. Responsabilidade ................................................................................................................ 12
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9.2. Autoridade ............................................................................................................................ 13
10. REGISTRO ............................................................................................................................ 13
11. ANEXOS................................................................................................................................ 13
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1. OBJETIVO E APLICABILIDADE
1.1. Objetivo
Este Procedimento Executivo visa estabelecer sistemática de inspeção das atividades de
preparação para execução de concretagem – armaduras, para avaliação da conformidade das
atividades em relação aos requisitos aplicáveis, bem como para o registro de informações
técnicas relevantes.

1.2. Aplicabilidade
Obras de Concreto Convencional da obra UHE ***, em construção diretamente pelo *** ou por
suas subcontratadas.

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS
2.1. Referências Bibliográficas
• BEL-C-GR-ET-GER-100-0001 – Especificação Técnica da Obra
• PQE *** 220 01 - Plano da Qualidade do Controle da Construção e dos Materiais
Constituintes - Estruturas de Concreto e Obras de Terra e Rocha
• PE *** 195 135 – Inspeções Regulares e de Rotina
• PE *** 195 152 - Numeração de Documentos do Controle Tecnológico

2.2. Documentos de Uso Complementar


Não aplicável.

3. DEFINIÇÕES
CCV Concreto Compactado com Vibrador.
ET Documento BEL-C-GR-ET-GER-100-0001-1 – Especificação Técnica
da Obra.

4. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS UTILIZADOS


Não aplicável.
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5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
As atividades de concretagem requerem verificação prévia das condições de preparação das
estruturas a serem concretadas e equipamentos a serem empregados, de modo a não permitir
que problemas de última hora interfiram no ritmo dos trabalhos.

6. ITENS A SEREM VERIFICADOS


Os detalhes das armaduras principais, estribos, distribuições e outras armaduras secundárias
serão apresentados nos Desenhos de Projeto.
Todas as armaduras, barras de ancoragens, materiais de protensão deverão estar
acompanhados dos certificados dos ensaios de fábrica, executados de conformidade com as
normas da ABNT, garantindo o produto a ser aplicado na Obra.
O controle de qualidade das armaduras implica na realização rotineira de ensaios no Canteiro de
Obras, complementares aos ensaios realizados pelo Fabricante.
As barras de armadura serão consideradas com comprimento máximo de 12m quando
colocadas em lajes, vigas, armaduras horizontais e armaduras verticais.

6.1. Aço para Armaduras


Salvo especificação em contrário, os aços para as armaduras deverão ser de categoria CA 50
(de alta aderência, *b=1,50), de categoria CA 25 (que poderá apresentar baixa aderência,
*b=1,0) e em casos especiais CA-60. Todos os aços previstos deverão atender as
especificações e normas aplicáveis da ABNT.
Nos Desenhos de Projeto, estão indicadas as localizações das barras e seus dobramentos
típicos considerados no projeto das estruturas de concreto. Durante a execução da obra, serão
fornecidos os Desenhos Executivos de armaduras, acompanhados das listas de ferros e
esquemas de dobramento do aço, mostrando em detalhe, como deverão ser preparadas e
montadas as armaduras e as barras de ancoragem.
Todas as armaduras, grampos e barras de ancoragem deverão estar isentos de ferrugem, óleo,
graxa ou outras películas que possam destruir ou reduzir sua aderência ao concreto.

6.1.1. Manuseio e Estocagem


O aço para armadura deverá ser estocado afastado do solo, em grupos separados, de acordo
com o tipo e bitola, de maneira a ser facilmente acessível quando necessário. O aço cortado e
dobrado deverá ser marcado com o número da barra, como mostrado nos desenhos de projeto,
usando-se algum tipo de etiqueta à prova d'água e colocando-se as barras em áreas
demarcadas e previamente selecionadas para este armazenamento.
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6.1.2. Preparo e Colocação da Armadura
a) Corte e Dobramento
Todo o aço deverá ser cortado e dobrado a frio como mostrado nos Desenhos de Projeto
utilizando métodos e práticas consagradas. Nos locais onde for indicada armadura contínua e
reta, não poderão ser utilizadas barras mais curtas que as mostradas nos Desenhos de Projeto e
relacionadas na Lista de Ferro. Barras já dobradas não poderão ser retificadas ou redobradas.
As barras não deverão ser dobradas com auxílio de calor, nem após o seu embutimento no
concreto, salvo se expressamente indicado nos Desenhos de Projeto.
O aço cortado e dobrado deverá atender às indicações dos Desenhos de Projeto e possuir
etiqueta, à prova d'água, que permita a sua identificação com a posição do Desenho Executivo a
que se destina, sendo então, convenientemente estocado em áreas demarcadas.
b) Montagem e Fixação
Todas as armaduras deverão ser mantidas em posição, mediante o emprego de suportes,
espaçadores, tirantes de metal ou concreto.
Nas interseções, as barras deverão ser firmemente atadas com arame próprio para esta
finalidade. Os suportes deverão ter resistência e rigidez suficiente para manter a armadura em
posição durante toda a operação de concretagem. Os suportes deverão ser tais que não
prejudiquem a concretagem e não fiquem expostos ou contribuam de alguma forma, para a
deterioração do concreto.
Durante as concretagens, deverão ser tomados cuidados especiais para a remoção de concreto
fresco aderido à ferragem que ficará exposta, a fim de que o concreto não endureça sobre a
armadura.
c) Emendas
As emendas das barras de aço para armaduras serão executadas por transpasse, solda ou
luvas, como indicado nos desenhos de projeto.
• Emendas por Traspasse
As emendas por traspasse serão conforme definidas nos desenhos de projeto e estarão de
acordo com o item 9.5.2 da norma NBR 6118/2003.
• Emenda por Solda
Emendas com solda de topo por caldeamento serão executadas somente nos aços CA-50A ou
CA-25 nas bitolas de 12,5 mm até 32 mm, observando as normas aplicáveis da ABNT. A solda
de topo poderá ser efetuada na totalidade das barras, ressalvados os pontos a seguir
mencionados. As emendas deverão estar convenientemente espaçadas para permitir uma boa
concretagem. As barras a serem soldadas deverão estar perfeitamente alinhadas, as seções de
contacto deverão ser planas e normais aos eixos longitudinais e isentas de quaisquer materiais
que prejudiquem uma boa ligação. Partes curvas das armaduras não poderão ser soldadas.
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Os serviços de solda de topo deverão ser executados em instalações especiais, ao abrigo de
intempéries, evitando-se um resfriamento brusco das soldas das barras.
Deverão ser realizados ensaios prévios das soldas, executadas do mesmo modo e com o
mesmo equipamento e pessoal empregados na obra, assim como ensaios posteriores para
controle, de acordo com o MB 857 (ABNT). As soldas deverão evidenciar eficiência total. O
controle de qualidade das soldas será supervisionado através de ensaios de laboratório.
A aplicação de barras soldadas deverá ser feita de acordo com as seguintes diretrizes:
• as emendas com solda de topo poderão ser realizadas na totalidade das barras de uma
seção transversal, quando as barras não forem tracionadas e não houver preponderância
de carga acidental (armadura secundária ou corrida). Estes casos serão mostrados nos
Desenhos de Projeto;
• nos outros casos, em uma seção transversal de qualquer elemento estrutural, só poderá
existir uma barra de armadura emendada por solda, em qualquer grupo de duas;
• para não serem consideradas como estando numa mesma seção, a distância mínima entre
as emendas por solda em duas barras vizinhas será de quinze vezes o diâmetro da barra,
medida na direção do eixo;
• cada barra utilizada poderá ter, no máximo, três emendas por solda, distanciadas de, no
mínimo, 2,0 m;
• a distância mínima entre a extremidade da barra e a primeira solda não deverá ser menor
que 2,0 m.
Além da emenda de barras por solda de topo, poderá ser também aplicável as emendas por
soldas por barras justapostas. Os critérios de sua aplicação serão objeto de Especificações
complementares.
• Emenda com Luva Prensada-Rosqueada
A emenda com luvas será executada pela compressão de dois "tubos-luva" (um em cada barra a
ser emendada) através de uma prensa hidráulica, que deverá deformá-los contra as barras de
aço a serem emendadas. Nesta emenda, cada luva deverá ser prensada até cerca da metade de
seu comprimento, ficando a outra metade livre com rosca interna. Para eficiência do processo,
as barras a serem emendadas deverão ter saliências ou nervuras superficiais.
A união das barras deverá ser feita por meio de um pino a ser rosqueado internamente nas
extremidades livres das luvas. Para a adequada operação de aperto do pino de união, a peça
poderá ter rosca "só direita" ou "direita esquerda".
d) Espaçamento
O espaçamento das barras será indicado nos Desenhos de Projeto e deverá obedecer às
tolerâncias indicadas a seguir. A distância livre entre barras paralelas não deverá ser inferior a
1,5 vezes o seu diâmetro.
e) Posição das Barras com Relação às Superfícies do Concreto
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O cobrimento para toda armadura deverá obedecer às dimensões indicadas nos desenhos de
projeto. O cobrimento corresponderá à distância entre a geratriz da barra mais próxima à
superfície de concreto e a superfície do concreto.
De um modo geral, o cobrimento mínimo da armadura será:
• 75 a 100 mm para concretos em contato com a água, terra ou rocha;
• 50 mm para concretos em outros locais.
Prevalecerá, sempre, o cobrimento mínimo indicado nos Desenhos de Projeto.

6.1.3. Tolerâncias de Construção


Os trabalhos de construção serão realizados cuidadosamente e com precisão, respeitando as
posições, níveis e dimensões indicados nos Desenhos de Projeto.
Nos casos em que não houver especificações de tolerância mais restritivas, devidas a
circunstâncias especiais, deverão ser respeitados os seguintes valores:
a) Tolerância para cobrimento da armadura:
• será adotada a tolerância estabelecida nas normas ABNT aplicáveis;
• a distância entre o eixo de uma barra e a superfície externa de concreto mais próxima não
será superior à distância teórica d (cm), indicada nos Desenhos de Projeto, acrescida de 0,5 d1/3.
b) Tolerância para espaçamento entre barras:
• não será admitida tolerância alguma, para menos, no espaçamento entre as barras;
• a tolerância máxima aceitável será igual a (s + 0,5.s1/3), sendo s (em cm) o espaçamento
entre as barras.
c) Tolerância de retilineidade das barras:
• antes do corte e dobramento, deverá ser verificada a retilineidade de cada barra e se
necessário, antes de sua colocação na forma, deverá ser verificada a retilineidade dos trechos
retos. Qualquer retificação somente será permitida caso não sejam alteradas suas propriedades
mecânicas;
• o desvio do eixo da barra ou de seus trechos retos, com relação à linha reta teórica, não
poderá exceder a L1/3, sendo L (cm) o comprimento do trecho considerado.

6.2. Materiais de Protensão


6.2.1. Geral
O aço para concreto protendido deverá atender às especificações da ABNT - NBR 7482 e NBR-
7483, como mostrado nos desenhos de projeto ou em especificações técnicas específicas
elaboradas no decorrer do projeto executivo. Será do tipo CP 190 RB - composto de sete fios
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com diâmetro nominal de 12,7 mm. As cordoalhas não poderão ter, em toda a sua extensão,
junções ou uniões, dobras, entalhes ou defeitos. Os fios deverão ser entregues em rolos sem
núcleo ("coreless coil") de pelo menos 1,50 m de diâmetro, devidamente protegidos contra
abrasão e corrosão, de acordo com as recomendações do Fabricante. As ancoragens, cunhas,
bainhas e acessórios deverão ser de materiais e tipos compatíveis com os sistemas patenteados
de protensão.
Por se tratar de atividade especializada e que dependerá do tipo de sistema de protensão
selecionado, os trabalhos de protensão a serem desenvolvidos e especificados nesta Seção
deverão preferencialmente ser conduzidos por empresas especializadas neste tipo de serviço de
modo que, as ancoragens, cunhas, bainhas e acessórios deverão ser de materiais e tipos
compatíveis com os sistemas patenteados de protensão, tais como: Freyssinet, Losinger ou
similar.
Na confecção dos cabos, deverão ser utilizadas preferencialmente cordoalhas do mesmo rolo.
Deverão ser caracterizadas as cordoalhas componentes de cada cabo de modo a permitir a
determinação precisa de suas origens e respectivas características físicas.
As bainhas para os cabos deverão ser constituídas por tubos corrugados metálicos, semirrígidos.
As bainhas deverão apresentar resistência mecânica compatível com o trabalho de montagem e
construção civil, resistindo inclusive ao empuxo e pressão do concreto.
As bainhas deverão apresentar estanqueidade completa, permitindo a circulação de água no seu
interior e não devem apresentar defeitos ou irregularidades que venham a prejudicar o seu
desempenho junto aos cabos de protensão.
As ancoragens deverão possuir dispositivo que assegurem a adequada entrada (ou saída) da
calda de injeção dos cabos.
Todos os componentes de protensão deverão estar de acordo com as especificações de
materiais do Fabricante. As amostras representativas das cordoalhas, de um mesmo cilindro
laminador principal, deverão ser ensaiadas para se confrontar com os resultados apresentados
pelo Fabricante. Amostras de cordoalha deverão ser retiradas da extremidade de cada rolo e
deverão ser testadas, de acordo com a ABNT.
A embalagem e a marcação do aço de protensão deverão obedecer às exigências da ABNT.
Todos os elementos deverão ser adequadamente protegidos e embalados na fábrica, para evitar
danos e impedir que sujeira ou água alterem suas características originais.
Na armazenagem dos materiais da protensão, os cabos e as bainhas deverão ser mantidos
sempre sobre apoios de madeira afastados de, no mínimo, 30 cm do solo. Deverão ser
protegidos contra as intempéries, mas de modo a existir circulação de ar no seu entorno.
Para um período prolongado de armazenagem, os cabos de protensão deverão ser protegidos
com banho de óleo do tipo solúvel ou similar. Esta proteção deverá ser rigorosamente removida
com auxílio de água ou detergente que, não provoque ou predisponha aços ou bainhas dos
cabos à corrosão.
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Os dispositivos de pós-tracionamento deverão ser aferidos e testados previamente. Os macacos
hidráulicos deverão ser equipados com manômetros devidamente calibrados, de modo a permitir
que as tensões no aço de protensão possam ser medidas a todo instante. Deverão ser
apresentadas as curvas certificadas de calibração de cada dispositivo. Os métodos de protensão
deverão seguir as normas do Fabricante e estar de acordo com o especificado nos desenhos de
projeto. Os componentes da protensão deverão ser transportados para área de moldagem,
locais de instalação e manuseados conforme instruções e recomendações do Fabricante.

6.2.2. Instalação
A instalação das ancoragens e dos cabos de protensão deverá ser executada conforme indicado
nos Desenhos.
Os cabos deverão ser colocados conforme curvatura e dimensões projetadas e dentro das
tolerâncias de alinhamento especificadas. A fim de evitar deslocamento de posição durante o
lançamento do concreto, as armações de montagem deverão ser convenientemente espaçadas
e rígidas. As bainhas dos cabos deverão estar isentas de graxa, óleo, tinta, ferrugem ou qualquer
outro material estranho. Todas as extremidades das bainhas já instaladas devem ser munidas de
tampões para impedir a entrada de corpos estranhos ou penetração de água, calda ou
argamassa.
As bainhas, tubulações de injeção e suspiros deverão ser estanques, para evitar problemas de
obstrução por penetração de calda de cimento durante a concretagem.
Antes da concretagem, as bainhas deverão ser verificadas. Eventuais furos e emendas devem
ser cobertos cuidadosamente com fita adesiva, para impedir a penetração de nata de cimento.
As placas de ancoragem, quando existirem, deverão ser prévia e corretamente instaladas nas
formas e, após a concretagem, deverão ser limpas na sua face aparente, a fim de permitir uma
perfeita adaptação ao cabeçote de ancoragem.

6.2.3. Colocação dos Cabos


A colocação dos cabos deve ser precedida de uma lavagem das bainhas com água a uma
pressão de aproximadamente 5 kgf/cm², até que se eliminem todas as impurezas do seu interior.
A colocação dos cabos será feita depois que a concretagem estiver terminada. Os cabos serão
numerados de acordo com o projeto.
O tempo decorrido entre a colocação dos cabos, sua protensão e injeção deve ser o menor
possível. A injeção só poderá ser feita depois que todos os cabos tiverem sido protendidos.
6.3. Telas de Aço Soldadas
As telas de aço soldadas deverão ser instaladas conforme indicado nos Desenhos de Projeto.
Normalmente, tais telas deverão ser aplicadas nos taludes de escavação em rocha sã, alterada e
saprólito.
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Poderá ser necessária a aplicação da tela em locais onde forem constatados problemas de
instabilidade, provocados por fogos de desmonte, que poderão comprometer a segurança dos
trabalhos.
As telas de aço soldadas deverão atender a especificação da NBR 7481 e ser confeccionadas
em aço de categoria CA 50 ou CA 60, conforme indicado nos Desenhos de Projeto.

6.3.1. Fornecimento e Ensaios


Os ensaios de recebimento e os critérios de aceitação ou rejeição serão aqueles estabelecidos
na NBR 7481 da ABNT.

6.3.2. Transporte, Manuseio e Estocagem


As telas de aço soldadas deverão resistir aos impactos provocados pelo transporte e manuseios
normais. O número de quebras de juntas soldadas não deverá exceder a 1% do número total de
juntas soldadas por painel.
No caso de rolos, esse número de quebras permissível não deverá exceder a 1% do número
total de juntas soldadas em cada 15,0 m² de tela, desde que 50% ou mais do número máximo
permitido de juntas soldadas quebradas não sejam localizadas em um único fio.
As telas deverão ser estocadas afastadas do solo e em grupos separados, a fim de permitir e
facilitar a sua inspeção, quando necessária.

6.3.3. Colocação e Fixação


As telas de aço soldadas deverão ser colocadas nos locais indicados nos Desenhos de Projeto,
devendo estar isentas de sujeira, ferrugem, óleo, graxa ou qualquer material que possa
prejudicar a aderência.
Todas as telas deverão ser mantidas na posição definitiva, mediante o emprego de suportes,
espaçadores de concreto, tirantes ou grampos metálicos.

6.3.4. Espaçamento, Cobrimento e Emenda


Os espaçamentos dos fios deverão obedecer ao indicado nos Desenhos de Projeto e atender a
tolerância no espaçamento de 6 mm, desde que a seção total da armadura, por metro, seja
mantida.
O cobrimento mínimo das telas deverá ser de 2 cm, com tolerância de 0,5 cm, quando utilizadas
em tratamentos com concreto projetado. Caso sejam utilizadas em estruturas de concreto
armado usuais, os cobrimentos mínimos serão aqueles indicados nesta Seção ou nos Desenhos
de Projeto.
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As emendas serão feitas apenas por superposição das telas, com comprimentos de traspasse
que atendam as recomendações apresentadas pelo CEB-FIP/Código Modelo para Estruturas de
Concreto/1990.
Para as emendas das telas aplicadas nos tratamentos com concreto projetado, o traspasse
mínimo deverá ser de 15 cm, ou como indicado nos Desenhos de Projeto.

6.3.5. Dimensões
As dimensões (largura e comprimento) e a malha das telas, fornecidas em rolos ou painéis,
serão aquelas indicadas nos Desenhos de Projeto.
Serão utilizadas, de preferência, telas com largura normal de fabricação igual a 2,45 m e
comprimentos usuais para painéis ou rolos, conforme a NBR 7841 da ABNT.

7. ARQUIVO, CONTROLE E SITUAÇÃO


Os registros das inspeções relacionados à avaliação da conformidade deverão ser identificados
e ter numeração consecutiva conforme o documento PE *** 195 152 - Numeração de
Documentos do Controle Tecnológico.
Os Formulários de Inspeção emitidos serão controlados quanto a sua situação através de
planilha eletrônica, servindo como ferramenta para tratamento e análise de dados.
A situação dos relatórios de inspeções e relatórios de informações técnicas será avaliada por
ocasião da elaboração do relatório mensal da Gerência de Controle Tecnológico ou a intervalos
menores quando da interface ou impacto destas na liberação para execução / continuidade dos
serviços. As necessidades identificadas de ações serão tratadas junto às áreas envolvidas.
Os registros de inspeção serão controlados e mantidos em arquivo e integrarão o Databook da
Obra.

8. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
8.1. Materiais em condição de pendência – área qualidade
O registro da liberação de materiais em condição de pendência deverá ser evidenciado no
relatório de inspeção, objeto deste procedimento, observando-se as condições requeridas para
sua prática, estabelecidas no procedimento de recebimento de materiais.

9. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
9.1. Responsabilidade
a) Responsabilidade pelas inspeções regulares e de rotina:
Auxiliar da Qualidade
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Técnico da Qualidade
Chefe da Qualidade

9.2. Autoridade
a) Autoridade para aprovação da inspeção:
Chefe da Qualidade
Chefe de Laboratório
Engenheiro Civil

10. REGISTRO
Itens de Verificação – Concreto

11. ANEXOS
Será utilizado o Anexo 10 da Matriz do PE *** 195 150 – Matriz de Correlação dos
Procedimentos e Formulários do Controle Tecnológico.

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