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CONCRETAGEM COM FORMA DESLIZANTE

CONCRETAGEM COM FORMA DESLIZANTE

REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO VERIFICADO APROVADO

Engenheiro de
00 02/09/2013 Emissão Inicial Equipe da Produção Gerência de Produção
Produção
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ÍNDICE
1. OBJETIVO............................................................................................................................. 3
2. Condições Gerais ................................................................................................................ 3
2.1 Definições e Siglas ............................................................................................................ 3
2.2. Campo de Aplicação......................................................................................................... 3
2.3. Responsabilidades ........................................................................................................... 3
2.4. Referências ....................................................................................................................... 3
3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................................ 3
3.1. Tipos de Formas ............................................................................................................... 3
3.2. Montagem das Formas Deslizante .................................................................................. 4
3.3. Montagem de Formas Deslizantes em trechos desnivelados ..................................... 4
3.4. Montagem das Guias verticais ........................................................................................ 5
3.5. Alinhamento Vertical das Guias ...................................................................................... 6
3.6. Travamentos das Guias ................................................................................................... 6
3.7. Montagem das Guias horizontais .................................................................................... 7
3.8. Montagem do sistema de sustentação da Fôrma Deslizante ....................................... 7
3.9. Alinhamento das Formas ................................................................................................. 8
3.10. Montagem dos macacos ................................................................................................ 9
3.11. Executar o teste de verificação dos macacos ............................................................ 10
4. CONCRETAGEM ................................................................................................................ 11
4.1. Liberação do bloco para concretagem ......................................................................... 11
4.2. Lançamento e adensamento do concreto .................................................................... 11
4.3. Cura.................................................................................................................................. 15
5. REGISTROS ........................................................................................................................ 15
6. ANEXOS.............................................................................................................................. 15
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1. OBJETIVO
Estabelecer critérios para concretagem com o uso de forma Deslizante na UHE ***.

2. Condições Gerais
2.1 Definições e Siglas
N.A

2.2. Campo de Aplicação


Este Procedimento Executivo aplica-se a todas as concretagens com o uso de Fôrma
Deslizante nas estruturas definitivas da UHE ***.

2.3. Responsabilidades
A Produção é responsável pela implantação e revisões deste procedimento, cabendo aos
setores envolvidos fazer com que sejam cumpridas as instruções aqui descritas.

2.4. Referências
BEL-C-GR-ET-GER-100-0001 – Especificação Técnica da Obra;
PQE – Plano da Qualidade Específico;
PE *** 195 173 – Liberação para Execução de Obras Civis;
PE *** 165 02 – Controle Topográfico;
Projetos Executivos;
Normas de Segurança do Trabalho;
Análise Preliminar de Riscos da Atividade – APR;

3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
3.1. Tipos de Formas
As formas poderão ser metálicas, de madeira ou de fibra de vidro, sendo que, as de madeira
deverão ser revestidas de chapa de aço, de maneira que o concreto não tenha contato com a
madeira e atender as seguintes condições:
• Possuir resistência para suportar as tensões resultantes do empuxo, lançamento e
vibração do concreto.
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• Possuir suficiente rigidez, de forma a se manter dentro das tolerâncias de medida exigidas
nesta Instrução ou pela projetista;
• Devem ter estanqueidade para que não haja perda de argamassa;
• Devem ter superfície interna lisa que permita o deslizamento, na velocidade especificada,
sem aderência de concreto.

3.2. Montagem das Formas Deslizante


As formas são montadas, colocando painéis ou grupos de painéis pré-montados com apoio de
guindastes e cordas de nylon para auxiliar a verticalidade. O ajuste final é feito com auxílio de
alavancas até encostar os painéis nos tijolinhos e fixando-os com rabichos de ø 1/2” e
parafusos do tipo “she-bolts”.

3.3. Montagem de Formas Deslizantes em trechos desnivelados


Formas pré-fabricadas de 20 cm de altura. Trechos desnivelados – formas pré-fabricados em
módulos triangulares com altura variável. A fixação é feita através de parafusos tipo “ she-bolts”
soldados no gabarito da pré-armação.
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3.4. Montagem das Guias verticais


As montagens das guias verticais devem ser feita com apoio de guindastes equipados com
gaiolas, colocando as guias sobre os cavaletes de suportes e fixando-as com parafusos, em de
acordo com os projetos executivos emitidos pela área de engenharia.

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3.5. Alinhamento Vertical das Guias


Alinhamento das guias verticais é feita, utilizando uma linha de nylon esticada sobre a
marcação topográfica e ajustes com parafusos de regulagem colocados nas extremidades das
guias e presos em rabichos soldados nos gabaritos da pré-armação.

3.6. Travamentos das Guias


Execução do travamento de todas as guias verticais com elementos tubulares e braçadeiras,
de modo a manter a rigidez do conjunto, em de acordo com os projetos executivos emitidos
pela área de engenharia.
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3.7. Montagem das Guias horizontais


A Montagem das guias horizontais é feita também com apoio de guindaste equipado com
gaiola e corda de nylon, colocando-as sobre os apoios laterais ou em cima das cabeças das
guias verticais e fixando-as com parafusos apropriados e chapa, em de acordo com os projetos
executivos emitidos pela área de engenharia.

3.8. Montagem do sistema de sustentação da Fôrma Deslizante


A Montagem das cangas também é feita com apoio de guindaste equipado com gaiola,
colocando-as sobre as guias horizontais e fixando-as com gancho, em de acordo com os
projetos executivos emitidos pela área de engenharia.

A montagem da plataforma superior é feita com apoio de guindaste, colocando as tábuas sobre
as cangas e confeccionando guarda-corpos e rodapés.
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Na parte superior a montagem dos barrões será feita, colocando os parafusos de sustentação
na cabeça de cada barrão e depois colocando o barrão por dentro da canga na direção dos
macacos.

3.9. Alinhamento das Formas


A conferência para liberação para concreto será feita pela topografia, verificando do
alinhamento após os serviços de montagem das fôrmas
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3.10. Montagem dos macacos


A montagem dos macacos e a instalação hidráulica será executada da seguinte forma:

1 - Fixar manualmente cada macaco na


parte superior dos painéis;

Conexões das mangueiras dos macacos


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2 – Conectar as mangueiras em todos os


macacos e na bomba;

Conexão das mangueiras nas bombas

3.11. Executar o teste de verificação dos macacos


Aplicando uma pressão de 120 psi, na seguinte seqüência.
• Ligar a bomba e pressurizar todos os macacos e mangueiras;
• Desligar a bomba e verificar se os pescoços móveis estão na parte inferior dos macacos;
• Retirar a pressão da bomba e verificar se todos os pescoços voltaram para a parte superior
dos macacos;
• Se os pescoços voltaram para a parte superior dos macacos e não foi verificado vazamento
de óleo, está liberado para iniciar a colocação dos barrões nos macacos.

Pescoço superior do macaco em posição


suspensa, indicando que o macaco está
sem pressão ou com a bomba desligada.
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Pescoço superior do macaco em posição


rebaixada indicando que o macaco está
pressurizado.

E finalmente, a montagem é feita


colocando cada barrão por dentro dos
macacos.

4. CONCRETAGEM
4.1. Liberação do bloco para concretagem
Toda concretagem com Fôrma Deslizante nas estruturas definitivas da Unidade *** deve ser de
acordo com o PE *** 195 173 – Liberação para execução de obras civis.

4.2. Lançamento e adensamento do concreto


O lançamento e adensamento do concreto de ser feito conforme as figuras abaixo:
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Seqüência correta de lançamento da 1a subcamada

A execução da 1a subcamada deve ser iniciada por uma das


extremidades do bloco e a finalização sempre na outra extremidade. A
subcamada deve ser mantida bem nivelada e com altura constante de

1,05 m
20 cm no máximo.
Fôrmas extremidade A Fôrmas extremidade B

Sentido lançamento 1a Subcamada 20 cm máximo

concreto velho

Seqüência correta de lançamento da 2a subcamada

O lançamento da 2a subcamada deve ser iniciado e finalizado sempre


pelas mesmas extremidades que foi iniciada e terminada a 1 a
subcamada .
1,05 m

Fôrmas extremidade A Fôrmas extremidade B

Sentido lançamento 2a Subcamada 20 cm máximo

Sentido lançamento 1a Subcamada 20 cm máximo

concreto velho
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Seqüência correta de lançamento da 3a subcamada


A 3a subcamada também deve ser iniciada e finalizada pelas mesmas
extremidades que foram iniciadas e terminadas as subcamadas
anteriores. O processo é contínuo e não deve ser mudado até o final da
concretagem.

1,05 m
Sentido lançamento 3a Subcamada 20 cm máximo

Sentido lançamento 2a Subcamada 20 cm máximo

Sentido lançamento 1a Subcamada 20 cm máximo

concreto velho

Seqüência correta de lançamento da 4 a subcamada


A s eqüência de lançam ento é a m es m a das s ubcam adas anteriores . Lem brando
apenas que m es m o após o lançam ento da 4 a s ubcam ada ainda não tenha condições de
des lizar, a 5 a s ubcam ada deve s er m antida s em pre s em concreto, de m odo a garantir a
renovação do concreto anteriormente lançado.

4a Subcamada - manter sempre sem concreto 20 cm máximo

Sentido lançamento 4a Subcamada 20 cm máximo


1,05 m

Sentido lançamento 3a Subcamada 20 cm máximo

Sentido lançamento 2a Subcamada 20 cm máximo

Sentido lançamento 1a Subcamada 20 cm máximo

concreto velho
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As subcamadas devem ser iniciadas sempre pela mesma extremidade, bem niveladas e com
altura constante de 20 cm, conforme as fotos a seguir:

Durante a concretagem devem coletar a água de exsudação do concreto decantadas próximo


as formas, a fim de evitar danos da superfície deslizada .
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Notas:
1 - Falta de limpeza das fôrmas durante o deslizamento, contribuindo para o aumento do atrito entre as fôrmas
e o concreto fresco, favorecendo desta maneira, a quebra do concreto deslizado na região do cobrimento das
armaduras e o aumento dos esforços no sistema deslizante;

2 - O lançamento do concreto até o topo das fôrmas e a falta de limpeza das fôrmas causa problemas de
segurança e interferem na qualidade e na produtividade;

3 - Manter os andaimes de serviços sempre limpos e desobstruídos durante toda a operação de deslizamento,
facilitando a movimentação e trabalho da equipe;

4.3. Cura
Logo após o deslizamento e acabamentos da superfície deverá ser iniciado o processo de cura
química, quando o concreto atingir o início de pega a cura química deverá ser substituída pela
cura úmida por um período de 14 dias.

Nota: A cura química só deverá ser utilizada em superfícies acabadas.

5. REGISTROS
A equipe de topografia deverá fazer o acompanhamento topográfico durante a concretagem,
conforme o anexo 3 do PE *** 165 02 – Controle Topográfico.

6. ANEXOS
N.A

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