FITO

PÁEZ
CURSO: PORTUGUÉS
INTERMEDIO 3
 BIOGRAFIA
Músico e compositor de rock argentino, um dos mais
destacados do gênero em seu país. Amante da música
desde criança e devoto admirador dos Beatles, aos treze
anos formou seu primeiro grupo: Staff. Aos quinze anos,
tocou como solista em vários clubes locais e, mais tarde,
integrou a banda de Juan Carlos Baglietto.
Durante um show, Charly García o notou e o convidou
para se juntar ao que era então sua banda para substituir
Andrés Calamaro, que havia se juntado a outro grupo
chamado Los avós de la nada. Fito Páez tinha apenas
dezenove anos e Charly García era um de seus ídolos,
então obviamente não rejeitou tal oportunidade.
Depois de receber este prêmio, ele gravou e lançou seu primeiro
álbum solo, Del '63, em 1984. A essa altura já gozava de excelente
reputação como compositor. Um ano depois veio Giros, e mais tarde
(em 1986) La La La, em colaboração com Luis Alberto Spinetta.

A consagração de Páez veio em 1987, com Ciudad de Pobres

Corazónes, um álbum dedicado à memória de sua tia e avó,
assassinadas em sua cidade natal, Rosário. Foi um álbum mais
sombrio e profundo do que seus antecessores, e os críticos o
elogiaram como um dos melhores do ano na Argentina. No final do
mesmo ano ele tocou como banda de abertura do Sting no River
Stadium, e em 1988 lançou Ey!, um álbum gravado no meio do
caminho entre Nova York e Havana, um verdadeiro choque sair
daquele parêntese que representava dos Pobres Corações.

A década de 1990 começou com o lançamento de Tercer Mundo

(1991), mas o ponto alto de sua carreira veio em 1992, quando foi
lançado Love After Love, que acabaria sendo seu maior sucesso de
vendas. Após o lançamento do LP, Páez embarcou em uma extensa e
bem sucedida turnê, para a qual o lançamento de seu próximo full-
length seria adiado até 1994. Nesse ano foi lançado Circo Beat, que
se tornou o segundo álbum mais vendido na Argentina durante 1995.
Outra longa turnê veio depois, e houve até uma
tentativa da MTV de fazer um desplugado, questão
que acabou não dando certo devido a divergências
econômicas entre Fito Páez e a rede de televisão.
Em 1998 editou Intimate Enemies, juntamente com
Joaquín Sabina, com um excelente tema (Chove no
molhado) que lhe valeu excelentes níveis de
popularidade em Espanha.
Seus próximos trabalhos foram Abre (indicado ao
Grammy de melhor álbum de rock alternativo
latino) e Rey Sol, seu décimo terceiro álbum.
Estreou-se então no mundo do cinema dirigindo
Private Lives, filme para o qual teve a colaboração
de sua esposa, a atriz Cecilia Roth. Em 2003
apresentou um novo trabalho discográfico com o
título de Nature blood.
 MARIPOSA TECHNICOLOR
Todas as manhãs que eu vivi
Todas as ruas onde me escondi
O encantamento de um amor
O sacrifício de duas mães
Os meus sapatos de charol
Aos domingos ia ao clube
Salvo que Cristo continua ali na cruz
Os arcos da velha catedral
E a torcida grita gol
Toda segunda no jornal
Tudo gira, gira
Tudo baixo o sol
Se projeta na vida
Mariposa technicolor
Cada vez que te via Se projeta na vida
Cada sensação Mariposa technicolor
Projetava na vida Cada vez que te via
Mariposa technicolor Cada sensação
Vi suas caras de resignação Projetava na vida
Eram tão felizes e ainda assim cheios de Mariposa technicolor
dor
Nos conhecemos antes
Elas cozinhavam o arroz
Desde antes de ontem
E ele erguia seus princípios de sutil
Imperador Mesmo ainda tão distantes
Por fim tudo aconteceu Eu sempre estive perto de você
Levo uma voz cantante
Só que como sempre o tempo não esperou
A melancolia de estar vivo neste mundo E levo a luz do trem do meu destino
errante
Ou de morrer sem uma estúpida razão
E levo os teus sapatos nos meus pés
Tudo gira, gira
Hoje eu volto pra te ver (x3)
Tudo baixo o sol