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JUNINHO GOMES

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ESCALAS MUSICAIS
Com exercícios
ÍNDICE
pág escala

Diatônica
3
maior

Diatônica
10
menor

Menor
17
harmônica

Menor
24
melódica

Pentatônica
31
maior

Pentatônica
36
menor

40 Cromática

Modos
42
gregos

44 Cigana

51 Hexafônica
3

ESCALA
DIATÔNICA MAIOR

Tons e Semitons:
T T ST T T T ST

Informações:
A diatônica maior é uma sequência ordenadas de
sete notas musicais sucessivas que segue o padrão
modo maior, que possui cinco intervalos de tons e
dois intervalos de semitons entre as notas.

Dicas de Uso:
A escala diatônica maior é a mais usada nas
músicas tonais (que possuem um tom
estabelecido), sendo vista como a mais importante
para meios de estudo. Pratique bastante todas
essas escalas e todos os intervalos presentes entre
suas notas. Bom estudo!
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ESCALA
DIATÔNICA MENOR

Tons e Semitons:
T ST T T ST T T

Informações:
A diatônica menor é uma sequência ordenadas de
sete notas musicais sucessivas que segue o padrão
modo menor, que possui cinco intervalos de tons e
dois intervalos de semitons entre as notas.

Dicas de Uso:
A escala diatônica menor possui mais 2 variações,
como você verá mais para frente. Use cada uma
das variações e teste em músicas de tonalidade
menor para perceber suas diferenças e notas
características. Bom estudo!
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ESCALA
MENOR HARMÔNICA

Tons e Semitons:
T ST T T ST T+ST T

Informações:
Esta escala é dita harmônica pois com o aumento do 7º
grau da escala obtemos a nota sensível, nos permitindo
criar harmonias de dominante. Esta apresenta a mesma
estrutura da escala menor natural, exceto pelo 7º grau,
que é aumentado em um semitom, construindo-se um
intervalo de 2ª aumentada entre o 6º e o 7º grau da escala.

Dicas de Uso:
Em tonalidades menores, experimente alternar
entre os modos harmônico, melódico e natural. A
modificação dá à escala uma sonoridade oriental, e
pode-se ouvir sua influência nos acordes meio
diminutos e nos acordes de sétima com nona bemol.
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ESCALA
MENOR MELÓDICA

Tons e Semitons:
T ST T T T T ST

Informações:
A escala menor melódica, além do 7º grau elevado em um
semitom, também possui seu 6º grau elevado em um
semitom. Essa alteração é para facilitar o movimento
melódico gerado entre o 6º e 7º graus da escala menor
harmônica de 2ª aumentada. Na descida, ela volta a ser
uma escala menor natural.

Dicas de Uso:
Como falado antes, experimente usar os 3 tipos de
escalas menores para improvisar. Se atente a
harmonia e perceba as possibilidades de utilizar as
notas características de cada modo da escala menor.
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ESCALA
PENTATÔNICA MAIOR

Formação
I II III V VI
(graus da escala maior)

Informações:
A escala pentatônica, organizada com as divisões em três
como propôs o filósofo grego Pitágoras, era gerada em
seis intervalos distintos: si, dó, ré, mi, sol, lá. A
proximidade da nota si para a nota dó era muita e,
quando tocadas juntas, geravam uma dissonância. Por
essa razão foi retirada a nota si desta escala, sendo
formada a escala de 5 tons.

Dicas de Uso:
A escala pentatônica é ótima para improvisos, já que há
a ausência do trítono (intervalo de 3 tons) entre o IV e o
VII grau, o que gera uma sonoridade mais confortável.
Muitos músicos a tem como escala favorita para
improvisar, devido à sua grande versatilidade.
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ESCALA
PENTATÔNICA MENOR

Formação
I III IV V VII
(graus da escala menor)

Informações:
O modo menor usa o mesmo raciocínio da construção da
maior, que é baseada na escala menor natural, porém
sem o 2º e o 6º grau. Esta é a escala preferida pelos
músicos de blues, rock e metal, onde podemos incluir uma
sexta nota no grau b5, também chamada de blue note, é a
quarta aumentada ou quinta diminuta, formando assim
uma escala típica do blues chamada de Pentablues.

Dicas de Uso:
As escalas pentatônicas são mais ambíguas do que as
escalas diatônicas de 7 notas e por isso são boas opções
para o improviso, assim para um mesmo acorde podemos
escolher várias pentas que soarão bem com ele. No blues
é comum usar-se a pentatônica menor para improvisar
sobre um acorde dominante maior. Por exemplo,
improvisar com a penta menor de Lá no acorde A7
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RECOMENDAÇÃO

Como exercício, utilize os mesmo


exercícios da escala pentatônica maior,
porém fazendo a mudança das
alterações da armadura de clave.

Ex: Pentatônica de Dó menor

Você irá fazer o mesmo exercício da


pentatônica de Dó maior, porém seguindo
as alterações de Dó menor (3 bemóis).
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ESCALA
CROMÁTICA

Formação
Intervalos de Semitons

Informações:
A escala é formada pelas 7 notas padrão da escala
diatônica acrescidas dos 5 tons intermediários. Para
entendermos a escala cromática, podemos pegar o padrão
da escala de dó maior e inserir os cinco sons existentes
entre as notas que têm entre si o intervalo de um tom. A
escala cromática possui um único formato, visto que
utiliza os 12 sons da escala ocidental, portanto, nada influi
(teoricamente) mudar a nota de início.

Dicas de Uso:
O cromatismo é uma das técnicas mais utilizadas pelos
guitarristas e diversos músicos em geral, principalmente
nos arranjos e improvisos. Utilize a aproximação
cromática, mas sempre faça a resolução estar de acordo
com a harmonia sendo tocada. Nada diferencia começar
em outra nota diferente de dó.
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MODOS GREGOS

Informações:

Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras diferiam de


região para região, consoante às tradições culturais e estéticas
de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga
Grécia deu origem a um modo muito próprio, e que adaptou a
denominação de cada região respectiva. Historicamente, os
modos eram usados especialmente na música litúrgica da
Idade Média, sendo que poderíamos também classificá-los
como modos "litúrgicos" ou "eclesiásticos".

Dicas de Uso:
Para aplicarmos os modos praticamente, devemos ter
conhecimento sobre harmonia para compreender os
encadeamentos harmônicos que cada escala modal
propõe. Na realidade, é muito simples: se tocamos uma
música na tonalidade de dó maior, cuja tônica
(estabelecemos) é o sol, estamos trabalhando com o
modo "sol mixolídio". Se, harmonicamente, em uma
música cujo tom está em dó maior, surge um acorde de ré
maior, estamos no modo "dó lídio". Conhecer os modos
facilita a interpretação e composição musical, desde que
tenhamos bem óbvia a questão da harmonia.
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ESCALA CIGANA

Informações:
A escala cigana é uma forma de organização melódica que
ficou conhecida por esse nome devido ao fato de ser muito
utilizada pelos ciganos. Trata-se de uma escala menor
harmônica (escala menor húngara) com uma alteração
ascendente de um semitom no IV grau.

Dicas de Uso:
Além da sonoridade cigana e húngara, esta escala pode
ser considerada como parte da família de escalas com
sonoridade bizantina e pode ser usada para improvisos
em acordes menores com a sétima maior, ou em acordes
dominantes alterados. A dica é utilizá-la assim como
usaria a menor harmônica, mas sempre se atentando às
alterações acidentais e nas notas características dos
acordes menores com a sétima maior.
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ESCALA EXAFÔNICA

Informações:
A escala hexafônica ou escala hexafónica é uma escala musical
de organização melódica, formada por seis notas musicais, que
não possui um formato absoluto de distribuição intervalar. A
sua forma mais comum é a escala de tons inteiros, formada
somente por intervalos de um tom entre as notas.

Dicas de Uso:
A escala de tons inteiros forma-se, estabelecendo uma
tônica e, sobre esta, mais cinco notas, respeitando o
intervalo de um tom entre elas. Seu campo harmônico e
formado somente por acordes aumentados, por exemplo:
dó, ré, mi, fá sustenido, sol sustenido e lá sustenido. A
escala hexafônica pode ser aplicada em cima dos acordes
dominantes. Para isso, basta tocar a hexafônica do
próprio dominante em questão. Por exemplo: na
progressão Am7 | G7 | C, podemos tocar a escala
hexafônica de Sol em cima de G7.
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