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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA


SOLTEIRA

DEPARTAMENTO DE FÍSICA, QUÍMICA E


MATEMÁTICA.
Curso: Engenharia Agronômica

Relatório de Química

Prof. Dr. Devaney Ribeiro do Carmo

Discentes:
Felipe Souza da Cruz RA: 172055751
Helena Julia Moreira da Costa RA: 172054729
Kaled Omar RA: 161051952
Julia Jiacometi M. RA: 151052212
Mylena Barbosa Santos RA: 151050431
ILHA SOLTEIRA
Abril/2018

Introdução

1. Reações Químicas

Uma reação química é uma transformação da matéria em que pelo menos uma
ligação química é criada ou desfeita e que só ocorre se algumas situações básicas forem
atendidas como a posição correta das moleculas em relação às outras, a quantidade de
choques ocorridos e energia de ativação suficiente.
Pode-se afirmar que envolve mudanças relacionadas à mudança nas conectividades
entre os átomos ou íons, na geometria das moléculas das espécies reagentes ou ainda na
interconversão entre dois tipos de isômeros.
Um aspecto importante sobre uma reação química é a conservação da massa e o
número de espécies químicas microscópicas (átomos e íons) presentes antes e depois da
ocorrência da reação. Essas leis de conservação se manifestam macroscopicamente sob
a forma das leis de Lavoisier, de Proust e de Dalton.
De fato, essas leis, no modelo atômico de Dalton, se justificariam pelas leis de
conservação acima explicitadas e pelo fato de os átomos apresentarem valências bem
definidas. Ao conjunto das características e relações quantitativas dos números de
espécies químicas presentes numa reação dá-se o nome de estequiometria.
Deve-se salientar que uma ligação química ocorre devido a interações entre as
núvens eletrônicas dos átomos, e que então reação química apenas envolve mudanças
nas eletrosferas. No caso de ocorrer mudanças nos núcleos atômicos teremos uma
reação nuclear.
Ao passo que nas reações químicas a quantidade e os tipos de átomos sejam os
mesmos nos reagentes e produtos, na reação nuclear, as partículas subatômicas são
liberadas, o que causa redução de sua massa, sendo este um fato relacionado à
existência de elementos isóbaros, isótonos e isótopos entre si.
Como foi citado no primeiro parágrafo uma reação química não ocorre
deliberadamente sendo necessário fatores termodinâmicos e cinéticos para tal
acontecimento.
Quanto aos termodinâmicos, o acontecimento de uma reação é favorecido com o
aumento da entropia e a diminuição da energia. Essas duas grandezas se cooperam nesse
caso de acordo com a seguinte equação:

ΔG = ΔH - T.ΔS (para sistemas a pressão constante)


ΔA = ΔU - T.ΔS (para sistemas a volume constante)

Onde T é a temperatura em kelvin, ΔH é a variação da entalpia (que é igual a


energia absorvida ou liberada em pressão constante) entre os reagentes e os produtos,
ΔU é variação da energia interna (que é igual a energia absorvida ou liberada a volume
constante) entre eles, ΔS é a variação da entropia entre os mesmos, ΔG é uma grandeza
chamada de energia livre de Gibbs e ΔA é uma grandeza chamada de energia de
Helmholtz.
Se ΔA e ΔG forem maiores que zero em dadas condições, a reação é dita como não
espontânea nessas condições, e ela ocorre ou não ocorre em escala apreciável. Na
situação de ΔA e ΔG iguais a zero teremos um equilíbrio químico.
Caso ΔA e ΔG sejam menores que zero em dadas condições, dizemos que a reação
é termodinamicamente favorável nestas condições, ou seja, ela é espontânea. Contudo é
importante notar que uma reação ser espontânea não necessariamente significa que ela
ocorra rapidamente.
Quanto aos fatores cinéticos, para que uma reação ocorra é necessário que antes, os
reagentes superem uma certa barreira de energia, e quanto maior for essa barreira mais
difícil será a reação ocorrer e mais lenta ela será.
Dessa forma, uma reação termodinamicamente favorável pode ocorrer de forma
extremamente lenta ou acabar nem sendo observada em um intervalo de tempo
consideravelmente grande; então se diz que a reação é cineticamente desfavorável.
Um bom exemplo disso é o carvão e o diamante, que são duas formas diferentes de
carbono (alótropos); em condições normais a transformação de diamante a carvão é
termodinamicamente favorável porém cineticamente desfavorável, o que faz com que
fossem necessários centenas ou milhares de anos para se observar alguma mudança em
um diamante.
É preciso entender que uma reação para ser cineticamente viável, necessita
primeiramente ser termodinamicamente possível. Para que haja um entendimento
melhor sobre a experiencia realizada em sala e analisada neste relatório deve-se possuir
conhecimento sobre os seguintes tipos de reações químicas:

o Reações exotérmicas
Uma reação exotérmica é uma reação química cuja energia total (entalpia) dos seus
produtos é menor que a de seus reagentes, ou seja, ela libera energia no final da reação,
o que se dá na forma de calor. Um exemplo disso é a reação de combustão da madeira,
que forma gás carbônico e água, liberando energia.
Se analisarmos esta reação do ponto de vista da entalpia pode-se dizer que como a
como a energia final dos produtos é menor que a energia inicial dos reagentes a variação
de energia é negativa.

o Reações endotérmicas
Uma reação endotérmica é uma reação química cuja energia total (entalpia) dos
seus produtos é maior que a de seus reagentes, ou seja, ela absorve energia (na forma de
calor). Um exemplo do cotidiano é a decomposição da bauxita, para obtenção de
alumínio, processo que exige grande quantidade de energia.
Na analise desta reação do ponto de vista da entalpia pode-se dizer que como a
como a energia final dos produtos é maior que a energia inicial dos reagentes a variação
de energia é positiva.

o Reações de Neutralização
A Salificação ou Reação de neutralização é o nome que se dá a toda reação química
que ocorre na mistura de um ácido com uma base. A reação de neutralização é a reação
entre um ácido e uma base dando origem a sal e água. É importante destacar que essas
reações químicas só acontecem em meio aquoso, pois é preciso primeiro acontecer a
ionização dos compostos.
Por sua ves as reações de neutralização podem ser subdivididas em Neutralização
Total, na qual todos os hidrogêniios e hidroxilas se neutralizam no final da reação, e em
Neutralização Parcial, que por sua vez sobra cátions hidrogênios ou ânios hidroxilas no
témino de tudo.
Quando na fórmula do sal houver íons hidroxilas, será chamado de sal básico, de
reação básica ou hidróxisal e quando houver íons hidrogênio na fórmula do sal formado
na reação, será chamado de sal ácido, de reação ácida ou de hidrogeno sal.

o Reações de Dupla Troca


Em Química, uma reação de dupla troca ou reação de metátese é uma reação onde
há dois reagentes, ambos compostos gerando dois produtos, sendo que são igualmente
dois compostos, permutando entre si dois elementos ou radicais.
Estas reações ocorrem quando duas substâncias compostas resolvem fazer uma
troca e formam-se duas novas substâncias compostas. Mas isso não ocorre normalmente
entre quaisquer reagentes, há a necessidade de uma série de critério a serem seguidos
que incluem um dos produtos da reação ser menos solúvel, um eletrólito mais fraco ou
ainda mais volátil que os reagentes.
Ou ainda, pode-se observar os produtos para verificar se a reação de dupla troca
ocorre ou não. Neste caso de observação, a reação de dupla troca ocorre efetivamente
se, pelo menos um dos produtos da reação for uma base forte, água ou peróxido de
hidrogênio, sal insolúvel (presenciado atraves da formação de corpo de fundo) ou ácido
volátil.

2. Ácidos

Existem várias definições para ácidos, das quais a mais utilizada é a definição do
químico Svant August Arrhenius. Segundo ele, ácidos são compostos que em solução
aquosa, ionizam-se e liberam exclusivamente como cátion o íon H 3O+ (hidrônio ou
hidroxônio) identificáveis como H+.
Os ácidos podem ser classificados quanto ao número de hidrogênios ionizáveis
sendo assim monoácidos, quando apresentam um hidrogênio ionizável, diácidos,
quando apresentam dois hidrogênios ionizáveis, triácidos, quando apresentam três
hidrogênios ionizáveis, e tetrácidos, quando apresentam quatro hidrogênios ionizáveis.
Podem ser classificados também quanto ao número de elementos constituintes
sendo dessa forma binários, apresentando dois elementos, ternários, com três elementos,
ou até mesmo quaternários, apresentando quatro elementos.
E no fim, a última classificação se dá quanto à presença de oxigênio na molécula
sendo oxiácidos, quando apresentam oxigênio na molécula, e hidrácidos, quando não
apresentam oxigênio na molécula.
Identificado o tipo de ácido a ser manipulado sobra-se apenas o trabalho de nomeá-
lo. Para tanto deve-se primeiro possuir conhecimento do nome dos principais ânions já
que a equação para nomenclatura é ÁCIDO + NOME DO ÀNION COM
TERMINAÇÃO ALTERADA sendo que a alteração da terminação se dá da seguinte
forma:

 Quando o ânion tiver terminação ‘ito’ modifica-se para ‘oso’,


 Quando tiver terminação ‘ato’ modifica-se para ‘ico’, e
 Quando tiver terminação ‘ato’ modifica-se para ídrico.

3. Ácido Clorídrico

Nomes usuais: Cloreto de hidrogênio (gás), Ácido clorídrico (solução) e Ácido


muriático (impuro);
Fórmula química: HCl
Massa Molecular: 36,4610 u.m.a.
Densidade: 1, 18 g/cm³

O ácido clorídrico é uma solução aquosa, fortemente ácida e extremamente


corrosiva, devendo ser manuseado apenas com as devidas precauções. Ele é
normalmente utilizado como reagente químico, e é um dos ácidos fortes que se ioniza
completamente em solução aquosa. Uma solução aquosa de HCℓ na concentração de 1
mol/L tem pH = 0. Em sua forma pura, HCℓ é um gás, conhecido como cloreto de
hidrogênio.

Em sua forma de baixa pureza e com concentração não informada, é conhecido


como ácido muriático (muriático significa pertencente a salmoura ou a sal), sendo
vendido sob essa designação para a remoção de manchas resultantes da umidade em
pisos e paredes de pedras, azulejos, tijolos e outros.

Uma solução de cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico), em sua forma mais pura,
com a denominação de "P.A." (Pureza Analítica), é um reagente comum em laboratórios
e encontrado em uma solução de 37 a 38% em massa (título).
Os sucos digestivos humanos consistem numa mistura bastante diluída de ácido
clorídrico e várias enzimas que ajudam a clivar as proteínas presentes na comida.
À temperatura ambiente, o cloreto de hidrogênio é um gás incolor a ligeiramente
amarelado, corrosivo, não inflamável, mais pesado que o ar e de odor fortemente
irritante. Quando exposto ao ar, o cloreto de hidrogênio forma vapores corrosivos de
coloração branca. O cloreto de hidrogênio pode ser liberado pelos vulcões.
O cloreto de hidrogênio tem numerosos usos: se usa, por exemplo, para limpar,
tratar e galvanizar metais, curtir couros, e na produção e refinação de uma grande
variedade de produtos. O cloreto de hidrogênio pode formar-se durante a queima de
muitos plásticos. Quando entra em contato com a umidade do ar forma o ácido
clorídrico.

4. Bases

Segundo Svante Arrhenius, uma base (também chamada de álcali) é qualquer


substância que libera única e exclusivamente o ânion OH– (íons hidroxila ou oxidrila)
em solução aquosa. Soluções com estas propriedades dizem-se básicas ou alcalinas. As
bases possuem baixas concentrações de ions H+ sendo considerado base as soluções que
têm pH acima de 7.
Possuem sabor adstringente (ou popularmente, cica) e são empregadas como
produtos de limpeza, medicamentos (antiácidos) entre outros. Muitas bases, como o
hidróxido de magnésio (leite de magnésia) são fracas e não trazem danos.
Outras como o hidróxido de sódio (NaOH ou soda cáustica) são corrosivas e sua
manipulação deve ser feita com cuidado. Quando em contato com o papel tornassol
vermelho apresentam a cor azul-marinho ou violeta.
Em 1923, o químico dinamarquês Johannes Nicolaus Brønsted e o inglês Thomas
Martin Lowry propuseram a seguinte definição: Uma base é um aceitador de prótons
(íon hidrônio H+)
Mais tarde Gilbert Lewis definiu como base qualquer substância que doa pares de
elétrons não ligantes, numa reação química - doador do par electrônico.
As bases neutralizam os ácidos, segundo conceito de Arrhenius, formando água e
um sal através de uma reação de dupla troca.

5. Hidróxido de Sódio

Nome usual: Soda caústica


Fórmula química: NaOH
Massa Molecular: 39,9970 u.m.a.
Densidade: 2,13 g/cm³
O hidróxido de sódio (NaOH), também conhecido como soda cáustica, é um
hidróxido cáustico usado na indústria (principalmente como uma base química) na
fabricação de papel, tecidos, detergentes, alimentos e biodiesel. Também usado para
desobstruir encanamentos e sumidouros pelo fato de ser corrosivo. É produzido por
eletrólise de uma solução aquosa de cloreto de sódio (salmoura).
É utilizado em reações químicas por sua alta reatividade. Exemplos: em
degradações, onde é usado para preparar alcanos a fim de diminuir a quantidade de
carbono na cadeia. Usado também, juntamente com o óxido de cálcio (CaO), para
diminuir a reatividade e prevenir a corrosão dos tubos de ensaio.
O manuseio do hidróxido de sódio deve ser feito com total cuidado, pois apresenta
um quadro considerável de danos ao homem. Se for ingerido, pode causar danos graves
e as vezes irreversíveis ao sistema gastrointestinal, e se for inalado pode causar
irritações, sendo que em altas doses pode levar à morte.
O contato com a pele também é um fato perigoso, pois pode causar de uma
simples irritação até uma úlcera grave, e nos olhos pode causar queimaduras e
problemas na córnea ou no conjuntivo.
Em casos de contato com o hidróxido de sódio, deve-se colocar a região exposta
em água corrente por 15 min e procurar ajuda médica, se for ingerido deve-se dar água
ou leite à vítima sem provocar vômito na mesma, se for inalado levar a vítima para um
local aberto para que possa respirar. Se caso a vítima não esteja respirando, é necessário
usar respiração artificial.

6. Transformações Químicas

As transformações químicas podem ser identificadas quando no término houver a


formação de um composto diferente dos utilizados no início do experimento. Para que
não haja dúvidas quanto à formação de novos compostos deve-se analisar uma série de
fatores que ocorrem durante uma transformação química.
Entre eles podemos citar a formação de um sólido de tonalidade diferente, a
mudança na cor da solução, o desprendimento de bolhas o que indica a formação de um
gás, a variação da temperatura, mudança no odor do conjunto e o desaparecimento de
substancias presentes no inicio do procedimento.
Há várias formas de classificação das transformações químicas, mas a mais
utilizada é quanto á forma como ela ocorre que pode ser por ação do calor, como no
cozimento dos alimentos, por ação de corrente elétrica, como na eletrólise da água, por
ação da luz, como na fotossíntese realizada pelas plantas, ou ainda por ação mecânica
como o ato de acender um fósforo.

7. Transformações Físicas

A diferença entre as transformações químicas e físicas é evidente já que uma


produz novos compostos enquanto a outra apenas modifica as propriedades dos já
existentes. As físicas são as mais presentes no nosso dia-a-dia e por isso passam
desapercebidas aos nossos olhos.
Os exemplos mais comuns são a fragmentação de materiais em pedaços menores e
a mudança de estado físico de substancias como, por exemplo, a água que ao passar do
estado sólido para o líquido recebe o nome de fusão, do liquido para o gasoso de
vaporização, do gasoso para o líquido de condensação, do líquido para o sólido de
solidificação.
A passagem direta do sólido para o gasoso pulando o estágio intermediário recebe o
nome de sublimação. A diferença entre os diferentes estados físicos está relacionada
com a agitação e proximidade das moléculas sendo que no estado gasoso elas se
encontram com maios agitação, diminuindo gradativamente até atingir o estágio sólido
onde a agitação é quase mínima.

Objetivos

Um dos objetivos do experimento realizado foi mostrar a viabilidade do


desenvolvimento de uma reação química no laboratório através da obtenção de um
produto facilmente perceptível, no caso o sal de cozinha que pôde ser observado após o
aquecimento e evaporação da água resultante da reação de dupla troca.
Outro objetivo alcançado foi a verificação de que utilizando duas substâncias
perigosas pode-se chegar a obtenção de um composto largamente empregado no
cotidiano, também aqui o cloreto de sódio, sal de cozinha.
O último objetivo que pôde ser deduzido foi a manipulação cuidadosa de
substancias perigosas e altamente corrosivas como o hidróxido de sódio (NaOH) e o
ácido clorídrico concentrado (HCl) na qual todas as bancadas saíram-se bem sem
nenhum incidente.

Procedimento Experimental

1. Materiais Utilizados
Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais: tripé de
ferro, tela de amianto, bico de bunsen, béquer, bastão de vidro, proveta, solução de
hidróxido de sódio (NaOH) e solução de ácido clorídrico (HCl).

2. Procedimento

Com o auxilio de uma proveta, adicionar em um béquer 25 ml de uma solução de


NaOH. Em seguida utiliza-se outra proveta para adicionar ao mesmo béquer 25 ml de
HCl acrescentando um excesso desta substancia de 2,5 ml.
Agitar a mistura com o bastão de vidro, efetuar a montagem do sistema de
aquecimento e levar sobre a tela de amianto o béquer contendo as duas soluções. Com
um auxílio do bastão de vidro agitar constantemente a solução até que haja sua completa
evaporação.
Deve-se em seguida raspar e transferir parte do solido obtido com uma espátula
para um tubo de ensaio, e adicionando água destilada para efetuar testes para a
comprovação de que o sólido obtido é de fato cloreto de sódio (NaCl), comumente
conhecido como sal de cozinha.
Utiliza-se para esses testes a prata(Adriano ponha o nome da substancia a base de
prata que eu num lembro)

Questionário

1-O que é uma reação química?


Uma reação química é uma transformação da matéria na qual ocorrem mudanças
qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando
em um ou mais produtos. Envolve mudanças relacionadas à mudança nas
conectividades entre os átomos ou íons, na geometria das moléculas das espécies
reagentes ou ainda na interconversão entre dois tipos de isômeros. Resumidamente,
pode-se afirmar que uma reação química é uma transformação da matéria em que pelo
menos uma ligação química é criada ou desfeita.

2-Qual a diferença entre os fenômenos físicos e químicos?


O fenômeno químico altera a natureza da matéria (queimar o papel por exemplo. Ele
deixa de ser papel). O fenômeno físico altera apenas a forma da matéria (cortar o papel
com a tesoura, por exemplo, apesar de mudar de forma, ele continua sendo papel).
3-Durante a evaporação do líquido contido no béquer, houve desenvolvimento de
alguma reação química?Explique.
Sim, houve a reação entre o NaOH e o HCl, onde a água evaporou restando apenas o
NaCl no fundo do béquer. (OH negativo+ H positivo, formando H2O, que é evaporada).

4-Descreva a reação ocorrida nessa experiência.


: NaOH + HCl → NaCl + H2O(g)

5-Através das quantidades dos reagentes utilizados neste experimento, calcule quantas
gramas de produto foi obtido,considerando que todo reagente foi consumido durante a
reação.

D ( NaOH) = m = m m=
v 50
D (HCl) = m = m m =
v 55

Discussão e Conclusão

Na aula vimos uma transformação irreversível onde uma base, o NaOH


(hidróxido de sódio) reage com um ácido, o HCl (ácido clorídrico) para formar um sal,
o NaCl (cloreto de sódio- popularmente conhecido como sal de cozinha) mais H2O
(água). Na química, essa reação é denominada uma reação de neutralização.
O produto obtido neste experimento pode ser separado por evaporação,
eliminando todo o ácido e água em excesso para obter o HCl, provando ser um
experimento simples, mas rico em reações químicas.
Bibliografia

o http://educar.sc.usp.br/quimapoio/fotoexo.html (Acessado em 10.04.2018)


o http://pt.wikipedia.org/wiki/Salificacao (Acessado em 10.04.2018)
o http://pt.wikipedia.org/wiki/Reacoes_de_dupla_troca (Acessado em 10.04.2018)
o http://dicasdequimica.vilabol.uol.com.br/acidos.html (Acessado em 10.04.2018)
o http://pt.wikipedia.org/wiki/acidocloridrico (Acessado em 10.04.2018)
o http://www.aulas-fisica-quimica.com/transformacoes_fisicas_quimicas.html (Acessado
em 10.04.2018)

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