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A adsorção é uma operação de transferência de massa do tipo sólido-fluido na qual se explora a

habilidade de certos sólidos em concentrar na sua superfície determinadas substâncias existentes


em soluções líquidas ou gasosas, o que permite separá-las dos demais componentes dessas
soluções. Quando diversos componentes puderem ser adsorvidos, geralmente o sólido é seletivo, o
que torna possível fracionar a solução. Uma vez que os componentes adsorvidos concentrem-se
sobre a superfície externa por unidade de peso do sólido, tanto mais favorável será a adsorção. Por
esta razão, os adsorventes são geralmente sólidos com partículas porosas.

Já a absorção também é uma transferência de massa do tipo líquido-gás, ela visa retirar um ou mais
componentes de uma mistura de gases pelo contacto direto com um líquido

Sabe-se da existência de forças na superfície externa dos sólidos, onde uma parte das ligações
químicas acha-se livre (Forças desse tipo encontram-se igualmente na superfície externa dos
líquidos, de modo que a adsorção também pode ocorrer numa interface). Quando as moléculas de
um fluido que é posto em contacto com o sólido incidem nesses pontos ativos de valências parciais,
uma força de atração mais ou menos intensa entre o sólido e as moléculas do fluido pode provocar
sua concentração na superfície do sólido. A intensidade das forças de atração depende da natureza
do sólido e do tipo das moléculas adsorvidas, além de variar com alguns outros fatores como
temperatura, pressão... A atração do sólido por certos tipos de moléculas é tão intensa que
praticamente todas as moléculas incidentes ficam retidas até saturar os pontos ativos ou até que as
condições da superfície, como a temperatura, sejam alteradas de modo a reduzir as forças de
atração.

Dependendo das circunstâncias, a união entre o sólido adsorvente e o adsorbato poderá ser tão
forte que a adsorção apresenta características de uma reação química. Mas não se deve ignorar que
ela também ocorre com grande intensidade em condições que impossibilitam a formação de
qualquer composto por reação química, esse tipo de processo chama-se adsorção ativada ou
quimiosorção. Em outras situações a união é fraca e o processo pode ser invertido com facilidade, de
modo a liberar a substância adsorvida. Para operações unitárias a adsorção física é ideal, pois pode
ser revertida, já a adsorção ativada é interessante para a catálise heterogênea.

Adsorção ativada ou quimiosorção, resulta de uma inter-ação muito mais intensa entre a substância
adsorvida e o sólido adsorvente. Embora a intensidade da ligação varie consideravelmente de um
caso para outro, é certo que forças de valência têm participação nestes processos, sendo a energia
posta jogo da ordem de grandeza das entalpias de reação (10 a 100 Kcal/mol). Mas a maior
evidência de que forças de valência participam dos processos de quimiosorção é o alto valor da
energia envolvida, fato que também permite concluir que a adsorção ativada é um processo lento a
baixas temperaturas.

Adsorção física é um processo rápido e facilmente invertível que decorre da ação de forças de
atração inter-molecular fracas entre o adsorvente e as moléculas adsorvidas. A adsorção física de um
gás ou vapor assemelha-se à condensação e, como tal, faz-se acompanhar de liberação de energia.
Mas difere da condensação porque ocorre igualmente quando a pressão parcial do soluto no vapor é
inferior à sua pressão de vapor à temperatura considerada.

Catálise heterogênea consiste na especificidade química do catalisador sólido. Sólidos diferentes


causam velocidades de reação que diferem por várias potências de dez e, além disso, podem formar
produtos diferentes a partir do mesmo composto inicial. Um catalisador diminui a energia de
ativação pelo fato de adsorver o gás em determinadas posições da superfície. Catalisadores
diferentes podem adsorver uma determinada molécula de vários modos diferentes, produzindo
assim produtos diferentes na reação subsequente. Ela depende de maneira crítica do espaçamento
dos locais da superfície e, portanto, da natureza química da mesma. O tratamento precedente
baseia-se na hipótese de a superfície sólida ser uniforme, o que raramente acontece.

Catálise homogênea ela se difere da heterogênea em dois aspectos, primeiro, não há efeitos de
superfície, de modo que a velocidade da reação independe da natureza das paredes do recipiente e
da razão entre área superficial e volume. Segundo, o catalisador forma um composto com um dos
reagentes antes de ser regenerado. O efeito cinético do catalisador pode ser medido diretamente,
pois sua concentração pode ser variada de modo conhecido.

O aspecto comum é o fornecimento de um mecanismo de reação com energia de ativação reduzida.

Exemplos de reações homogêneas: fase gasosa, ácido-base, enzimática.

Fase gasosa, pelos exemplos citados no livro o catalisador participa na primeira etapa e é
regenerado na segunda etapa.

Ácido-base, catálise onde o catalisador é um ácido ou base, catalisando em uma solução aquosa, a
água tem papel fundamental devido a sua polaridade e elevada constante dielétrica. Ocorre
presença simultânea de ácido e base. Existem dois tipos de catálise ácido-base, um catálise
específica, onde a velocidade da reação é proporcional à concentração dos íons H+ ou OH- presentes,
o outro é a catálise geral, todos os ácidos e bases de Bronsted em solução contribuem para a
velocidade da reação. Envolve uma reação reversível entre uma molécula de substrato e uma
molécula de ácido ou base, então forma-se um estado estacionário no qual a velocidade de
formação do substrato protonizado é igual à velocidade de sua destruição.

Se a reação de um substrato é catalisada por íons hidrogênio, a constante de velocidade da reção


catalisada será proporcional à concentração dos íons hidrogênio. Os coeficientes catalíticos medem
a eficácia dos catalisadores ácido-base.

Na catálise ácida, a primeira etapa da reação consiste na protonização da molécula do substrato,


uma maior eficácia depende do poder protonizante, ou seja, da força do ácido. Da mesma forma na
catálise básica, maior eficácia é inversamente proporcional à constante de ionização do ácido
conjugado.

Enzimática, enzimas são catalisadores biológicos que possuem estrutura proteica. A velocidade de
reação é habitualmente proporcional à concentração de enzimas.

Os processos químicos consistem na transformação de matérias primas em produtos por meio de


reações químicas. Reações com interesse industrial têm que ser rápidas, o que se consegue
frequentemente à custa de um catalisador. Por outro lado, a escolha criteriosa do catalisador
permite muitas vezes obter produtos intermediários, menos estáveis termodinamicamente. Quer
dizer, o uso de catalisadores pode considerar-se como uma das variáveis (além da temperatura,
pressão, composição e tempo de contacto) que permite controlar a velocidade e direção de uma
reação química. Não é, portanto, de admirar que grande número de processos químicos sejam
catalíticos; destes, a maioria emprega catalisadores sólidos. O desenvolvimento da Catálise como
Ciência autónoma passou por diversas fases desde que, em 1836, Berzelius inventou o termo
"catálise" para descrever processos em que pequenas quantidades de certas substâncias originam
extensas transformações químicas sem serem consumidas. Berzelius, contudo, interpretou
erradamente este efeito, atribuindo-o a uma "força catalítica".
A natureza cinética do fenómeno só seria reconhecida no início do século XX após os trabalhos de
Ostwald, que definiu catalisador como uma substância capaz de alterar a velocidade de uma reação
química sem aparecer nos produtos. O período compreendido entre o final do séc. XIX e cerca de l
920 foi dominado pela aplicação da catálise em síntese orgânica e inorgânica, a que estão associados
nomes como SABATIER, IPATIEFF, HABER, e marca o início da moderna indústria química. Um
conceito importante desta época, devido a Sabatier, é o da formação de compostos instáveis na
superfície do catalisador que funcionam como intermediários na reação catalítica. O período
seguinte, que se estende até cerca de l 940, pode designar-se como o período da adsorção. TAYLOR
propõe a existência de "centros ativos" na superfície do catalisador; LANGMUIR apresenta a sua
isotérmica de adsorção, que está na base dos mecanismos da catálise heterogénea desenvolvidos
por HINSHEL WOOD e RIDEAL; BRUNAUER, EMMETT e TELLER derivam a sua isotérmica de adsorção
física e propõem um método de determinação da área específica dos catalisadores. A teoria cinética
é desenvolvida por EYRING, e BALANDIN interpreta a atividade catalítica em termos do arranjo
geométrico dos átomos na superfície. Entre 1940 e 1950 surgem novas interpretações da
aatividadecatalítica, nomeadamente as "teorias electrónicas" resultantes dos trabalhos de BEEK,
SCHWAB, DOWDEN e VOLKENSTEIN. A partir de 1950, com o aparecimento de novas técnicas
experimentais, a catálise conhece um grande desenvolvimento, a que estão associados os nomes de
BOUDART, BOND, BURWELL, STONE, PINES, SINFELT, ZIEGLER e NATTA, entre outros. Descobriram-
se novos processos catalíticos, que constituem a base da moderna indústria química e petroquímica.

O catalisador age na reação mudando seu mecanismo, ou seja, mudando o caminho através do qual
os reagentes se transformam em

Produtos. Numa catálise homogênea, o catalisador forma com um dos reagentes um composto
intermediário. Este composto necessita de menos energia de ativação para prosseguir a reação e,
consequentemente, a velocidade aumenta.

Exemplo:

Considere a reação de combustão do dióxido de enxofre catalisada pelo dióxido de nitrogênio,


NO2(g):

2 SO2(g) + O2(g) ⎯⎯⎯→ NO2 g + 2 SO3(g)

Na ausência de catalisador esta reação é bastante lenta.

A presença do NO2(g), porém, altera o mecanismo, tornando a reação bem mais rápida.

Etapa I 2 SO2(g) + 2 NO2(g) → 2 SO3(g) + 2 NO(g)

Etapa II 2 NO(g) + O2(g) → 2 NO2(g)

Reação Global 2 SO2(g) + O2(g) → 2 SO3(g)

Numa catálise heterogênea, o catalisador adsorve as moléculas dos reagentes em sua superfície.
Isso enfraquece as ligações nessas moléculas facilitando a formação do complexo ativado, o que
diminui a energia de ativação e aumenta a velocidade da reação.

Exemplo:

Considere a reação de combustão do dióxido de enxofre catalisada pelo pentóxido de divanádio,


V2O5(s).
2 SO2 (g) + 1 O2 (g) ⎯V⎯2O5⎯(s)→ 2 SO3 (g)

Catalisador é uma substância que aumenta a velocidade da reação, diminuindo a energia de ativação
necessária para os reagentes atingirem o complexo ativado.

Um catalisador tem as seguintes características:

• Não sofre alteração permanente na sua massa ou na sua composição. Mesmo que participe do
complexo ativado, é integralmente recuperado no final da reação.

• A ação catalítica só é possível quando existe afinidade química entre os reagentes. Isso significa
que não há catalisador que faça, por exemplo, a água reagir com o monóxido de carbono.

• Se a reação for reversível, isto é, os produtos reagem entre si formando novamente os reagentes,
até atingir um equilíbrio:

Reagentes ⇆Produtos

O catalisador irá atuar da mesma maneira sobre as reações direta e inversa, isto é, o catalisador não
altera o equilíbrio da reação.

1.Catalisador positivo ou simplesmente catalisador: acelera a velocidade da reação; pode ser sólido,
líquido ou gasoso. Ex: Ácido Sulfúrico

2. Catalisador negativo ou inibidor: diminui a velocidade da reação. Ex: Metotrexato

3. Promotor ou ativador de catalisador: aumenta a atividade do catalisador. Ex: Al2O3

4. Anticatalisador ou veneno: desativa o catalisador. Ex: Arsênio

5. Biocatalisador: catalisador biológico (enzimas, grupo de enzimas e células microbianas) Ex:


Ribonuclease

6. Suporte de catalisador: substância inerte na qual o catalisador é disseminado. Ex: Al2O3

Sítios ativos na catálise referem-se a regiões específicas em uma molécula ou superfície onde ocorre a interação entre reagentes durante
uma ocorrência química. Esses sítios são essenciais para facilitar e acelerar a ocorrência catalítica. Em enzimas, por exemplo, os sítios
ativos são as partes da molécula onde os substratos se ligam e a catálise ocorre. Em pesquisas heterogêneas, como superfícies metálicas,
os sítios ativos são locais específicos onde os reagentes se adsorvem e interagem para promover a ocorrência.

Prêmio Nobel

Um trio de cientistas que logrou criar “pontos quânticos” (quantum dots) foi premiado na manhã
desta quarta-feira (4) com o Nobel de Química de 2023. Moungi G. Bawendi, do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (Estados Unidos); Louis E. Brus, da Universidade de Columbia (EUA); e
Alexei I. Ekimov, da Nanocrystals Technology Inc. (EUA), foram homenageados pela Academia Real
das Ciências da Suécia pela descoberta e criação de pontos quânticos. Estas partículas são
responsáveis por impulsionar o desenvolvimento da nanotecnologia, e hoje suas cores iluminam
dispositivos como televisores e lâmpadas LED, além de guiar cirurgias de remoção de tecido tumoral.

A existência da nanopartícula conhecida hoje como ponto quântico já havia sido prevista em 1937,
pelo físico francês Herbert Fröhlich. Entretanto, embora tal possibilidade fosse discutida nos cursos
de mecânica quântica, sua existência não ultrapassava o status de suposição teórica. Segundo a
previsão, se um ponto quântico se tornasse extremamente pequeno, o espaço para os elétrons
também iria diminuir, fazendo com que se aproximassem cada vez mais. Isso resultaria em
alterações nas propriedades do material composto por esses átomos, e novos efeitos emergiram
nesse processo. Ou seja, o tamanho de um átomo determinaria suas propriedades.

O confinamento de um grupo de átomos em um espaço pequeno o suficiente para forçar a mudança


de posição dos seus respectivos elétrons é o que ficou conhecido como ponto quântico. O insight
estava em não apenas conseguir criar os pontos quânticos, mas também manipular seu tamanho
para determinar o tipo de propriedade desejada. Mariano de Souza, docente do Departamento de
Física da Unesp, campus Rio Claro, explica que essa ideia está relacionada com o efeito de
confinamento quântico. “Um átomo é composto pelo núcleo, com prótons e nêutrons, e por
elétrons orbitando esse núcleo. Nós podemos imaginar que os átomos possuem ‘caixinhas’, onde os
elétrons podem ser alocados de acordo com seus níveis de energia. Então, quando mudamos o
tamanho dos pontos quânticos, ocorre um confinamento do conjunto de átomos que estão inseridos
nesses pontos, de modo que a separação entre caixinhas, ou seja, a separação entre os níveis de
energia, é alterada”, explica o pesquisador.

Uma das propriedades que emergem desse processo é a cor. Antonio Carlos Ferreira Seridonio, físico
do Departamento de Física e Química, campus de Ilha Solteira, conta que esse fenômeno ocorre
devido ao tamanho do ponto quântico. “Quando o elétron está preso dentro de uma região do
espaço, à medida que ocorrem transições eletrônicas de um nível discreto de energia para outro, os
elétrons emitem um fóton com uma frequência específica, responsável por definir a cor que será
emitida pelo ponto quântico, também chamado de átomo artificial”, explica. “Os pesquisadores que
foram premiados observaram, por via experimental, aquilo que ensinamos na teoria aos nossos
graduandos: que a mecânica quântica possui a finalidade de descrever o comportamento
ondulatório das partículas atômicas e subatômicas, e nos permite explicar diversas de suas
propriedades. A cor de tais átomos artificiais é uma delas.”
Alexei Ekimov foi o primeiro pesquisador a conseguir demonstrar experimentalmente a relação
entre tamanho do ponto quântico e sua cor. O feito ocorreu por volta da década de 1980, quando o
físico estudava as propriedades da coloração de vidros. Utilizando cloreto de cobre, o físico tingiu
amostras de vidro e aqueceu o material em diferentes temperaturas, variando também o tempo de
aquecimento. Com as amostras de vidro resfriadas e endurecidas, o pesquisador notou que
minúsculos cristais de cloreto de cobre se formaram dentro do vidro e que o processo de fabricação
afetou o tamanho dessas partículas. Algumas amostras contavam com partículas de cerca de dois
nanômetros, enquanto outras chegavam a 30 nanômetros.

Uma das constatações dos experimentos foi que, quanto menores as partículas empregadas nas
amostras, mais azulada se tornava a cor do vidro. Isso indicava que a absorção da luz dependia do
tamanho da partícula, corroborando a teoria dos pontos quânticos. Esse experimento assinalou a
primeira vez que ocorreu a produção de pontos quânticos. O segundo a conseguir o feito foi o
químico Louis Brus.

Mais ou menos na mesma época, Louis Brus estudava a possibilidade de gerar reações químicas
usando energia solar, a partir da utilização de partículas de sulfeto de cádmio em uma solução. Com
a intenção de facilitar as reações, o pesquisador criou partículas minúsculas do composto. Brus
notou, então, que as partículas começaram a apresentar propriedades ópticas diferentes e decidiu
comparar esses efeitos com outras partículas maiores. Sem ter conhecimento dos trabalhos de
Ekimov, Brus chegou às mesmas conclusões: as partículas maiores absorvem ondas
eletromagnéticas tendendo para o vermelho, enquanto as partículas menores tendem para o
azulado.
No entanto, os pontos quânticos produzidos pelos cientistas apresentavam defeitos, e isso se
refletia em uma qualidade óptica ruim. Isso mantinha a descoberta algo restrita ao universo dos
protótipos e pesquisas de ponta. Foi então que entrou em cena o trabalho do químico franco-
tunisino Moungi Bawendi. Ele procurou identificar novas formas para melhorar a qualidade dos
pontos quânticos.

Os pontos quânticos são pequenos cristais compostos por uma certa quantidade de átomos
confinados em um espaço. Por meio de testes com diferentes técnicas, solventes e temperaturas,
Bawendi foi capaz de descobrir a “receita”, que permitiu a criação de nanopartículas praticamente
perfeitas. Além disso, seu grupo de trabalho também era capaz de determinar o tamanho específico
de cada cristal, determinando a cor que seria refletida.

Além de eficiente, a produção desenvolvida por Bawendi era simples e fácil de reproduzir, tornando
acessível a criação e manipulação de pontos quânticos. Isso, por sua vez, abriu caminho para sua
aplicação em diferentes tecnologias. Hoje, esses cristais estão presentes em algumas lâmpadas do
tipo LED, permitindo ajustar a temperatura da luz, em telas de computador e televisores com
tecnologia QLED – o “Q” faz referência aos pontos quânticos. As possibilidades de aplicação para
esta tecnologia seguem sendo exploradas. Acredita-se que, futuramente, ela estará presente no
desenvolvimento de sensores, células solares e até mesmo na comunicação quântica.

Embora esta premiação do Nobel se destine a reconhecer as realizações no campo da química, a


escolha da pesquisa em pontos quânticos consagra um desenvolvimento no campo da física teórica.
“O reconhecimento da Academia Sueca evidencia a importância da física básica. Muitas vezes não há
uma aplicação direta das pesquisas nesse campo. Mas, justamente por ser tão fundamental, quando
uma descoberta assim ocorre, possui potencial para revolucionar o paradigma tecnológico”, afirma
Souza.

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