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LICENCIATURA EM GEOLOGIAS
SOLUÇÕES
Beira
2021
ALBINO DOMINGO SOCRE
SOLUÇÕES
Beira
2021
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
2. Soluções...............................................................................................................................5
2.5. Solubilização................................................................................................................7
2.6.1. Electrólitos............................................................................................................8
3. Conclusão..........................................................................................................................10
4. Referencias Bibliográficas.................................................................................................11
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1. Introdução
Para que uma reacção química ocorra entre duas substâncias, os iões ou moléculas
constituintes dos reagentes devem entrar em contacto uns com os outros. Por esta razão, a
velocidade na qual acontece uma reacção depende de quão facilmente as espécies reagentes
são capazes de se intermisturarem. A este chama-se solução é onde acontece uma mistura
homogénea de substâncias puras (átomos, moléculas ou iões) na qual não há precipitação.
Assim, é neste contexto que o presente trabalho surgiu com uma tendência de abordar sobre
as soluções. É de ressaltar que o presente trabalho terá mais em foque no que tange as
soluções aquosas.
Para além disso, referimos também para a realização desta pesquisa, foi necessário a consulta
de vários autores que abordam sobre o tema tratado neste trabalho. Em fim, é de referir que, a
pesquisa será apresentada em 3 partes, isto é, a primeira parte será a apresentação do tema, de
seguida iramos abordar sobre o tema referido e por fim, iremos apresentar as nossas
perspectivas no que concerne ao tema.
2. Soluções
Uma solução, no sentido amplo, é uma dispersão homogénea de duas ou mais
substâncias moleculares ou iónicas. No âmbito mais restrito, as dispersões que apresentam as
partículas do disperso (soluto) com um diâmetro inferior a 10 Å são denominadas soluções.
Brady (2004, p. 4).
Segundo Forte (2019) as soluções são constituídas de dois componentes: o soluto, que
é o que se dissolve e se encontra em menor quantidade, e o solventes, que é o componente em
maior quantidade e que actua dissolvendo o soluto. Portanto, devido à sua capacidade de
dissolver uma grande quantidade de substâncias, a água é denominada de solvente universal
estabilidade dos iões da solução, além de evitar que os aniões e catiões seu unam outra vez ao
formar uma espécie de rede protectora, denominada camada de solvatação ibid (2001).
2.5. Solubilização
O processo de solubilização é um tratamento térmico feito em relação às ligas de
alumínio que possam ser refreadas ao processo. Seguido a este processo, a dureza do material
tende a cair. O processo de solubilização apenas solubiliza as fases presentes na liga em uma
temperatura ambiente, como consequência desta solubilização a estrutura é homogeneizada e
a sua resistência tende a cair comparado ao estado anterior Brady (2004). Para além disso, o
processo de solubilização é realizado em temperaturas conforme as normas de cada material.
A mesma prática também se aplica para o envelhecimento, onde a temperatura varia de
acordo com o seu material.
Durante o século XIX a maioria das teorias tentaram explicar o fato de soluções
produzirem corrente eléctricas e outras não, mas a única aceita foi a de Arrhenius. Arrhenius
averiguou que determinadas soluções aquosas conduziam corrente eléctrica (solução
electrolítica) e outras não (solução não-eletrolítica) Abel (1997).
2.6.1. Electrólitos
Os electrólitoss são portanto responsáveis pela condução de electricidade em uma
solução aquosa e essa condução é feita pelos íons formados. Por exemplo, o ácido clorídrico,
HCl, cloreto de sódio (sal de cozinha), NaCl e hidróxido de sódio, NaOH, são exemplos
comuns de substâncias que comportam-se como electrólitos em água Brady (2004)
Electrólitos Fracos: Ácidos inorgânicos fracos como o ácido fluorídrico, HF, e demais
hidroácidos e oxiácidos de fórmula genérica HnEOn+1, HnEOn e HnEOn-1. Alguns exemplos são
o ácido sulfuroso, H2SO3, ácido hipocloroso, HClO e o ácido hipo fosforoso, H3PO2.
Em fim, após a observação dos exemplos acima, os electrólitos são classificados como
fortes quando produzem soluções boas condutoras, dissociando-se totalmente, ou fracos,
quando geram soluções ligeiramente condutoras. O principal solvente utilizado é a água. Um
electrólito pode ser iónico ou molecular Brady (2004).
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3. Conclusão
Após a abordagem desta pesquisa, constou-se que, as soluções são misturas homogéneas de
duas ou mais substâncias que possuem um papel muito importante em reacções e análises
laboratoriais. Assim, torna-se necessário medir a quantidade de soluto presente em
determinada quantidade de solvente ou de solução. Dai que uma solução aquosa é uma
solução na qual o solvente é água. É normalmente mostrada em equações químicas com o
subscrito (aq).
4. Referencias Bibliográficas
Brady, James e Humiston. (2004). Química geral. (2.ed). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos.
Abel, Oliveira. (1977). Teoria da dissociação electrolítica. São Paulo : Harper & Row do
Brasil,
Rocha, Romeu Cardozo e Silva, Roberto Ribeiro da. (2007). Introdução aos cálculos da
química. São Paulo.
Silva, Roberto Ribeiro da; Bocchi, Nerilso e Romeu, Cardozo (1998). Introdução à química
experimental. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.