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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

LICENCIATURA EM GEOLOGIAS

ALBINO DOMINGO SOCRE

COSTA BALMIRO MADUPA

EDILBERTO DE ALMEIDA EDUARDO

SOLUÇÕES

Beira

2021
ALBINO DOMINGO SOCRE

COSTA BALMIRO MADUPA

EDILBERTO DE ALMEIDA EDUARDO

SOLUÇÕES

Trabalho de Investigação apresentado ao curso de


Geologia, com requisito para a classificação
parcial na disciplina de Química Analítica I.

Docente: Diamantino I. Assane

Beira

2021
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4

1.1. Objectos Gerais:...........................................................................................................4

1.2. Objectivos Específicos.................................................................................................4

2. Soluções...............................................................................................................................5

2.1. Soluções aquosas..........................................................................................................5

2.2. Importância das soluções aquosa.................................................................................6

2.3. Os electrólitos e os não-electrólitoss............................................................................6

2.4. Processo de desolvatação.............................................................................................6

2.5. Solubilização................................................................................................................7

2.6. Teoria da dissociação electrolítica...............................................................................7

2.6.1. Electrólitos............................................................................................................8

3. Conclusão..........................................................................................................................10

4. Referencias Bibliográficas.................................................................................................11
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1. Introdução
Para que uma reacção química ocorra entre duas substâncias, os iões ou moléculas
constituintes dos reagentes devem entrar em contacto uns com os outros. Por esta razão, a
velocidade na qual acontece uma reacção depende de quão facilmente as espécies reagentes
são capazes de se intermisturarem. A este chama-se solução é onde acontece uma mistura
homogénea de substâncias puras (átomos, moléculas ou iões) na qual não há precipitação.

Assim, é neste contexto que o presente trabalho surgiu com uma tendência de abordar sobre
as soluções. É de ressaltar que o presente trabalho terá mais em foque no que tange as
soluções aquosas.

Para além disso, referimos também para a realização desta pesquisa, foi necessário a consulta
de vários autores que abordam sobre o tema tratado neste trabalho. Em fim, é de referir que, a
pesquisa será apresentada em 3 partes, isto é, a primeira parte será a apresentação do tema, de
seguida iramos abordar sobre o tema referido e por fim, iremos apresentar as nossas
perspectivas no que concerne ao tema.

1.1. Objectos Gerais:


 Reflectir em torno das soluções

1.2. Objectivos Específicos


 Conceptualizar as soluções aquosas
 Descrever o Processo de desolvatação
 Caracterizar a solubilização
 Descrever Teoria da dissociação electrolítica

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2. Soluções
Uma solução, no sentido amplo, é uma dispersão homogénea de duas ou mais
substâncias moleculares ou iónicas. No âmbito mais restrito, as dispersões que apresentam as
partículas do disperso (soluto) com um diâmetro inferior a 10 Å são denominadas soluções.
Brady (2004, p. 4).

Segundo Forte (2019) as soluções são constituídas de dois componentes: o soluto, que
é o que se dissolve e se encontra em menor quantidade, e o solventes, que é o componente em
maior quantidade e que actua dissolvendo o soluto. Portanto, devido à sua capacidade de
dissolver uma grande quantidade de substâncias, a água é denominada de solvente universal

Portanto, toda formulação biológica ou química é feita com um preparo de soluções.


Essas substâncias, das mais variadas classificações e consistências, são usadas para formar
reagentes e outros compostos capazes de conseguir uma concentração específica ou dissolver
um material sólido a fim de originar outros produtos. Segundo Brady (2004)

2.1. Soluções aquosas


Segundo Forte (2019, p. 25) `` uma solução aquosa é uma solução na qual o solvente é
água. É normalmente mostrada em equações químicas com o subscrito (aq). A
palavra aquoso refere-se a isto, ou dissolvido em água ´´. Como água é um
excelente solvente assim como naturalmente abundante, esta logicamente se tornou um
solvente uni-presente na química. Por exemplo, dissolvendo o sal em água tem a reacção
química:

De NaCl (s) → de Na + (aq) + Cl - (aq)

Embora a água é muitas vezes chamado o solvente universal , dissolve-se apenas


substâncias que são hidrofílico na natureza.  Exemplos de moléculas hidrófilas incluem
ácidos, bases, e muitos sais.  Substâncias que são hidrofóbicas não se dissolvem bem em água
e não tendem a formar soluções aquosas. Rocha (2007). Ao executar os cálculos a respeito
de reacção de um ou mais soluções aquosas, deve-se geralmente saber a concentração,
ou molaridade, das soluções aquosas. A concentração da solução é dada nos termos da forma
do soluto anteriormente a ele ter-se dissolvido Forte (2019).
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2.2. Importância das soluções aquosa


A solubilidade de um soluto em um solvente depende de vários factores, tais como: a
natureza das partículas do solvente e soluto e as interacções entre elas; a temperatura na qual a
solução é formada; a pressão de um soluto gasoso (sistema gás-líquido) Rocha (2007).

Assim, a importância do estudo das soluções aquosas é devido à ocorrência comum


das soluções aquosas na natureza e ao fato de processos vitais ocorrerem em solução aquosa.
Além disso, a solução aquosa é um meio extremamente conveniente para se conduzir reacções
químicas de modo controlado Forte (2019).

O actor ainda acrescenta que os electrólitos das soluções aquosas facilitam a


ocorrência de muitas reacções químicas. Isso é muito importante, pois esses tipos de reacções
ocorrem na terra, nas plantas e nos animais. Por exemplo: alguns testes sobre a natureza
química dos solos são realizados por meio de reacções de precipitação Forte (2019).

2.3. Os electrólitos e os não-electrólitoss


Os electrólitos são soluções que permitem a passagem dos electrões, mas isso não
garante que eles possam andar livremente. Nos electrólitos os electrões andam "presos" aos
iões. Existem electrólitos fortes, que praticamente não impedem a passagem dos iões,
electrólitos médios, que apresentam alguma resistência à corrente, electrólitos fracos, que se
opõem fortemente, mais permitem a passagem da corrente. Já quando fala-se dos são
substâncias que se dissolve para dar uma solução que não conduz electricidade, pois as
moléculas destes solutos estão intactas juntos com o solvente. Portanto, são soluções que não
permitem que a corrente eléctrica os atravesse Forte (2019).

2.4. Processo de desolvatação


Santiago (2001, p.45). ``A solvatação é uma estrutura de dissolução em que iões
negativos e positivos ficam circundados por moléculas de solvente ´´. Esse fenómeno sucede
quando um composto iónico ou polar é dissolvido num composto polar, sem que haja a
formação de uma nova substância, como ocorreu na situação acima

Conforme o auotr acima, o processo de solvatação solicita um gasto de energia, que é


empregada na rotura tanto das ligações entre os iões do soluto quanto das interacções das
moléculas do solvente. Sendo assim, estas duas primeiras etapas do sistema são exotérmicas.
Em equivalência, há uma liberação de energia devido à formação das interacções do soluto
com o solvente, estabelecendo a fase exotérmica. Todo esse processo contribui para a
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estabilidade dos iões da solução, além de evitar que os aniões e catiões seu unam outra vez ao
formar uma espécie de rede protectora, denominada camada de solvatação ibid (2001).

2.5. Solubilização
O processo de solubilização é um tratamento térmico feito em relação às ligas de
alumínio que possam ser refreadas ao processo. Seguido a este processo, a dureza do material
tende a cair. O processo de solubilização apenas solubiliza as fases presentes na liga em uma
temperatura ambiente, como consequência desta solubilização a estrutura é homogeneizada e
a sua resistência tende a cair comparado ao estado anterior Brady (2004). Para além disso, o
processo de solubilização é realizado em temperaturas conforme as normas de cada material.
A mesma prática também se aplica para o envelhecimento, onde a temperatura varia de
acordo com o seu material.

Segundo Andre (2012, p. 15), a realização do processo de solubilização (sic) é


feita com o aquecimento do metal de forma uniforme até 500º C, sendo que a
temperatura certa pode variar conforme a liga. Esse aquecimento causara a dissolução
dos elementos da liga na solução sólida. Após isso, ocorre o processo de solubilização
o resfriamento rápido, geralmente na água, que previne a precipitação dos elementos
da liga, formando uma solução saturada […]

Porém, essa condição é mais instável. Gradualmente, as fases constituintes precipitam-


se de um modo propositadamente fino, onde a visibilidade somente poderia se alcançar com
microscópios potentes. Alcançando assim o mais elevado grau de endurecimento, ou seja, o
envelhecimento.

2.6. Teoria da dissociação electrolítica


A teoria de Arrhenius foi criada pelo químico sueco Svante August Arrhenius. No
final do século XIX, Arrhenius estudou a condução de electricidade em soluções aquosas
através de experimentos com sal e açúcar em água e, de acordo com os resultados, propôs a
teoria da dissociação iónica.

Abel (1997, p.45) diz que Arrhenius inculcou que:

[…] quando uma substância dissolve-se em água, vai-se dividindo em


partículas cada vez menores. Em alguns casos, essa divisão pára nas moléculas e a
solução não conduz a corrente eléctrica. Em outros casos, a divisão vai além de
moléculas; estas dividem-se em partículas ainda menores, com carga eléctrica,
denominadas iões. Nestes casos, a solução conduz a corrente eléctrica.
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É de ressaltar que a dissociação iónica é a separação dos iões de uma substância


iónica, quando ela se dissolve na água. Ionização é a formação de iões na reacção de uma
substância molecular com a água, quando esta substância molecular nela se dissolve Silva
(1998).

Segundo Silva (1998) a dissociação é um processo reversível e o grau de dissociação


vária com o grau de diluição. Em soluções muito diluídas, a dissociação dos electrólitos é
praticamente completa. Por exemplo uma solução de sulfato de sódio dissociada: Na 2SO4 ---
2Na++ SO4-2

Durante o século XIX a maioria das teorias tentaram explicar o fato de soluções
produzirem corrente eléctricas e outras não, mas a única aceita foi a de Arrhenius. Arrhenius
averiguou que determinadas soluções aquosas conduziam corrente eléctrica  (solução
electrolítica) e outras não (solução não-eletrolítica) Abel (1997).

Contudo, a fim de fundamentar o procedimento distinto das soluções,


Arrhenius inculcou que as moléculas das substâncias, na presença de água, dividem-se em
entidades menores, podendo ou não terem carga eléctrica Abel (1997). Este procedimento
denominou de electrólito a substância que, em solução aquosa, sofre o fenómeno da
imunização ou da dissociação iónica.

2.6.1. Electrólitos
Os electrólitoss são portanto responsáveis pela condução de electricidade em uma
solução aquosa e essa condução é feita pelos íons formados. Por exemplo, o ácido clorídrico,
HCl, cloreto de sódio (sal de cozinha), NaCl e hidróxido de sódio, NaOH, são exemplos
comuns de substâncias que comportam-se como electrólitos em água Brady (2004)

Conforme o autor acima, a habilidade da solução em ser um bom condutor de pende


do número do seu número de iões, assim há três tipos de solução: electrólitos fortes,
electrólitos fracos e não-electrólitoss.

Electrólitos fortes e fracos independentemente do conhecimento das medidas de


condutividade de uma solução, um analista deve ter a habilidade de reconhecer se uma dada
substância é um electrólito e, também, de reconhecer se um electrólitos é fraco ou forte. Esse
conhecimento possibilita escrever correctamente as equações químicas das reacções que esses
electrólitos podem sofrer em solução aquosa.
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Em suma, os electrólitos fortes são substâncias que se dissociam ou se ionizam


totalmente em solução aquosa e os electrólitos fracos são substâncias que se ionizam
parcialmente em solução aquosa Brady (2004).

Electrólitos Fortes: Ácidos inorgânicos fortes formados com os halogéneos (excepto


ácido fluorídrico, HF) e os oxiácidos de fórmula genérica HnEOn+3 e HnEOn+2 como o ácido
perclórico, HClO4, e o ácido nítrico, HNO3.

Electrólitos Fracos: Ácidos inorgânicos fracos como o ácido fluorídrico, HF, e demais
hidroácidos e oxiácidos de fórmula genérica HnEOn+1, HnEOn e HnEOn-1. Alguns exemplos são
o ácido sulfuroso, H2SO3, ácido hipocloroso, HClO e o ácido hipo fosforoso, H3PO2.

Em fim, após a observação dos exemplos acima, os electrólitos são classificados como
fortes quando produzem soluções boas condutoras, dissociando-se totalmente, ou fracos,
quando geram soluções ligeiramente condutoras. O principal solvente utilizado é a água. Um
electrólito pode ser iónico ou molecular Brady (2004).
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3. Conclusão
Após a abordagem desta pesquisa, constou-se que, as soluções são misturas homogéneas de
duas ou mais substâncias que possuem um papel muito importante em reacções e análises
laboratoriais. Assim, torna-se necessário medir a quantidade de soluto presente em
determinada quantidade de solvente ou de solução. Dai que uma solução aquosa é uma
solução na qual o solvente é água. É normalmente mostrada em equações químicas com o
subscrito (aq).

Compreendeu-se também que a teoria de Arrhenius é, em sua essência, considerada correcta


até hoje. Ela preconiza que ácidos são as substâncias que contêm H e que em solução liberam
iões H+ e bases são as substâncias que contêm OH e que em solução liberam OH. A
neutralização foi descrita por Arrhenius como a combinação dos iões H+ e OH- para formar
água.
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4. Referencias Bibliográficas
Brady, James e Humiston. (2004). Química geral. (2.ed). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos.

André, William. (2012). Química geral: Soluções. São Paulo: UFBP.

Santiago, Gonsalves. (2001). Fundamentos de química. Rio de Janeiro : Campus.

Abel, Oliveira. (1977). Teoria da dissociação electrolítica. São Paulo : Harper & Row do
Brasil,

Rocha, Romeu Cardozo e Silva, Roberto Ribeiro da. (2007). Introdução aos cálculos da
química. São Paulo.

Silva, Roberto Ribeiro da; Bocchi, Nerilso e Romeu, Cardozo (1998). Introdução à química
experimental. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.

Forte, C. Maria; Pacheco, L. Célia e Queiroz, Z. Fernandes. (2019). Química: Química


Analítica I. (2ª ed). São Paulo: Fortaleza - Ceará

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