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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE

DO NORTE
CAMPUS MACAU

UNIDADE CURRICULAR: QUIMICA ANALITICA QUALITATIVA

AULA PRÁTICA SOBRE SOLUBILIDADE

CARLOS DANIEL SOARES DE MELO


MATEUS WANDERLEY FAGUNDES
JOAO MARCOS BARROS BEZERRA
JORDYSON LUIZ OLIVEIRA DA SILVA
JOSÉ VILQUE GALDINO SARMENTO
JÚLYA ELLEN DA SILVA SANTOS
PEDRO TIAGO DE SOUSA BATISTA

Prof.: MS. VITORIANO LUIS DE OLIVEIRA

Macau, 2023.
CARLOS DANIEL SOARES DE MELO
MATEUS WANDERLEY FAGUNDES
JOAO MARCOS BARROS BEZERRA
JORDYSON LUIZ OLIVEIRA DA SILVA
JOSÉ VILQUE GALDINO SARMENTO
JÚLYA ELLEN DA SILVA SANTOS
PEDRO TIAGO DE SOUSA BATISTA

AULA PRÁTICA SOBRE SOLUBILIDADE

Relatório de Aula Prática apresentado a


disciplina de Química Analítica Qualitativa
como pré-requisito para obtenção parcial de
nota no semestre letivo de 2023.2.

Prof.: MS. VITORIANO LUIS DE OLIVEIRA

Macau, 2023.
RESUMO

A aula prática teve como objetivo explorar a solubilidade de substâncias orgânicas e


inorgânicas em diferentes solventes, investigando como a natureza das substâncias
e a polaridade dos solventes afetam o processo de dissolução. O estudo da
solubilidade é fundamental na química, pois desempenha um papel crucial em várias
aplicações industriais, farmacêuticas e ambientais. Para isso foram escolhidas
substâncias representativas de ambos os grupos, incluindo sacarose (orgânica) e
cloreto de sódio (inorgânico). Em seguida foram preparadas soluções das
substâncias em diferentes solventes, como água (polar) e hexano (apolar), variando
as concentrações conforme necessário. Por fim foram realizadas, com base nas
observações, análises dos resultados para identificar padrões de solubilidade
relacionados à natureza orgânica ou inorgânica das substâncias e à polaridade dos
solventes. Portanto, ficou evidente que substâncias orgânicas, como a sacarose,
tendiam a se dissolver mais facilmente em solventes orgânicos, como o hexano,
devido à compatibilidade de polaridade. Substâncias inorgânicas, como o cloreto de
sódio, eram mais solúveis em água, um solvente polar, devido à natureza iônica das
ligações. Assim, os resultados da aula prática refletiram os princípios fundamentais
da solubilidade, onde substâncias com características químicas semelhantes
(polaridade) têm maior probabilidade de se dissolver em solventes compatíveis. Isso
demonstrou a importância de compreender as propriedades das substâncias e dos
solventes ao projetar processos químicos e soluções em várias aplicações.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E MÉTODOS
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5. RESULTADOS
6. CONCLUSÕES
1. INTRODUÇÃO

A solubilidade é um conceito fundamental no campo da química, especialmente


quando se trata de compostos orgânicos. Ela desempenha um papel crucial na
compreensão das propriedades físicas e químicas das substâncias, bem como na
aplicação prática em diversos campos da ciência e da indústria. Exploraremos o conceito
de solubilidade em compostos orgânicos e discutiremos a importância das aulas práticas
em química para o desenvolvimento do conhecimento científico e das habilidades dos
estudantes (SILVA, MARTINS E ANDRADE, 2016).
A solubilidade é definida como a capacidade de uma substância (soluto) se dissolver
em outra substância (solvente) para formar uma mistura homogênea, conhecida como
solução. No contexto dos compostos orgânicos, essa é uma propriedade crítica que se
refere à habilidade de substâncias orgânicas, como hidrocarbonetos, álcoois, ácidos,
bases e outros compostos derivados de carbono, dissolverem-se em solventes orgânicos.
Essa dissolução é governada por uma série de fatores, incluindo a natureza química das
moléculas envolvidas, a temperatura e a pressão (SOLOMONS, FRYHLE, 2012).
A solubilidade em compostos orgânicos é um tópico complexo devido à grande
variedade de moléculas orgânicas com diferentes grupos funcionais e estruturas. Alguns
compostos orgânicos são altamente solúveis em solventes orgânicos, enquanto outros
são praticamente insolúveis. Isso depende das interações intermoleculares, como
ligações de hidrogênio, dipolo-dipolo e forças de dispersão de Londres, que ocorrem entre
as moléculas do soluto e do solvente. Portanto, o estudo da solubilidade em compostos
orgânicos desempenha um papel crucial na determinação das condições ideais para a
síntese, separação e purificação de substâncias orgânicas (VOGEL, 1983).
Nesse sentido, é importante também destacar a importância das aulas práticas, pois
desempenham um papel fundamental no ensino de química, proporcionando aos
estudantes a oportunidade de aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula
em um ambiente de laboratório. Quando se trata do estudo da solubilidade em compostos
orgânicos, as aulas práticas têm inúmeras vantagens como a experiencia laboratorial,
desenvolvimento de habilidades técnicas, compreensão da variabilidade das substâncias,
melhor entendimento da resolução de problemas, aplicação prática dos conceitos e
entender melhor a segurança laboratorial (GIORDAN, 1999).
2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

 Proporcionar uma compreensão prática e aplicada dos conceitos de solubilidade de


substâncias orgânicas e inorgânicas, permitindo que se investigue como diferentes
fatores afetam a capacidade de uma substância de se dissolver em outra.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

 Compreender o conceito de solubilidade;


 Realizar a mistura das substâncias orgânicas e inorgânicas;
 Analisar as misturas de acordo com as suas respectivas características de
solubilidade.
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

3.1 REAGENTES E MATERIAIS

O processo de solubilização de uma substância química resulta da interação


entre a espécie que se deseja solubilizar (soluto) e a substância que a dissolve
(solvente), e pode ser definida como a quantidade de soluto que dissolve em uma
determinada quantidade de solvente, em condições de equilíbrio. Solubilidade é,
portanto, um termo quantitativo. É uma propriedade física (molecular) importante que
desempenha um papel fundamental no comportamento das substâncias químicas,
especialmente dos compostos orgânicos (MARTINS, LOPES, ANDRADE, 2013).
Inicialmente, para a realização deste experimento utilizamos os seguintes
reagentes e vidrarias:

REAGENTES MATERIAIS
Cloreto de Sódio (NaCl) Estante
Glicerina (C3H5(OH)3) 10 Tubos de Ensaio
Benzeno 5 Béquer de 100ml
Óleo de Cozinha 5 Provetas de 10ml
Água Destilada Espátula
Hexano Conta Gotas
Iodo

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O primeiro passo do procedimento experimental foi etiquetar 10 tubos


(IMAGEM 1) de ensaio; cinco rotulados com água e cinco rotulados de benzeno;
O segundo passo foi colocado 4 ml nos cinco tubos correspondentes e cinco
ml de benzeno nos demais;

IMAGEM 1 - TUBOS DE ENSAIO ETIQUETADOS


Fonte: Autoria propria, 2023.

Para o próximo passo foi adicionado diferentes substâncias, como por


exemplo o cloreto de sódio (IMAGEM 2), em ambos os solventes com o intuito de
verificar sua capacidade de solubilidade.

IMAGEM 2 - SUBSTÂNCIA 1 – CLORETO DE SÓDIO

Fonte: Autoria própria, 2023.

Para esse procedimento foi adicionado uma ponta da espátula de cloreto de


sódio em um tubo contendo água (mistura 1) e igual porção no tubo contendo
benzeno (mistura 2) e, em seguida foi misturado e observado.

IMAGEM 3 – MISTURAS 1 E 2
Fonte: Autoria própria, 2023.

O procedimento seguinte foi utilizado com a substância do óleo de cozinha


(IMAGEM 3).

IMAGEM 3 - SUBSTÂNCIA 2 – OLÉO DE COZINHA

Fonte: Autoria própria, 2023.


Assim, repetindo o procedimento acima, porém substituindo o cloreto de sódio
por óleo de cozinha, ficamos com uma mistura contendo água e óleo (mistura 3), e
uma contendo benzeno e óleo (mistura 4).

IMAGEM 4 – MISTURAS 3 E 4

Fonte: Autoria própria, 2023.

Nesse procedimento foi misturado glicerina (IMAGEM 5) aos solventes água e


benzeno. Sendo a mistura 5 água e glicerina e a mistura 6, benzeno e glicerina
(IMAGEM 6).

IMAGEM 5 - SUBSTÂNCIA 3 - GLICERINA

Fonte: Autoria própria, 2023.


IMAGEM 6 – MISTURAS 5 E 6

Fonte: Autoria própria, 2023.

Nesse procedimento foi feita a adição do Iodo (IMAGEM 7) em mistura de


água e hexano (mistura 7) e logo após em hexano puro (mistura 8) (IMAGEM 8).

IMAGEM 7 - SUBSTÂNCIA 4 – IODO

Fonte: Autoria própria, 2023.

IMAGEM 8 – MISTURAS 7 E 8
Fonte: Autoria própria, 2023.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 TÓPICOS PRESENTES NO ROTEIRO DE AULA PRÁTICA

O QUE É UM COMPOSTO POLAR? E APOLAR? EXPLIQUE/DIFERENCIE.

Um composto polar é uma molécula na qual os elétrons são distribuídos de forma


assimétrica, criando uma diferença de carga positiva e negativa em diferentes partes da
molécula. Isso resulta em uma molécula com um dipolo elétrico, ou seja, uma separação
de cargas elétricas. Exemplos de compostos polares incluem a água (H2O) e o etanol
(C2H5OH). Já um composto apolar é uma molécula na qual os elétrons são distribuídos
de forma simétrica, de modo que não há uma diferença de carga significativa em
diferentes partes da molécula. Isso resulta em uma molécula sem dipolo elétrico.
Exemplos de compostos apolares incluem o metano (CH4) e o dióxido de carbono (CO2)
(ATKINS, DE PAULA, 2017).

QUE SUBSTÂNCIAS PODEM SER DISSOLVIDAS EM SOLVENTES POLARES?


POR QUÊ?

Substâncias polares tendem a dissolver-se melhor em solventes polares. Isso ocorre


porque as interações intermoleculares, como as ligações de hidrogênio e as forças dipolo-
dipolo, são mais eficazes entre moléculas com cargas parciais opostas. Portanto,
substâncias como sais iônicos, álcoois, açúcares e compostos orgânicos contendo grupos
polares (por exemplo, aminas e ácidos carboxílicos) são solúveis em solventes polares,
como água (COSTA, PIRES, 2013).

QUE SUBSTÂNCIAS PODEM SER DISSOLVIDAS EM SOLVENTES APOLARES?

Substâncias apolares, por outro lado, tendem a dissolver-se melhor em solventes


apolares. Isso ocorre porque as interações intermoleculares em substâncias apolares são
principalmente devido a forças de dispersão de Londres (ou forças de Van der Waals),
que são eficazes entre moléculas com distribuições eletrônicas momentaneamente
desiguais. Portanto, substâncias como gases nobres (por exemplo, hélio e argônio),
hidrocarbonetos (por exemplo, pentano e hexano) e compostos apolares como o dióxido
de carbono são solúveis em solventes apolares, como o benzeno (CREPALDI, 2012).
QUANTAS FASES APRESENTAM A MISTURA IODO, BENZENO E ÁGUA?
EXPLIQUE.

O sistema de mistura entre iodo (I2), benzeno (C6H6) e água (H2O) forma três fases
distintas:
Fase Sólida de Iodo: O iodo é um sólido à temperatura ambiente, formando uma fase
sólida no sistema.
Fase Líquida de Benzeno: O benzeno é um líquido à temperatura ambiente, e, portanto,
forma uma fase líquida separada no sistema.
Fase Líquida de Água: A água também é um líquido à temperatura ambiente e forma
uma terceira fase líquida distinta no sistema.
O sistema é caracterizado por ter três fases separadas, uma fase sólida (iodo) e
duas fases líquidas (benzeno e água). Essas fases são imiscíveis entre si, o que significa
que o iodo não se dissolve nem no benzeno nem na água, e o benzeno e a água também
não se misturam entre si. Isso ocorre devido às diferentes interações intermoleculares e à
polaridade das moléculas envolvidas (MAIA, XAVIER, 2013).

4.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO DO EXPERIMENTO

1ª mistura - Água e cloreto (IMAGEM 3)

A água e o cloreto de sódio (sal de cozinha) são solúveis um no outro. Quando


adicionamos sal à água, as moléculas de água separam os íons de sódio (Na+) e cloreto
(Cl-) presentes no sal, formando uma solução homogênea. A solubilidade do cloreto de
sódio na água é alta, o que significa que uma quantidade significativa de sal pode ser
dissolvida na água sem formar um precipitado (PETRUCCI et al, 2019).

2ª mistura - Benzeno e Cloreto (IMAGEM 3)

O benzeno e o cloreto de sódio (cloreto) não são solúveis um no outro. O benzeno é


um hidrocarboneto insolúvel em água, pois é uma substância apolar e as moléculas de
água são polares. Já o cloreto de sódio é solúvel em água, mas não em benzeno. O
benzeno e o cloreto de sódio possuem diferentes características químicas e estruturais, o
que influencia sua capacidade de se dissolver em diferentes solventes (KOTZ et al, 2017).
3ª mistura - Água e Óleo de cozinha (IMAGEM 4)

Isso está correto. Água e óleo de cozinha não são solúveis um no outro devido às
suas diferentes propriedades químicas e estruturais. A água é uma molécula polar, ou
seja, tem uma carga elétrica desigualmente distribuída, o que a torna solúvel em outras
substâncias polares. Já o óleo de cozinha é uma substância apolar, ou seja, possui uma
distribuição de carga elétrica uniforme, o que o torna insolúvel em água. Como resultado,
quando misturados, a água e o óleo se separam em duas fases distintas, formando uma
camada superior de óleo e uma camada inferior de água (CHANG, 2018).

4ª mistura - Benzeno e Óleo de cozinha (IMAGEM 4)

No nosso experimento em laboratório o benzeno com o óleo de cozinha se


solubilizou. Mas, quimicamente falando o benzeno e o óleo de cozinha não são solúveis
um no outro.
O benzeno é um composto orgânico altamente solúvel em solventes orgânicos,
como outros hidrocarbonetos e solventes polares, como o álcool. No entanto, o óleo de
cozinha é composto principalmente por triglicerídeos, que são moléculas polares de
natureza lipofílica. Como o benzeno é um solvente apolar, ele não é solúvel no óleo de
cozinha.
Semelhante à água e ao óleo, eles tendem a formar camadas distintas quando são
misturados, com o óleo de cozinha ficando em uma camada superior e o benzeno ficando
em uma camada inferior (PETRUCCI et al, 2019).

5ª mistura - Glicerina e Água (IMAGEM 6)

A glicerina e a água são solúveis uma na outra. Tanto a glicerina quanto a água são
compostos polares, o que significa que suas moléculas possuem uma carga elétrica
desigualmente distribuída. Isso permite que elas interajam e se misturem facilmente
quando estão em contato umas com as outras. A glicerina é amplamente utilizada como
um aditivo solúvel em água em diversos produtos, como cosméticos e alimentos (KOTZ et
al, 2017).
6ª mistura - Glicerina e Benzeno (IMAGEM 6)

A glicerina e o benzeno não são solúveis um no outro. Enquanto a glicerina é um


composto polar devido aos seus grupos hidroxila, o benzeno é um composto não polar. As
moléculas de benzeno têm uma distribuição de carga elétrica igual, o que significa que
não há cargas elétricas desiguais nas moléculas para interagir com as moléculas polares
da glicerina. Por essa razão, a glicerina e o benzeno não se dissolvem um no outro,
apresentando uma separação de fases quando são misturados (CHANG, 2018).

7ª mistura - Iodo e água (IMAGEM 8)

Iodo é um composto sólido e não é solúvel em água. No entanto, quando iodo sólido
é adicionado à água, ocorre uma reação em que pequena quantidade de iodo dissolverá,
formando uma solução aquosa de cor marrom-avermelhada.
Essa dissolução é facilitada pela presença de íons hidrônio (H+) na água, que
podem interagir com os átomos de iodo formando um ânion iodeto (I-). No entanto, a
solubilidade do iodo na água é limitada e não se dissolverá completamente.
Se a quantidade de iodo adicionada for significativa, o iodo não dissolvido afundará
no fundo do recipiente, formando pequenos flocos sólidos de iodo (KOTZ et al, 2017).

8ª mistura - Iodo e Hexano (IMAGEM 8)

Iodo é solúvel em hexano. O hexano é um solvente orgânico apolar, o que significa


que suas moléculas não possuem uma carga elétrica significativa. Já o iodo também é
uma molécula não polar. Devido a essa similaridade de polaridade, o iodo dissolve-se
facilmente no hexano, formando uma solução homogênea.
Quando o iodo é adicionado ao hexano, as moléculas de hexano interagem com as
moléculas de iodo, permitindo que estas se distribuam uniformemente pelo solvente. A
solução resultante terá uma coloração característica, que varia de marrom a roxo,
dependendo da concentração de iodo (PETRUCCI et al, 2019).
5. CONCLUSÃO

Concluímos que a solubilidade pode ser expressa de diferentes formas, ela tem a
capacidade de dissolver uma substância em outra. Uma substância é considerada solúvel
quando se dissolve em grande quantidade na outra substância, formando uma solução
homogênea. Já uma substância é considerada insolúvel quando se dissolve em pequena
quantidade ou não se dissolve de forma alguma na outra substância.
A solubilidade de compostos inorgânicos depende das interações iônicas entre os
íons presentes no composto e as moléculas do solvente. No entanto, nem todos os sais
são solúveis em água, pois alguns podem formar precipitados insolúveis devido à baixa
solubilidade. Já os compostos orgânicos, a solubilidade é influenciada principalmente
pelas forças intermoleculares, como a polaridade e a capacidade de formar pontes de
hidrogênio.
Após realizarmos os experimentos em laboratório podemos obter dados concretos
desses compostos orgânicos e inorgânicos, no qual podemos citar como exemplo as
misturas 1 e 2:
Mistura 1: Benzeno e óleo - Na mistura entre o benzeno e o óleo de cozinha
obtivemos uma mistura homogênea, o Benzeno solubilizou o óleo.
Mistura 2: Água e Óleo - Na mistura entre o óleo de cozinha e a água nos obtivemos
uma mistura heterogênea não solúvel.
Dessa maneira, a aula prática de solubilidade de substâncias orgânicas e
inorgânicas proporcionou uma oportunidade valiosa para os alunos aplicarem conceitos
teóricos em um contexto prático. Eles puderam explorar as relações entre a polaridade
das moléculas e a solubilidade, fortalecendo sua compreensão da química e sua
capacidade de realizar experimentos e análises críticas. Essa experiência prática
enriqueceu sua educação em química, preparando-os para futuros estudos e aplicações
na área.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ATKINS, P., & DE PAULA, J. Physical Chemistry. Oxford University Press. 2017

CHANG, R. Química. Editora McGraw-Hill. 2018

COSTA, M. M. R., & PIRES, A. A. Química Inorgânica e Solubilidade. Editora Edgard


Blücher. 2013

CREPALDI, E. L. Solubilidade e Equilíbrio Químico: Fundamentos e Aplicações. Editora


Edgard Blücher. 2012

GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química Nova na


Escola, n. 10, p. 43-49, São Paulo, 1999.

KOTZ, J. C., TREICHEL Jr, P., & WEAVER, G. C. Química e Reações Químicas.
Cengage Learning. 2017

MAIA, E. R., & XAVIER, J. B. (2013). Química Orgânica Experimental: Um Guia Prático
para a Solução de Problemas. Editora UFMG.

MARTINS, Cláudia Rocha; LOPES, Wilson Araújo; ANDRADE, Jailson Bittencourt de.
SOLUBILIDADE DAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS. Instituto de Química, Universidade
Federal da Bahia, Campus Universitário de Ondina, 40170-115 Salvador - BA, Brasil.
2013.

PETRUCCI, R. H., HERRING, F. G., MADURA, J. D., & BISSONNETTE, C. Química


Geral e Reações Químicas. Pearson Brasil. 2019

SILVA, L. A.; MARTINS, C. R.; de ANDRADE, J. B.; Quim. Nova, 27, 2016.

SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B.; Química Orgânica, 10a ed., LTC: Rio de Janeiro,
2012

VOGEL, A. I.; Química Orgânica: análise orgânica qualitativa, 1a ed., Ao Livro Técnico:
Rio de Janeiro, 1983.

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