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PRÁTICA Pagina
1 Teste de solubilidade 6
7 Reações de esterificação 30
8 Cromatografia em coluna 32
9 Síntese do AAS 35
5
1. TESTE DE SOLUBILIDADE
1.1. Introdução
1.2. Objetivo
6
3.1. Testar a solubilidade das amostras A, B, C, D e E seguindo o roteiro
apresentado no Esquema 1, ou seja, realizar o primeiro teste com água, caso a
substância seja solúvel em água, testar com éter etílico, caso seja insolúvel em
água, testar com hidróxido de sódio 5% e assim por diante. Realizar os mesmos
testes com as amostras B, C, D e E, separadamente.
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Observações
OBS: Alguns destes compostos podem ser alterados antes da aula prática
devido à disponibilidade no almoxarifado.
8
1.4. Tópicos a serem abordados nos relatórios
9
2. REAÇÕES DE FORMAÇÃO DE CRISTAIS
2.1 Introdução
2.2 Objetivo
10
temperatura ambiente, com 10 % em peso de excesso soluto além da saturação;
o excesso de soluto é utilizado para supersaturar a solução e evitar que haja
perda da semente de cristalização no momento em que esta é inserida na
solução. Cobrir com gaze a solução para evitar a queda de partículas externas
na solução. Deve-se ressaltar que os compostos usados nos experimentos são
de baixo custo e têm aplicações diversas em nossa vida cotidiana, seja na
farmacologia, culinária ou em indústrias de transformação. Na primeira fase dos
experimentos irá obter-sesementes de cristalização, que são pequenos cristais
que posteriormente serão imersos em solução para crescimento e obtenção dos
cristais macroscópicos. Reservar as semente obtidas a partir de solução
supersaturada em repouso em recipiente aberto de vidro, com grande superfície
livre para evaporação (20 x 30 cm). Por fim, imergir as sementes em soluções
supersaturadas para observação do crescimento cristalino, presas por linha com
um nó corrediço e suspensas na solução por um palito de madeira atravessado
na abertura do béquer. As medidas das taxas de crescimento cristalino e de
evaporação deveram ser efetuadas em intervalos de 48 horas, durante duas
semanas..
https://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/v10_2/PDF10-2/Tdv10-101-
2.pdf
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3. REAÇÕES DE ÁCIDO-BASE QUIMICAMENTE ATIVA
3.1 Introdução
B = Após a separação das fases, a maioria das moléculas brancas, mas nem
todas, foram extraídas para o novo solvente, indicando a necessidade de uma
nova extração.
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Tabela 1. Dendidades de alguns solventes utilizados pra separação líquido-
líquido.
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abertura pode ser ouvido. Deve-se continuar a agitar e abrir a torneira até que o
ruído não seja mais ouvido. O funil é então colocado no anel metálico e a tampa
é removida imediatamente. Após a separação de fases, deve-se abrir a torneira
e drenar a maior parte da camada inferior.
Por fim, fechar a torneira quando a interface entre as fases superior e inferior
já comece a entrar na torneira e, realizar o recolhimento da camada superior
remanescente
3.2 Objetivo
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orgânica para o funil de separação. Adicionar mais 15 mL de solução HCl 5%
ao funil de separação, agitar, coletar a fase orgânica num erlenmeyer de 125 mL
e recolher fase aquosa para o Béquer B. Retornar a fase orgânica para o funil de
separação. Adicionar 15 mL de água ao funil de separação, agitar, coletar a fase
orgânica num erlenmeyer de 125 mL e recolher a fase aquosa para o Béquer B.
Esperar o papel filtro com o resíduo do béquer A secar por uma semana.
Pesar este papel filtro e calcular a porcentagem do composto orgânico
recuperado.
Esperar o papel filtro com o resíduo do béquer B secar por uma semana.
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3.4 Tópicos a serem abordados nos relatórios
3 - Qual fase (superior ou inferior) será a orgânica se uma solução aquosa for
tratada com: a) éter etílico b) clorofórmio c) acetona d) n-hexano e) benzeno
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4. CLASSIFICAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS ATRAVÉS DE
REAÇÕES QUÍMICAS
4.1 Introdução
4.2 Objetivo
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nestas condições. Teste do cloreto férrico: Diluir cerca de 0,1g ou 1 gota da
amostra em 10 mL de água ou etanol e adicionar 1 a 3 gotas da solução de
cloreto férrico a 1%. O aparecimento imediato de coloração é característico da
presença de fenóis ou enóis.
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2. Quais as etapas da análise orgânica?
os halogênios?
éter?
Bookman, 2009.
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FIESER, L. F., WILLIAMSON, K. L. Organic Experiments. 8th. Ed. USA,
Houghton Miffl in, 1998.
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5. REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFÍLICA DE PRIMEIRA E
SEGUNDA ORDEM
5.1 Introdução
Uma reação do tipo SN1 muito comum ocorre entre álcoois terciários na
presença de um ácido halogenado. O ácido pode ser adicionado diretamente ao
álcool, na presença ou não de um catalisador, sendo o derivado halogenado
preparado "in situ".
Nesta prática será sintetizado o cloreto de t-butila via uma reação SN1. O
produto será caracterizado por espectroscopia na região do infravermelho e pelo
teste do nitrato de prata.
5.2 Objetivo
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Agitador magnético, suporte universal, garras, manta de aquecimento, funil,
balão de fundo chato de 250 mL, proveta de 100 mL, barra magnética, balão de
fundo redondo de 100mL condensador de bolas, condensador reto e conexões
para destilação simples, funil de separação, Erlenmeyer de 125 mL, sulfato de
sódio anidro, álcool t-butílico, ácido clorídrico concentrado a 5oC.
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Em um balão de fundo chato de 250 mL adicione 70 mL de HCl concentrado
previamente resfriado na geladeira a 5 oC. Adicione, cautelosamente, 20 g de
álcool t-butílico em pequenas porções e com leve agitação, Figura 3(A). Após o
término da adição, deixe o balão a temperatura ambiente e agite suavemente
durante 20 minutos, Figura 3(B). Transfira o conteúdo do balão para um funil de
separação e aguarde a nítida separação de fases. Retire a fase ácida e lave a
fase orgânica com 3 porções de 30 mL de solução de bicarbonato de sódio a
10%. Em seguida lave a fase orgânica com 3 porções de 30 mL de água gelada.
Transfira a fase orgânica para um Erlenmeyer e adicione o agente secante
sulfato de sódio anidro, Figura 3(C). Deixe o sistema em repouso por 30min,
filtre coletando o filtrado diretamente em um balão de destilação de 100 mL
pesado, Figura 3(D).
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Figura 3. (D) Filtração do meio reacional. (E) Destilação do cloreto e t-butila.
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6. REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO DE PRIMEIRA E SEGUNDA ORDEM
6.1 Introdução
Quando álcoois são tratados com ácidos fortes, ocorre a eliminação de uma
molécula de água, este tipo de reação é chamado de reação de desidratação.
Dois pontos importantes devem ser destacados:
a) Deve-se escolher um ácido que não gere uma base conjugada que
possibilite uma reação de substituição, acarretando na formação de
subprodutos.
6.2 Objetivo
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Erlenmeyer de 125 mL, espátulas, béquer, tubos de ensaio, ácido Oxálico, de
terc-butanol, KMnO4, HCl, H2SO4, solução de bromo.
6.3.2 Métodos
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“descorar”, adicione mais algumas gotas da solução de KMnO 4, Agite e
observe.
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- Por que os álcoois terciários eliminam água mais facilmente, quando
comparados aos álcoois primários?
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7. REAÇÕES DE ESTERIFICAÇÃO - BIODIESEL
7.1 Introdução
7.2 Objetivo
30
7.4 Tópicos a serem abordados nos relatórios
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8. CROMATOGRAFIA EM COLUNA
8.1 Introdução
8.2 Objetivo
- Extrato
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5mL de acetona. Coloque o extrato em um béquer e acrescente sal para
retirar o excesso de água.
- Desenvolvimento da coluna
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8.4 Tópicos a serem abordados nos relatórios
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9. SÍNTESE DO AAS
9.1 Introdução
9.2 Objetivo
RECRISTALIZAÇÃO
Aquecer 15mL de água para dissolver o produto (se preciso usar banho-
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maria). Após a completa solubilização, filtrar a solução. Resfriar a solução
resultante em banho de gelo. Filtrar o precipitado à vácuo (Não esqueça de
pesar o papel filtro para calcular o rendimento). Lave o precipitado com 10mL
de água destilada gelada. Coloque o pael filtro com o AAS na capela para
eliminar toda a água. Faça a medida do ponto de fusão e calcule o
rendimento da reaçãocido salicílico, 3 mL de anidrido acético e 4 gotas de ácido
sulfúrico concentrado.
iiiii Porque o ácido aetilsalicílico não pode ser colocado em meio de hidróxido
de sódio e pode em meio de bicarbonato de sódio?
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9.5 Referências Bibliográficas
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10. ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA AMILASE SALIVAR
10.1 Introdução
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simpático (Nater & Rohleder, 2009). Os níveis de α-amilase salivar também
podem servir como um efetivo indicador para a avaliação não-invasiva do
estresse físico (Koibuchi & Suzuki, 2014).
10.2 Objetivo
I Cálculos
Ac
40
Uma unidade de enzima é a quantidade que hidrolisa totalmente 10 mg de
amido em 30 minutos a 37 °C.
2. Granger DA, Kivlighan KT, el-Sheikh M, Gordis EB, Stroud LR. Salivary
alpha-amylase in biobehavioral research: recent developments and applications.
Ann N Y Acad Sci. 2007;1098:122–144.
6. Santos JL, Saus E, Smalley SV, Cataldo LR, Alberti G, Parada J, Gratacòs
M, Estivill X. Copy number polymorphism of the salivary amylase gene:
implications in human nutrition research. J Nutrigenet Nutrigenomics.
2012;5(3):117-31.
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MODELO DE RELATÓRIO
1
Unidade Acadêmica de Ciências Exatas – Curso de Química – Universidade Federal de Jataí.
*juliocesar_jeronimo@hotmail.com
__________________
__________________
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INTRODUÇÃO com um filme fino de um polímero (e.g.,
O processo manufaturado para síntese de polidimetilsiloxano = PDMS, poliacrilato =
gases foi originalmente baseado na PA ou Carbowax = Cwx) ou de um sólido
gaseificação do coque frente a baixa adsorvente (e.g., carvão ativo
temperatura por meio de ar e vapor. Após a microparticulado = Carboxen). 3
segunda guerra mundial, os combustíveis As reações de eliminação de primeira ordem,
fósseis, tanto líquido, quanto gasosos fáceis de ocorrem principalmente em substratos
manusear foram utilizados como matéria contendo haletos terciários e secundários.
prima. Onde seu valor estava no elevado teor Além disso, nestas reações o tamanho da base
de hidrogênio. 1 utilizada deve ser levado em conta. Em uma
reação E1 a velocidade de reação depende
O contato com compostos gasosos limita-se,
apenas da concentração do haleto de alquila.
em geral, à observação do desprendimento de
Este mecanismo é dividido em duas partes, a
gás numa reação. Com isso, o aluno tende a
primeira consistindo na formação do
incorporar a noção de que substâncias
carbocátion partindo de uma quebra
orgânicas gasosas não são muito utilizadas em
heterolítica do haleto de alquila. Já a segunda
síntese orgânica. Porém, há diversos exemplos
parte é a retirada de um próton adjacente a
de reações em que o substrato orgânico se
carga positiva dando origem a uma dupla
encontra no estado gasoso no ambiente
ligação.4
laboratorial, e também na síntese orgânica em
Este experimento visou a síntese do gás
indústrias na qual diversos gases orgânicos são
isobutileno através de uma reação de
utilizados. 2
eliminação, onde o substrato utilizado foi o
O isobutileno é considerado não tóxico e seu álcool terc-butílico e o nucleófilo utilizado foi
cheiro é bem menos penetrante e irritante que o ácido oxálico; cálculo do rendimento
o do cicloexeno, isso faz com que seja uma sintético, caracterização do produto formado e
alternativa mais agradável para otenção de recristalização do ácido utilizado.
alcenos por meio da desidratação de álcoois. 2
PARTE EXPERIMENTAL
SPME é uma microtécnica, em que os
processos de extração e pré-concentração de Materiais e reagentes
analitos ocorrem numa escala dimensional que Para realização deste experimento, utilizou-se
não é das mais usuais. O dispositivo básico de os seguintes materiais e reagentes: Agitador
SPME consiste de um bastão de fibra ótica, de magnético, suporte universal, garras, placa de
sílica fundida (FS) de 100 mm de diâmetro, aquecimento, funil, proveta de 100 mL, barra
com 10 mm de uma extremidade recoberto magnética, balão de fundo redondo de 100mL
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condensador de bolas, conexões para de KMnO4, o segundo contendo 2-3 mL de
destilação simples, Erlenmeyer de 125 mL, uma solução 0,0002M de KMnO4. Ao segundo
espátulas, béquer, ácido Oxálico, de terc- Erlenmeyer, após a mudança na coloração da
butanol, KMnO4, HCl, H2SO4 concentrado . solução, adicionou-se 2 gotas de ácido
sulfúrico 1M.
Síntese do gás isobutileno
O terceiro e último Erlenmeyer, continha 25
Em um balão de fundo chato de 100 mL, mL (0,075 mol) de solução 3M de ácido
adicionou-se 4,9913g (0,055 mol) de ácido clorídrico. Este foi utilizado para reter o
oxálico e 10 mL (0,105 mol) de terc-butanol. produto formado. Em todas as etapas anotou-
Feito isso, conectou-se um condensador de se os fenômenos ocorridos. Um dos grupos
refluxo ao balão em um banho de óleo e que realizavam a prática não se realizou estes
conectou-se uma rolha com um tubo de vidro testes, porém o mesmo acoplou-se um balão já
conectado a uma mangueira contendo uma pesado na ponta da mangueira de saída do
pipeta na outra extremidade, de acordo com a sistema de refluxo para reter o gás formado
Figura 1. para fim do cálculo do rendimento.
primeiro contendo 2-3 mL de solução 0,001M utilizou-se duas técnicas: a técnica de SPME
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acoplada ao GC-MS e a espectroscopia de
infravermelho com transformada de Fourier.
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devido a baixa estabilidade do carbocátion que Substituindo os valores apresentados
iria se formar. Além da importância de anteriormente obteve-se um rendimento
demonstração dos diversos substratos percentual de 53,7%. O rendimento obtido não
utilizados, deve-se tomar base dos nucleófilos foi maior devido a perda de gás por conta da
necessários para as reações de eliminação. falta de vedação nas junções contidas no
Nucleófilos impedidos como o ácido oxálico sistema de refluxo utilizado.
favorecem as reações de eliminação em Os testes realizados no decorrer do
carbonos secundários e terciários, pois o desprendimento de gás, tanto com as solução
mesmo não atacará diretamente o centro de 0,001M , quanto com a solução de 0,002M
eletrodeficiente. Já a utilização de nucleófilos de permanganato de potássio foi de suma
pequenos dificulta o processo de eliminação, importância para confirmar a formação do
pois o mesmo pode reagir com o carbono alceno. A reação entre o permanganato de
gerando assim um produto de substituição. potássio e o alceno formado foi de oxidação da
Voltando para formação do gás isobutileno, dupla contida no produto da síntese. Onde a
pode-se calcular o rendimento teórico da oxidação do alceno gerou a mudança na
síntese, tomando-se como partida o reagente coloração de ambas as soluções de
limitante (ácido oxálico). Como a reação permanganato de potássio, de um tom violeta
realizada é do tipo 1:1, logo a quantidade de para um tom marron, Figura 5.
matéria do reagente limitante é igual a
quantidade de matéria de produto obtido
(isobutileno).
𝒏(𝑪𝟐𝑯𝟐𝑶𝟒) = 𝒏(𝑪𝟒𝑯𝟖) = 𝟎, 𝟎𝟓𝟓 𝐦𝐨𝐥(1)
Com isso, obteve-se a massa teórica de
isoutileno para reação de eliminação realizada
da seguinte maneira:
𝟓𝟔, 𝟏𝟏 𝒈(𝑪𝟒𝑯𝟖)
𝒎(𝑪𝟒𝑯𝟖) = 𝟎, 𝟎𝟓𝟓 𝐦𝐨𝐥(𝑪𝟒𝑯𝟖) ( )
𝟏 𝒎𝒐𝒍(𝑪𝟒𝑯𝟖)
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Pode-se observar que, durante a adição do biblioteca (NIST) do GC-MS utilizado,
ácido sulfúrico houve início de formação de Figura 7.
um precipitado conforme apresentado na
Figura 5.(B.1), onde este precipitado seria um
subproduto da oxidação do isobutileno:
concluida com êxito, pois houve um erro na 3300 cm-1 correspondente a C-H de carbono
necessário apenas 10 mL de água destilada. A análise do gás via SMPE acoplada ao GC-
Porém no lugar desse volume foi adicionado MS mostrou a formação do isobutileno através
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através da biblioteca do aparelho (NIST), alceno gerou a mudança na coloração de
Figura 9. ambas as soluções de permanganato de
potássio, de um tom violeta para um tom
marron conforme apresentados na Figura 4.
(A) e (B.1).
perda de gás por conta da falta de vedação nas MICROEXTRAÇÃO POR FASE SÓLIDA,
Instituto de Química, Universidade Estadual de
junções contidas no sistema de refluxo
Campinas, CP 6154, 13083-970, Campinas, SP.
utilizado.
Os testes realizados com as soluções de 4. Bruice, P. Y., Química Orgânica; 4ª ed., vol. 1,
0,001M e 0,002M de K2MnO4 mostraram a São Paulo: PEARSON Prentice Hall, 2006.
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