Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANSCISCO

COLEGIADO DE ECOLOGIA
CAMPUS SENHOR DO BONFIM
DISCIPLINA: QUIMICA ORGÂNICA – 2023.2
DATA DA PRÁTICA: 26/03/2024

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA ORGÂNICA

Aluno:
Luiz Felipe Pereira da Silva

Senhor do Bonfim/BA
2024
SUMÁ RIO
1. Introdução......................................................................................................................1

2. Objetivos.......................................................................................................................2

3. Métodos e materiais.......................................................................................................3

4. Resultados e discussão..................................................................................................4

5. Conclusão......................................................................................................................7

6. Referencias bibliográficas.............................................................................................8
1

1. Introdução
Um importante parâmetro utilizado para a caracterização química é a solubilidade de
compostos orgânicos. Através da mesma, é permitido prever a presença ou ausência de grupos
funcionais e reatividade em alguns casos. Os testes de solubilidade permitem em uma
primeira análise classificar o composto em substância ácida, básica ou neutra. São realizados
em água, solução de hidróxido de sódio, solução de bicarbonato de sódio, ácido clorídrico
diluído, éter e ácido sulfúrico concentrado. A solubilidade dos compostos orgânicos pode ser
dividida em duas categorias principais: a solubilidade decorrente da simples miscibilidade e, a
solubilidade resultante de uma reação química (reação ácido-base), a qual está inter-
relacionada. A primeira é para determinar os solventes apropriados para: recristalização,
análises espectrais e reações químicas. Já a segunda é usada para identificar os grupos
funcionais. Em geral, compostos com grupos polares e de baixa massa molecular terão
solubilidade em água. A presença de grupos ácidos carboxilicos, por exemplo, resultará em
solubilização em meio básico devido à reação de formação de um sal (carboxilato de sódio).
Por outro lado, compostos com grupos básicos (aminas, por exemplo) terão reação em meio
ácido gerando um sal de amônio.
2

2. Objetivos
Determinação da solubilidade de algumas amostras líquidas e sólidas (A, B, C, D e E)
para identificação do tipo de grupo funcional que as mesmas devem conter e
consequentemente determinar qual será o grupo pertencente para cada amostra.
3

3. Métodos e materiais
Material utilizado para a prática: Papel indicador de pH, bastão de vidro, conta gotas,
beckers, espátula, tubo de ensaio, pera.
Equipamento utilizado para a prática: Capela.
Reagentes utilizados para a prática: Água, éter etílico, hidróxido de sódio 5%, NaOH
5%, HCl 5%, H2SO4 96%, H3PO4 85%, NaHCO3, amostras A, B, C, D, E.
Parâmetros para execução da prática: Para realizar essa prática, foi entregue um roteiro
o qual deveria ser seguido de acordo com a solubilidade das amostras. Foram colocadas
algumas gotas da amostra A em um tubo de ensaio e adicionado 1,0 ml de água, então o tubo
foi agitado e o liquido não foi dissolvido, então em outro tubo foi colocada aquela substância
junto com NaOH 5% que foi dissolvido, então como teste final foi colocado, novamente em
outro tubo, essa substância junto com NaHCO3 5% e a substância foi insolúvel. A amostra B
foi solúvel em água, depois foi solúvel no éter etílico e então para sabermos de que material
estava sendo trabalhado, foi utilizado o medidor de pH que resultou em vermelho tormassol.
Na amostra C acabou resultando como insolúvel ao ser misturada na água e com o NaOH 5%,
então o tubo com a amostra foi levado para a capela para que pudesse ser adicionado 1,0ml de
HCl 5%, e ao misturar viu-se que a substância era solúvel. Para a amostra D o resultado
inicial com a água foi solúvel, mas para o álcool etílico ela foi insolúvel, o mesmo resultado
acabou se repetindo na amostra E.
4

4. Resultados e discussão
Ao concluirmos o experimento, faltava apenas a identificação dos elementos, a qual
deveria ser realizada a partir de uma tabela que possuía características de compostos
orgânicos baseados na sua classe de solubilidade.

Para saber a qual grupo de solubilidade chegar, teve que ser seguido um esquema que
continha todos os passos que deveriam ser tomados a partir do resultado das amostras.
5

Pelo resultado que obtivemos nos foi possível chegar ao resultado de que a amostra A
era acido benzoico, seguindo o esquema presente no roteiro, ele apresentava características do
grupo de solubilidade A2 e dos compostos possíveis de ser, só ele possuía 6 carbonos em sua
composição química, o que é uma característica desse grupo.
A amostra B era acido acético, e se apresentou como solúvel tanto na água quanto no
éter, logo, ficou no grupo S1 já que só possui uma ligação carboxila.
Figura 1: Ácido acético misturado na água Figura 2: Acido acético misturado com éter etílico

Fonte: Elaborado pelo autor, 2024. Fonte: Elaborado pelo autor, 2024.

Para a amostra C que foi solúvel apenas em acido clorídrico, foi descoberto que era
anilina, pertencendo ao grupo B que é o grupo das anilinas.
Figura 3: Anilina misturada em acido clorídrico

Fonte: Elaborada pelo autor, 2024.


6

Já a amostra D e E se apresentaram ambas como solúveis na água e insolúveis no éter etílico,


entrando para o grupo S2, a amostra D era um acetato de sódio já que ele é um sal ácido
orgânico, por fim a amostra E foi a mais fácil de identificar por sua cor e cheiro sendo ela a
sacarose.

Figura 4: Acetato de sódio misturado com éter etílico Figura 5: Açúcar misturado com éter etílico

Fonte: Elaborada pelo autor, 2024. Fonte: Elaborada pelo autor, 2024.

A solubilidade é a aptidão que um corpo tem de se dissolver ou não em algum tipo de


liquido, já a miscibilidade é a habilidade de duas ou mais substâncias se misturarem entre si,
dito isso, algumas das amostras se mostraram solúveis em substâncias ácidas ou básicas por
sua reação com hidrogênio e hidróxido presentes em uma solução, assim como pela
composição acida ou básica da amostra. Se tratando da água e do éter etílico, tudo depende do
quão alto ou baixo é a polaridade do solvente, com compostos de alta polaridade formando
ligações de hidrogênio que ajudam eles a serem dissolvidos, compostos apolares ou com baixa
polaridade geralmente são dissolvidos em éter etílico.
7

5. Conclusão
Ao final do experimento foi possível observar que vários fatores influenciam para a
solubilidade de um composto seja ele solido ou liquido, e através de sua solubilidade é
possível ter uma noção de qual composto está sendo tratado.
8

6. Referências bibliográficas
[1] VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3 ed. Rio de Janeiro, Ao
Livro Técnico, S.A. 1981, v. 3.
[2] Solomons, T.W., Fryhle, C. B. Organic Chemistry, 8 ed. (2004).
[3] Vogel, A., Vogel’s Textbook of Practical Organic Chemistry, 4a Edição, Editora
Longman Scientific & Technical, New York, 1987.

Você também pode gostar