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QUÍMICA 1ª Série SEMANA 11

ESCOLA/COLÉGIO:
ESTUDANTE:
Olá, estudante!
Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos das aulas 18 e 19. Bons Estudos!
AULA 18 – MODELOS ATÔMICOS III
EXPERIMENTO de Ernest Rutherford (1817-1937) : Uma amostra do elemento radioativo polônio dentro de um bloco de chumbo
(fonte). A radiação alfa (α) passava por um pequeno orifício indo em direção a uma lâmina de ouro. Atrás dessa lâmina de ouro havia
um detector de partículas, que mostraria uma luminosidade onde as partículas alfa incidissem. O resultado observado foi o seguinte:
i) A maioria das partículas continuou sua trajetória atravessando a lâmina de ouro; ii) Poucas partículas atravessavam a lâmina e
desviaram-se de sua trajetória; iii) Poucas partículas foram refletidas, não atravessando a lâmina. Cada um desses fatos levou
Rutherford à conclusão de que o modelo de Thomson estava incorreto: i) A maior parte do átomo trata-se, na verdade, de espaços
vazios; ii) O fato de poucas partículas terem sofrido um desvio na sua trajetória indica que elas se aproximavam de alguma região do
átomo que tivesse a mesma carga que elas, isto é, carga positiva, sendo assim repelidas; iii) As poucas partículas que foram rebatidas
pela lâmina de ouro indicavam que o átomo possui uma região maciça que impedia essa passagem, com carga igual, isto é, positiva.
As partículas refletidas confrontariam essa região.
MODELO DE RUTHERFORD: O átomo possui uma região central chamada de núcleo atômico, onde fica praticamente toda a massa do
átomo e que apresenta carga positiva, e uma região denominada de eletrosfera, onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo.
Esse modelo de Rutherford ficou conhecido como sistema planetário ou sistema solar.
MODELO DE RUTHERFORD – LIMITAÇÕES: O elétron possui carga negativa, portanto, se ele girasse ao redor do núcleo, que é positivo,
ele iria perder energia na forma de radiação, com isso, suas órbitas iriam diminuir gradativamente e os elétrons iriam adquirir um
movimento espiralado, acabando por se chocar com o núcleo. Mas isso não ocorre na prática.
MODELO DE RUTHERFORD – BOHR: Em 1913, o cientista Niels Bohr (1885-1962) propôs um modelo que se baseou no modelo de
Rutherford, apenas aprimorando-o, por isso ele passou a ser chamado de modelo atômico de Rutherford-Bohr. Através das descrições
quânticas da radiação eletromagnética propostas por Albert Einstein e Max Planck, Bohr constatou que: i) Os elétrons se movem em
órbitas circulares, e cada órbita apresenta uma energia bem definida e constante (nível de energia). Quanto mais próximo do núcleo,
menor a energia do elétron, e vice-versa; ii) Os níveis de energia são quantizados, ou seja, só são permitidas certas quantidades de
energia para o elétron cujos valores são múltiplos inteiros do fóton (quantum de energia); iii) Para passar de um nível de menor
energia para um de maior energia, o elétron realiza um salto quântico e atingiu um estado excitado. Esse estado é instável. Em 1932,
o cientista Chadwick descobriu a terceira partícula subatômica, o nêutron. Dessa forma, o modelo de Rutherford passou a ter os
nêutrons no núcleo junto aos prótons.
MODELOS ATÔMICOS: Arnold. J. W. Sommerfeld, em 1916, interpretou espectros com múltiplas linhas justapostas e segundo ele, as
camadas enunciadas por Bohr (K, L, M, N...) eram constituídas por subcamadas, de órbitas elípticas e de diferentes momentos
angulares.
AULA 19 – PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS DE UM ÁTOMO E REPRESENTAÇÃO DE UM ELEMENTO QUÍMICO I
PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS: Com o modelo de Thomson descobrimos os elétrons, com Rutherford e Chadwick os prótons e
nêutrons. Desde então, sabemos que o átomo é constituído por subpartículas.
Elemento químico é o conjunto dos átomos com o mesmo número atômico, ou seja, com a mesma quantidade de prótons em seu
núcleo. O número atômico (Z) indica a quantidade de prótons que o átomo possui em seu núcleo. O número de massa (A) de um
átomo pode ser calculado com base na soma da quantidade de prótons e nêutrons presentes no seu núcleo. A massa dos elétrons é
desprezível em relação à massa dos prótons e nêutrons, por isso podemos afirmar que a massa do átomo está concentrada no núcleo
(A = p+ + N0 ou A = Z + N).
Os nêutrons ficam junto aos prótons no núcleo do átomo. Assim, eles diminuem as forças de repulsão entre os prótons e mantêm o
núcleo estável, com as partículas unidas. Para encontrar a quantidade de nêutrons presentes em um átomo, é feita a subtração entre
o número de massa (A) e o número atômico (Z) (N = p+ - A ou N = Z – A).
Os elementos químicos são representados por meio de uma sigla, proveniente do seu nome em latim, na qual a letra inicial é
maiúscula e que pode vir acompanhada de uma ou duas letras minúsculas. Para identificar um elemento químico fora da Tabela
Periódica, costuma-se colocar o símbolo do elemento no centro, número de massa (A) na parte superior e o número atômico (Z) na
parte inferior, ou seja: AZX ou ZYA. Ex.: 2311Na e 17Cl35. Os átomos possuem carga neutra, porém eles podem perder ou ganhar elétrons.
Assim os átomos, têm sua carga modificada e passam a ser chamados de ÍONS. O átomo que GANHA elétrons fica com carga
NEGATIVA, torna-se um íon negativo que chamamos de ÂNION. Exemplos: N-3, Cl-, F-1, O-2. O átomo que PERDE elétrons fica com
carga POSITIVA, torna-se um íon positivo que chamamos de CÁTION. Exemplos: Al+3, Na+, Mg+2, Pb+4.
EXERCÍCIO:
01. Nesta trilha de aprendizagem conhecemos novos modelos atômicos, as partículas fundamentais do átomo e a representação de
um elemento químico. A partir deste conteúdo, responda no verso da folha:
a) Segundo Rutherford-Bohr, para um elétron do átomo de hidrogênio passar do
primeiro para o terceiro nível de energia, ele deve absorver ou liberar energia?
b) E para passar do nível 3 para o 1?
c) Qual o número atômico (Z), número de massa (A), número de prótons, nêutrons e
elétrons do átomo representado pela imagem?

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