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1 Introdução...........................................................................................................................1
1.1 Objectivos....................................................................................................................1
1.2 Metodologias...............................................................................................................1
2 Fundamentação teórica.......................................................................................................2
2.1.1 Definição..............................................................................................................2
2.2.2 Destilação...........................................................................................................19
2.2.3 Azeótropos.........................................................................................................19
3 Conclusão..........................................................................................................................20
4 Referencias Bibliográficas................................................................................................21
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1 Introdução
No presente trabalho científico iremos abordar sobre as propriedades coligativas onde
veremos que substancias possuem diversas propriedades, que podem ser gerais , especificas,
químicas e físicas. Porem, quando temos uma solução, isto e, uma mistura de duas ou mais
substâncias com aspectos homogéneos, suas propriedades são bem diferentes das
propriedades das substâncias iniciais.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologias
1
2 Fundamentação teórica
2.1.1 Definição
As propriedades coligativas são aquelas que não são influenciadas pela natureza do
soluto adicionado ao solvente, mas sim pela quantidade de partículas presentes. Certas
propriedades da água, tais como a pressão de vapor e os pontos de ebulição e fusão, variam
quando se adiciona um soluto não volátil a ela.
As propriedades coligativas das soluções são aquelas que não dependem da natureza
do soluto, isto é, de sua estrutura; mas sim da concentração (número de partículas
dissolvidas) de soluto.
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Serão apresentadas quatro propriedades coligativas: a tonoscopia (diminuição da
pressão de vapor), a ebulioscopia (aumento do ponto de ebulição), a crioscopia (diminuição
do ponto de congelamento) e a osmose.
Soluções moleculares:
ΔP/P2 = Kt . M
Soluções iônicas: ΔP/P2 = Kt . M . i
Onde:
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Por exemplo, como a imagem no início deste artigo mostra, quando temos água
fervendo, ou seja, que já atingiu o seu ponto de ebulição (100 ºC ao nível do mar), e
adicionamos açúcar, a água para de ferver na hora, ou seja, a temperatura de ebulição
aumentou. Isso acontece pelo mesmo motivo mencionado para o efeito tonoscópico, isto é, a
interação entre as moléculas do solvente e do soluto dificulta que a molécula passe para o
estado de vapor, por isso, é necessário adicionar mais energia na forma de calor para que a
solução entre em ebulição.
Soluções moleculares: ΔtE = KE. W
Soluções iônicas: ΔtE = KE. W . i
Onde:
Por exemplo, em lugares frios, as águas dos mares formam uma camada de gelo
somente na superfície, porque ela é formada somente por água. Já a parte líquida que fica
abaixo do gelo não se congela porque, além de o gelo ser um isolante térmico natural, essa
água possui vários sais dissolvidos que diminuem o ponto de congelamento.
Em países que nevão, há o risco de congelamento da água dos radiadores usados para
refrigerar os motores. Por isso, há alguns produtos comerciais (aditivos) que são adicionados
com a finalidade de diminuir o ponto de congelamento da água e evitar o seu congelamento.
Um exemplo de anticongelante usado com essa finalidade é o etilenoglicol (C 6H6O2), que, se
estiver em uma proporção de 50%, tem a capacidade de abaixar o ponto de fusão da mistura
até cerca de -35 ºC
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A diminuição do ponto de congelamento pode ser calculada por meio da fórmula:
Soluções moleculares: ΔtC = KC. W
Soluções iônicas: ΔtC = KC. W . i
Onde:
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Por exemplo, se colocarmos ameixas secas em água, com o tempo, notaremos que as
ameixas incharão. Isso ocorre porque a pele da ameixa seca funciona como uma membrana
semipermeável e o solvente (água) passa por ela e vai para o interior da ameixa.
π=M.R.T.i
Π = pressão osmótica;
M = concentração em mol/L;
R = constante universal dos gases, cujo valor corresponde a 0,082 atm . L. mol-1. K-1 ou 62,3
mm Hg L. mol-1. K-1;
T = temperatura na escala absoluta (Kelvin);
i = fator de Van’t Hoff, que compreende a relação entre o total de partículas finais e iniciais
em soluções iônicas.
Existem duas Leis da Osmometria, definidas por Jacobus Henricus Van’t Hoff (1852-1911),
químico holandês e primeiro vencedor do Prémio Nobel de Química. São elas:
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π=C×R×T×i
onde:
π é a pressão osmótica;
C é a concentração do soluto em mol/L;
R é a constante universal dos gases;
T é a temperatura em Kelvin;
i é o fator de Van’t Hoff.
PA = xA ∙ PA*
Onde:
Quando o líquido A deixa de ser puro e se torna um solvente em uma solução, a sua
fracção molar já não é de 100%, pois já não compõe mais a totalidade do sistema. Assim,
quanto maior a presença de soluto, menor a fracção molar do solvente (xA) e,
consequentemente, menor a pressão de vapor.
Diversas receitas exigem que aqueçamos a água até sua fervura, isto é, até a ebulição.
É o caso, por exemplo, do preparo de massas, como o espaguete. Recomenda-se que após a
fervura, adicione-se sal à água fervente. Perceba que após esse movimento, a fervura cessa
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imediatamente. Isso é consequência da queda de pressão de vapor causada pela adição de um
soluto não volátil, o sal.
Veículos automotores, como carros, ônibus e caminhões, resfriam os seus motores por
meio da água. Ocorre que a temperatura ideal de trabalho do motor é muito próxima da
temperatura de ebulição de água, e por mais que o sistema seja, em condições ideais, selado,
isso pode acarretar maior taxa de evaporação do líquido. Se o usuário do veículo não percebe
essa queda no volume de água, ele corre o risco de causar superaquecimento no sistema,
trazendo consequências significativas ao motor. Por isso, recomenda-se a utilização de uma
solução refrigerante, que consiste em água e aditivo (etilenoglicol). Tal solução, com maior
ponto de ebulição, diminui a taxa de fervura do líquido no nosso carro durante sua utilização.
Não é o caso do Brasil, mas nos países com inverno rigoroso, há o risco de a água do
sistema de arrefecimento do veículo congelar. O aditivo também auxilia nesse caso, por meio
do abaixamento crioscópico, pois diminui a temperatura de congelamento do líquido e assim
dificulta que o líquido de arrefecimento se solidifique.
Ainda no quotidiano dos países que sofrem com invernos rigorosos, uma prática
comum para desobstruir vias e pavimentos cobertos com gelo e neve é o ato de atirar sal, um
soluto não volátil que fará com que a temperatura de congelamento da água diminua. Com a
menor temperatura de congelamento (e, consequentemente, fusão), a neve será derretida mais
rapidamente.
Embora nos dias atuais o ato de salgar carne seja atrelado a práticas culinárias, como
no caso da produção de carne de sol, essa técnica foi também uma das primeiras formas de
manter a carne livre de bactérias. Quando salgada, a carne desidrata por meio de osmose,
eliminando bactérias nocivas e impedindo a sua proliferação. Essa prática era tão importante
que os soldados romanos recebiam seus pagamentos (chamados de “soldo”) na forma de sal,
dando origem à palavra “salário”"
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Um diagrama de fase em físico-química, engenharia, geologia, mineralogia e ciência
dos materiais é um tipo de gráfico que mostra as condições de equilíbrio entre
as fases termodinamicamente distintas. Em matemática e em física, um diagrama de fase
também tem significados alternativos, como um sinônimo de espaço fisico. No sentido de
tratar de estados da matéria, em especial em engenharia química e geologia, um diagrama de
fase é também chamado de carta termodinâmica.
Visão geral
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As curvas sobre o diagrama de fase mostram os pontos onde a energia livre (e outras
propriedades derivadas) torna-se não-analítica: seus derivados, com relação às coordenadas
(temperatura e pressão, neste exemplo) mudam descontinuamente (abruptamente). Por
exemplo, a capacidade térmica de um recipiente cheio de gelo vai mudar abruptamente com o
recipiente sendo aquecido após o ponto de fusão.
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termodinâmicas incluem volume específico, entalpia específica, ou entropia específica. Por
exemplo, gráficos de componente único de temperatura vs. entropia específica (T vs. s) para
água/vapor ou para um refrigerante são normalmente usados para ilustrar ciclos
termodinâmicos tais como um ciclo de Carnot, ciclo Rankine, ou ciclo de refrigeração por
compressão. Em um gráfico bidimensional, duas das grandezas termodinâmicas podem ser
mostrados nos eixos horizontal e vertical. Grandezas termodinâmicas adicionais podem cada
ser ilustradas em incrementos de uma série de linhas - em curva, recta, ou uma combinação
de curvas e rectas. Cada uma dessas iso-linhas representa a grandeza termodinâmica de um
certo valor constante.
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2.2.1.4 Diagramas de fase binários
Outros tipos de diagramas de fase muito mais complexos podem ser construídos,
particularmente quando mais que um componente puro está presente, no caso em
que concentração torna-se uma variável importante. Diagramas de fase com mais que duas
dimensões mostram o efeito de mais duas variáveis na fase de uma substância. Diagramas de
fase podem usar outras variáveis em adição para ou no lugar de temperatura, pressão e
composição, por exemplo a força de um campo elétrico ou magnético aplicado e podem
também envolver substâncias que tomem mais que somente três estados da matéria.
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Além dos tipos acima mencionados de diagramas de fase, existem milhares de outras
combinações possíveis. Algumas das apresentações principais de diagramas de fase incluem
pontos congruentes, onde uma fase sólida se transforma directamente em um líquido. Há
também a peritectóide, um ponto onde duas fases sólidas se combinam em uma fase sólida
durante o aquecimento. O inverso disso, quando uma fase sólida se transforma em duas fases
sólidas durante o aquecimento, é chamado de eutetóide.
O diagrama de fases é um recurso matemático que nos ajuda a prever estados físicos
de acordo com pressão e temperatura.
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estiver sendo submetida, se utilizarmos apenas a mudança na temperatura ou na pressão a
mudança de estado irá ocorrer; caso contrário a mudança nas duas variáveis é necessária.
a) Regiões
Região A: é a região que nos mostra quais são as condições de temperatura e pressão para
que o estado líquido seja predominante (mais estável).
Região B: é a região que nos mostra quais são as condições de temperatura e pressão para que
o estado vapor seja predominante (mais estável).
Região C: é a região que nos mostra quais são as condições de temperatura e pressão para que
o estado sólido seja predominante (mais estável).
b) Curvas
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Entre C e A: essa curva é chamada de curva solidificação, na qual temos as condições
de temperatura e pressão para que as fases sólida e líquida coexistam em equilíbrio. É zona
limítrofe entre os estados sólido e líquido. Assim, qualquer ponto localizado sobre ela indica
que teríamos a substância nos estados sólido e líquido.
Esse ponto é chamado de ponto triplo, já que nele temos uma condição de temperatura
e uma condição de pressão na qual encontramos a substância nos três estados físicos da
matéria (sólido, líquido e vapor) ao mesmo tempo.
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O ponto crítico (C) indica pra nós qual é a condição para que a divisória entre líquido
e vapor desapareça, ou seja, a partir desse ponto teremos a substância no estado gasoso.
Assim teremos uma única fase uniforme. No caso da água, isso ocorre a uma temperatura
crítica (tc) de 374 oC e uma pressão de 218 atm. A partir desses valores de temperatura e
pressão temos a água gasosa.
Outro detalhe que pode ser avaliado no diagrama de fases é o que chamamos de grau
de liberdade. Denomina-se grau de liberdade o número de variáveis que podem ou não ser
alteradas, sem que o número de fases físicas se altere. É importante dizer que o grau de
liberdade depende da parte do diagrama que estivermos avaliando: curva, região ou ponto
triplo.
Ponto T: No ponto T, que é o ponto triplo, temos um grau de liberdade igual a zero,
pois não temos a liberdade de variar nem a temperatura nem a pressão.
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Observação: Um físico norte americano chamado Josiah W. Gibbs desenvolveu uma
fórmula na qual podemos determinar o grau de liberdade de uma substância em qualquer área
do diagrama de Fases. Nela temos L, que é o grau de liberdade; C, que é o número de
combinações de componentes; e F, que é o número de fases.
L=C+2–F
Assim, se quisermos determinar o grau de liberdade sobre a curva de solidificação temos que:
C = 1 (escolher a temperatura, escolher a pressão automaticamente)
F = 2 (temos sólido e líquido)
L =1+2–2
L = 1,
Por conta disso chamamos esse sistema de univariante, ou seja, possui apenas uma
variável que pode ser escolhida.
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ocorre em razão da diferença de energia cinética entre as moléculas de uma mesma
substância.
Na área de Química, volátil é tudo que se pode reduzir a gás ou a vapor. Uma
substância volátil é um produto químico que tem a propriedade de se evaporar em
temperatura ambiente. Passam facilmente do estado líquido para o estado de vapor ou gasoso
sem necessidade de aquecimento. Há produtos altamente voláteis como éter, álcool, acetona,
entre outros. A necessidade de mantê-los em embalagens fechadas evitar a evaporação rápida.
A inalação de substâncias voláteis pode produzir intoxicação e efeitos adversos sobre o
sistema nervoso e principalmente lesões neurológicas, por vezes irreversíveis.
Nessas equações, XA, liquida, e fracção molar de A na mistura liquida e PA, puro e a
pressão de valor de A puro. A lei de Dalton das pressões parciais afirma que a pressão total
de valor e a soma das duas pressões parciais:
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O vapor da mistura e mais rico no componente mais volátil (componente com a maior
pressão de vapor) do que o liquida. O benzeno, por EX, e o mais volátil que o tolueno, logo,
podemos esperar que o vapor em equilíbrio com a mistura liquida seja mais rico em benzeno
do que o liquida. Se pudéssemos expressar a composição do vapor, em termos da composição
do liquida, poderíamos confirme que o vapor e mais rico do que o liquido no componente
mais volátil.
XA, vapor=xa, liquida PA, puro /XA, liquida PA, puro + XB, liquido PB, puro.
2.2.2 Destilação
2.2.3 Azeótropos
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As soluções em que as forcas intermoleculares são mais fortes na solução do que nos
componentes puros tem desvios negativos da lei de Raoult. Elas formam, com frequência,
azeótropos de PE máxima. As soluções em que as forcas intermoleculares são mais fracas na
solução do que nos componentes puros tem desvios positivos da lei de Raoult. Eles formam
com frequência, azeótropos de PE mínima.
3 Conclusão
Depois de muitas pesquisas e leituras pudemos concluir que as propriedades
coligativas dependem exclusivamente do numero de partículas e não da natureza das
partículas. Todas essas propriedades provem abaixamento do potencial químico da solvente
líquida, resultado pela presença do soluto.
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4 Referencias Bibliográficas
1. Atkins, P. W. (2003); Físico-Química - Fundamentos, 3 ed., Editora LTC, São Paulo.
2. Castellan, G. (1972); Fundamentos de físico-química, Editora LTC, São Paulo.
3. Moore, W. J. (1976); Físico-química, vol 1, Editora Edgar Blucher, São Paulo.
4. https://brasilescola.uol.com.br/quimica/propriedade-coligativa.htm
5. https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/o-que-sao-as-propriedades-
coligativas.htm
6. https://brasilescola.uol.com.br/quimica/propriedade-coligativa.htm
7. https://brasilescola.uol.com.br/quimica/propriedade-coligativa.htm
8. https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/volatilidade-1.htm
9. https://brasilescola.uol.com.br/quimica/osmose.htm
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