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SUBSTÂNCIA SIMPLES E COMPOSTA

Relatório de Química Geral e Inorgânica

Discente: Davi Gabriel Matos dos Santos


João Victor Castilha de Faria
Victor Hugo Botari Pacheco

Docente: Profa. Dra. Priscila Fernanda Pereira Barbosa

Ilha Solteira - SP
10/2023
SUMÁRIO

1. OBJETIVOS............................................................................................................. 3
2. RESUMO..................................................................................................................4
3. INTRODUÇÃO TEÓRICA........................................................................................ 5
3.1. Filtração............................................................................................................................ 7
3.2. Evaporação.......................................................................................................................8
3.3. Destilação......................................................................................................................... 8
3.4. Decomposição Térmica...................................................................................................9
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..................................................................... 10
5. QUESTIONÁRIO.................................................................................................... 11
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................................... 16
6.1. Decomposição Térmica do óxido de mercúrio........................................................... 16
6.2. Separação uma Mistura Heterogênea..........................................................................16
7. CONCLUSÃO........................................................................................................ 18
8. REFERÊNCIAS......................................................................................................19
1. OBJETIVOS

Familiarizar-se com os métodos de separação de misturas homogêneas e


heterogêneas simples através da decomposição térmica de substâncias compostas
e outros métodos quando convenientes.
2. RESUMO

Neste relatório abordamos como podemos obter e reconhecer substâncias


simples através da decomposição térmica de substâncias compostas, além de
abordarmos os conceitos teóricos de como é formada uma substância simples e
composta. Além disso, foi demonstrado como são realizados os processos de
separação de das fases e componentes de uma substância química.
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3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

Os materiais encontrados na natureza são, em geral, misturas de várias


substâncias. Mesmo em laboratórios, quando tentamos preparar uma só substância,
acabamos, normalmente, obtendo uma mistura de substâncias. Torna-se então
importante, nos laboratórios e nas indústrias químicas, separar os componentes das
misturas até que cada substância pura fique totalmente isolada das demais, para
assim, conseguirmos fazer as aplicações tecnológicas necessárias para o
desenvolvimento da sociedade. Essa separação é uma análise imediata da mistura.
[1]

A quantidade de materiais diferentes existente no mundo é enorme. É


obrigação da Química reconhecer e identificar cada um desses materiais de uma
maneira precisa. As propriedades gerais da matéria (massa e volume), sendo
comuns a todo e qualquer material, não se prestam a essa identificação. As
propriedades organolépticas (cor, sabor, odor etc.) também não, pois são de
aplicação perigosa. Deve-se, então, recorrer às propriedades específicas, que são
particulares e exclusivas de cada material. Todas essas propriedades, têm valores
fixos e constantes para cada material, sendo denominadas constantes físicas dos
materiais. Muitas outras constantes físicas nos ajudam a identificar, com maior
precisão, cada material, como, por exemplo, calor específico, solubilidade,
densidade, ponto de fusão e ebulição, entre várias outras características. [1,2]

Quando é estudado e observado uma porção limitada da matéria e um sistema


controlado, passamos a chamá-la de sistema em estudo. A partir de tais estudos foi
possível definir sistemas que se apresentam de maneira uniforme (como a água
límpida) e outros não-uniformes (como uma pedra que possui pontos claros e pontos
escuros). Em decorrência dessas observações, surgiu a os sistemas homogêneos,
onde se apresentam uniformes e com características iguais em todos os seus
pontos. E os sistemas heterogêneos, que não se apresentam uniformes e nem têm
características iguais em todos os seus pontos. (Figura 1) [2]
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Figura 1 - Exemplificação de um sistema homogêneo e um sistema


heterogêneo

Fonte: Ref [1]

Em um sistema heterogêneo, as porções homogêneas são denominadas


fases. No exemplo do sistema água/óleo, temos duas fases líquidas; no caso do
granito, temos três fases sólidas (o conjunto dos pontos brilhantes, o conjunto dos
pontos escuros e a massa acinzentada). (Figura 2) [2]

Figura 2 - Fases em um sistema heterogêneo e sua relação com


homogeneidade

Fonte: Ref [1]

Assim, os sistemas são classificados como monofásicos quando possuem uma


única fase, logo, são homogêneos. E temos os polifásicos, possuindo mais de uma
fase, portanto, sempre considerados como heterogêneos. [2]

Os sistemas polifásicos podem ser bifásicos (formados por duas fases, como o
sistema água/óleo), trifásicos (como o granito). [2]

Com este conhecimento introdutório, é possível estudar e observar os


processos de separação de substâncias compostas, assim, se obtendo substâncias
simples. [2,3]
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3.1. Filtração

É um processo mecânico que serve para separar misturas heterogêneas de um


sólido disperso em um líquido ou em um gás. Em laboratório, a filtração mais
simples é feita com um funil do tipo comum, em geral de vidro, no qual é colocada
uma folha de papel de filtro convenientemente dobrada.

Figura 3 - Exemplo de uma simples montagem de uma separação de


compostos pelo método da filtração

Fonte: Ref. [1]

Na indústria, filtrações também são muito utilizadas. Um exemplo é o dos filtros


adaptados às chaminés das fábricas, para evitar que a poeira que acompanha os
gases industriais seja lançada à atmosfera. Outro exemplo importante é a filtração
da água, antes de ser distribuída pelas canalizações de uma cidade; essa filtração é
feita, em geral, obrigando-se a água a atravessar os chamados “filtros de areia”, nos
quais camadas de areia conseguem reter as partículas sólidas presentes na água.

Quando a filtração é muito demorada, é utilizada a técnica de filtração à


pressão reduzida. [3]
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3.2. Evaporação

Quando um sólido se encontra dissolvido em um meio líquido, formando uma


solução, um dos processos que podemos utilizar para separá-los é pelo método da
evaporação.

Figura 4 - Separação do sal da água a partir da evaporação do líquido

Fonte: Próprio autor

Este é o método mais simples para separar um sólido do líquido. Consiste em


deixar a mistura em repouso ou aquecê-la até que o líquido, por ser mais volátil,
evapore, restando somente o sólido no recipiente. É aplicado nas salinas, para obter
o sal de cozinha da água salgada. [3]

3.3. Destilação

É um processo físico que serve para separar as misturas homogêneas, como


as soluções de sólidos em líquidos (destilação simples) ou as soluções de dois ou
mais líquidos (destilação fracionada).

Figura 5 - Simples montagem de um processo de destilação

Fonte: Ref. [1]


9

Na destilação simples, a mistura é aquecida em um aparelho, como mostrado


na Figura 5. O líquido é vaporizado no balão de destilação, e os vapores passam
pelo condensador e resfriam devido à passagem de água corrente no tubo externo.
Após condensar, são recolhidos em um Erlenmeyer.

Na destilação fracionada baseia-se nas diferenças de temperatura de ebulição


dos componentes da mistura. Durante o aquecimento, o líquido de menor
temperatura de ebulição evapora primeiro. À medida que a temperatura vai
aumentando, os líquidos vão evaporando até sobrar o líquido de maior temperatura
de ebulição, que evapora por último. [3]

3.4. Decomposição Térmica

É uma reação química onde uma substância química se decompõe em pelo


menos duas substâncias químicas quando aquecida. A reação é usualmente
endotérmica já que aquecimento é requerido para romper as ligações químicas do
composto durante a decomposição.

No caso, foi feita a decomposição do óxido de mercúrio, que quando submetido


a uma temperatura, acaba se decompondo em oxigênio e mercúrio.

2𝐻𝑔𝑂 → 2𝐻𝑔 + 𝑂2

No corpo humano ocorre constantemente o processo de termólise,


destacando-se a evaporação da água pela pele e nível dos pulmões. Esse processo
mantém a temperatura corpórea (basal) constante, e é mais acelerado no verão, em
vista da temperatura ambiente estar mais elevada do que a basal. [1,2,3]
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Primeiramente selecionou-se um tubo de ensaio limpo e seco, depois utilizando


uma pinça, adicionou-se uma pequena quantidade de óxido de mercúrio (HgO) ao
tubo de ensaio. O tubo de ensaio, contendo o óxido de mercúrio, foi colocado sobre
uma fonte de calor, utilizando um bico de Bunsen ou um queimador a gás. O
aquecimento inicial foi suave, com posterior aumento gradual da intensidade da
chama e durante o aquecimento, observou-se cuidadosamente o interior do tubo de
ensaio em busca de mudanças visíveis. Foram registradas todas as observações
relevantes, incluindo mudanças de cor, textura e formação de vapores.

Para a parte B do experimento montou-se o esquema de filtração conforme as


instruções fornecidas pelo professor, utilizando um funil de filtração. O funil de
filtração foi cuidadosamente carregado com a mistura líquida-sólida que estava
previamente agitada. Realizou-se a lavagem do resíduo retido no papel de filtro.
Para isso, foram adicionados aproximadamente 3 ml de água destilada ao funil. Essa
etapa de lavagem foi repetida duas vezes, em seguida o papel de filtro com o
resíduo foi cuidadosamente transferido para a estufa, onde foi submetido a uma
temperatura de 105°C para secagem completa.

A outra técnica usada foi utilizando a evaporação, com o auxílio de uma pipeta,
transferiu-se cuidadosamente 10 ml da solução homogênea (filtrado) para uma
cápsula de porcelana, a cápsula de porcelana contendo a solução foi aquecida até
que toda a água presente na solução evaporasse completamente, deixando apenas
o resíduo sólido (NaCl) na cápsula, esse aquecimento foi realizado até atingir a
"secura". Após a evaporação, o resíduo sólido (NaCl) obtido foi submetido a um
teste de gosto para verificar sua identificação. Isso foi feito para confirmar a
presença do sal NaCl no resíduo.
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5. QUESTIONÁRIO

(1) Letra a) Física, química, química.

I - Físico : não altera a matéria

II - Químico: há alteração da matéria

III - Químico: há alteração da matéria

(2) Se chama decomposição porque nela uma substância (HgO)


decompõe-se em duas substâncias mais simples (Hg + O2).

2𝐻𝑔𝑂 → 2𝐻𝑔 + 𝑂2

(3) Para determinar a quantidade de mercúrio metálico (Hg) obtido a partir da


decomposição completa de 1,0 grama de óxido de mercúrio (HgO), é preciso
usar a relação estequiométrica entre as massas dos reagentes e produtos na
reação química. A equação química para a decomposição do óxido de
mercúrio (HgO) já balanceada é a seguinte:

2HgO(s) → 2Hg(l) + O2(g)

Nesta reação, 2 moles de óxido de mercúrio (HgO) produzem 2 moles de


mercúrio metálico (Hg). Agora, precisamos calcular quantos moles de HgO estão
presentes em 1,0 grama e, em seguida, usar essa informação para determinar a
quantidade de Hg produzido.

Massa molar do HgO = Massa atômica do Hg + Massa atômica do O

Massa molar do HgO = 200,6 g/mol + 16,0 g/mol

Massa molar do HgO = 216,6 g/mol

Assim, calculando os moles de HgO em 1,0 grama:

Moles de HgO = Massa dada / Massa molar

Moles de HgO = 1,0 g / 216,6 g/mol ≈ 0,00461 moles de HgO


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Passo 2: Usar a relação estequiométrica para calcular os moles de Hg.

A partir da equação química, sabemos que 2 moles de HgO produzem 2 moles


de Hg. Portanto, a proporção é 1:1 entre moles de HgO e moles de Hg.

Moles de Hg = Moles de HgO ≈ 0,00461 moles

Passo 3: Calcular a massa de Hg produzida.

Agora que temos os moles de Hg, pode calcular a massa de Hg produzida


usando a massa molar do mercúrio (Hg):

Massa de Hg = Moles de Hg × Massa molar do Hg

Massa de Hg = 0,00461 moles × 200,6 g/mol ≈ 0,925 g

Portanto, a quantidade de mercúrio metálico obtida a partir da decomposição


completa de 1,0 grama de óxido de mercúrio (HgO) é de aproximadamente 0,925
gramas.

(4) Aqui ocorre uma reação química onde uma substância química se decompõe
em pelo menos duas substâncias químicas quando aquecida.
2𝐻𝑔𝑂 → 2𝐻𝑔 + 𝑂2

Desta forma, quando se utilizou um palito em brasa, que, em contato com o gás
liberado, foi reacendido. Então podemos perceber que o gás que estava sendo
liberado era o oxigênio, pois esse é comburente e favorece reações de combustão
(queima).
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(5) Podemos utilizar o próprio funil de vidro com o auxílio de um papel de filtro e
transferência de líquidos. Além disso, podemos utilizar um bastão de vidro
para auxiliar o líquido que será derrubado no funil, como mostra a figura.

Figura 6 - Demonstração de um processo de filtração

Fonte: Retirado da web.

(6) O material de vidro adequado para preparar uma solução aquosa de cloreto
de sódio com volume total de 50 mL é o "balão volumétrico".

Um balão volumétrico permite que um volume fixo seja medido com mais
precisão. Quando você deseja medir volumes variáveis ​sem grande precisão, você
pode usar um béquer.

O balão volumétrico é utilizado para preparar soluções, possui uma marca ou


medida no gargalo, que indica o volume exato do líquido contido. É usado para
medir um único volume.

(7) Foram separados três substâncias, sendo elas, água, sal e areia. A destilação
simples é usada quando se quer separar uma mistura homogênea do tipo
sólido-líquido, por exemplo, sal dissolvido na água. Ela é baseada no fato de
que o líquido é volátil, isto é, evapora, e o sólido não é volátil.

A mistura que se quer separar fica inicialmente no balão de destilação, que é


então aquecido, usando-se uma tela de amianto e a chama de um bico de Bunsen.

Visto que a substância líquida evapora, ela sobe e entra no condensador, que
pode ser de vários tipos. Na parte externa desse condensador passa água fria, que
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vem da mangueira de látex conectada simultaneamente à torneira da pia e à saída


de baixo do condensador. A água de resfriamento circula pelo condensador e sai
pela mangueira conectada na saída superior.

Assim, ao entrar em contato com o condensador resfriado, o vapor do líquido


da mistura se condensa, isto é, volta a ser líquido, e é coletado em algum recipiente
(erlenmeyer ou béquer) que fica na saída do condensador.

(8) É crucial monitorar o termômetro e manter a temperatura de aquecimento


abaixo do ponto de ebulição mais baixo para evitar que o vapor de água
também passe pela coluna de fracionamento.

(9) É utilizado o nitrato de prata para tal identificação. Caso contenha de fato íons
de cloreto na água, o líquido ficará com uma coloração esbranquiçada.

(10) A reação entre nitrato de prata (AgNO3) e cloreto de prata (AgCl) não é
uma reação química típica, pois ambos são compostos que contêm íons de
prata (Ag+) e não ocorre uma mudança química significativa quando eles se
encontram. Em vez disso, o que ocorre é uma reação de troca de íons ou
precipitação, que leva à formação de um sólido insolúvel.

A equação química para a reação entre nitrato de prata e cloreto de prata é a


seguinte:

AgNO3 (aq) + AgCl (s) → 2AgCl (s) + NO3- (aq)

Nesta reação, o nitrato de prata (AgNO3) reage com o cloreto de prata (AgCl)
para formar cloreto de prata sólido (AgCl) e íons nitrato (NO3-) em solução aquosa.
O cloreto de prata precipita a solução como um sólido branco, pois é muito pouco
solúvel em água. Esta é uma reação que é frequentemente usada em laboratórios
para demonstrar a formação de um precipitado.
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(11) Neste caso tivemos uma dissolução fracionada. Ou seja, conseguimos


separar a areia da solução água + sal de cozinha. Para conseguir separar a
água do sal de cozinha é preciso evaporar a água, já que o sal possui um
ponto de ebulição maior.

Mas no caso das características do sal + água, temos apenas uma fase com
uma mistura homogênea.
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6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir da elaboração dos experimentos descritos anteriormente foi possível


encontrar resultados muito significativos em relação ao que foi estudado sobre
separação de misturas

6.1. Decomposição Térmica do óxido de mercúrio

Ao levar o óxido de mercúrio ao fogo foi possível observar que quando


colocamos um fósforo em brasa próximo a boca do tubo de ensaio sua chama foi
reavivada. Este fenômeno pode ser explicado por um dos produtos da
decomposição do óxido de mercúrio, o O2, que em concentrações maiores ajuda o
fósforo a pegar fogo novamente .

6.2. Separação uma Mistura Heterogênea

Nesta parte do experimento utilizamos de alguns processos para que


pudéssemos separar as diversas partes da mistura

Em primeira instância utilizamos da filtragem e pudemos perceber que, o que


foi separado foi apenas areia. Podemos ter duas conclusões a partir disso, primeiro
que o sal está bem dissolvido na água então não será separado pelo filtro e segunda
pela areia ter partículas maiores e não estar dissolvido na água então não será
separado. A medida pudemos aferir após a filtragem e lavagem da areia foi de
56.620 mg

E então utilizamos o aquecimento da água com sal e pudemos observar que


devido à diferença no ponto de ebulição foi obtido apenas o sal. Após esse
aquecimento da solução encontramos uma medida de 46.833 mg, com apenas o sal

Portanto podemos encontrar a quantidade de de sal na solução fazendo a


primeira medida menos a segunda e multiplicando por sua porcentagem na solução

56, 620 − 46, 833 = 9, 787 𝑔

9, 787 · 0, 05 = 0, 48935 𝑔

Então para que possamos encontrar o erro percentual utilizamos o valor teórico
de 0, 500 𝑔
|0,500 −0,48935|
𝐸% = 0.500
· 100 = 2, 2%
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Sendo um valor muito próximo e aceitável, podendo ser mudado apenas


mudado com a utilização de menos água na lavagem da areia

Com essa técnica não conseguimos obter a água devido ao sistema estar
aberto e o método não garante a separação e obtenção de todos os componentes

Por fim, utilizamos o processo da destilação, e a partir do mesmo poderíamos


obter separadamente a água e o sal, porém pela falta de tempo não conseguimos
separar toda água do sal e calcular a massa do sal comparar com sua concentração
na água.
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7. CONCLUSÃO

Nesta prática experimental realizamos algumas de técnicas para separações


de misturas tanto heterogêneas quanto homogêneas.

Em primeira instância, aquecemos o óxido de mercúrio e encontramos como


um dos produtos da decomposição dessa substância o gás oxigênio, observado a
partir da reavivação da chama do fósforo. Neste fenômeno pudemos entender que a
partir do aquecimento é possível separar certos compostos pela decomposição.

Em segunda instância, analisamos o procedimento de filtragem com a solução


de sal e água mas a areia, observando que após tal procedimento só a areia fica no
filtro, isso acontece porque a areia tem partículas grandes para o filtro e a mesma
não está dissolvida na água.

Em terceira instância, utilizamos do aquecimento para conseguir separar o sal


da água, e então observamos que a partir de tal processo só a água permanece no
recipiente devido a diferença nos ponto de ebulição do sal e da água. Com tal
método também foi possível encontrar a quantidade sal na solução e comparar com
o valor teórico, sendo ele de apenas 2,2 %, um baixo valor sendo apenas possível
melhorá-lo se diminuíssemos a quantidade de água durante a lavagem da areia.

Por fim, tentamos entender o processo de destilação. Apesar de não termos


conseguido uma grande quantidade de água foi possível entender o método utilizado
e a aparelhagem envolvida.

Portanto, a prática experimental foi válida pelo grande entendimento da


separação de misturas e o baixo erro percentual em um dos experimentos.
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8. REFERÊNCIAS

[1] FELTRE, R.Química / Química Geral. 6. ed., vol. 1. São Paulo: Moderna,
2004. P. 31-37

[2] ATKINS, Peter William; JONES, Loretta. Princípios de química:


questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,
2012.

[3] MAHAN, Bruce M. Química um curso universitário. K Editora Blücher, 1995.


E-book. ISBN 9788521217374. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521217374/.
QUESTIONÁRIO - SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES DE UMA MISTURA E
DESENVOLVIMENTO DE UMA REAÇÃO QUÍMICA.

Relatório de Química Geral e Inorgânica

Discente: Davi Gabriel Matos dos Santos


João Victor Castilha de Faria
Victor Hugo Botari Pacheco

Docente: Prof. Dra. Priscila Fernanda Pereira Barbosa

Ilha Solteira - SP
10/2023
(1) O processo utilizado para a separação do iodo da areia foi a sublimação, pois
ao aquecer a mistura o iodo sólido se torna gasoso e ao encontrar o vidro de
relógio em uma temperatura muito menor se deposita.

(2) Um bom exemplo de sublimação é o caso do gelo seco, ou dióxido de


carbono, que passa de cubos dessa substância para uma névoa branca ao
encontrar temperaturas maiores de -78°C. Também é possível citar como
exemplo a naftalina que utilizamos para evitar alguns insetos

(3) O iodo é um elemento químico pertencente ao grupo dos halogênios,


monovalente, de cor cinzenta, com vapores de cor violeta, como pudemos ver
experimentalmente

Este elemento é volátil e sublime, muito facilmente caso seu aquecimento não
seja muito lento. Para obtê-lo no estado líquido, é preciso aquecê-lo bem
lentamente. Seu ponto de fusão é 113,8 ºC e seu ponto de ebulição é 183 ºC.
Além disso, pelo iodo ser um sólido molecular é pouco solúvel em água,
mesmo quando é aquecido, mas que se dissolve bem em Álcool.

(4) A cromatografia é um processo no qual moléculas presentes em misturas


complexas podem ser separadas com base nas suas solubilidades em
diferentes solventes e em suas mobilidades em diferentes substratos.

(5) A hidrofobia diminui do composto I até o A pelo seguinte motivo:

A cromatografia depende da adsorção, que é a propriedade em que um


componente da mistura adere à fase estacionária. Quanto maior for a adsorção à
fase estacionária, mais lentamente a molécula se moverá pela coluna. Já a
solubilidade é a propriedade em que um componente da mistura se dissolve na fase
móvel. Quanto maior for a solubilidade na fase móvel, mais rapidamente a molécula
se moverá pela coluna.
Nesse contexto, a adsorção e a solubilidade de uma molécula podem ser
manipuladas escolhendo a fase estacionária e a fase móvel apropriadas.

(6) Ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) é conhecido por suas fortes


propriedades desidratantes. Tem a capacidade de remover moléculas de água
de outras substâncias, incluindo sais como NaCl. Quando H2SO4
concentrado entra em contato com o NaCl, ele absorve a água do sal,
causando a formação de cloreto de hidrogênio (HCl) gás. Essa reação pode
ser representada por a seguinte equação:

2H2SO4 + 2NaCl →Na2SO4 + 2HCl + H2O

A remoção de moléculas de água de resultados de NaCl e o lançamento do


gás HCl, que pode ser observado como um gás fumegante. Esta reação demonstra
a poderosa natureza desidratante do H2SO4 concentrado.

(7) No caso, é produzido o gás ácido clorídrico que é muito tóxico e causa várias
irritações caso seja ingerido.

Utilizou-se água no final da mangueira acoplada ao kitassato para conseguir


quebrar a molécula de HCl, transformando o mesmo em uma base. Ou seja, o que
ocorre no experimento, é uma ionização.

No caso, tem a formação do cloro e do hidrônio. É bastante interessante, pois a


água apresenta um caráter ácido e durante o processo acaba até esquentando.

(8)Utilizamos o nitrato de prata para a identificação de cloro na solução. Uma


reação de nitrato de prata (1 mol.L-1) com ácido clorídrico diluído gera a
precipitação de um sólido de cor branca, identificado como cloreto de prata (AgCl).

AgNO3 + HCl –> AgCl + HNO3


Se o precipitado de cloreto de prata for exposto à luz por um longo período, aos
poucos o material que antes era branco vai adquirindo coloração escura pela
decomposição do AgCl, que gera prata metálica (escura) e cloro. Este era um dos
princípios utilizados em antigos processos de revelação fotográfica (não digital).

(9) O hidrónio, H3O+, é responsável pelas propriedades ácidas da solução.


Todos os ácidos correntes dão origem a este íon o que confere aos ácidos um
conjunto de propriedades comuns. Mede-se pH como medida da
concentração de H3O+. Como a gama de valores de concentração é elevada
por isso se expressa em termos de potência de base 10, sendo pH a potência
(ou expoente) com sinal negativo. Desta forma, o pH da água fica superior a 7
e quando utilizamos Azul de bromotimol ou Vermelho de meta-cresol, ambas
as fitas ficam vermelho, dando positivo para uma substância ácida.

(10)

1 - Secagem (2) funil de Büchner

2 - Filtração a vácuo (4) proveta

3 - Destilação (1) estufa

4 - Medidas de volume de líquidos (5) almofariz e pistilo

5 - Trituração (3) condensador

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