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Faculdade Santa Rita – Fasar

ENSAIOS PRELIMINARES
Processo de separação de misturas

Dione Vladimir
Giovanni Cruz
Haroldo Vasconcelos
Kariny Nascimento
Milton Carlos
Rafael de Lima
Thiago Ângelo

Conselheiro Lafaiete
2013
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Dione Vladimir
Giovanni Cruz
Haroldo Vasconcelos
Kariny Nascimento
Milton Carlos
Rafael de Lima
Thiago Ângelo

ENSAIOS PRELIMINARES
Processo de separação de misturas

Trabalho acadêmico referente à


disciplina de Química Analítica,
apresentado à professora Alessandra
Vidal, como requisito para obtenção de
créditos no 6º Período do curso de
Engenharia Metalúrgica.

Conselheiro Lafaiete
2013
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RESUMO

O presente relatório objetiva-se a abordar e explicar alguns dos processos de


separação entre duas ou mais substâncias químicas, distinguir sistema homogêneos e
heterogêneos, além de definir as fases de um sistema.
Através dos processos descritos neste relatório, pôde-se separar sólidos de
líquidos, constituindo misturas homogêneas e heterogêneas.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Montagem do papel de filtro ...............................................................................9


Figura 2: Aparelho de filtração simples montado............................................................... 9
Figura 3: Processo de filtração............................................................................................ 10
Figura 4: Precipitado de AgCl formado.............................................................................. 11
Figura 5: Interior de uma centrífuga................................................................................... 11
Figura 6: Precipitado após centrifugação............................................................................ 11
Figura 7: Esquema da montagem do funil de decantação................................................... 12
Figura 8: Água e óleo recolhidos após a decantação...........................................................12
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................. 5

1. MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................6
1.1 Separação de misturas heterogêneas.................................................................... 6
1.2 Separação de misturas homogêneas......................................................................6
1.3 Materiais.................................................................................................................. 7
1.4 Reagentes................................................................................................................. 7

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL......................................................................9
2.1. Filtração..................................................................................................................9
2.2. Centrifugação......................................................................................................... 12
2.3. Decantação..............................................................................................................11

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................. 13
3.1 Filtração...................................................................................................................13
3.2 Centrifugação.......................................................................................................... 13
3.3 Decantação...............................................................................................................13

CONCLUSÃO....................................................................................................................14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 15
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INTRODUÇÃO

A maioria das substâncias que utilizamos são encontradas na natureza misturadas


a outras. Uma mistura pode ser definida como a união de duas ou mais substâncias que não
reagem entre si.
As misturas podem ser caracterizadas em homogêneas (quando apresentam apenas
uma fase) ou heterogêneas (quando apresentam mais de uma fase).
Uma das tarefas dos químicos é o desenvolver técnicas e procedimentos que
permitam isolar a substância de desejo de sua mistura.
Quando desejamos separar componentes de uma mistura, é necessário conhecer
qual o tipo de mistura que estamos lidando, isto é, se ela é homogênea ou heterogênea, uma
vez que os processos de separação dependem das propriedades físicas das substâncias que as
compõem.
Abaixo, seguem os nomes e as características dos processos realizados para
separar as soluções homogêneas e heterogêneas.
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1. MATERIAIS E MÉTODOS

1.1 Separação de misturas heterogêneas

 Peneiração: Como o próprio nome sugere, é baseado na diferença de tamanho dos


sólidos. Usam-se peneiras com malhas diferentes para cada tamanho de grão.
 Ventilação: É baseada na diferença de massa entre os grãos. O grão mais pesado
resiste, e o mais leve é soprado pela corrente de ar.
 Levigação: Baseia-se na ventilação, mas ao invés do ar, utiliza-se água.
 Flotação: Baseado na diferença de densidade. Coloca-se a mistura dentro de um
recipiente e adiciona-se a ela um líquido de densidade intermediária e que não dissolve
nenhum dos componentes. Após este processo, o menos denso irá flutuar e o mais denso
ficará no fundo do recipiente.
 Dissolução fracionada: Um componente da mistura se dissolve em um solvente, como
a água, por exemplo. Daí por diante, o componente insolúvel será obtido por filtração e o que
se dissolveu por evaporação ou destilação do solvente.
 Cristalização fracionada: Todos os componentes da mistura são dissolvidos em um
liquido que em seguida é evaporado em seguida provocando cristalização da fase sólida.
 Separação magnética: Um dos componentes é atraído por um imã.

1.2 Separação de misturas homogêneas

 Evaporação: Baseada na diferença entre os pontos de ebulição dos componentes. O


que possui o ponto de ebulição menor se volatilizará primeiro
 Destilação: Semelhante à evaporação, porém, os pontos de ebulição dos componentes
devem ser bem diferente, afim de que apenas uma possa evaporar e ser capturada e
posteriormente condensada.
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 Destilação fracionada: Mesmo processo da destilação simples, mas é feita repetidas


vezes para obter diferentes substâncias, que serão separadas em bandejas ou colunas de
fracionamento.
 Liquefação fracionada: a mistura de gases passa por um processo de liquefação ou
condensação, e depois passará por destilação fracionada.
Nas práticas realizadas em laboratório, foram abordados e discutidos os conceitos
de solução homogênea e heterogênea e testados os métodos de separação sugeridos.

1.3. Materiais

 Funil
 Suporte universal
 Aro para funil
 Béquer
 Funil de buchner
 Papel de filtro
 Funil de decantação
 Centrifuga
 Tubos de centrifuga
 Proveta
 Bastão de vidro
 Béquer
 Aparelho de centrífuga
 Pipeta

1.4 Reagentes

 Água
 Óleo de cozinha
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 CuSO4
 KOH
 AgNO3
 NaCl
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2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2.1 Filtração

Inicialmente, montou-se a haste de suporte para a colocação do funil. Em


seguida, alinhou-se o béquer como o funil a fim de garantir que o filtrado fluísse para o
béquer. Para contenção do precipitado, utilizou-se papel de filtro devidamente dobrado,
formando um cone.

Figura 1 - Montagem do papel de filtro. Figura 2 - Aparelho de filtração simples


montado.

Após a preparação dos instrumentos, mediu-se 15mL de solução de CuSO 4 a


0,25M e 15mL de solução de KOH a 0,5M, cada reagente em uma proveta diferente.
Em seguida, as duas soluções foram reunidas em um béquer e misturadas
utilizando um bastão de vidro. A solução formada apresentou aspecto viscoso de cor azul
clara, além da formação de precipitado. O precipitado obtido foi o sal K 2SO4 e Hidróxido de
cobre; Cu(OH)2...
A equação balanceada na reação é a seguinte: CuSO4 + 2KOH  Cu(OH)2 +
K2SO4
Concluída a reação, a solução formada foi passada pelo aparato de filtração
montado no começo dos procedimentos, onde o precipitado de K 2SO4 ficou retido no filtro e o
filtrado, uma solução de Cu(OH)2, fluiu naturalmente para o béquer.
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Figura 3 – Processo de filtração simples.

2.2. Centrifugação

Em um béquer de 100mL foram colocados 10mL de solução de AgNO3 0,1M. Em


seguida, no mesmo béquer, foram adicionados 10mL de solução 0,1M de NaCl.
Como o Na+ é mais reativo, este acaba deslocando o átomo de prata. A prata, por
sua vez se une ao cloreto, formado cloreto de prata que é insolúvel, dando origem ao
precipitado que foi observado conforme a figura a seguir.
A equação da reação é a seguinte: AgNO3+ NaClAgCl + NaNO3
Após a reação, observou-se a formação do precipitado, conforme explicado acima.
A seguir, a ilustração do precipitado de AgCl obtido.
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Figura 4 - Precipitado formado.

Como neste caso, as partículas do precipitado não podem ser retiradas por papel
de filtro, é necessário submeter a mistura à uma aceleração da gravidade maior que a
ambiente, provocando a deposição da fase sólida. Para que isto ocorra, é utilizado um
aparelho chamado centrífuga. Na centrífuga, foi colocado um par de tubos contendo a solução
de AgCl + NaNO3 e um outro par, que não continha composto algum. Estes últimos foram
inseridos apenas para realizar o balanço de peso no interior do equipamento

Figura 5 – Interior de uma centrífuga Figura 6 – Precipitado após centrifugação.

2.3. Decantação

O processo de decantação se baseia na diferença de densidade, e pode ser


utilizado para separar sistemas formados por líquidos imiscíveis.
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Para testar este método, foi colocado em um béquer de 100mL, 20mL de óleo de
cozinha. Em seguida, foram adicionados ao béquer 30mL de água.
O sistema formado foi claramente heterogêneo onde a água, por possuir maior
densidade, depositou-se no fundo do béquer e o óleo ocupou a parte superior.
O sistema foi colocado em um funil de separação e em seguida agitado, para que o
grupo pudesse observar criteriosamente a decantação da água. Quando houve a estabilidade,
em que 100% do óleo encontrava-se na parte de cima do sistema e 100% da água no fundo,
abriu-se a válvula do funil e recolheu-se com béqueres as duas distintas fases.

Figura 7 - Esquema do funil de decantação. Figura 8 – Óleo e água recolhidos após a decantação.

3. RESULTADOS E DISCUSSAO
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3.1. Filtração

Neste sistema observou-se uma boa capacidade de separação, já que o papel de


filtro reteve praticamente 100% do precipitado de KSO4 formado na reação.
De acordo com a análise do grupo, é um método que pode ser considerado
eficiente.

3.2. Centrifugação

Ao fim da centrifugação, como era esperado, o precipitado de AgCl depositou-se


no fundo do tubo de ensaio, e o hidróxido de potássio ficou como sobrenadante.
A centrifugação, na verdade, é uma aceleração da decantação. Devido aos giros de
elevada rotação da máquina, as partículas sólidas por serem mais densas, se depositam no
fundo do tubo de ensaio naturalmente.

3.3.Decantação

Devido à sua densidade e à ação da gravidade, a água depositou-se no fundo do


funil de separação e foi coletada após a abertura da válvula, ficando apenas o óleo, que por
sua vez, foi coletado em seguida.

CONCLUSÃO
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Dos experimentos realizados no laboratório, pudemos observar as misturas e


analisar seu comportamento, além de conhecer alguns dos vários métodos de separação de
misturas.
Conforme discutido pelo grupo, para selecionar o método de separação mais
adequado, é necessário considerar qual substancia compõe nosso sistema e se ele é
homogêneo ou heterogêneo.
Um ponto a se destacar, é que os métodos de separação nem sempre são
totalmente eficazes e por vezes não garantem um material 100% puro.
E por fim, pode-se perceber a grande importância e contribuição dos métodos de
separação nas diversas áreas de trabalho, uma vez que, a maioria das substâncias puras
utilizadas pelos seres humanos, são encontradas na natureza associada a outras substâncias e
misturas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15

Apostila de Química Analítica Aplicada.

http://www.infoescola.com/quimica/separacao-de-substancias-misturas/. Acesso em 21 de
Setembro de 2013.

http://www.brasilescola.com/quimica/separacao-misturas-homogeneas.htm. Acesso em 22 de
Setembro de 2013.

SKOOG, A.D., WEST, D.M., HOLLER, F.J., CROUCH, R.S., Fundamentos de Química
Analítica, Thonson, Learning, 2006. Tradução da 8ª ed.

USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p.

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