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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA

Curso: Graduação em Engenharia

Professora Larissa de Freitas

Química geral experimental

Nome dos alunos:

Agatha Beatriz Souza Silva - 13674344

Ana Luiza Ladario Rodrigues Alves - 13674302

Beatriz Costa Santos - 13695208

Gabriel Agrella Manfre - 14093651

Giovanna Mussi Massoni - 13831940

Julia Zanchetta Moraes - 1374822

EXPERIMENTO N°2: TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DE MASSA, EXATIDÃO


E PRECISÃO
LORENA – SP 2022

SUMÁRIO

1. Introdução 1

2. Materiais e métodos 1

3. Resultados e discussão 2

4. Conclusão 4

5. Referências bibliográficas 4

1. Introdução

A maioria dos compostos que são encontrados na natureza não são substâncias puras,
mas sim misturas. Estas são um fenômeno físico, pois as substâncias que as compõem não
perdem suas propriedades, ou seja, não formam novas misturas. Essas misturas podem ser de
dois tipos: homogêneas, que apresentam apenas uma fase, ou heterogêneas, que apresentam
duas fases ou mais.
Este trabalho tem como objetivo avaliar diferentes métodos de separação - funil de
decantação, filtração simples e filtração à vácuo. Além disso, é necessário que haja
conhecimento prévio das propriedades das substâncias presentes na mistura e da
complexidade destas para entender a necessidade da aplicação de apenas um método de
separação ou de uma sequência de procedimentos, que terá sua ordem baseada nas
propriedades de cada substância.
Assim, a partir da análise dos experimentos pôde-se compreender quais tipos de
misturas podem ser separadas nos métodos estudados. Desse modo, tendo conhecimento de
como utilizar cada equipamento, pôde-se averiguar a eficácia deles a partir de testes
experimentais.

2. Material e métodos

Materiais
- Proveta;
- Funil de decantação;
- Suporte universal;
- Anel de ferro (garra);
- Funil de vidro;
- Papel de filtro;
- Bastão de vidro;
- Béquer;
- Espátula;
- Funil de Buchner;
- Kitasato;
- Anel de borracha;
- Sistema de vácuo (trompa d’água);
- Pisseta

Na filtração simples, foram coletados 10 mL de água destilada com uma proveta, em seguida,
foram adicionados no béquer no qual tinha sido colocada uma pequena quantidade de areia.
Essa quantia de água e de areia foi misturada com o auxílio do bastão de vidro. Após essa
mistura ter sido realizada, esta foi despejada no funil com o papel de filtro já fixado. Assim,
foi possível separar a água da areia.

Na separação em funil de decantação, foram coletados 25 mL de água destilada e de óleo


com uma proveta, que foram adicionados ao funil de decantação. O funil foi tampado e, com
a válvula fechada, os líquidos foram levemente agitados. Após ser agitada, deixou-se a
mistura em repouso até a separação das fases. Com os líquidos separados, a válvula foi aberta
até o escoamento do líquido mais denso, ou seja, a água. Em seguida, a válvula foi fechada.
Assim, foi possível separar a água do óleo.

Na filtração a vácuo, cortou-se uma rodela de papel de filtro do tamanho da área do fundo do
funil. Sobre o Kitasato foi colocado o anel de borracha e o funil de Buchner. O sistema de
vácuo foi encaixado e ligado à torneira no fluxo máximo. Aos poucos, adicionou-se a mistura
que desejava ser separada. Assim, foi possível separar a parte sólida e líquida.

3. Resultados e discussão

Tabela 1 - Métodos de separação de mistura

PROCEDIMENTO SÓLIDO E SÓLIDO E LÍQUIDO E


SÓLIDO LÍQUIDO LÍQUIDO

Funil de Não ocorre Não ocorre Ocorre separação


decantação separação separação

Filtração simples Não ocorre Ocorre separação Não ocorre


separação separação

Filtração a vácuo Não ocorre Ocorre separação Não ocorre


separação separação
Fonte: Autor (2022)
Parte A

Ao abrir a válvula do funil de decantação, observou-se que há o escoamento da parte


mais densa da mistura, ou seja, a água escoa no becker enquanto o óleo se mantém retido no
funil (figura 2). Verificou-se também que isso ocorre porque são duas soluções imiscíveis
(figura 1) que, mesmo com agitação, não se misturam de maneira homogênea. Portanto,
conclui-se que o funil de decantação realiza a separação de dois líquidos como observado na
tabela 1.

Figura 1 - Solução imiscível Figura 2 - Separação de mistura

Fonte: Autor (2022) Fonte: Autor (2022)

Parte B

Após a transferência da mistura de água com areia para o funil com filtro de papel
umedecido, verificou-se que a areia se manteve retida no filtro de papel, tal como observado
na figura 3. Enquanto a água escoou pelo filtro e se concentrou no erlenmeyer (figura 4).
Assim, como observado na tabela 1 a filtração simples utiliza a gravidade para separar uma
mistura sólida da líquida.

Figura 3 - Areia retida no filtro Figura 4 - Água em processo de escoamento

Fonte: Autor (2022) Fonte: Autor (2022)


Parte C

Foi demonstrado em sala de aula o uso da filtração a vácuo, nela o material líquido
seria sugado pelo vácuo ocasionado pela corrente de água do sistema ligado ao kitassato e o
funil de buchner, o que permite que a filtração a vácuo seja efetiva, como demonstrado na
figura 5. Por fim, a filtração a vácuo é ideal para separar sólido de líquido (tabela 1) de uma
maneira mais rápida do que a filtração por gravidade.

Figura 5 - Representação esquemática da filtração a vácuo.

Fonte: Página de Internet Quero Bolsa¹

4. Conclusão

Com o experimento A, ficou claro o modo de separar misturas heterogêneas líquidas a partir
do funil de decantação, pela diferença de densidade das amostras.
Já com o experimento B, o filtro de papel foi usado para separar misturas entre líquidos e
sólidos, visto que a areia ficou retida no filtro enquanto a água desceu para o erlenmeyer.
E, por fim, com o experimento C, mostrou-se mais rápido e eficaz utilizar da filtração a
vácuo para separar sólidos e líquidos.

5. Referências bibliográficas

[1] NAHRA, S. “Separação de misturas”. Disponível em: <https://querobolsa.com.br/enem/


quimica/separacao-de-misturas>. Acesso em: 09 Set. 2022.
FELTRE, R. Química: Química Geral. Vol 1. 5 ed. São Paulo: Moderna, 2000.
USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

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