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EEEP GUIOMAR BELCHIOR AGUIAR

PROFESSORA MARIA GLEICIMARA SILVA AZEVEDO


DISCIPLINA DE QUÍMICA
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL: VIDRARIAS, TÉCNICAS BÁSICAS DE


LABORATÓRIO E SEPARAÇÃO DE MISTURAS.

AUTORES: ANTONIA ELANE NASCIMENTO ALBUQUERQUE


CAIO LEVI LUCAS MOURÃO
MARIA CILENE MENDES DE MESQUITA

CARIRÉ – CE
ABRIL DE 2023
1 INTRODUÇÃO

O estudo sobre misturas é bem abrangente e bem variável, pois ele se divide em mistura
homogênea, heterogênea e essas misturas e substâncias formam sistemas. Para começarmos o
estudo de misturas precisamos conhecer as substâncias puras e as substâncias compostas.
Substâncias puras são formadas por um único tipo de substância, sendo assim sua
composição e sua propriedade são fixas. Já as substâncias compostas são formadas por átomos ou
íons de substâncias diferentes, podendo assim serem decompostas em outras substâncias. A
mistura corresponde a junção de duas ou mais substâncias (chamadas então de componentes), as
propriedades das misturas são variáveis pois dependem da proporção dos componentes ao
contrário das substâncias puras. As misturas se dividem em homogêneas que só conseguimos
visualizar apenas uma fase, por mais que haja diversos componentes ali (Exemplo: água/H2O e
sal/NaCl). E existe também as misturas heterogêneas que são aquelas que possuem mais de duas
fases visíveis (Exemplo: água e areia).
E então no dia 18/04/2023 a professora Gleicimara Azevedo levou a turma do 1° ano de
Administração para o laboratório de química, para que eles pudessem conhecer o laboratório, as
vidrarias e para que eles vissem a olho nu o experimento de separação de misturas.

2 OBJETIVOS
Na visita ao laboratório os alunos adquiriram vários conhecimentos, entre eles:
 Analisar o experimento, observando o que restou no filtro e como ficou a água.
 Identificar os reagentes e as vidrarias.
 Verificar se o manuseamento dos materiais está sendo feita da forma correta.
 Medir a quantidade de substâncias da maneira correta.
 Observar o resultado do experimento e os cuidados que devem ter em um laboratório.

3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS E REAGENTES


I. 01 Pipeta Graduada(10mL)
II. 02 Béquer(150mL)
III. 01 Béquer(250mL)
IV. 01 Erlenmeyer(125mL)
V. 01 Pipetador de 3 vias (Pêra) ou pipetador manual
VI. 01 Suporte Universal com 01 garra anel de ferro
VII. 01 Vidro de relógio
VIII. 01 Bastão de vidro
IX. 01 Funil comum
X. 01 Espátula
XI. 01 Papel de filtro
XII. Balança digital
XIII. Bicarbonato de Sódio (NaHCO3)
XIV. Água
XV. Serragem

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Pesamos 2 g de bicarbonato de sódio (NaHCO 3) sobre um vidro de relógio, mas durante a
pesagem sentimos um pouco de dificuldade pois o bicarbonato estava bastante duro por conta do
clima, o que dificultou sua retirada com a espátula, e também porque não sabíamos usar a
balança da maneira correta.

bicarbonato de sódio (NaHCO3), serragem e espátula


imagem autoral.

Pipetamos 5 vezes com a pipeta de 10mL com a ajuda de um pipetador manual, pois a
Pêra que nós estávamos utilizando estava danificada o que atrapalhou nosso experimento, mas
conseguimos resolver o problema com a ajuda da monitora Nycole Brito. A Nycole pipetou uma
vez para ver se o pipetador manual realmente estava funcionando e depois a Cilene pipetou 2
vezes, o caio pipetou 1 vez e a Elane pipetou 1 vez também.

1. 2.
Imagem 1 aluna Antonia Elane pipetando água no Béquer de 250mL, Imagem autoral.
Imagem 2 aluna Maria Cilene pegando água com o auxílio da pipeta, Imagem autoral.
Logo nós pesamos 3 gramas de serragem na balança digital, dessa vez com menos
dificuldade. Enquanto isso o Caio misturava o bicarbonato de sódio (NaHCO3) com a água no
béquer de 150 mL, fazendo assim uma mistura homogênea. Ao trazermos a serragem e
misturarmos com a água, vimos que a coloração da água mudou por conta da serragem, e vimos
também que a mistura que era homogênea havia se tornado uma mistura heterogênea bifásica.

1. 2. 3.

4. Imagem 4: misturando a serragem na água com bicarbonato de sódio. Imagem autoral.

Imagem 1: bicarbonato de sódio no béquer de 150 mL por erro de uma aluna. Imagem autoral.
Imagem 2: 3 gramas de serragem no béquer de 150 mL. Imagem autoral.
Imagem 3: Serragem sobre a água, observando-se uma mistura heterogênea bifásica. Imagem autoral.

E então fizemos a separação da mistura por meio da filtração, colocando o filtro de papel
sobre o funil comum que estava no suporte universal. Colocamos toda a mistura no filtro de papel e
esprememos com a ajuda do bastão de vidro, para que saísse mais água. Assim obtendo o
resultado do experimento:

1. 2. 3.
Imagem 1: Serragem sendo colocada sobre o funil comum com o papel de filtro. Imagem autoral.
Imagem 2: Tirando o resto da mistura com o auxílio do bastão de vidro. Imagem autoral.
Imagem 3: Filtração, separação da mistura. Imagem autoral.

A separação da mistura heterogênea, deixando assim apenas a parte sólida da mistura no


filtro, percebendo-se também a coloração amarronzada da água, ainda com impurezas da serragem.

1. 2. 3.
Imagem 1: Separação da mistura realizada. Imagem autoral.
Imagem 2: Realização da limpeza dos equipamentos utilizados. Imagem autoral.
Imagem 3: Limpeza dos equipamentos concluída. Imagem autoral.

Após a conclusão do experimento fizemos a limpeza de todos os equipamentos utilizados,


para que assim as outras equipes tivessem a mesma experiência gratificante.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como resultado obtivemos a filtração da água separando-a da serragem. Com a ajuda do
bastão de vidro esprememos bem a serragem para que saísse toda a água, onde a mesma ficou
com uma coloração amarronzada.
Durante o processo ouve uma pequena complicação com a pipeta e a Pêra, pois não
sabíamos utilizá-la, chamamos um dos monitores, e ele também não sabia como funcionava, por
fim chamamos a professora Gleicimara que ao tentar utilizar viu q a Pêra estava danificada, então
logo ela nos deu um pipetador de volume manual, que é bem mais fácil de manusear do que a
Pêra.
Outro ponto foi a utilização da balança para a medição do Bicarbonato de Sódio (NaHCO 3)
e da serragem, já que ao não saber mexer na balança muitos de nossos colegas acabavam
colocando muita quantidade fazendo com que o procedimento experimental desse errado.

5 CONCLUSÕES
Logo se concluí que a ida ao laboratório e o experimento realizado foi de suma importância
para a concretização do conteúdo já trabalhado nas aulas teóricas, pois adquirimos um
conhecimento além da teoria, podendo tocar e utilizar as vidrarias que nos estavam disponíveis além
de praticar um dos processos de separação de mistura, assim ganhando um conhecimento
laboratorial e experiência técnica com as vidrarias e os reagentes.
6 QUESTIONÁRIO
01°) Quando foi misturado a água com o bicarbonato de sódio que tipo de mistura formou-se?
Explique.
-Mistura homogênea.
02°) Qual a quantidade de fases após adicionar a serragem? Que tipo de mistura formou-se?
-Duas fases, mistura heterogênea.
03°) Qual a vidraria mais utilizada nessa aula experimental? Comente.
-Béquer, pois foi utilizada para fazer a mistura do bicarbonato de sódio e água, a pesagem da
serragem e para a separação da mistura.
04°) Sobre os reagentes utilizados (Bicabornato de Sódio e água), são classificados como
substâncias pura simples ou compostas?
-Ambas são compostas.
05°) Qual o processo de separação de mistura utilizado nesta aula experimental? Comente sobre
ele.
-Filtração. Muito utilizado com as misturas heterogêneas, sendo utilizado um filtro para reter o
sólido do líquido, um bom exemplo do nosso dia a dia é o filtro de barro.

7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BATISTA, Carolina. Substâncias puras e misturas. Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/substancias-puras-e-misturas
ROCHA, Jennifer. Substâncias simples e compostas. Mundo Educação, UOL. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/substancias-simples-compostas.htm

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