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PRÁTICA – 01
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
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PRÁTICA – 02
VIDRARIAS e MATERIAIS USADOS EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
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PRÁTICA – 03
TÉCNICAS BÁSICAS DE TRABALHO EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
I – OBJETIVOS
Reconhecer a importância das medidas em química.
Usar corretamente balanças, provetas e pipetas.
Listar cuidados com os diversos tipos de recipientes volumétricos.
Experimento A
MEDIDAS DE PESAGEM
III.A – INTRODUÇÃO
Massa é uma propriedade da matéria que expressa quantidade, no SI é expressa em
quilograma. Os instrumentos utilizados para medição da massa são as balanças. As balanças são
instrumentos de medidas de massa, portanto apresentam uma certa sensibilidade e precisão, dessa
forma deve-se ter muito cuidado na sua manipulação. O operador de uma balança é responsável pela
sua limpeza. As substâncias devem ser pesadas em pesa-filtros, vidros de relógio, cadinhos ou
béqueres (50mL). Antes de efetuar qualquer pesagem, deve-se calibrar (zerar) a balança.
2. Pese um béquer pequeno (50 ml). Adicione então 50 gotas de água destilada com uma pipeta
pasteur ou conta-gotas e pese o conjunto.
MATERIAL MASSA MEDIDA (g)
Massa do béquer de 50 mL
Massa do béquer + 50 gotas de água
Massa de 50 gotas de água
Massa de uma gota de água
Qual o número aproximado de gotas em um mililitro (1mL) ?
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Experimento B
MEDIDAS DE VOLUME
III.B – INTRODUÇÃO
Volume é uma propriedade da matéria e expressa o espaço ocupado por um corpo. As
unidades mais comuns são o litro e o metro cúbico (SI). Para a medida de volumes, há dois tipos de
instrumentos: graduados e aferidos. Os aferidos medem um único volume e são em geral mais
precisos. Os graduados, porém, permitem medir vários volumes, e um deles, a bureta é de alta
precisão. De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se provetas,
enquanto, para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que constituem o
chamado material volumétrico.
V – QUESTIONÁRIO
PRÁTICA – 04
TÉCNICAS DE AQUECIMENTO COM USO DO BICO DE BUNSEN
I – OBJETIVOS
Desenvolver habilidades no uso do bico de Bunsen.
Reconhecer a presença de certos átomos pela coloração da chama.
Demostrar conceitos do átomo de Bohr de forma experimental.
III – INTRODUÇÃO
O uso de aquecimento para transformações tanto físicas quanto químicas é comum em
laboratórios de química. Dentre as várias técnicas pode-se destacar:
• Bico de Bunsen: é um tipo de queimador, que necessita de gás disponível muito usado em
laboratórios devido a velocidade que conseguem atingir altas temperaturas e para
esterilizações de materiais;
Não aqueça substâncias em frascos volumétricos, nem em recipientes totalmente fechados;
quando for realizar aquecimento em tubos de ensaio, manter o tubo sempre inclinado e em
movimento, para que o calor da chama seja distribuído e usar pinça de madeira próximo da
extremidade aberta do tubo de ensaio.
IV – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
V – QUESTIONÁRIO
1. Liste pelo menos três diferenças entre os dois tipos de chama, que possam ser observadas a
olho nu.
2. Faça uma tabela indicando os cátions, suas respectivas cores observadas e o seu respectivo
comprimento de onda.
3. Baseado nos experimentos, explique os conceitos do átomo de Bohr.
4. Sabendo-se que cada elemento químico é formado por um átomo diferente, apresente a
distribuição eletrônica de cada metal analisado em seus níveis de energia.
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PRÁTICA– 05
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE AMOSTRAS SÓLIDAS E LÍQUIDAS
I – OBJETIVOS
Determinar a densidade de sólidos e líquidos através de dados experimentais
III – INTRODUÇÃO
Experimento A
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE
Experimento B
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS USANDO PICNÔMETRO DE VIDRO
Experimento C
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE EM SOLUÇÕES ALCOÓLICAS
COM ALCOOMETRO GAY-LUSSAC
1. Transferir para uma proveta de 250 mL a 20°C a solução hidroalcólica a ser analisada (aprox.
180mL da amostra);
2. Inserir o alcoômetro, limpo e seco na amostra, para a realização da leitura direta;
3. Giro-o na proveta sem atingir as paredes;
4. Fazer a leitura na escala do densímetro, após atingir a posição de equilíbrio, anotando os
dados de leitura em Gay-Lussac;
5. Introduzir o termômetro na amostra determinando a temperatura da mesma;
6. Realizar o comparativo da tabela matemática de título alcoométrico com proporcionalidade
matemática (o densímetro de Gay-Lussac mostra o grau de álcool absoluto na mistura).
V – QUESTIONÁRIO
PRÁTICA – 06
PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES
I – OBJETIVO
Preparar e diluir soluções a partir dos reagentes sólidos.
II – INTRODUÇÃO
Uma das rotinas dos laboratórios é o preparo e diluição de soluções.
Solução é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias que podem ser iônicas ou
moleculares. A substância em maior quantidade é o solvente. As outras substâncias são chamadas de
solutos (substância que se dissolve em uma solução.
A diluição consiste na adição de solvente a uma solução, diminuindo assim sua concentração.
Solução estoque consiste em uma solução concentrada, que pode ser armazenada e diluída a
fim de obter uma outra solução como concentração menor.
Segundo a IUPAC, a “quantidade de matéria” é expressa em mol, portanto a forma mais prática
de se expressar a concentração é em mol.L -1 (concentração molar), no qual expressa o número de
mols do soluto contido em 1 litro de solução.
𝒎𝟏
M= , considere o índice 1 como um indicativo para soluto.
𝑷𝑴.𝑽
Porcentagem
Porcentagem em massa por volume (% m/v ou apenas %):
A maioria das soluções serão em gramas de soluto contidos em 100 ml de solução.
Ex.: NaCl 20 %, significa uma solução contendo 20g de NaCl em 100 mL de solução
% em massa/volume = (massa do soluto/ volume da solução) x 100%
Porcentagem em peso ou massa (% m/m): é a quantidade, em gramas, de soluto existente
em 100g de solução.
Ex.: H2SO4 98,08% m/m, significa uma solução contendo 98,08 g de H 2SO4 em 100g de
solução.
% em massa = (massa do soluto / massa da solução) x 100%
Porcentagem em volume (%v/v): é o volume (mL) de soluto existente em 100mL de
solução.
Ex.: Etanol a 99,5% (v/v): significa uma solução contendo 99,5 mL de C 2H5OH em 100mL de
solução.
% em volume = (volume do soluto / volume da solução) x 100%
Diluição
A diluição de solução consiste na adição de um solvente a esta solução, diminuindo a sua
concentração.
A massa inicial e final do soluto na diluição de soluções permanece constante, apenas o
volume aumenta, portanto, a concentração final é menor do que a inicial.
Sabendo-se que a quantidade de soluto permanece a mesma, temos:
Para a solução inicial: n = M iVi
Para a solução diluída: n = MfVf; ⟺ Portanto: M i Vi = M f Vf
IV– PROCEDIMENTO
1. Calcule a massa do nitrato de prata necessário para preparar 100 mL de uma solução de
concentração 0,1 mol.L-1 .
𝒎𝟏
M=
𝑷𝑴.𝑽
2. Pese a quantidade calculada do AgNO3, em balança analítica, usando um béquer de 50 mL.
3. Agite cuidadosamente a mistura com o bastão de vidro até que ocorra a dissolução completa
do sólido. Evite qualquer tipo de perda de material durante as etapas de dissolução e
transferência da solução.
4. Com o auxílio de um bastão de vidro, lave o béquer com o sólido, cuidadosamente, usando
uma pisseta com água destilada, transferindo toda esta água de lavagem diretamente para o
balão volumétrico de 100 mL.
5. Transfira, quantitativamente, a solução do béquer para um balão volumétrico de 100 mL,
lavando várias vezes com água destilada, transferindo a solução resultante para o balão
volumétrico, de forma que não ultrapasse o volume de 100 mL do balão volumétrico.
6. Complete o volume do balão com água destilada até a marca existente no gargalo, ajustando
a altura do menisco de tal modo que a parte inferior do mesmo coincida com a marca. Feche
o balão com a tampa apropriada e movimente o mesmo (agite) com cuidado para obter uma
solução homogênea.
• ATENÇÃO: Cuidado para que a quantidade de água utilizada na dissolução do sal não
ultrapasse o volume final desejado, por isso, é importante que as dissoluções sejam feitas com
um mínimo de água.
1. Prepare de 100 mL de solução de AgNO3 0,05 mol.L-1 a partir da diluição da solução estoque,
anteriormente preparada.
Solução estoque (M inical= 0,1 mol.L-1) → Diluição (M final= 0,05 mol.L-1)
2. Calcule o volume necessário de solução estoque necessário para se fazer a diluição em um
balão volumétrico de 100 mL.
M inical.V inical = M final.V final
3. Com auxílio de uma pêra e de uma pipeta (verifique o volume desejado!), transfira o volume
calculado para o balão de 100 mL;
4. Complete o volume da solução com água destilada até a marca da aferição do balão (menisco).
5. Tampe e agite o balão volumétrico com cuidado para a completa homogeneização da solução.
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PRÁTICA – 07
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
I – OBJETIVO
Preparar e padronizar soluções de NaOH.
Preparar e padronizar soluções de AgNO3.
II – INTRODUÇÃO
A padronização de soluções consiste em determinar a concentração exata de uma
determinada solução, por meio de uma titulação da solução preparada, em relação ao padrão
primário, que são substâncias com alto peso molecular, estabilidade física e química, boa solubilidade
em água e alto grau de pureza.
Algumas soluções usadas como padrão primário para reações ácido-base são:
carbonato de sódio (Na2CO3), tetraborato de sódio (Na2B4O7) e hidrogenoftalato de potássio ou
biftalato de potássio KH(C8H4O4 ).
IV– PROCEDIMENTO
𝑚 𝑚𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
(ℳ. 𝑉)𝑁𝑎𝑂𝐻 = (𝑃𝑀) ℳ𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 =
𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑃𝑀𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 .𝑉𝑁𝑎𝑂𝐻 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜
ℳ𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎
8. Calcular o fator de correção da solução de NaOH por meio da fórmula: 𝐹 =
ℳ𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎
9. Transfira a solução preparada para o frasco de armazenamento e coloque uma etiqueta
contendo o nome do reagente, sua fórmula, concentração, fator de correção, nome do
preparador e data do preparo da solução.
OBS.: O KHC8H4O4 deve ser previamente seco em estufa a 110°C por 2 h e esfriado em dessecador
para então ser feita a pesagem.
𝑚 𝑚𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
(ℳ. 𝑉)𝐴𝑔𝑁𝑂3 = (𝑃𝑀) ℳ𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 =
𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑃𝑀𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 .𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜
V – QUESTIONÁRIO
PRÁTICA – 08
CARÁTER ÁCIDO-BASE DAS SUBSTÂNCIAS
I – OBJETIVO
Testar vários produtos quanto ao seu caráter ácido-base através da determinação do pH e
uso de indicadores sintéticos e naturais.
III – INTRODUÇÃO
O logaritmo negativo da concentração (mol/L) de íons de hidrogênio é uma maneira
conveniente de expressar a concentração de H+, assim como seu pH, no qual a escala vai de 1 a 14.
pH = - log [H+] [H+] = 10 -pH pH + pOH = 14
O pH é registrado com duas casas decimais, pois apenas os números à direita do ponto
decimal são os algarismos significativos em um logaritmo.
A Tabela seguinte fornece as relações entre as concentrações [H+], [OH-] e pH.
O pH de uma solução pode ser calculado com um medidor de pH, que é constituído por um
par de eletrodos ligados a um medidor, capaz de medir pequenas tensões da ordem de milivolts, no
qual essa tensão é lida pelo medidor, que é calibrado para determinar o pH.
Os indicadores ácido-base, embora menos precisos, podem ser utilizados para medir o pH.
A Figura abaixo fornece as faixas de pH de indicadores ácido-base comuns (BROWN, LEMAY,
BURSTEN, 2005).
IV – PROCEDIMENTO
V – QUESTIONÁRIO
1. Comente as teorias de ácidos e bases existentes na literatura.
2. Pesquise sobre outros possíveis indicadores naturais e quais cores se apresentam em função
do pH.
3. Faça uma tabela apresentando os resultados dos experimentos realizados.
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PRÁTICA – 09
VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO
TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE
I – OBJETIVO ESPECÍFICO
Determinar a acidez volátil do vinagre comercial.
Determinar a acidez total titulável em sucos.
III – INTRODUÇÃO
Na técnica denominada Titulação faz-se reagir uma solução de concentração conhecida, o
titulante, adicionando-a, continuamente, a uma solução de concentração desconhecida, o titulado.
Na titulação de neutralização completa o número de mols do ácido deve ser igual ao número
de mols da base (nH+ = nOH-).
O vinagre comestível é uma solução aquosa diluída onde predomina o ácido acético, que é um
ácido fraco, proveniente da oxidação bacteriana do etanol da cana, das uvas ou de outras frutas. O
vinagre apresenta uma acidez volátil mínima de 4g/100mL do produto, expresso em ácido acético.
Equação química envolvida: 1CH3COOH + 1 NaOH → 1 CH3COONa + 1 H2O
A acidez das frutas cítricas é realizada por meio da titulação de hidróxido de sódio no suco da
fruta, diluído em água e uso do indicador fenolftaleína. A acidez titulada indicará a quantidade de
ácidos orgânicos livres no suco, dos quais o ácido cítrico constitui a maior parte, sendo expressa em
% de ácido cítrico anidro.
Experimento A
ACIDEZ TOTAL EM VINAGRE PELO MÉTODO VOLUMÉTRICO
IV.A – PROCEDIMENTO
1. Pipete uma alíquota de amostra do vinagre de 10 mL e transfira para um frasco Erlenmeyer
de 250 mL;
2. Acrescente 50 mL de água destilada à amostra no Erlenmeyer.
3. Em seguida, adicione 2 a 3 gotas do indicador fenolftaleína nessa amostra;
4. Encha a bureta com uma solução de hidróxido de sódio 0,5 mo.L-1 padronizada e acerte o
menisco;
5. Coloque o Erlenmeyer com a amostra embaixo da bureta a uma distância que seja possível
agitar o sistema;
6. Adicione vagarosamente a solução de hidróxido de sódio padronizada sempre agitando o
Erlenmeyer;
7. A adição deve continuar até o momento que o indicador mostrar o ponto de viragem, até
coloração rósea que persista por 30 segundos após agitação, ponto de viragem (pH 8,2-8,4);
8. Anote o volume de NaOH adicionado;
9. Faça o procedimento em triplicata.
Ácido acético PM = 60,052
PE = peso equivalente (ácido acético PM/1)
V.A – QUESTIONÁRIO
1. Calcule a acidez total do vinagre expressando o resultado em % m/V de ácido acético.
2. Verifique se o teor de ácido acético está correspondente ao que indica no rótulo do vinagre
analisado ou se está em conformidades com a Legislação Brasileira.
3. Qual o pH da amostra analisada ?
4. Qual o pH no ponto de equivalência de uma titulação?
5. Como se observa o ponto final de uma titulação?
Experimento B
ACIDEZ TOTAL EM SUCOS
IV.B – PROCEDIMENTO
1. Meça 10 mL de suco, transfira para o Erlenmeyer e adicione 50 mL de água destilada;
2. Em seguida, adicione 2 a 3 gotas do indicador fenolftaleína nessa amostra;
3. Encha a bureta com uma solução de hidróxido de sódio 0,1 mo.L -1 padronizada e acerte o
menisco;
4. Adicione vagarosamente a solução de hidróxido de sódio 0,1 mol.L -1 sempre agitando o
Erlenmeyer;
5. Anote o volume adicionado de NaOH;
6. Realize o procedimento em triplicata e faça os cálculos.
PRÁTICA – 10
VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO
I – OBJETIVOS
III – INTRODUÇÃO
O Método Argentimétrico ou método de Mohr, desenvolvido pelo químico alemão Karl
Friedrich Mohr consiste na volumetria de precipitação, que empregam soluções de nitrato de prata,
AgNO3, como titulante, para quantificar teores de haletos (Cl-, Br-, I-), no qual favorece um precipitado
de sais de prata de baixa solubilidade. Nesse método é usado como indicador o cromato de potássio,
K2CrO4. para a titulação de íons cloreto com íons prata, permitindo visualizar o ponto final, cuja
coloração é vermelho-telha.
Reações Entre o Titulante e o Analito:
Ag+(aq) + Cl- (aq) ↔ AgCl (s) (cloreto de prata: precipitado branco)
Reação Entre o Titulante e o Indicador
2Ag+(aq) + CrO4 2- (aq) ↔ Ag2CrO4(s) (cromato de prata: precipitado vermelho-telha)
Para que o ponto final seja visualizado é necessário adicionar excesso de Ag+ para precipitar
Ag2CrO4, ocorrendo o ponto final um pouco além do ponto de equivalência, portanto se faz necessário
uma titulação em branco para correção na detecção do ponto final, sendo que o valor gasto na prova
do branco deva ser subtraído do valor gasto na titulação
𝑛𝐴𝑔+ = 𝑛𝑁𝑎𝐶𝑙
𝒎
(ℳ. 𝑉)𝐴𝑔+ = ( )
𝑃𝑀 𝑁𝑎𝐶𝑙
IV – PROCEDIMENTO
2. Prova do Branco
3. Análise da Amostra
1. Pipetar 1,0 mL da amostra e transferir para Erlenmeyer de 250mL, em seguida acrescentar
50 mL de água destilada e 1,0 mL de K2CrO4 5%;
2. Fazer uma titulação com solução de AgNO 3 padronizada e anotar o volume gasto. Repetir
mais uma vez.
3. Determinar a média dos volumes gastos;
4. Calcular o teor de cloreto na amostra (% (m/v) de cloreto de sódio, MM= 58,45 g mol-1, na
amostra.
mNaCl ___ quantidade de amostra analisada (mL)
x ___ 100,0 mL (%)
V – QUESTIONÁRIO
1. Faça o cálculo da porcentagem da amostra analisada.
2. Os resultados estão de acordo o esperado? Justifique sua resposta.
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PRÁTICA – 11
REAÇÕES QUÍMICAS
I – OBJETIVO
Realizar reações químicas e observar algumas das características, que indicam que as
mesmas estão ocorrendo.
Equacionar as reações químicas obtidas.
III – INTRODUÇÃO
A ocorrência de uma reação química pode ser observada através de alguns indicativos, como:
formação de um precipitado (↓), desprendimento de um gás (↑), mudança de cor e mudança de
temperatura (reações exotérmicas e endotérmicas).
Para se identificar uma transformação química através de uma equação química basta
analisar as espécies que estão representadas antes da seta e depois da seta e verificar se são
diferentes (MAIA, 2008).
IV – PROCEDIMENTO
Reação com formação de precipitado
1. Colocar em um tubo de ensaio 3,0 mL de solução de ácido clorídrico 1,0 mol/L e adicionar 3,0
mL de solução de nitrato de prata 0,1 mol/L. Observar se haverá formação de um precipitado.
Equacionar e classificar a reação. Indicar o composto insolúvel.
2. Colocar em um tubo de ensaio 3,0 mL de solução de ácido sulfúrico 1,0 mol/L e adicionar 3,0
mL de solução de cloreto de bário 0,1 mol/L. Observar se haverá formação de um precipitado.
Equacionar e classificar a reação. Indicar o composto insolúvel.
V – QUESTIONÁRIO
PRÁTICA – 12
CINÉTICA QUÍMICA
I – OBJETIVO
Estudar o efeito da concentração, da temperatura e do catalisador na cinética da reação.
III – INTRODUÇÃO
IV – PROCEDIMENTO
Influência da Concentração
a. Com uma pipeta graduada, meça 10ml da solução de H 2SO4, transferindo-a para o béquer nº
I. meça 5ml da solução de H2C2O4, adicionando-a ao mesmo béquer, em seguida adicione 4ml
de solução de KMnO4 a esse béquer, agitando a solução resultante. Anote o tempo de
descoramento a partir do instante em que adicionou a solução de KMnO 4.
b. No béquer nº II, com uma pipeta graduada, coloque10ml da solução de H2SO4, e 5ml da
solução de H2C2O4, e adicione 50ml de água destilada, homogeneizando bem. A seguir,
adicione 4ml de solução de KMnO4 a esse béquer, agitando a solução resultante. Anote o
tempo de descoramento a partir do instante em que adicionou a solução de KMnO 4.
c. No béquer nº III, com uma pipeta graduada, coloque 10ml da solução de H2SO4, e 5ml da
solução de H2C2O4, e adicione 100ml de água destilada, homogeneizando bem. A seguir,
adicione 4ml de solução de KMnO4 a esse béquer, agitando a solução resultante. Anote o
tempo de descoramento a partir do instante em que adicionou a solução de KMnO 4.
I II III
10 mL H2SO4 5,0 mol/L 10 mL H2SO4 5,0 mol/L 10 mL H2SO4 5,0 mol/L
5 mL H2C2O4 0,5mol/L 5 mL H2C2O4 0,5mol/L 5 mL H2C2O4 0,5mol/L
0 mL H2O destilada 50 mL H2O destilada 100 mL H2O destilada
4 mL KMnO4 0,04 mol/L 4 mL KMnO4 0,04 mol/L 4 mL KMnO4 0,04 mol/L
1. No tubo de ensaio I, coloque 3,0 mL de solução de ácido sulfúrico, 3,0 mL da solução de ácido
oxálico e 1,0 mL da solução de permanganato de potássio;
2. Observe e marque o tempo necessário para que a solução fique incolor;
3. Em banho-maria na temperatura de 50°C, coloque o tubo de ensaio II as mesmas soluções
descritas no item anterior.
4. No tubo de ensaio III, coloque 3,0 mL de solução de ácido sulfúrico, 3,0 mL da solução de
ácido oxálico, cinco gotas de MnCl2 e 1,0 mL da solução de permanganato de potássio
5. Faça suas anotações.
I II III
3 mL H2SO4 5,0 mol/L 3 mL H2SO4 5,0 mol/L 3 mL H2SO4 5,0 mol/L
3 mL H2C2O4 0,5mol/L 3 mL H2C2O4 0,5mol/L 3 mL H2C2O4 0,5mol/L
1 mL KMnO4 0,04 mol/L 1 mL KMnO4 0,04 mol/L 5 gotas de MnCl2
1 mL KMnO4 0,04 mol/L
V – QUESTIONÁRIO
REFERÊNCIAS
MAIA, Daltamir . Iniciação no laboratório de química. Campinas, SP: Editora Átomo, 2015.
MAIA, Daltamir. Práticas de química para engenharias. Campinas, SP: Editora Átomo, 2008.
FARIAS, Robson; SOUZA, Alexandre. Cinética Química: teoria e prática. 2 ed, Campina, SP:
Átomo, 2008.
BROWN, LEMAY, BURSTEN. Química: A ciência central. 9 ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos Físico-
químicos para Análises de Alimentos. 4ª ed. (1ª Edição digital), 2008. 1020 p.