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SUMÁRIO

Prática 01 Laboratório de Química – Normas de segurança 02


Prática 02 Vidrarias e materiais usados em Laboratório de Química 03
Prática 03 - Técnicas básicas de trabalho em laboratório de química 05
Prática 04 - Técnicas de aquecimento com uso do bico de Bunsen 07
Prática 05 - Determinação da densidade em amostras sólidas e líquidas 09
Prática 06 - Preparo e Diluição de soluções 12
Prática 07 - Padronização de soluções 15
Prática 08 - Caráter ácido-base das substâncias 17
Prática 09 - Volumetria de Neutralização 19
Prática 10 - Volumetria de Precipitação 21
Prática 11 - Reações Químicas 23
Prática 12 - Cinética Química 25
Relatório de prática experimental 27
Referências 28
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PRÁTICA – 01
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
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PRÁTICA – 02
VIDRARIAS e MATERIAIS USADOS EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
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PRÁTICA – 03
TÉCNICAS BÁSICAS DE TRABALHO EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA

I – OBJETIVOS
Reconhecer a importância das medidas em química.
Usar corretamente balanças, provetas e pipetas.
Listar cuidados com os diversos tipos de recipientes volumétricos.

II – EQUIPAMENTOS, MATERIAIS, VIDRARIAS e REAGENTES


Equipamentos/Materiais Vidrarias Reagentes
Balança Analítica Pipetas graduadas de 1,2,5,10 mL Água destilada
Conta-gotas Pipetas volumétricas de 25 mL
Pêras de sucção Pipetas Pasteur
Pesa-filtros
Béquer de 50 mL
Béquer de 100 mL
Proveta de 50 mL ou 100 mL
Cápsula de porcelana
Bastão de vidro
Vidro de relógio

Experimento A
MEDIDAS DE PESAGEM
III.A – INTRODUÇÃO
Massa é uma propriedade da matéria que expressa quantidade, no SI é expressa em
quilograma. Os instrumentos utilizados para medição da massa são as balanças. As balanças são
instrumentos de medidas de massa, portanto apresentam uma certa sensibilidade e precisão, dessa
forma deve-se ter muito cuidado na sua manipulação. O operador de uma balança é responsável pela
sua limpeza. As substâncias devem ser pesadas em pesa-filtros, vidros de relógio, cadinhos ou
béqueres (50mL). Antes de efetuar qualquer pesagem, deve-se calibrar (zerar) a balança.

IV.A – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


1. Pegue três objetos (ex. béquer de 50 mL, cápsula de porcelana e vidro de relógio); tente
estimar o mais pesado, antes de pesá-los; pegue cada objeto e realize a pesagem e então
complete a tabela da folha de dados.
MATERIAL MASSA MEDIDA (g)

2. Pese um béquer pequeno (50 ml). Adicione então 50 gotas de água destilada com uma pipeta
pasteur ou conta-gotas e pese o conjunto.
MATERIAL MASSA MEDIDA (g)
Massa do béquer de 50 mL
Massa do béquer + 50 gotas de água
Massa de 50 gotas de água
Massa de uma gota de água
Qual o número aproximado de gotas em um mililitro (1mL) ?
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Experimento B
MEDIDAS DE VOLUME

III.B – INTRODUÇÃO
Volume é uma propriedade da matéria e expressa o espaço ocupado por um corpo. As
unidades mais comuns são o litro e o metro cúbico (SI). Para a medida de volumes, há dois tipos de
instrumentos: graduados e aferidos. Os aferidos medem um único volume e são em geral mais
precisos. Os graduados, porém, permitem medir vários volumes, e um deles, a bureta é de alta
precisão. De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se provetas,
enquanto, para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que constituem o
chamado material volumétrico.

IV.B – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


1. Pese um béquer seco de 50 mL.
2. Meça 25 mL de água destilada com uma proveta, coloque-a no béquer de 50 mL e pese-o
novamente.
3. Seque o béquer de 50 mL previamente pesado e repita o procedimento anterior, utilizando
agora uma pipeta volumétrica de 25 mL.
4. Pipetar com a pipeta graduada (transferindo para uma vidraria) 1 mL; 2 mL; 5mL; 1,5 mL;
2,7 mL; 3,8 mL; 6,5 mL e 10 mL de água destilada.

MASSA MEDIDA (g)


Béquer de 50 Ml
25mL H2O usando a proveta
25mL H2O usando a pipeta volumétrica

V – QUESTIONÁRIO

1. Comente sobre a diferença na avaliação da massa de 25,00 mL de água utilizando uma


proveta e uma pipeta volumétrica. Os resultados foram o que esperava? Qual dos dois possui
melhor precisão? Explique.
2. Qual o número aproximado de gotas em um mililitro? Qual a massa da gota de água analisada?
Todos da turma obtiveram o mesmo valor? Justifique.
3. Quais vidrarias são usadas para medição de volume mais preciso?
4. Liste quatro erros mais comuns nas medidas volumétricas.
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PRÁTICA – 04
TÉCNICAS DE AQUECIMENTO COM USO DO BICO DE BUNSEN

I – OBJETIVOS
Desenvolver habilidades no uso do bico de Bunsen.
Reconhecer a presença de certos átomos pela coloração da chama.
Demostrar conceitos do átomo de Bohr de forma experimental.

II – EQUIPAMENTOS, MATERIAIS, VIDRARIAS e REAGENTES

Equipamentos/Materiais Vidrarias Reagentes


Balança Analítica Béquer de 10 e/ou 50 mL Água Destilada
Bico de Bunsen Béquer de 100 mL Cloreto de sódio
Caixa de fósforos Bastão de vidro Cloreto de potássio
Espátula Vidro de relógio Cloreto de bário
Pêra de sucção Cápsulas de porcelana Cloreto de estrôncio
Pinça de madeira Pipetas graduadas de 5 e/ou Cloreto de lítio
Alça de níquel-crômio 10mL Sulfato de cobre
Proveta de 50 mL 100 mL de solução de
ácido clorídrico 1%

III – INTRODUÇÃO
O uso de aquecimento para transformações tanto físicas quanto químicas é comum em
laboratórios de química. Dentre as várias técnicas pode-se destacar:
• Bico de Bunsen: é um tipo de queimador, que necessita de gás disponível muito usado em
laboratórios devido a velocidade que conseguem atingir altas temperaturas e para
esterilizações de materiais;
Não aqueça substâncias em frascos volumétricos, nem em recipientes totalmente fechados;
quando for realizar aquecimento em tubos de ensaio, manter o tubo sempre inclinado e em
movimento, para que o calor da chama seja distribuído e usar pinça de madeira próximo da
extremidade aberta do tubo de ensaio.

• Banho-maria: recomendado para aquecer sólidos e líquidos de maneira lenta e uniforme;


• Banho de óleos: usado quando se deseja aquecimento lento e uniforme acima de 100°C, ao
invés de água usa-se óleo (glicerina, parafina, silicone, etc.;)
• Chapa de aquecimento: mais usadas para solventes menos voláteis e inflamáveis, como
solventes orgânicos, evitando acidentes por não possuir chamas;
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• Manta de aquecimento: possui forma de um semicírculo e fundo em lã acrílica, promove


aquecimento seguro e eficaz, com uso de balão volumétrico em destilações, refluxos e
operações que exijam forte aquecimento sem perdas de calor;
• Banho de areia: permite temperaturas superiores a 200°C, mas demoram para atingir tais
temperaturas

IV – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Parte 1: Para acender o Bico de Bunsen:


1. Verifique se a entrada de ar primário (janela) do bico ou válvulas do anel estão fechadas;
2. Abra a válvula de gás da bancada e com auxílio de um fósforo aceso ao lado da extremidade
do tubo, abra o registro e acenda a chama (observe uma chama grande, luminosa e amarela);
3. Em seguida, de forma lenta, abra a entrada de ar primário até a chama ficar azul;
4. Controle a quantidade de gás com o registro e gire o anel aos poucos até abrir as janelas por
completo do Bico de Bunsen
5. Se por acaso a chama se apagar, feche a entrada de gás e reinicie o procedimento.

Parte 2: Características da chama


1. Observe atentamente a chama produzida pelo bico de Bunsen quando as “janelas” estão
fechadas. Anote suas observações.
2. Aproxime o fundo de uma cápsula de porcelana da chama produzida pelo bico de Bunsen com
as “janelas” fechadas. Aguarde algum tempo e observe o aspecto visual do fundo da cápsula.
3. Abra as “janelas”, e observe o aspecto da chama. Anote suas observações.
4. Aproxime o fundo de uma cápsula de porcelana da chama produzida pelo bico de Bunsen
com as “janelas” abertas. Anote as observações.

Parte 3: Teste da chama


Cada um dos grupos será responsável pela preparação de uma das seguintes soluções: Solução de
cloreto de sódio; Solução de cloreto de potássio; Solução de cloreto de bário; Solução de cloreto de
estrôncio; Solução de cloreto de lítio e Solução de sulfato de cobre.
1. Pesar 0,5 g do sal em estudo utilizando-se um béquer de 50 mL.
2. Utilizando-se uma pipeta graduada adicionar 4 mL de água destilada ao béquer contendo o
sal.
3. Mergulhe o fio de níquel-cromo na solução de HCl e a seguir em água destilada para limpálo
bem.
4. Mergulhar a alça de níquel-crômio na solução de NaCl levando-a à chama do bico de bunsen
logo em seguida.
5. Limpe o fio novamente conforme descrito no item 3 e repita o procedimento para todos os
sais.
6. As soluções serão trocadas entre os grupos de modo a todos realizarem os testes de chama.
7. Anote as observações, principalmente em relação à coloração adquirida pela chama.

Parte 4: Para desligar o Bico de Bunsen:


1. Feche a torneira da mesa do laboratório;
2. Feche a entrada de gás do Bico de Bunsen

V – QUESTIONÁRIO
1. Liste pelo menos três diferenças entre os dois tipos de chama, que possam ser observadas a
olho nu.
2. Faça uma tabela indicando os cátions, suas respectivas cores observadas e o seu respectivo
comprimento de onda.
3. Baseado nos experimentos, explique os conceitos do átomo de Bohr.
4. Sabendo-se que cada elemento químico é formado por um átomo diferente, apresente a
distribuição eletrônica de cada metal analisado em seus níveis de energia.
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PRÁTICA– 05
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE AMOSTRAS SÓLIDAS E LÍQUIDAS

I – OBJETIVOS
Determinar a densidade de sólidos e líquidos através de dados experimentais

II – EQUIPAMENTOS, MATERIAIS, VIDRARIAS e REAGENTES

Equipamentos/Materiais Vidrarias Reagentes


Balança Analítica Proveta de 250 mL Água Destilada
Termômetro 100°C Proveta de 100mL Material sólido (ferro, alumínio,
Suporte universal e garra Béquer de 100 mL cobre)
para termômetro Picnômetro de 50mL 500 mL de solução alcoólica 70%
Alcoômetro de Gay-Lussac 500 mL solução alcoólica 40%
(massa específica na escala
de 0,700 a 1,000 g/mL)

III – INTRODUÇÃO

A densidade (d) é uma característica específica das substâncias, podendo se expressa


em várias formas:
• Densidade Absoluta: consiste na relação entre a massa (g) da amostra e o volume (cm 3), ou
seja d = m/v (g/cm3);
• Densidade Relativa: relação entre a densidade absoluta de uma substância e a densidade
absoluta de uma substância padrão;
• Densidade Aparente: consiste na relação direta da massa de uma amostra e seu volume
específico, medido com uma proveta;
• Densidade Específica: trata-se de uma densidade relativa, como por ex. a densidade absoluta
da água como padrão (1000Kg/dm3 ou g/cm3 a 4°C)

O picnômetro é semelhante a um balão volumétrico (Figura 1), onde a tampa é substituída


por um tubo capilar, e que pode ser encontrado comercialmente com volumes que variam de 1 a 100
mL. É apropriado para determinar a densidade de líquidos, em que a massa pode ser determinada
diretamente utilizando-se uma balança e o volume através do volume do picnômetro. Como o volume
do picnômetro na temperatura de trabalho deve ser conferido é necessário calibrar o picnômetro,
utilizando-se para isso um líquido (água, por exemplo) de densidade conhecida nessa temperatura.
Pode-se também determinar a densidade de líquidos utilizando-se densímetros, cilindro
fechado contendo um lastro de chumbo ou mercúrio na parte inferior. Um densímetro usado para
determinar a concentração de álcool etílico numa solução aquosa é o Densímetro para álcool Gay-
Lussac, temperatura 20°C (Figura 2)

Figura 1 – Picnômetro Figura 2 - Alcoômetro de Gay-Lussac


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Experimento A
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE

IV.A – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Pesar uma amostra de metal, anotando a massa encontrada;


2. Em uma proveta de 100 mL colocar água suficiente para que o metal analisado possa ficar
imerso.
3. Colocar o metal pesado na água (corresponde à massa do metal) e anotar o volume de água
deslocado;
4. Calcular a densidade;
5. Repetir os procedimentos acima, substituindo por outros metais.
6. Realizar o procedimento em duplicata.

Metal Massa Volume Densidade (g/mL) Erro (e) Erro


(g) (mL) Experimental Teórica Absoluto Relativo
(%)

Erro absoluto Erro relativo


|𝒙
̅ − 𝝁|
𝒆 = |𝒙
̅ − 𝝁| 𝒆𝒓 = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝝁
Sendo:
𝑥̅ : 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝜇: 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙

Experimento B
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS USANDO PICNÔMETRO DE VIDRO

IV.B – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Pesar o picnômetro vazio (m0);


2. Encher o mesmo com água destilada, evitando a introdução de bolhas, na temperatura
ambiente (anote a T).
3. Colocar a tampa do picnômetro de modo que o excesso de água possa sair pelo capilar,
secando-o com papel adsorvente e pesar novamente (m1);
4. Descarte a água do picnômetro, para colocar a amostra que deseja saber a densidade
(álcool comercial ou aguardente ou outra amostra);
5. Ambiente o picnômetro, colocando um pouco da amostra pelo seu interior, desprezando-o
em seguida;
6. Encha o picnômetro com a amostra desejada, cuidado para não haver a formação de bolhas,
pois isto acarretaria erros nos resultados;
7. Coloque a tampa de maneira que o excesso de líquido escorra pelo capilar;
8. Com um pano ou papel poroso, enxugue o líquido presente na parte externa do picnômetro e
pese. Massa da amostra (m2).
𝒎 −𝒎
9. Anote dos dados experimentais e faça os cálculos: 𝒅 = 𝟐 𝟎
𝒎 𝟏 − 𝒎𝟎
Sendo: d= densidade; m0 = massa do picnômetro vazio (g); m1 = massa do picnômetro com água destilada (g);
m2 = massa do picnômetro com a amostra (g);
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Experimento C
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE EM SOLUÇÕES ALCOÓLICAS
COM ALCOOMETRO GAY-LUSSAC

IV.C – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Transferir para uma proveta de 250 mL a 20°C a solução hidroalcólica a ser analisada (aprox.
180mL da amostra);
2. Inserir o alcoômetro, limpo e seco na amostra, para a realização da leitura direta;
3. Giro-o na proveta sem atingir as paredes;
4. Fazer a leitura na escala do densímetro, após atingir a posição de equilíbrio, anotando os
dados de leitura em Gay-Lussac;
5. Introduzir o termômetro na amostra determinando a temperatura da mesma;
6. Realizar o comparativo da tabela matemática de título alcoométrico com proporcionalidade
matemática (o densímetro de Gay-Lussac mostra o grau de álcool absoluto na mistura).

V – QUESTIONÁRIO

1. Compare os resultados das densidades encontradas dos sólidos com os tabelados na


literatura.
2. Faça uma tabela comparando a densidade da amostra alcoólica líquida encontrada com uso
do picnômetro, com uso do densímetro e encontrada na literatura. Comente os resultados.
3. Calcule o erro percentual encontrado para cada material, cuja densidade foi medida?
4. Os resultados dos ensaios formam satisfatórios? Estão dentro das especificações
estabelecidas previamente pelo fabricante, atendendo aos limites permitidos pela legislação
vigente? Justifique.
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PRÁTICA – 06
PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

I – OBJETIVO
Preparar e diluir soluções a partir dos reagentes sólidos.

II – INTRODUÇÃO
Uma das rotinas dos laboratórios é o preparo e diluição de soluções.
Solução é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias que podem ser iônicas ou
moleculares. A substância em maior quantidade é o solvente. As outras substâncias são chamadas de
solutos (substância que se dissolve em uma solução.
A diluição consiste na adição de solvente a uma solução, diminuindo assim sua concentração.
Solução estoque consiste em uma solução concentrada, que pode ser armazenada e diluída a
fim de obter uma outra solução como concentração menor.
Segundo a IUPAC, a “quantidade de matéria” é expressa em mol, portanto a forma mais prática
de se expressar a concentração é em mol.L -1 (concentração molar), no qual expressa o número de
mols do soluto contido em 1 litro de solução.
𝒎𝟏
M= , considere o índice 1 como um indicativo para soluto.
𝑷𝑴.𝑽

Outras formas no qual a concentração pode ser expressa:

Porcentagem
Porcentagem em massa por volume (% m/v ou apenas %):
A maioria das soluções serão em gramas de soluto contidos em 100 ml de solução.
Ex.: NaCl 20 %, significa uma solução contendo 20g de NaCl em 100 mL de solução
% em massa/volume = (massa do soluto/ volume da solução) x 100%
Porcentagem em peso ou massa (% m/m): é a quantidade, em gramas, de soluto existente
em 100g de solução.
Ex.: H2SO4 98,08% m/m, significa uma solução contendo 98,08 g de H 2SO4 em 100g de
solução.
% em massa = (massa do soluto / massa da solução) x 100%
Porcentagem em volume (%v/v): é o volume (mL) de soluto existente em 100mL de
solução.
Ex.: Etanol a 99,5% (v/v): significa uma solução contendo 99,5 mL de C 2H5OH em 100mL de
solução.
% em volume = (volume do soluto / volume da solução) x 100%

Diluição
A diluição de solução consiste na adição de um solvente a esta solução, diminuindo a sua
concentração.
A massa inicial e final do soluto na diluição de soluções permanece constante, apenas o
volume aumenta, portanto, a concentração final é menor do que a inicial.
Sabendo-se que a quantidade de soluto permanece a mesma, temos:
Para a solução inicial: n = M iVi
Para a solução diluída: n = MfVf; ⟺ Portanto: M i Vi = M f Vf

M i = concentração antes da diluição (solução estoque); Vi = volume antes da diluição


M f = concentração após a diluição (nova solução); Vf = volume após a diluição
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III – EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES

Equipamentos/Materiais Vidrarias Soluções e Produtos


Balança Analítica (4) Balão volumétrico de 50mL Água destilada
(3) Pêras de borracha (4 ) Balão volumétrico de 100mL Reagentes:
(3) Espátulas (3) Funil de vidro Nitrato de prata (AgNO3)
(3) Bastão de vidro Cromato de potássio
(3) Béquer de 50 ou 100 mL (K₂CrO₄)
Pipeta de 1, 2, 5 e 10 mL Hidróxido de sódio
(NaOH)

IV– PROCEDIMENTO

A: Preparo de Solução de Nitrato de Prata (AgNO3)

1. Calcule a massa do nitrato de prata necessário para preparar 100 mL de uma solução de
concentração 0,1 mol.L-1 .
𝒎𝟏
M=
𝑷𝑴.𝑽
2. Pese a quantidade calculada do AgNO3, em balança analítica, usando um béquer de 50 mL.
3. Agite cuidadosamente a mistura com o bastão de vidro até que ocorra a dissolução completa
do sólido. Evite qualquer tipo de perda de material durante as etapas de dissolução e
transferência da solução.
4. Com o auxílio de um bastão de vidro, lave o béquer com o sólido, cuidadosamente, usando
uma pisseta com água destilada, transferindo toda esta água de lavagem diretamente para o
balão volumétrico de 100 mL.
5. Transfira, quantitativamente, a solução do béquer para um balão volumétrico de 100 mL,
lavando várias vezes com água destilada, transferindo a solução resultante para o balão
volumétrico, de forma que não ultrapasse o volume de 100 mL do balão volumétrico.
6. Complete o volume do balão com água destilada até a marca existente no gargalo, ajustando
a altura do menisco de tal modo que a parte inferior do mesmo coincida com a marca. Feche
o balão com a tampa apropriada e movimente o mesmo (agite) com cuidado para obter uma
solução homogênea.

• ATENÇÃO: Cuidado para que a quantidade de água utilizada na dissolução do sal não
ultrapasse o volume final desejado, por isso, é importante que as dissoluções sejam feitas com
um mínimo de água.

B: Diluição da Solução de AgNO3

1. Prepare de 100 mL de solução de AgNO3 0,05 mol.L-1 a partir da diluição da solução estoque,
anteriormente preparada.
Solução estoque (M inical= 0,1 mol.L-1) → Diluição (M final= 0,05 mol.L-1)
2. Calcule o volume necessário de solução estoque necessário para se fazer a diluição em um
balão volumétrico de 100 mL.
M inical.V inical = M final.V final
3. Com auxílio de uma pêra e de uma pipeta (verifique o volume desejado!), transfira o volume
calculado para o balão de 100 mL;
4. Complete o volume da solução com água destilada até a marca da aferição do balão (menisco).
5. Tampe e agite o balão volumétrico com cuidado para a completa homogeneização da solução.
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C: Preparo da Solução de Cromato de Potássio (K2CrO4)


1. Preparar 50 mL de uma solução de Cromato de potássio (K₂CrO₄) 5% (m/v).
2. Calcule a massa do K2CrO4 necessária para preparar 50 mL de solução na concentração
desejada.
3. Pese a quantidade calculada do K2CrO4 em um béquer de 50 mL.
4. Acrescente um pequeno volume de água destilada ao béquer e transfira o sal dissolvido para
um balão volumétrico de 50 mL.
5. Repita esse procedimento até que não haja mais cromato de potássio no béquer.
6. Complete o volume da solução com água destilada até a marca da aferição do balão (menisco).
7. Tampe e agite o balão volumétrico para a completa homogeneização.
8. Sabendo-se que o PM do K2CrO4 é 194,19 g/mol, calcule a concentração dessa solução em
mol/L.
D: Diluição da Solução de K2CrO4
1. Prepare 50 mL de solução de dicromato de potássio ( K 2CrO4 ) a partir da diluição da solução
Solução estoque de __________ mol.L-1 → Diluição para 0,01 mol.L-1 ;
2. Calcule o volume necessário de solução estoque necessário para se fazer a diluição em um
balão volumétrico de 100 mL.
M inical.V inical = M final.V final
6. Com auxílio de uma pêra e de uma pipeta (verifique o volume desejado!).
7. Transfira o volume calculado para o balão volumétrico de 50 mL;
8. Complete o volume da solução com água destilada até a marca da aferição do balão (menisco).
9. Tampe e agite o balão volumétrico com cuidado para a completa homogeneização da solução.

E: Preparo da Solução de Hidróxido de sódio (NaOH)


1. Preparar 100 mL de uma solução de NaOH 1,0 mol/L e/ou 0,5 mol/L.
2. Calcular a massa de NaOH necessária para preparar 100 mL da solução.
3. Pese a quantidade calculada em um béquer de 50 mL.
4. Dissolva em uma pequena quantidade de água destilada.
5. Transfira o NaOH dissolvido para um balão volumétrico de 100 mL.
6. Complete o volume da solução com água destilada até a marca da aferição do balão (menisco).
7. Tampe e agite o balão volumétrico para a completa homogeneização.

D: Diluição da Solução de NaOH


3. Prepare 100 mL de solução de NaOH a partir da diluição da solução
Solução estoque de 1,0 mol.L-1 → Diluição para 0,3 mol.L-1 ;
Solução estoque de 0,5 mol.L-1 → Diluição para 0,1 mol.L-1 ;
4. Calcule o volume necessário de solução estoque necessário para se fazer a diluição em um
balão volumétrico de 100 mL.
M inical.V inical = M final.V final
10. Com auxílio de uma pêra e de uma pipeta (verifique o volume desejado!).
11. Transfira o volume calculado para o balão volumétrico de 100 mL;
12. Complete o volume da solução com água destilada até a marca da aferição do balão (menisco).
13. Tampe e agite o balão volumétrico com cuidado para a completa homogeneização da solução.

E: Identificação da Solução Preparada


Após o preparo das soluções, armazenar num frasco seco e rotulado, portanto:
1. Transfira a solução preparada para o frasco de armazenamento adequado.
2. Coloque uma etiqueta contendo o nome do reagente, sua fórmula, concentração, nome do
preparador e data do preparo da solução.
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PRÁTICA – 07
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

I – OBJETIVO
Preparar e padronizar soluções de NaOH.
Preparar e padronizar soluções de AgNO3.

II – INTRODUÇÃO
A padronização de soluções consiste em determinar a concentração exata de uma
determinada solução, por meio de uma titulação da solução preparada, em relação ao padrão
primário, que são substâncias com alto peso molecular, estabilidade física e química, boa solubilidade
em água e alto grau de pureza.
Algumas soluções usadas como padrão primário para reações ácido-base são:
carbonato de sódio (Na2CO3), tetraborato de sódio (Na2B4O7) e hidrogenoftalato de potássio ou
biftalato de potássio KH(C8H4O4 ).

III – EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES

Equipamentos/Materiais Vidrarias Soluções e Produtos


Balança Analítica (3) Buretas de 50mL Água destilada
Pêra de borracha (2) Béquer de 50mL Hidróxido de sódio - NaOH
(5) Espátulas (2) Béquer de 100 mL Biftalato de Potássio -
Manta aquecedora (2) Funil de vidro KH(C8H4O4 )
Capela (2) Proveta de 50 mL Nitrato de prata – AgNO3
Estufa (4) Erlenmeyer de 250 mL Cloreto de sódio – NaCl
Pipeta Pasteur ou conta- (4) Bastão de vidro Solução de Cromato de
gotas (3) Balão volumétrico de potássio - K₂CrO₄ 5%
100mL Solução de Fenolftaleína 1%
Pipeta de 1 mL

IV– PROCEDIMENTO

A: Padronização da Solução de Hidróxido de Sódio

1. Pesar em balança analítica 0,3 g de biftalato de potássio (anotar valor exato);


2. Dissolver o sal em aproximadamente 50 mL de água destilada (recém fervida)
3. Transferir para um erlenmeyer de 250 mL e adicionar 3 gotas de indicador Fenolftaleína a
1% (em etanol);
4. Preencher a bureta com a solução preparada de NaOH ;
5. Titular o biftalato de potássio com a base gota a gota até obter coloração rosa persistente por
pelo menos 15 segundos;
6. Anotar o volume gasto na bureta (faça o procedimento em duplicata)
7. Calcular a concentração obtida do NaOH, sabendo-se que 1 mol de biftalato neutraliza 1 mol
de hidróxido, segundo a reação:
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𝑚 𝑚𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
(ℳ. 𝑉)𝑁𝑎𝑂𝐻 = (𝑃𝑀) ℳ𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 =
𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑃𝑀𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 .𝑉𝑁𝑎𝑂𝐻 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜

ℳ𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎
8. Calcular o fator de correção da solução de NaOH por meio da fórmula: 𝐹 =
ℳ𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎
9. Transfira a solução preparada para o frasco de armazenamento e coloque uma etiqueta
contendo o nome do reagente, sua fórmula, concentração, fator de correção, nome do
preparador e data do preparo da solução.

OBS.: O KHC8H4O4 deve ser previamente seco em estufa a 110°C por 2 h e esfriado em dessecador
para então ser feita a pesagem.

B: Padronização da Solução de Nitrato de prata 0,05 mol/L

1. Pesar 0,041 g de NaCl e transferir para Erlenmeyer (anota a massa pesada).


2. Adicionar 50 mL de água mais 1 mL (aprox. 20 gotas) do indicador cromato de potássio 5%.
3. Ambientar a bureta e depois preencha com a solução a ser padronizada (AgNO3).
4. Titular com a solução de AgNO3 gota a gota até mudança de coloração.
5. Anotar o volume gasto na bureta (faça o procedimento em duplicata).
6. Calcular a concentração obtida da solução de AgNO3 , sabendo-se que : 𝑛𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 𝑛𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜

NaCl (aq) + AgNO3 (aq) → ) AgCl (s) + NaNO3 (aq)

𝑚 𝑚𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
(ℳ. 𝑉)𝐴𝑔𝑁𝑂3 = (𝑃𝑀) ℳ𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 =
𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑃𝑀𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 .𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜

7. Transfira a solução preparada para o frasco (escuro) de armazenamento e coloque uma


etiqueta contendo o nome do reagente, sua fórmula, concentração, fator de correção, nome
do preparador e data do preparo da solução.

V – QUESTIONÁRIO

1. Apresente todos os cálculos realizados para a concentração da solução padronizada.


2. Pesquise como os produtos químicos utilizados nesta prática devem ser armazenados.
3. Quais soluções são usadas como padrão para reações de precipitação?
17

PRÁTICA – 08
CARÁTER ÁCIDO-BASE DAS SUBSTÂNCIAS

I – OBJETIVO
Testar vários produtos quanto ao seu caráter ácido-base através da determinação do pH e
uso de indicadores sintéticos e naturais.

II – EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES


Equipamentos/ Papel indicador de pH (fita de pH)
Materiais Papel de filtro
Suporte universal com argola para funil de vidro
Vidrarias Tubos de ensaio; Pipeta Pasteur; Béquer de 50 mL, 100mL e 250 mL,
Funil, proveta de 250 mL, chapa aquecedora
Reagentes/ 150 mL de água; flor de hibisco, folhas de repolho roxo;
Soluções Suco de laranja; Leite de magnésia; Vinagre; Sabão em pó (dissolvido em
água); solução de HCl; solução de NaOH; Etanol; água sanitária; Soluções
de: HCl 0,1 mol.L-1, CH3COOH 0,1 mol.L-1 , CH3COONa 0,1 mol.L-1 , NaOH 0,1
mol.L-1 , NaHCO3 0,1 mol.L-1, NH4Cl 0,1 mol.L-1 e indicadores Vermelho de
metila; Fenolftaleina;

III – INTRODUÇÃO
O logaritmo negativo da concentração (mol/L) de íons de hidrogênio é uma maneira
conveniente de expressar a concentração de H+, assim como seu pH, no qual a escala vai de 1 a 14.
pH = - log [H+] [H+] = 10 -pH pH + pOH = 14

O pH é registrado com duas casas decimais, pois apenas os números à direita do ponto
decimal são os algarismos significativos em um logaritmo.
A Tabela seguinte fornece as relações entre as concentrações [H+], [OH-] e pH.

Solução [H+] (mol.L-1) [OH-] (mol.L-1) pH


Ácida >1,0 x 10-7 <1,0 x 10-7 < 7,00
Neutra 1,0 x 10-7 1,0 x 10-7 7,00
Básica <1,0 x 10-7 >1,0 x 10-7 > 7,00

O pH de uma solução pode ser calculado com um medidor de pH, que é constituído por um
par de eletrodos ligados a um medidor, capaz de medir pequenas tensões da ordem de milivolts, no
qual essa tensão é lida pelo medidor, que é calibrado para determinar o pH.
Os indicadores ácido-base, embora menos precisos, podem ser utilizados para medir o pH.
A Figura abaixo fornece as faixas de pH de indicadores ácido-base comuns (BROWN, LEMAY,
BURSTEN, 2005).

(BROWN, LEMAY, BURSTEN, 2005)


18

IV – PROCEDIMENTO

a) Indicador Natural da Flor de Hibisco


1. Colete algumas flores de hibisco, pese 25 g de pétalas para 100mL de álcool etílico;
2. Macere as pétalas com almofariz com pistilo, em álcool etílico para obtenção dos pigmentos;
3. Monte um sistema de filtração no suporte universal com funil e papel de filtro e faça a
separação da parte sólida obtendo assim o extrato para ser usado como indicador.

b) Indicador Natural do Repolho Roxo


1. Coloque algumas folhas de repolho roxo em béquer de 600 mL e acrescente 150 mL de água,
de forma que as folhas fiquem submersas e deixe ferver a mistura por uns 20 minutos;
2. Após esfriar, filtre a mistura com o auxílio de um filtro de papel, sendo o extrato obtido usado
como indicador natural de acidez.

c) Medindo o pH das amostras


1. Coloque cerca de 5 mL de cada um dos produtos, que serão analisados, em dois tubos de
ensaio distintos (enumere os tubos)
Ex.: tubo 1: vinagre; tubo 2: vinagre; tubo 3: leite de magnésia; tubo 4: leite de magnésia
2. Nos tubos de ensaio ímpares, meça o pH, utilizando a fita de medida de pH e anote;
3. A seguir, nos tubos de ensaio ímpares, adicione a cada um deles 2 gotas de um indicador
sintético, como Vermelho de metila ou Fenolftaleína;
4. E nos tubos de ensaio pares, adicione a cada um deles 2 gotas do indicador natural preparado;
5. Identifique quais itens são ácidos ou básicos, observando o valor do pH, através da fita de pH
e coloração dos mesmos usando indicador sintético (especifique) e indicador natural
(especifique);

d) Determinação do pH por potenciomentria


1. Verificar a limpeza e sensibilidade do eletrodo utilizando soluções tampão de referência e
ajustar o equipamento se necessário;
2. Se o produto for sólido ou semi-sólido é necessário preparar uma solução aquosa da amostra
10% (m/V); Para sabonete em barra, pesar 10g da barra cortada e em raspas aparas de
sabonete e dissolver em 100mL de água destilada. Para sabonete líquido muito viscoso, pesar
2,0 g e adicionar 20 mL de água deslilada. O pH deverá estar próximo de 10,4, com exceção
no caso de sabonetes neutros.
3. Se o produto for uma loção ou solução, o pH é determinado diretamente sobre o líquido,
imergindo-se o eletrodo diretamente na solução. Retirar 30 mL da amostra, transferir para
béquer e então aferir o pH.

V – QUESTIONÁRIO
1. Comente as teorias de ácidos e bases existentes na literatura.
2. Pesquise sobre outros possíveis indicadores naturais e quais cores se apresentam em função
do pH.
3. Faça uma tabela apresentando os resultados dos experimentos realizados.
19

PRÁTICA – 09
VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO
TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

I – OBJETIVO ESPECÍFICO
Determinar a acidez volátil do vinagre comercial.
Determinar a acidez total titulável em sucos.

II – EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES


Equipamentos/Materiais Vidrarias Soluções e Produtos
Pêra de borracha Bureta de 50 e 100 mL Água destilada
Suporte universal Pipeta de 10 mL Solução de Hidróxido de sódio 0,1
Papel indicador de pH Proveta de 10 mL mol/L padronizada
Proveta de 50 mL Solução Fenolftaleina 1%
Erlenmeyer de 250 mL Amostra de vinagre comercial claro
Funil de vidro Amostra de suco de laranja ou de uva,
ou de maçã

III – INTRODUÇÃO
Na técnica denominada Titulação faz-se reagir uma solução de concentração conhecida, o
titulante, adicionando-a, continuamente, a uma solução de concentração desconhecida, o titulado.

Na titulação de neutralização completa o número de mols do ácido deve ser igual ao número
de mols da base (nH+ = nOH-).

A determinação de acidez em alimentos consiste em um índice importante no controle de


qualidade e conservação do alimento. Esses índices podem ser determinados por meio do processo
de titulação de amostras com soluções de hidróxido de sódio padronizadas.

O vinagre comestível é uma solução aquosa diluída onde predomina o ácido acético, que é um
ácido fraco, proveniente da oxidação bacteriana do etanol da cana, das uvas ou de outras frutas. O
vinagre apresenta uma acidez volátil mínima de 4g/100mL do produto, expresso em ácido acético.
Equação química envolvida: 1CH3COOH + 1 NaOH → 1 CH3COONa + 1 H2O

A acidez das frutas cítricas é realizada por meio da titulação de hidróxido de sódio no suco da
fruta, diluído em água e uso do indicador fenolftaleína. A acidez titulada indicará a quantidade de
ácidos orgânicos livres no suco, dos quais o ácido cítrico constitui a maior parte, sendo expressa em
% de ácido cítrico anidro.

Bureta Cálculo para acidez:


Solução-padrão
𝑉𝑁𝑎𝑂𝐻 𝑥 𝑀 𝑥 𝑓 𝑥 𝑃𝐸
𝐴𝑐𝑖𝑑𝑒𝑧 = = á𝑐𝑖𝑑𝑜 (𝑔) 𝑝𝑜𝑟 100 𝑚𝐿
𝑉 𝑥 10 𝑥 𝑛
VNaOH = volume de solução de hidróxido de sódio gasto na
titulação, em mL
Erlenmeyer M = molaridade da solução de hidróxido de sódio
Analito + indicador n = número de hidrogênios ionizáveis do ácido
V = volume da amostra em mL
f = fator de correção da solução de hidróxido de sódio
PE = peso equivalente (PM/H+)
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Experimento A
ACIDEZ TOTAL EM VINAGRE PELO MÉTODO VOLUMÉTRICO
IV.A – PROCEDIMENTO
1. Pipete uma alíquota de amostra do vinagre de 10 mL e transfira para um frasco Erlenmeyer
de 250 mL;
2. Acrescente 50 mL de água destilada à amostra no Erlenmeyer.
3. Em seguida, adicione 2 a 3 gotas do indicador fenolftaleína nessa amostra;
4. Encha a bureta com uma solução de hidróxido de sódio 0,5 mo.L-1 padronizada e acerte o
menisco;
5. Coloque o Erlenmeyer com a amostra embaixo da bureta a uma distância que seja possível
agitar o sistema;
6. Adicione vagarosamente a solução de hidróxido de sódio padronizada sempre agitando o
Erlenmeyer;
7. A adição deve continuar até o momento que o indicador mostrar o ponto de viragem, até
coloração rósea que persista por 30 segundos após agitação, ponto de viragem (pH 8,2-8,4);
8. Anote o volume de NaOH adicionado;
9. Faça o procedimento em triplicata.
Ácido acético PM = 60,052
PE = peso equivalente (ácido acético PM/1)
V.A – QUESTIONÁRIO
1. Calcule a acidez total do vinagre expressando o resultado em % m/V de ácido acético.
2. Verifique se o teor de ácido acético está correspondente ao que indica no rótulo do vinagre
analisado ou se está em conformidades com a Legislação Brasileira.
3. Qual o pH da amostra analisada ?
4. Qual o pH no ponto de equivalência de uma titulação?
5. Como se observa o ponto final de uma titulação?

Experimento B
ACIDEZ TOTAL EM SUCOS
IV.B – PROCEDIMENTO
1. Meça 10 mL de suco, transfira para o Erlenmeyer e adicione 50 mL de água destilada;
2. Em seguida, adicione 2 a 3 gotas do indicador fenolftaleína nessa amostra;
3. Encha a bureta com uma solução de hidróxido de sódio 0,1 mo.L -1 padronizada e acerte o
menisco;
4. Adicione vagarosamente a solução de hidróxido de sódio 0,1 mol.L -1 sempre agitando o
Erlenmeyer;
5. Anote o volume adicionado de NaOH;
6. Realize o procedimento em triplicata e faça os cálculos.

Suco de laranja (ácido cítrico) PM = 192,1


Suco de uva (ácido tartárico) PM = 150,1
Suco de maçã (ácido málico) PM = 134,1
PE = peso equivalente (laranja PM/3; uva PM/2; macã PM/2
V.B – QUESTIONÁRIO
1. Calcule a acidez total titulável da amostra de suco.
2. Qual o pH da amostra analisada ?
3. Qual indicador ácido-base foi utilizado, porquê?
4. Os resultados dos ensaios formam satisfatórios? Estão dentro das especificações
estabelecidas previamente pelo fabricante, atendendo aos limites permitidos pela legislação
vigente? Justifique.
21

PRÁTICA – 10
VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

I – OBJETIVOS

Determinar a concentração de cloreto em uma amostra desconhecida pelo método de Mohr.

II – EQUIPAMENTOS, MATERIAIS, VIDRARIAS e REAGENTES

Equipamentos/Materiais Vidrarias Reagentes


(3)Bureta de 25 ou 50 mL Água Destilada
Balança analítica (3) Béquer 100 mL Solução padrão de AgNO3
(3) Proveta de 10 mL e 50mL 0,05 mol/L
(12) Erlenmeyer de 250 mL Soro fisiológico
(3) Pipeta 1mL Solução K2CrO4 (5% m/v)
CaCO3 P.A.

III – INTRODUÇÃO
O Método Argentimétrico ou método de Mohr, desenvolvido pelo químico alemão Karl
Friedrich Mohr consiste na volumetria de precipitação, que empregam soluções de nitrato de prata,
AgNO3, como titulante, para quantificar teores de haletos (Cl-, Br-, I-), no qual favorece um precipitado
de sais de prata de baixa solubilidade. Nesse método é usado como indicador o cromato de potássio,
K2CrO4. para a titulação de íons cloreto com íons prata, permitindo visualizar o ponto final, cuja
coloração é vermelho-telha.
Reações Entre o Titulante e o Analito:
Ag+(aq) + Cl- (aq) ↔ AgCl (s) (cloreto de prata: precipitado branco)
Reação Entre o Titulante e o Indicador
2Ag+(aq) + CrO4 2- (aq) ↔ Ag2CrO4(s) (cromato de prata: precipitado vermelho-telha)
Para que o ponto final seja visualizado é necessário adicionar excesso de Ag+ para precipitar
Ag2CrO4, ocorrendo o ponto final um pouco além do ponto de equivalência, portanto se faz necessário
uma titulação em branco para correção na detecção do ponto final, sendo que o valor gasto na prova
do branco deva ser subtraído do valor gasto na titulação
𝑛𝐴𝑔+ = 𝑛𝑁𝑎𝐶𝑙
𝒎
(ℳ. 𝑉)𝐴𝑔+ = ( )
𝑃𝑀 𝑁𝑎𝐶𝑙

IV – PROCEDIMENTO

1. Preparação e Padronização da Solução de AgNO3 (MM=169,87 g mol-1 ) 0,050 mol L-1.


Veja prática 06 e 07

2. Prova do Branco

1. Adicionar em um erlenmeyer 50 mL de água destilada, 1,0 mL do indicador cromato de


potássio e aproximadamente 0,5 g de CaCO3 ;
2. Titular até o aparecimento da coloração idêntica a da titulação anterior (comparar as cores).
3. Anotar o volume de titulante e subtrair daquele gasto na titulação do cloreto.
4. Utilizar o volume corrigido para calcular a concentração molar da solução de nitrato de prata.
22

Volume corrigido = volume gasto na titulação – volume gasto na prova do branco

3. Análise da Amostra
1. Pipetar 1,0 mL da amostra e transferir para Erlenmeyer de 250mL, em seguida acrescentar
50 mL de água destilada e 1,0 mL de K2CrO4 5%;
2. Fazer uma titulação com solução de AgNO 3 padronizada e anotar o volume gasto. Repetir
mais uma vez.
3. Determinar a média dos volumes gastos;
4. Calcular o teor de cloreto na amostra (% (m/v) de cloreto de sódio, MM= 58,45 g mol-1, na
amostra.
mNaCl ___ quantidade de amostra analisada (mL)
x ___ 100,0 mL (%)

V – QUESTIONÁRIO
1. Faça o cálculo da porcentagem da amostra analisada.
2. Os resultados estão de acordo o esperado? Justifique sua resposta.
23

PRÁTICA – 11
REAÇÕES QUÍMICAS

I – OBJETIVO
Realizar reações químicas e observar algumas das características, que indicam que as
mesmas estão ocorrendo.
Equacionar as reações químicas obtidas.

II – EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES

Equipamentos/Materiais Vidrarias Reagentes e Soluções


Balança Analítica; (3)Béquer de 50mL Água destilada
Pinça metálica; ; (3)Béquer de 100mL; Reagente Sulfato de cobre II PA;
Pêras de borracha (5) Pipeta graduada de 5mL Reagente Cloreto de cobalto PA;
Estante p/ tubo de (2) Pipeta graduada de10mL Solução de HCl 1,0 mol/L e 3,0 mol/L
ensaio; (3) Bastão de vidro Solução de H2SO4 1,0 mo/L
Cronômetro (10) Tubos de ensaio; Solução de BaCl2 0,1 mol/L
(2)Espátulas (2) Provetas de 10 mL Solução AgNO3 0,1 mol/L;
(2) Provetas de 50 mL Solução de HNO3 3 mol/L
Solução de NH4OH 30%.
Cobre metálico (fio) e (pó)
Fita de magnésio.

III – INTRODUÇÃO

A ocorrência de uma reação química pode ser observada através de alguns indicativos, como:
formação de um precipitado (↓), desprendimento de um gás (↑), mudança de cor e mudança de
temperatura (reações exotérmicas e endotérmicas).
Para se identificar uma transformação química através de uma equação química basta
analisar as espécies que estão representadas antes da seta e depois da seta e verificar se são
diferentes (MAIA, 2008).

IV – PROCEDIMENTO
Reação com formação de precipitado
1. Colocar em um tubo de ensaio 3,0 mL de solução de ácido clorídrico 1,0 mol/L e adicionar 3,0
mL de solução de nitrato de prata 0,1 mol/L. Observar se haverá formação de um precipitado.
Equacionar e classificar a reação. Indicar o composto insolúvel.
2. Colocar em um tubo de ensaio 3,0 mL de solução de ácido sulfúrico 1,0 mol/L e adicionar 3,0
mL de solução de cloreto de bário 0,1 mol/L. Observar se haverá formação de um precipitado.
Equacionar e classificar a reação. Indicar o composto insolúvel.

Reação com formação de gás


3. Pegue 2 tubos de ensaio, no tubo 1 coloque 3 mL de solução de ácido clorídrico 1,0 mol/L e,
no tubo 2 coloque 3 mL de solução de ácido clorídrico 3,0 mol/L, em seguida adicione,
simultaneamente, uma quantidade de magnésio com massas bem próximas em cada tubo de
ensaio e acione o cronômetro. Observe e faça suas anotações.
4. Pegue 2 tubos de ensaio, no tubo de ensaio 1, coloque aproximadamente 0,20 g de cobre
metálico sob forma de fio; e no tubo de ensaio 2, coloque a mesma massa de cobre em pó;
Acrescente, a cada tubo de ensaio, cronometrando o tempo, 4,0 mL de ácido nítrico 3,0 mol/L.
Observe.
24

Reação com formação de complexos


5. Dissolva uma pequena quantidade de Sulfato de cobre em 50 mL água. Transfira 10 mL da
solução de CuSO4 para tubo 1, 10 mL para tubo 2 e 10mL para tubo 3. No tubo 2 adicione
gotas de HCl 3,0 mol/L. No tubo 3 adicione gotas de hidróxido de amônio 30%. Observe e
compare os 3 tubos.
6. Dissolva uma pequena quantidade de cloreto de cobalto em 50 mL água. Transfira 10 mL da
solução de CoCl2 para tubo 1, 10 mL para tubo 2 e 10mL para tubo 3. No tubo 2 adicione gotas
de HCl 3,0 mol/L. No tubo 3 adicione gotas de hidróxido de amônio 30%. Observe e compare
os três tubos.

V – QUESTIONÁRIO

1. Equacione e faça o balanceamento das reações químicas realizadas durante a prática.


2. Com relação à reação de precipitação, informe:
a) Qual a fórmula e o nome do composto insolúvel formado na reação.
b) Escreva a equação iônica completa
c) Escreva a equação iônica simplificada da reação.
3. Com relação às reações com formação de gás, informe:
a) O nome e fórmula do gás formado
b) A reação é exotérmica ou endotérmica? Justifique.
4. Com relação à reação com mudança de cor, responda:
a) Qual substância é o ácido de Lewis e qual é a base de Lewis ?
b) Quando foi adicionado ácido clorídrico, qual a cor refletida e qual a cor absorvida?
c) Quando foi adicionado amônia, qual a cor refletida e qual a cor absorvida?
25

PRÁTICA – 12
CINÉTICA QUÍMICA

I – OBJETIVO
Estudar o efeito da concentração, da temperatura e do catalisador na cinética da reação.

II – EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES


Equipamentos/Materiais Vidrarias Soluções e Produtos
Termômetro 100°C (2) pipetas 1mL Ácido oxálico 0,5 mol/L
Suporte universal (2) pipetas 5mL Ácido sulfúrico 5,0 mol/L
Pêras de borracha (2) pipetas 10mL Permanganato de potássio 0,04 mol/L
Garra tesoura para béquer (1) provetas de 50mL MnSO4 (ou MnCl2) 1,0 mol/L
Manta aquecedora (1) provetas de 100mL Água destilada
Pipeta Pasteur ou conta gotas (3) béquer de 100 mL
(3) béquer de 250 mL

III – INTRODUÇÃO

A concentração dos reagentes, a temperatura, presença de catalisadores e a superfície de


contato são fatores que contribuem para o aumento da velocidade da reação.
Portanto, a rapidez no qual um ou mais reagentes são consumidos ou quando um ou mais
produtos são formados está relacionada com a velocidade da reação química, logo a Cinética química
estuda a velocidade e os mecanismos que interferem no processo da reação.

IV – PROCEDIMENTO

Influência da Concentração

a. Com uma pipeta graduada, meça 10ml da solução de H 2SO4, transferindo-a para o béquer nº
I. meça 5ml da solução de H2C2O4, adicionando-a ao mesmo béquer, em seguida adicione 4ml
de solução de KMnO4 a esse béquer, agitando a solução resultante. Anote o tempo de
descoramento a partir do instante em que adicionou a solução de KMnO 4.
b. No béquer nº II, com uma pipeta graduada, coloque10ml da solução de H2SO4, e 5ml da
solução de H2C2O4, e adicione 50ml de água destilada, homogeneizando bem. A seguir,
adicione 4ml de solução de KMnO4 a esse béquer, agitando a solução resultante. Anote o
tempo de descoramento a partir do instante em que adicionou a solução de KMnO 4.
c. No béquer nº III, com uma pipeta graduada, coloque 10ml da solução de H2SO4, e 5ml da
solução de H2C2O4, e adicione 100ml de água destilada, homogeneizando bem. A seguir,
adicione 4ml de solução de KMnO4 a esse béquer, agitando a solução resultante. Anote o
tempo de descoramento a partir do instante em que adicionou a solução de KMnO 4.

I II III
10 mL H2SO4 5,0 mol/L 10 mL H2SO4 5,0 mol/L 10 mL H2SO4 5,0 mol/L
5 mL H2C2O4 0,5mol/L 5 mL H2C2O4 0,5mol/L 5 mL H2C2O4 0,5mol/L
0 mL H2O destilada 50 mL H2O destilada 100 mL H2O destilada
4 mL KMnO4 0,04 mol/L 4 mL KMnO4 0,04 mol/L 4 mL KMnO4 0,04 mol/L

tempo = tempo = tempo =


26

Influência da Temperatura e do Catalisador

1. No tubo de ensaio I, coloque 3,0 mL de solução de ácido sulfúrico, 3,0 mL da solução de ácido
oxálico e 1,0 mL da solução de permanganato de potássio;
2. Observe e marque o tempo necessário para que a solução fique incolor;
3. Em banho-maria na temperatura de 50°C, coloque o tubo de ensaio II as mesmas soluções
descritas no item anterior.
4. No tubo de ensaio III, coloque 3,0 mL de solução de ácido sulfúrico, 3,0 mL da solução de
ácido oxálico, cinco gotas de MnCl2 e 1,0 mL da solução de permanganato de potássio
5. Faça suas anotações.

I II III
3 mL H2SO4 5,0 mol/L 3 mL H2SO4 5,0 mol/L 3 mL H2SO4 5,0 mol/L
3 mL H2C2O4 0,5mol/L 3 mL H2C2O4 0,5mol/L 3 mL H2C2O4 0,5mol/L
1 mL KMnO4 0,04 mol/L 1 mL KMnO4 0,04 mol/L 5 gotas de MnCl2
1 mL KMnO4 0,04 mol/L

tempo = tempo = tempo =

V – QUESTIONÁRIO

1. Equacione a reação química realizada nos procedimentos.


2. De que forma a concentração contribui para a velocidade da reação?
3. Como você descreveria a contribuição da temperatura e catalisador na velocidade da reação?
27

RELATÓRIO DA PRÁTICA EXPERIMENTAL


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REFERÊNCIAS

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Guia de controle de qualidade de produtos


cosméticos /Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2ª ed., revista. Brasília (DF): Anvisa;
2008.

MAIA, Daltamir . Iniciação no laboratório de química. Campinas, SP: Editora Átomo, 2015.

MAIA, Daltamir. Práticas de química para engenharias. Campinas, SP: Editora Átomo, 2008.

FARIAS, Robson; SOUZA, Alexandre. Cinética Química: teoria e prática. 2 ed, Campina, SP:
Átomo, 2008.

BROWN, LEMAY, BURSTEN. Química: A ciência central. 9 ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos Físico-
químicos para Análises de Alimentos. 4ª ed. (1ª Edição digital), 2008. 1020 p.

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