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Auditoria Interna

Palestra II - Extensão de Auditoria


Interna
• Sistema de Controlo Interno
Objectivos da Aula
No final desta aula, o estudante deve ser capaz de
saber:

 Diferenciar conceitos;
 Conceituar controlo interno e sistema de controlo interno;
 Conhecer os métodos e técnicas, programas de trabalho e
suporte documental;
 Compreender risco de auditoria.
 
Controlo Interno
Introdução
Qualquer acção tomada pela gestão para melhorar a probabilidade de
que objectivos e metas estabelecidos sejam atingidos, designa-se por
controlo interno. (Georgina Morais);

 Sistema de controlo – colecção de todos elementos do controlo


integrados e actividades usadas pela empresa para o alcance dos seus
objectivos e metas.
 Segundo Attie (2009), o controlo interno compreende o plano da
organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas,
adoptadas pela empresa, para proteger seu património, verificar a
exactidão e a fidedignidade de seus dados contábilisticos, promover a
eficiência operacional e encorajar a adesão á política traçada pela
administração.
Controlo Interno
O sistema de controlo interno

A ISA 315, refere que sistema de controlo interno é um


processo concebido e posto em vigor pelos responsáveis pela
governação, gestão e outro pessoal para proporcionar
segurança razoável que permita atingir os objectivos da
entidade relativamente á credibilidade do relato financeiro,
eficácia e eficiência das operações e cumprimento das leis e
regulamentos aplicáveis.
Controlo Interno
IIA
 O emprego de todos os meios criados numa empresa para
promover, direccionar, limitar, gerir, e verificar nas suas variadas
actividades para assegurar que os objectivos e metas da empresa são
alcançados.
 Forma de organização;  Previsões;
 Políticas;  Orçamentos;
 Sistemas  Programas;
 Procedimentos;  Registos;
 Instruções;  Relatórios;
 Normas;  Auditoria interna
 Comité;  Lista de consulta;
 Documentos contabilísticos;  Metodologias.

OBJECTIVOS
ATINGIR
&
METAS
Esquema do SCI
Controlo

Input Output
PROCESSAMENTO

Retroacção
Porquê controlar?
O controlo existe e é para ser usado no apoio à gestão a atingir os seus
principais objectivos:

o Informação financeira e operacional relevante fidedigna e credível;

o Uso eficiente e eficaz dos recursos;

o Salvaguarda dos activos;

o Observância das leis, regulamentos, normas éticas e de negócio, de


contratos;
o Identificação de exposições a riscos e uso de estratégias efectivas para
controla-los;
o Estabelecimentos de objectivos e metas para programas operacionais.
2. TIPOS DE CONTROLO INTERNO
2.1. Controlos preventivos
Destinam-se a prevenir a ocorrência de eventos não desejados.
Trata-se, por conseguinte, de controlos à ‘priori’, que entrariam
de imediato em funcionamento e impediriam que determinadas
transacções se processassem.
Ex.
 Contratação de pessoal qualificado (evita erros por incompetência);
 Separação de responsabilidades (evita conluios) ex. reconciliação de facturas com os
verbetes de recepção;
 Controlo de acesso às instalações (impedimento de furtos);
 Formulários bem desenhados (prevenção de erros não intencionais);
 Duas assinaturas em cheques para o pagamento de quantias elevadas;
 Lista de fornecedores aprovada;
 Sistema de controlo de inventários e fichas de controlo de stock, que evitam falhas de
stock.
2. TIPOS DE CONTROLO INTERNO
2.2. Controlos detectores
Destinam-se a detectar eventos não desejáveis
após a sua ocorrência;

EX.

 Reconciliações bancárias;
 Reconciliação de extractos de contas dos fornecedores com os registos
contabilísticos;
 Contagens físicas confrontadas com os registos contabilísticos;
 Verificação de documentos por ordem cronológica;
 Verificação de documentos justificativos das despesas;
 Contagem física do stock e comparação com os saldos na Ficha de controlo de
stock.
2. TIPOS DE CONTROLO INTERNO
2.3. Controlos Correctivos
Destinam-se a rectificar eventos não desejados após a
sua ocorrência e detecção;

Ex.
 Relatórios de atraso de cobrança de dívidas;
 Relatórios de artigos obsoletos;
 Relatório de cheques do pessoal não descontados;
 Lista de reclamações de clientes;
 Reforços orçamentais;
 Retenção de parte dos salários de um fiel do armazém para
cobertura do stock em falta.
2. TIPOS DE CONTROLO INTERNO
2.4. Controlos directivos ou orientadores

Destinam-se a provocar ou motivar a ocorrência de


factos desejáveis;
Ex.
 Estabelecimento de termos de referência para uma vaga de emprego;
 Assinatura de uma carta de auditoria numa empresa, em que estejam
especificadas as áreas de actuação, âmbitos, restrições, subordinação e
prestação de contas;
 Normas, estatutos, regulamentos internos;
 Manual de procedimentos internos;
 Tabelas tipo-despesas (tectos orçamentais por rubrica de despesas);
 Alcance de receitas (limites orçamentais por rubrica de receitas);
2. TIPOS DE CONTROLO INTERNO
2.5. Controlos compensatórios
Destinam-se a compensar eventuais fraquezas de
controlo noutras áreas de controlo;
Ex.

 Escrituração de receita em dois livros com fins de cruzamento das somas;


 Submissão a dois testes de aptidão a candidatos a vagas de auditor interno
numa empresa;
 Cruzamento de guias de remessa vs facturação;
 Cruzamento de pauta final com livros de recibo da UCM.
Referências Bibliográficas

Attie W. (2009). Auditoria interna (2 ed.). São Paulo: Atlas


Editora.

Costa, C. B. (2000). Auditoria Financeira. Teoria e prática (8


ed.). Lisboa: Editora Rei dos Livros.

Costa, C. B. (2010). Auditoria Financeira. Teoria e prática (9


ed.). Lisboa: Editora Rei dos Livros.

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