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A - Normas de Atributo (NA) Série 1000 - tratam as características das organizações e dos
indivíduos que desenvolvam atividade de auditoria interna; B - Normas de Desempenho (ND)
Série 2000 - descrevem a natureza das atividades de auditoria interna e proporcionam critérios
de avaliação do seu desempenho; C - Normas de Implementação (NI), nnnn.Xn - aplicam-se
às normas de atributo e de desempenho na execução de trabalhos específicos.
• planeamento;
• reunião de abertura dos trabalhos com o auditado;
• estudo e avaliação dos controles internos;
• aplicação dos programas de auditoria (exames e coleta de evidências);
• registro em papeis de trabalho; e
• elaboração do relatório de auditoria.
A terceira etapa de execução dos trabalhos ou exames é também nomeada “trabalho de campo”
e trata-se da aplicação do programa de auditoria e da coleta de evidências. Essa realização de
provas e reunião de evidências deve ser em quantidade e qualidade, baseando-se em objetivos,
critérios e metodologia selecionados durante o planeamento.
Tipos do Controlo
Embora exista um conjunto de regras básicas que toda entidade deve observar visando
preservar seu patrimônio, ressaltamos que elas não garantem o fim de irregularidades. Os
principais princípios de controle interno incluem:
o Relação Custo versus Benefícios: para que se implante qualquer tipo de controle, a
primeira pergunta a se fazer é se a informação gerada com a implantação do sistema é
maior que o custo envolvido na operação. Se o custo for maior, então não vale sacrificar
a empresa monetariamente para a implantação do sistema de controle interno. Jund
(2004) e Cherman (2005) concordam que o custo do controle interno não deve exceder
aos benefícios que dele espera-se obter.
o Auditoria Interna: Consiste na verificação dos controles internos, ou seja, não adianta
um ótimo controle interno se não existir alguém para verificar se os sistemas e normas
implantadas pela empresa estão sendo seguidas
o Procedimentos documentados: todas as atividades devem ser documentadas e isso
inclui, obviamente, os registros contábeis das transações. Isso possibilitará a verificação
dos procedimentos e evitará fraudes.
o Supervisão das operações: essa prática dá uma certa garantia de que as atividades
estejam sendo executadas de acordo com objetivos da organização e diminui a
probabilidade de furtos e/ou desfalques. Importante destacar que todos os níveis
da estrutura organizacional devem ter seu trabalho monitorado. No caso de grandes
empresas é o Conselho de Administração que supervisiona as estratégias e ações
do CEO, por exemplo.
o Análises regulares independentes: tudo que ocorre dentro da empresa deve ser
verificado. A análise deve ocorrer periodicamente e quaisquer problemas observados
devem ser relatados à direção. Essa análise pode ser tanto por meio de( auditoria
interna quanto externa ).
o Confronto dos ativos com os registos: o objetivo desse princípio e evitar desfalque
dos ativos da empresa. Para Almeida (2003, p. 67) “A empresa deve estabelecer
procedimentos de forma que seus ativos, sob a responsabilidade de alguns funcionários,
sejam periodicamente confrontados com os registos da contabilidade”. Com o
cumprimento desse princípio, a empresa descobre se houve registo contabilístico
inadequado de ativos.
Compreensão Visual:
Oferece uma visão clara e visual dos processos de negócios e dos controles internos associados.
Isso facilita a compreensão tanto para membros internos da equipe quanto para auditores
externos.
Identificação de Riscos:
Ajuda na identificação visual dos riscos associados a cada processo. Isso é crucial para entender
onde os controles são mais necessários.
Mapeamento de Processos:
Permite mapear os processos organizacionais, destacando os pontos de controle e as interações
entre diferentes áreas.
Documentação Estruturada:
Fornece uma maneira estruturada de documentar os controles internos, tornando mais fácil para
as partes interessadas entenderem e seguirem os procedimentos estabelecidos.
Avaliação de Eficácia:
Tomada de Decisão:
Integra pontos de decisão no fluxo, o que é útil para representar onde as correções e melhorias
são necessárias. Esses pontos podem ser utilizados para tomada de decisão e implementação
de mudanças.
Comunicação Efetiva:
Serve como uma ferramenta de comunicação eficaz entre diferentes departamentos e níveis
hierárquicos. Pode ser usado para treinar novos funcionários sobre os processos e controles
internos.
Auditoria e Conformidade:
Facilita o processo de auditoria, permitindo que os auditores sigam visualmente o fluxo dos
processos e avaliem a conformidade com políticas e regulamentos.
Melhoria Contínua:
Padronização:
O setor financeiro é um dos pontos fortes de uma empresa, tendo em vista sua responsabilidade
de lidar com funções de grande importância como administrar o dinheiro da empresa, cuidando
dos pagamentos e recebimentos, com o objetivo de controlar os gastos e receitas.
Principalmente o controle das disponibilidades (caixa e bancos), contas a receber e contas a
pagar interferem diretamente na continuidade da empresa.
Uma boa gestão e controle das finanças são fundamentais para ampliar o patrimônio de uma
empresa, além de promover sua continuidade no mercado econômico atual com
competitividade e solidez, pois estes controlam os recursos financeiros necessários
maximizando os resultados.
O controle das disponibilidades visa garantir que recursos financeiros estejam disponíveis para
honrar os compromissos de curto prazo. Abaixo algumas medidas que servem para fortalecer
tal controle e que podem ser utilizados de forma quase padrão pelas diversas empresas:
O controle das contas caixas e bancos exigem procedimentos claros e adequados para corrigir
irregularidades, abster-se de fraudes e dar transparências aos processos desenvolvidos,
evitando desperdícios e desfalques, proporcionando assim uma melhor utilização dos recursos
de liquidez imediata. De acordo com Pottmeier estes procedimentos são:
• Conferência de valores;
Contas a receber
“As contas a receber referem-se aos direitos de que a entidade é titular, decorrente dos eventos
econômicos de venda a prazo de mercadorias, produtos e serviços relativos a seu objeto social”.
(ATTIE, 2009, p. 318).
Para a empresa manter um bom controle das contas a receber precisa ter em boa forma de
organização:
• Um sistema de cadastro dos clientes, com todas as informações possíveis sobre nome
completo, dados pessoais, endereço, referências familiares e comerciais, etc.;
Contas a pagar
Forma o contas a pagar todas as obrigações para com terceiros. Conforme Crepaldi (2011, p.
629) “as obrigações representam fontes de recursos e reivindicações de terceiros contra os
ativos da empresa”.
A origem do contas pagar se dá pela necessidade da empresa em adquirir algum bem ou serviço
para a continuidade de suas atividades com pagamento futuro, estes são registrados no passivo.
• Fornecedores a pagar;
• Empréstimos a pagar;
• Impostos a pagar;
A boa administração desta conta segundo Pottmeier é relevante, tendo em vista que interfere
nos numerários da empresa assim com o contas a receber. Logo:
O controle adequado, de custos, gastos e tudo que gera uma obrigação a pagar, com normas
internas, procedimentos para as compras, etc., pode contribuir para o bom desempenho e
resultado da organização. (POTTMEIER, 2000, p. 48).