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Controlo interno

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O controlo interno é um conjunto de procedimentos implementados pela gestão, com o


objectivo de valorar e planear a organização e todos os métodos e medidas adoptados numa
entidade a fim de reforçar e melhorar a eficácia e eficiência na utilização de recursos,
salvaguardar os activos, verificar a fiabilidade, exactidão e fidedignidade da informação
financeira, o cumprimento das leis e normas contabilísticas e promover a eficácia operacional.
Ou seja, é uma actividade que procura garantir as boas práticas de gestão e procedimentos e o
cumprimento das políticas estabelecidas pela gestão.

Índice

 [esconder] 

1 Objectivos do controlo interno

1.1 Controlo interno administrativo e contabilístico

1.2 Controlo interno de acordo com o IIA

1.3 Controlo interno de acordo com a COSO

1.4 Controlo interno de acordo com a AICPA

1.5 Controlo interno de acordo com a ISA

2 Limitações e distorções do controlo interno

3 Planeamento, recolha e registo dos sistemas de controlo interno

3.1 Fluxograma
3.2 Questionários padronizados

3.3 Narrativa

3.4 Forma mista

4 Efeito das tecnologias de informação no controlo interno

5 Notas

6 Fontes

Objectivos do controlo interno

Controlo interno administrativo e contabilístico

Em 1972, o American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), redefiniu o conceito de


controlo interno, nomeadamente do controlo administrativo e do controlo contabilístico
através da “Statement on Auditing Procedure” (SAP) n.º 54, intitulado “The auditor’s study on
evaluation of internal control”. <ref>Committee on Auditing Procedure, AICPA, Statement on
Auditing Procedure" N.º 54. A FCPA estabeleceu "the accounting control provisions" na SAP
N.º 54.</ref>

A SAP nº 54 define:

Controlo administrativo como um plano de organização, procedimentos e registos


relacionados com os processos de decisão que conduz à autorização das transacções pela
gestão.

Controlo contabilístico como um plano da organização, procedimentos e registos relacionados


com a salvaguarda dos activos e a confiança nos registos financeiros que, consequente, são
elaborados no sentido de proporcionar um certeza razoável acerca de:

As transacções executadas de acordo com uma autorização geral ou específica da gestão;


As transacções são registadas de forma 1) a permitir a preparação das demonstrações
financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites; e 2) a
manterem o registo contabilístico dos activos.

O acesso aos activos é apenas permitido através de autorizacao da gestão; e

O registo contabilístico dos activos é comparado, em intervalos de tempos razoáveis, com os


activos existentes e medidas apropriadas são tomadas sempre que quaisquer diferenças sejam
verificadas.

Controlo interno de acordo com o IIA

O Institute of Internal Auditors (IIA) preconiza nas Standards for the Professional Practice of


Internal Auditing(Normas):

Norma 100 - Independência - “Os auditores internos devem ser independentes da actividade
que auditam”;

Norma 200 – Proficiência profissional – “A auditoria interna deve ser realizada com a devida
proficiência e cuidado profissional”.

Norma 300 – Âmbito de trabalho – “O âmbito da auditoria interna deve conter a examinação e
avaliação da adequação e eficiência do sistema de controlo interno da entidade e a qualidade
do desempenho na realização das actividades atribuídas”.

Dentro deste âmbito, a IIA identificou cinco objectivos primordiais do controlo interno:

“Confiança e integridade na informação” – deve ser adequada, segura e oportuna;

“Conformidade com as políticas, planos, procedimentos, leis e regulamentos”;

“Salvaguarda dos activos”;


” Utilização económica e eficiente de recursos”;

” Realização dos objectivos estabelecidos para as operações ou programas”.

Norma 400 – Desempenho do trabalho – “O trabalho de auditoria deve incluir um plano de


auditoria, exame e avaliação da informação, comunicação dos resultados e posterior
acompanhamento”.

Norma 500 - Gestão do departamento de auditoria interna – “O director da auditoria interna


deve controlar adequadamente o departamento de auditoria interna”.

Em Julho de 1983, o IIA, adicionalmente, avançou com o entendimento do controlo através


da Statement on Internal Auditing Standards (SIAS) N.º 1 - "Control: Concepts and
Responsibilities". A SIAS N.º 1 é interpretação suplementar das Normas, fornecendo uma
definição para controlo interno e clarificando as regras dos intervenientes no estabelecimento,
manutenção e avaliação do controlo.

Posteriormente, em 1985, o IIA publicou um “white paper” criado pela “Task Force on Control”
(o mesmo grupo que desenvolveu a aludida SIAS N.º 1). Essa monografia, “Control: Its Meaning
and Implications for the Professional Pratice of Internal Auditng”, proporcionou uma maior
fundamentação lógica dos principais conceitos emanados pela SIAS N.º1, assim como uma
maior definição das definições e conceitos de controlo.

Controlo interno de acordo com a COSO

Em 1992, o Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO)


elaborou um estudo extensivo sobre o controlo interno. COSO definiu o controlo interno como
“um processo, efectuado por pessoas da direcção, da gestão e outro pessoal, designado para
fornecer uma razoável certeza acerca do cumprimento dos objectivos” em três categorias:

Eficiência e eficácia (rendimento) das operações;

Confiança nas demonstrações financeiras

Conformidade com as leis e regulamentos.

Posteriormente, a COSO estabeleceu que o controlo interno consiste nos seguintes objectivos:
Ambiente de controlo;

Avaliação de risco;

Actividades de controlo, informação e comunicação e motorização dos controlos.

Controlo interno de acordo com a AICPA

Nos Estados Unidos da América, em 1995, a AICPA estabeleceu esta definição de controlo
interno na SAS n.º 78 (AICPA 1995).<ref>Auditing Standards Board, AICPA, Statement on
Auditing Standards N.º 78, "Consideration of Internal Control in a Financial Statement Audit:
An Amendment to SAS No. 55" (1995).</ref>

Controlo interno de acordo com a ISA

A ISA 315, que vem estabelecer normas relativamente à obtenção de compreensão sobre a


entidade e o seu ambiente, nomeadamente "o seu controlo interno e avaliar os riscos de
distorção material numa auditoria de demonstração financeira", compreende, quanto ao
controlo interno, os seguintes cinco componentes:

O ambiente de controlo;

"O ambiente de controlo inclui as atitudes, conhecimento, e acções da gerência e dos


encarregados da governação respeitantes ao controlo interno da entidade e a sua importância
na entidade. O ambiente de controlo também inclui as funções de governação e de gerência e
estabelece o tom de uma organização, ao influenciar a consciência de controlo das suas
pessoas. É o fundamento para controlo interno eficaz, proporcionando disciplina e estrutura."
(Apêndice 2 - ISA 315)

Engloba os seguintes elementos:

Comunicação e reforço de integridade e valores éticos;

Compromisso de competência;
Participação pelos encarregados da governação;

Filosofia da gerência e estilo operacional;

Estrutura organizacional;

Atribuição de autoridade e responsabilidade;

Políticas de recursos humanos e práticas.

O processo de avaliação de risco da entidade;

"O processo de avaliação do risco da entidade é o seu processo para identificar e responder a
riscos e a respectivas consequências. Para finalidades de relato financeiro, o processo de
avaliação de risco da entidade inclui como a gerência identifica os riscos relevantes à
preparação de demonstrações financeiras que apresentem uma imagem verdadeira e
apropriada (ou apresentem apropriadamente, em todos os aspectos materiais) de acordo com
a estrutura de relato financeiro aplicável à entidade, estime o seu significado, avalie a
probabilidade da sua ocorrência e decida sobre as acções para geri-las. (...) Os riscos relevantes
ao relato financeiro incluem eventos e circunstâncias externos e internos que possam ocorrer
e adversamente afectar a capacidade de uma entidade iniciar, registar, processar e relatar
dados financeiros consistentes com as asserções da gerência nas demonstrações financeiras."
(Apêndice 2 - ISA 315)

Os ricos podem surgir ou alterar-se devido a: Alterações no ambiente operacional; novo


pessoal; sistemas de informação novos ou revistos; rápido crescimento; tecnologia nova;
modelos de negócio, produtos ou actividades novos; reestruturações de sociedades; expansão
de unidades operacionais no estrangeiro; novas tomadas de posição contabilísticas.

O sistema de informação, incluindo os processos de negócio relacionados, relevantes ao relato


financeiro e comunicação;

"O sistema de informação relevante aos objectivos de relato financeiro, que inclui o sistema de
relato financeiro, consiste dos procedimentos e registos estabelecidos para iniciar, registar,
processar e relatar as transacções da entidade (assim como eventos e condições) e para
manter responsabilidade perante, pelos activos relacionados, passivos e capital próprio (...) A
comunicação envolve proporcionar compreensão dos papéis individuais e responsabilidades
relacionados com o controlo interno para além do relato financeiro. Isso inclui a extensão até
que o pessoal compreende como as suas actividades no sistema de informação de relato
financeiro se relacionam com o trabalho de outros e os meios de relatar excepções a um nível
mais elevado apropriado dentro da entidade. Canais de comunicação abertos ajudam a
assegurar que excepções são relatadas e sobre as quais se agiu." (Apêndice 2 - ISA 315)

Os manuais de políticas, contabilidade e de relato, memorandos e acções da gestão, são um


forma de comunicação que seja feita seja electrónica, oralmente ou pelas próprias acções da
gestão.

Actividades de controlo;

"As actividades de controlo são as políticas e procedimentos que ajudam que as directivas da
gestão sejam levadas a efeito." (Apêndice 2 - ISA 315)

As mais relevantes podem ser classificadas como políticas e procedimentos que se relacionam
com revisões de desempenho; processamento de informação; controlos físicos; e segregação
de deveres.

Monitorização de controlos.

"A monitorização de controlos é um processo de avaliar a qualidade do desempenho do


controlo interno no decorrer do tempo. Envolve avaliar a concepção e operação de controlos
numa base tempestiva e tomar acções correctivas necessárias. A monitorização é feita para
assegurar que os controlos continuam a operar com eficácia (...) As actividades de
monitorização podem incluir usar informação provinda de comunicações de partes externas
que podem indicar problemas ou salientar áreas com necessidade de melhoramento. Os
clientes corroboram implicitamente os dados de facturação ao pagar as suas facturas ou
reclamar acerca dos seus encargos. Adicionalmente, os reguladores podem comunicar com a
entidade no que respeita a questões que afectem o funcionamento do controlo interno, por
exemplo, comunicações respeitantes a exames por agências reguladoras de bancos. Também,
a gerência pode considerar comunicações relacionadas com o controlo interno provindas de
auditores externos ao executarem actividade de monitorização." (Apêndice 2 - ISA 315)

Esta divisão nestes cinco componentes permite ao auditor considerar como é que cada um
destes cincos aspectos do controlo interno de uma entidade pode afectar a auditoria.

Limitações e distorções do controlo interno


Por muito bem que esteja implementado, estruturado, desenvolvido e mantido o processo de
controlo interno não significa que o mesmo permita oferecer uma razoável certeza acerca do
cumprimento dos objectivos acima enunciados, nomeadamente no que respeita a eficiência e
eficácia (rendimento) das operações, confiança nas demonstrações financeiras e conformidade
com as leis e regulamentos. Isto porque o risco de ocorrência de irregularidades, fraudes e
distorções não deixa de existir apenas porque foi estabelecido um sistema de controlo interno,
na medida em que existem diversos factores que podem distorcer e limitar todo o processo;
tais como:

Fraude;

O conluio de diversas pessoas (internas ou externas à empresa), nomeadamente aquelas com


cargos de maior responsabilidade na gestão, na prática de actos fraudulentos podem ser
difíceis de detectar, principalmente quanto maior for o nível hierárquico dos intervenientes.

A falta de integridade moral e idoneidade não pode ser suprimida por nenhum sistema de
controlo.

A existência de erros humanos;

A falta de competência, compreensão e capacidade dos colaboradores para desenvolver a


actividade controlo interno torná-lo-á falível, independentemente da sua robustez e
sofisticada tecnologia.

Falta de cultura de gestão relativamente à necessidade de controlo interno;

Por vezes a gestão, mais preocupada com a contenção de custos e na ausência de uma cultura
de gestão de controlo, não encontra motivação para a implementação de um bom sistema de
controlo interno e nem promove acções nesse sentido, outras vezes é porque a própria gestão
não esta interessada em garantir que a informação prestada aos accionistas e restantes
[stakeholder]s não seja integra, verdadeira e apropriada de forma a que eles não possam fazer
um juízo fundamentado sobre o valor da entidade.

Rácio custo/benefício
A implementação de um sistema de gestão representa, necessariamente, um custo, que é
preciso balancear com o benefício que pode trazer. Por vezes pode-se correr o risco de
implementar um sistema em que o custo seja muito maior que o benéefício ou vice-versa. É
importante pensar que é preferível correr certos riscos pela não implementação de
determinados processos de controlo interno, quando estes se traduzem num custo maior que
o benefício que podem trazer, do que incorrer em faltas de eficiência financeira por esta razão.

É necessário haver uma relação directa entre os objectivos de benefícios que a entidade
pretende atingir com a implementação de um sistema de controlo interno e a segurança
razoável que este poderá proporcionar.

Neste caso deverá fazer um juízo sobre a materialidade, complexidade das operações,
dimensão e natureza da entidade e a própria natureza do negócio, para além de eventuais
exigências legais e refutatórias.

Transacções pouco comuns à entidade;

Nas transacções pouco comuns à entidade, por não serem usuais, podem fugir ao crivo de um
sistema de controlo interno que pode não estar preparado para lidar com as mesmas, uma vez
que está pensado para outro tipo de transacções.

Risco informático.

O acesso indevido ou falhas nos meios de informática pode constituir uma falha no sistema de
controlo interno.

Planeamento, recolha e registo dos sistemas de controlo interno

Um dos primeiros requisitos que o trabalho de campo requer é ser adequadamente planeado.
Nesse sentido, o auditor deve efectuar um estudo e avaliação apropriada aos sistemas de
controlo internos afim de determinar o grau de confiança nos mesmos. Deve considerar os
métodos que a entidade usa para processar a informação contabilística no seu plano de
auditoria porque esses métodos influenciam a função do controlo interno (N.º 9 da AU Section
311A - SAS nº22).

De acordo com a ISA 315, torna-se necessário ao auditor proceder ao levantamento e recolha
de documentos relativamente aos elementos chave da compreensão obtida com respeito a
cada um dos aspectos do controlo interno de forma a poder avaliar “os riscos de distorção
material nas demonstrações financeiras, as fontes de informação das quais a compreensão foi
obtida e os procedimentos de avaliação do risco, pelo que, conforme orienta a ISA 230, deverá
começar por analisar:

Informação obtida na compreensão da entidade e do seu ambiente, incluindo o seu controlo


interno, tal como o que se segue:

Informações respeitantes à estrutura legal e organizacional da entidade.

Extractos ou cópias de documentos legais, acordos ou actas importantes.

Informações respeitantes ao sector, ao ambiente económico e ao ambiente legislativo dentro


do qual a entidade funciona.

Extractos do manual de controlo interno da entidade.

Prova do processo de planeamento incluindo programas de auditoria e quaisquer alterações a


eles.

Prova da consideração do auditor do trabalho de auditoria interna e conclusões atingidas.

Análises de transacções e saldos.

Análises de rácios e tendências significativos.

Os riscos identificados e avaliados de distorção material a nível de demonstração financeira e


de asserção.

Um registo da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria de contas


executados em resposta aos riscos a nível de asserção e os resultados de tais procedimentos.

Prova de que o trabalho executado pelos auxiliares foi supervisionado e revisto.

Indicação de quem executou os procedimentos de auditoria e quando os mesmos foram


executados.
Pormenores dos procedimentos aplicados com respeito aos componentes cujas
demonstrações financeiras sejam examinadas por outro auditor.

Cópias das comunicações trocadas com outros auditores, peritos ou terceiras entidades.

Cópias das cartas ou notas referentes a assuntos de auditoria comunicados a ou discutidos


com a gerência ou com encarregados da governação, incluindo as condições do compromisso e
os pontos fracos materiais do controlo interno.

Cartas de declarações recebidas da entidade.

As conclusões a que o auditor chegou relativas a aspectos significativos da auditoria, incluindo,


se for caso disso, como foram resolvidas ou tratadas excepções ou assuntos não usuais, se
existirem, divulgados pelos procedimentos do auditor.

Cópias das demonstrações financeiras e do relatório do auditor.

A forma e a extensão como estas questões são documentadas, depende da natureza,


dimensão, complexidade da entidade, do seu controlo interno e da leitura que o auditor faça
em função do seu juízo profissional. No entanto, independente da maneira como estas
questões são documentadas, o auditor deve efectuar, entrevistas a quem considere necessário
nas diversas secções, observar como é que se processam e são executadas as tarefas e como a
documentação é tratada.

Importa, atendendo ao ¶73 da ISA 330, que o auditor documente “as respostas globais para
tratar os riscos avaliados de distorção material ao nível de demonstração financeira e a
natureza, tempestividade e extensão dos procedimentos de auditoria adicionais, a ligação
desses procedimentos com os riscos avaliados ao nível de asserção, e os resultados dos
procedimentos de auditoria.”; ou seja, é fundamental ficar com a prova (audit evidence) desse
trabalho, conseguidas através de algumas técnicas comuns usadas só ou em combinação e que
incluem questionários padronizados (listas de verificações) , descrições narrativas, fluxogramas
e forma mista.

Fluxograma

Por exemplo, a documentação da compreensão de um sistema complexo de informação que


envolva um grande volume de transacções pode incluir fluxogramas, de forma a permitir ao
auditor recolher informações que lhe dêem a conhecer de uma forma geral e sintética, o
modelo de sistema implantado.

Um fluxograma (flowchart) não é nada mais do que uma representação gráfica de um


processo, com o recurso a uma simbologia predefinida, conhecida e geralmente aceite, em
que os vários símbolos, distribuídos de forma esquemática, dispõem e representam os
procedimentos contabilísticos e de controlo interno existentes em cada área operacional da
empresa para determinadas transacções.

Existem dois tipos de fluxogramas, os horizontais e os verticais, cada um com as suas


vantagens e desvantagens. Os primeiros dão ênfase as secções envolvidas no processo e os
segundos aos documentos.

Questionários padronizados

Um questionário padronizado é uma lista de controlo organizada sobre os procedimentos


contabilísticos e medidas de controlo interno que se esperam cobertos numa empresa
minimamente organizada.

Nessa lista de controlo (checklist) regista-se, numeradamente, a descrição do procedimento


contabilístico e/ou a medida de controlo interno e verifica-se a existência do procedimento ou
medida descrita, marcando, conforme o caso, a coluna “Sim” ou “Não” ou “Não aplicável”
(N/A). Por fim, o auditor pode ainda fazer as observações em cada procedimento que entenda
necessárias anotar.

Este tipo de questionários são apenas importantes para permitir ao auditor aferir se a empresa
esta minimamente organizada, já que a forma de registo é a menos vantajosa pela falta de
uma visão rapida e global.

Narrativa

Uma narrativa é uma descrição relativamente detalhada dos procedimentos contabilísticos e


das medidas de controlo interno existentes em cada uma das áreas operacionais da empresa.

Esta forma de descrição se por um lado permite um registo mais pormenorizado por outro tem
tendência para uma demasiada pormenorização e consequente perda de uma visão rápida e
global do conjunto da área descrita e dos seus aspectos mais significativos.

Começa-se por preencher o lado esquerdo da folha que serve para registar os procedimentos e
medidas em vigor à data do levantamento do sistema. O lado direito da folha só será
preenchido quando forem registadas alterações ao procedimento indicado no lado esquerdo,
que será rasurado, dando a seguinte redacção: “A partir da data de --/--/---- o procedimento
adoptado passou a ser: … ”
Forma mista

A forma mista surge da necessidade de relevar determinada operação que por vezes é difícil
representar apenas por fluxogramas (normalmente no caso dos fluxogramas verticais (como o
apresentado em cima), ou que, mesmo que possível, o mesmo resultaria de tal forma confuso
que a sua interpretação seria difícil.

O fluxograma, como apresentado na imagem acima, tem uma coluna para observações, que
será utilizada para indicar a página da narrativa da respectiva descrição, quando a operação
seja demasiado complexa. Assim, a operação em causa é “cortada” e descrita numa narrativa
feita em folha à parte após a conclusão do fluxograma.

Efeito das tecnologias de informação no controlo interno

Como vimos, em todas as auditorias, o auditor deve ter um entendimento suficiente do


controlo interno para poder planear a auditoria através da realização de procedimentos que
lhe permitam entender a concepção e funcionamento dos controlos relevantes para uma
auditoria às demonstrações financeiras e determinar qual o seu lugar na operação. Dentro
deste entendimento, o auditor deve considerar em que medida e como é que a entidade usa
as tecnologias de informação (TI)<ref>De acordo com a SAS 94, "as tecnologias de informação
envolvem os meios automáticos de originar, processar, armazenar e comunicar informação e
inclui dispositivos de registo, sistema de comunicação, sistemas de computador (incluindo
componentes de hardware e software e dados), e outros dispositivos electrónicos. O uso das TI
por uma identidade pode ser vasto; no entanto, o auditor esta primeiramente interessado em
saber como é que a entidade usa as IT para iniciar, gravar, processar e reportar as transacções
ou outro tipo de dados financeiros."</ref> e os procedimentos manuais podem afectar os
controlos relevantes da auditoria.

Tal entendimento cabe na SAS N.º 94, assim como na ISA 315, que estipula que o auditor deve
procurar entender os procedimentos tanto das tecnologias de informação como dos sistemas
manuais, através de que forma a entidade usas as TI para iniciar, gravar, processar, corrigir
quando necessário, transferir para o [livro razão] reportar as transacções para as
demonstrações financeiras.

Obviamente que o propósito da auditoria não se vai alterar apenas porque esta é efectuada
em ambiente de tecnologias de informação. No entanto, a verdade é a entidade que usa as TI
pode ser afectada em qualquer um dos cincos elementos do controlo interno já mencionados
e que são relevantes para consecução das demonstrações financeiras, operações ou
cumprimento dos objectivos da entidade e das suas unidades operacionais ou funções de
negocio.

O uso das IT também afecta a base e a maneira na qual as transacções são iniciadas, gravadas,
processadas e reportadas. Num sistema manual, a entidade usa procedimentos manuais e
registo em formato papel, que num sistema de tecnologias de informação são substituídos por
procedimentos, registos, processos e relato das transacções de forma automática e
electrónica.
O uso das IT permite obter potenciais benefícios de eficácia e eficiência para o controlo interno
das entidades porque permite à entidade:

Aplicar consistentemente as regras predefinidas do negócio e realizar complexos cálculos no


processamento de largos volumes de transacções ou dados;

Melhorar a oportunidade, disponibilidade e a exactidão da informação;

Facilitar análises adicionais de informação;

Melhorar a habilidade e capacidade para monitorizar o desempenho as actividades da


empresa e as suas politicas e procedimentos.

Reduzir o risco que esse controlo seja logrado;

Melhorar a habilidade e capacidade para atingir uma efectiva segregação de funções através
da implementação de controlos de segurança nas aplicações, bases de dados e sistemas
operativos.

Por outro lado, o uso das IT também comporta riscos específicos para o controlo interno da
entidade, incluindo:

Confiança em sistemas ou programas que estão a processar dados incorrectamente, a


processar dados incorrectos, ou ambos;

Acesso não autorizado a dados que possa resultar na destruição dos dados ou alteração
inapropriada dos mesmos, incluindo gravar transacções não autorizadas, inexistentes ou
incorrectas;

Alteração não autorizada aos dados dos ficheiros principais;

Alteração não autorizada aos sistemas ou programas,

Falhas na realização de alterações necessárias aos sistemas ou programas;


Intervenção humana inapropriada;

Potencial perda de dados.

A natureza e a extensão destes riscos e benefícios para o controlo interno vão depender muito
da natureza e características do sistema de informação da entidade, que o auditor deve tomar
sempre em consideração.

Notas

<references />

Fontes

ISA 230

ISA 300 e ISA 315

AS N.º 4 PCAOB

AU Section 319 - SAS N.º55; SAS N.º 78; SAS N.º 94

AU Section 311A - SAS nº22 "Planning and Supervision"

“Conceito e Finalidade do Controlo Interno” - Documento elaborado pela Escola Superior


Tecnológica e Gestão (ESTIG)

“The internal auditor’s role in deterring, detecting, and reporting of financial frauds” –
Documento elaborado por David S. Ruder, ex-presidente (1987-89) da United States Securities
and Exchange Comission (SEC)
"Controlo Interno" - Documento elaborado por Prof. Dr. Francisco Banha, presidente da
Gesbanha e presidente do Conselho Consultivo da ATM.

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abilísti
cos
.
 

Elaborad
o por:
Prof. Dr.
Francisc
o Banha
Os
regis
tos c
onta
bilíst
icos
deve
m pr
opor
cion
aru
ma
razo
ável
cert
eza
de
que:

as
transa
cções
são
execut
adas
de
acordo
com
uma
autori
zação
geral
ou
especí
fica
da
admini
straçã
o;

as
transa
cções
são
regista
das de
modo
a:

permi
tirem
a
prepar
ação
de
demo
nstraç
õesfin
anceir
as
em
confor
midad
e com
princí
pios
decon
tabilid
ade
geral
mente
aceite
s
ou
com
qualqu
eroutr
o
critéri
o
aplicáv
el a
tais
demon
straçõ
es;

mante
rem
um
contro
lo
sobre
os
activo
s
;

o
acesso
aos
activo
s
é
apena
s
permi
tido de
acordo
com
autori
zação
da
admin
istraçã
o
;

os
regist
os
conta
bilístic
os
dos
activos
são
periodi
camen
te
comp
arado
s
com
esses
mesm
os
activos
sendo
tomad
as
acções
apropr
iadas
sempr
e que
se
encont
rem
quaisq
uer
difere
nças.
 
Elaborad
o por:
Prof. Dr.
Francisc
o Banha
Elem
entos
fund
amen
tais a
ter
em
atenç
ão
quan
do
seest
abele
ce
um
siste
ma
de
contr
olo
inter
no

a
defi
niçã
o de
auto
rida
de
e
dele
gaçã
o
dere
spon
sabil
idad
es
;

a
segr
egaç
ão
,
sepa
raçã
o
ou
divis
ão
de
funç
ões
;

o
cont
rolo
daso
pera
ções
;

a
num
eraç
ão
dos
docu
men
tos

a
ado
pção
de
prov
as
e
conf
erên
ciasi
nde
pen
dent
es
.
Erro! Nome de ficheiro não especificado.

Elaborad
o por:
Prof. Dr.
Francisc
o Banha
DEFI
NIÇÃ
O DE
AUT
ORI
DAD
E
EDEL
EGA
ÇÃO
DE
RESP
ONS
ABIL
IDA
DES
Tem
como
objec
tivo
fixar
e
limita
r as
funçõ
es
detod
oo
pesso
al.De
ve ser
variáv
el e
flexív
el
numa
pequ
ena
empr
esa
.Num
a
grand
e
empr
esa
tais
factos
deve
m
serest
abele
cidos
atrav
és de
um
organ
igram
a
, de
um
manu
al de
descr
ição
de
funçõ
es
, de
um
manu
al
depol
íticas
e
proce
dime
ntos
conta
bilísti
cos
e de
um
manu
al das
medi
das
de
contr
olo
inter
no
.
 

Elaborad
o por:
Prof. Dr.
Francisc
o Banha
SEG
REG
AÇÃ
O,
SEPA
RAÇ
ÃO
OUD
IVIS
ÃO
DE
FUN
ÇÕE
S
Tem
a ver
com
o
facto
de a
funçã
o
conta
bilísti
ca
e a
funçã
o
oper
acion
al
dever
em
estar
de tal
modo
separ
adas
de
forma
a que
não
seja
possí
vel
umap
essoa
ter o
contr
olo
físico
de
um
activo
e,sim
ultan
eame
nte,
ter a
seu
cargo
os
regist
os a
elein
erent
es.Alé
m
disso,
nenh
um
empr
egad
o
dever
á ter
aposs
ibilida
de de
ser o
respo
nsáve
l de
uma
opera
çãode
sde o
início
até
ao
seu
term
o.
Rotaç
ão
perió
dica
dos
empr
egad
os
Erro! Nome de ficheiro não especificado.Erro! Nome de ficheiro não especificado.

Erro! Nome de ficheiro não especificado.

 
Elaborad
o por:
Prof. Dr.
Francisc
o Banha
CON
TRO
LO
DAS
OPE
RAÇ
ÕES
Tem
funda
ment
alme
nte a
ver
com a
sequ
ência
dasm
esma
s, ou
seja o
ciclo
autor
izaçã
o
 /
aprov
ação
 /
exec
ução
 /
regist
o
 /
custó
dia
, de
acord
o
com
oscrit
érios
estab
elecid
os.
 

Elaborad
o por:
Prof. Dr.
Francisc
o Banha
NU
MER
AÇÃ
O
DOS
DOC
UME
NTO
S
Os
docu
ment
os
dever
ão ser
nume
rados
tipog
ráfica
e
sequ
encia
lmen
te
. Isto
possi
bilita
detec
tar
quais
queru
tilizaç
ões
meno
s
aprop
riadas
dos
mes
mos.S
e por
qualq
uer
motiv
o um
docu
ment
o for
anula
do
depoi
s de
preen
chido
não
deve
ser
destr
uído
mas
simar
quiva
do
em
local
própr
io
como
prova
da
sua
nãou
tilizaç
ão
.Deve
haver
um
contr
olo
numé
rico
de
todos
osdoc
umen
tos
receb
idos
da
tipogr
afia
de
modo
a que
asua
entra
da ao
serviç
o se
dê de
form
a
sequ
encia
l
.
 

Elaborad
o por:
Prof. Dr.
Francisc
o Banha
ADO
PÇÃ
O DE
PRO
VAS
ECO
NFE
RÊN
CIAS
INDE
PEN
DEN
TES
Tem
como
objec
tivo
não

actua
r
sobre
o
siste
maim
plem
entad
o
como
tamb
ém
sobre
o
trabal
ho
queca
da
pesso
a
execu
ta de
forma
a se
obter
o
míni
mo
deerr
os
possí
vel
.
Erro! Nome de ficheiro não especificado.Erro! Nome de ficheiro não especificado.

Elaborad
o por:
Prof. Dr.
Francisc
o Banha
FACT
ORE
S
LIMI
TATI
VOS
DOC
ONT
ROL
O
INTE
RNO

Não
inter
esse
por
parte
da
Admi
nistra
ção
nama
nute
nção
de
um
bom
siste
ma
de
contr
olo
porqu
enão
está
intere
ssada
em
atingi
ra
confi
ança
e
ainte
grida
de da
infor
maçã
o.

Dime
nsão
da
empr
esa
:a
segre
gação
de
funçõ
es
émais
difícil
de
atingi
r
numa
empr
esa
com
pouc
opess
oal
do
que
numa
empr
esa
com
mais
pesso
al.

Relaç
ão
custo
/ben
efício
: há
que
ter
em
atenç
ão
seo
custo
para
a
imple
ment
ação
do
siste
ma
não
serás
uperi
or ao
bene
fício
que
se
esper
a
obter
dele.
Erro! Nome de ficheiro não especificado.Erro! Nome de ficheiro não especificado.

Erro! Nome de ficheiro não especificado.Erro! Nome de ficheiro não especificado.Erro! Nome
de ficheiro não especificado.

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