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AUDITORIA INTERNA

Breve Evolução Histórica


Evolução Histórica da A.I.
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 Nas antigas civilizações há indícios da prática


de Auditoria Interna, em que existia uma
pessoa que tinha a função de inspeccionar os
rendimentos das contas dos funcionários e
agentes.
 1164, em Itália, já existiam auditores
profissionais ao serviço da Catedral de Milão,
e em 1981, foi criada a primeira associação
de auditores profissionais.
Evolução Histórica da A.I.
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 1941, foi criado nos EUA o IIA – Institute of the


Internal Auditors que actualmente agrega mais
de 150 organizações de todo o mundo.
 1947, aprovada pela primeira vez o
statement of responsabilities of the internal
auditor, norma que estabelece o alargamento
das auditorias para além das áreas
económico-financeiras, estendendo-as as áreas
operacionais.
Evolução Histórica da A.I.
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 1978, aprovados no decorrer da 37ª


Conferência Internacional do IIA, realizada nos
EUA, os Standards for the Profissional Pratice of
Internal Auditing (Normas para a Prática
Profissional de Auditoria Interna), que definem
as orientações para o exercício de actividade
de auditoria Interna. Em 1981, com a revisão
destas normas, reforça-se as responsabilidades
da função de Auditoria Interna.
Evolução Histórica da A.I.
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 1992, foi criado o IPAI – Instituto Português de


Auditores Internos. Esta organização é membro
do IIA.
Fases de Evolução
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 Inspecção
 Cumprimento

 Auditoria Operacional

 Novos desafios
Fase de Inspecção
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 No inicio a Auditoria Interna aparece ligada à


área contabilistico-financeira, dependendo
somente das direcções administrativas ou dos
departamentos de contabilidade.
 A gestão de topo encontrava pouco apoio na

Auditoria Interna e esta por sua vez também


oferecia escassa assistência, sendo mesmo
considerada de ínfimo conteúdo e pouca
relevância.
Fase de Inspecção
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 Ênfase especial na salvaguarda dos activos e


avaliação do Controlo Interno;
 A sua missão consistia no exercício das funções

inspectora e fiscalizadora, assumidas por


pessoal cujo nível de qualificação era
bastante limitado e consubstanciada a sectores
especificamente financeiros.
Fase de Cumprimento
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 O crescimento e desenvolvimento das


economias nacionais e internacionais
impulsionou a necessidade de melhorar e
formalizar os procedimentos operacionais e
garantir o seu cumprimento, de modo a que a
Auditoria Intrerna se preocupasse com a
verificação do cumprimento das normas e
procedimentos, externos e internos, aplicáveis
à organização, através das análises das
demonstrações financeiras das sedes e filiais e
colaboração com a Auditoria Externa.
Fase de Cumprimento
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 A Auditoria Iinterna passa a concentra-se mais


na verificação do cumprimento das normas e
procedimentos.
 A observância das políticas, planos,
procedimentos e leis, passaram a constituir
elemento principal, dada a progressiva
complexidade do ambiente do Controlo
Interno nas organizações.
Fase de Cumprimento
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 A Auditoria Intrna passou a ser desempenhada


por profissionais mais qualificados, fruto da
aprendizagem desenvolvida conjuntamente
com os auditores externos.
 Os departamentos tornaram-se mais bem

estruturados e a função era exercida de uma


maneira mais formalizada e documentada.
Fase de Auditoria Operacional
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 A agressividade da competitividade ao nível


global obrigou as organizações a
concentrarem a sua atenção na eficácia e
eficiência dos recursos e na definição de
mecanismos de controlo, que os
salvaguardassem, e desse modo a AI alargou
o seu âmbito de trabalho, estendendo-o à
auditoria operacional.
Fase de Auditoria Operacional
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 Partindo da identificação das áreas de risco


da organização, avaliava se a organização e
as áreas específicas cumpriam os objectivos
estabelecidos pela Direcção; e
profissionalizou-se dotando os auditores de
formação multi-disciplinar, para além das
áreas contabilística e financeira.
Fase de Auditoria Operacional
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 O perfil do auditor interno registou uma


alteração das suas competências, no âmbito
da capacidade de compreensão, análise
lógica e na busca constante de indicadores
adequados à utilização de critérios de custo-
benefício;
 O sistema de CI sofreu alterações,
promovendo a utilização económica, eficaz e
eficiente dos recursos disponíveis;
Fase de Novos Desafios
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 A revolução dos sistemas informatizados


permitiu a obtenção de informação financeira
e outra, mais oportuna e fiável, como suporte
das necessidades da gestão. Esta revolução
originou mudanças profundas no modo de
organizar e gerir as organizações,
nomeadamente as normas escritas e os
procedimentos foram substituídos por sistemas
de informação, gestão e controlo, totalmente
automatizados.
Fase de Novos Desafios
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 A substituição dos sistemas manuais, pelos


sistemas automatizados reduziu a componente
humana e aumentou a dependência dessa
informatização.
 A auditoria foi crescendo em larga escala, que
consistia em prevenir, detectar e dissuadir as
fraudes.
Fase de Novos Desafios
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 Os objectivos básicos do Controlo Interno


evoluíram no sentido de envolverem toda a
organização, sobretudo a Direcção, ao nível
da prevenção. Assim, a auditoria interna
procura garantir que os sistemas de
informação, gestão e controlo sejam
adequados, seguros e fiáveis, a partir do
momento da sua concepção e implantação, o
qual só é possível desde que conte com a
participação e o envolvimento de todos os
membros da organização.
Fase de Novos Desafios
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 A AI atingiu um novo status profissional,


tornando-se numa função de apoio e consulta
para a Direcção.
AMAI – Associação Moçambicana de
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Auditores Internos
 O que é: uma associação Profissional, cultural
e científica sem fina lucrativos, de âmbito
nacional, constituída por técnicos, especialistas
e pessoas colectivas de direito privado,
ligados a área de auditoria.
 Os estatutos foram aprovados pelo Ministério

da Justiça no dia 11 de Janeiro de 2005 e


publicados no BR n°12, III Série de 23 de
Março.
Como surge?
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 Integrada no processo de desenvolvimento


nacional;
 Consequência da globalização;

 Combinação de esforços entre o governo e a

sociedade civil;
 Resposta as exigências que se colocam aos

diversos níveis;
Como surge?
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 Acompanhar a dinâmica que o processo de


desenvolvimento imprime;
 Decisão dos profissionais ligados aos
trabalhos de auditoria Interna.
Objectivo principal
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 A congregação dos seus membros visando


organização, desenvolvimento e permanente
capacitação, no sentido de prestação de
serviços de padrão internacional.
Objectivos estratégicos
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 Criarnova mentalidade, incentivando so seus


membros em mais valias como a formação e
troca de experiência no âmbito de ciência e
tecnologia.
 Promover a elevação da conduta moral e
deontológica dos seus membros; e
Objectivos estratégicos
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 Incentivar o aperfeiçoamento técnico e


científico dos seus membros, através da
investigação dos princípios, sistemas e métodos
da auditoria interna, bem como a divulgação
no seio dos organismos públicos ou privados.
Membros
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 Fundadores
 Efectivos

 Associados

 Estudantes

 Honorários
Membros Fundadores
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 Todos os que subscreveram os estatutos da


associação no processo da sua constituição e
os que contribuíram para a criação da mesma.
Membros Efectivos
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 São os membros fundadores;


 As pessoas singulares que exercem a sua
profissão duma forma directa;
 Os que assumem funções de direcção na área de
auditoria interna;
 Os que tenham exercido funções nos órgãos
sociais da AMAI; e
 Os membros efectivos por mais de três anos que
pretendam cntinuar a colaborar com a
Associação.
Membros Associados
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 As pessoas singulares que exercem a sua


actividade profissional em áreas conexas a
auditoria interna;
 Os que tendo sido membros efectivos tenham

cessado o exercício dessa actividade


profissional e não se encontrem nas condições
exigidas para continuar a ser membros
efectivos;
Membros Associados
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 As pessoas singulares que exercem a docência


ou investigação em estabelecimentos de ensino
médio e superior, nas áreas de auditoria ou
conexas;
 As pessoas singulares que não exerçam a

profissão e não reúnam as condições exigidas


para a categoria de membro efectivo.
Membros Estudantes
30

 Pessoas singulares que frequentam cursos


superiores de auditoria, contabilidade, gestão,
economia, finanças ou análogos.
Membros Honorários
31

 Pessoas singulares ou colectivas notabilizadas


por promoverem os objectivos da AMAI em
serviços ou acções relevantes.

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