AUDITORIA: INTRODUÇÃO

- Origem e evolução da auditoria

–Conceito tipos de auditoria
–Conceito de auditoria interna e objetivos
AUDITORIA INTERNA E EXTERNA:
• Pontos de contacto e pontos de afastamento
• Coordenação entre a auditoria interna e
auditoria externa
• Diferenças entre a auditoria interna e
auditoria externa
ORIGEM E EVOLUÇÃO DA
AUDITORIA
• A auditoria é uma das aplicações dos
princípios científicos da contabilidade,
baseada na verificação dos registos
patrimoniais das agendas para
observar-lhes a exatidão, embora este
não seja o seu exclusivo objectivo.
ORIGEM E EVOLUÇÃO DA
AUDITORIA
• Acredita-se, todavia, que o termo auditor,
evidenciando o título de quem pratica esta
técnica, tenha aparecido nos finais do
século XII, na inglaterra, durante o reinado
de Eduardo I.
 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA AUDITORIA

• Na idade média muitas foram, nos diversos

países da Europa, as associações
profissionais que se incumbiam de executar
as funções de auditoria, destacando-se, entre
elas, os conselhos londrinos, em 1310; o
Tribunal de contas, em 1640, em París (ao
tempo de Colbert, notabilizado por Bertrand
François Barêne), o collegio dei Raxonati, em
1581, na cidade de Veneza; e a Academia dei
Ragionieri, em 1658, nas cidades de Milão e
Bolonha.
ORIGEM E EVOLUÇÃO DA
AUDITORIA
• Segundo da Costa, actualmente, a nivel
mundial, as 4 maiores firmas de auditoria
conhecidas internacionalmente como
formando o famoso grupo dos "big 4" são:
– Deloitte Touche Tohmatsu (DTT)
– Ernst & Young (EY)
– KPMG
– Pricewaterhouse Coopers (PWC)
CONCEITO

Há vários conceitos de auditoria. De entre eles

destacamos o seguinte:

A auditoria é um processo sistemático de obter e

avaliar de forma objectiva a prova acerca da
correspondência entre informações, situações ou
procedimentos e critérios preestabelecidos, assim
como comunicar as conclusões aos interessados (1)
(1) Auditing Concepts Committee, Report of the Committee on Basic Auditing Concepts, The
Accounting Review, Vol. 47 1972, p.18
 No conceito, temos a destacar
as seguintes palavras chaves:
Processo sistemático: Consiste numa
sequência lógica de procedimentos lógicos,
estruturados e organizados devidamente
planeados;
Objectiva: A auditoria é realizada de forma
objectiva, sem preconceitos, com
independência e isenção. Conclusões na
base de procedimentos e normas.
Prova: A essência da auditoria. Evidência
que fundamenta a opinião do auditor.
 (continuação):

• Correspondência: É a medida qualitativa

e/ou quantitativa da conformidade das
informações, situações ou procedimentos
com critérios preestabelecidos;
• Critérios preestabelecidos: Referem-se
às leis, normas, regulamentos, contratos e
princípios;
• Comunicar: Consiste em divulgar, com
base num relatório escrito, as conclusões
do trabalho efectuado;
 (continuação)
• Interessados: São todos os que
necessitam da opinião do auditor, quer
sejam internos ou externos tais como
órgãos de gestão, trabalhadores,
accionistas ou sócios, investidores,
Estado e público em geral.
 TIPOS DE AUDITORIA
•Auditoria Externa
•Auditoria Interna
•Auditoria operacional
•Auditoria de Gestão
•Auditoria Previsional
•Auditoria Informática
•Auditoria Social
•Auditoria forense
 AUDITORIA EXTERNA
Exame das demonstrações financeiras (DF’s)
de acordo com determinadas normas por um
profissional Qualificado e Independente com o fim
de expressar uma opinião sobre a rozoabilidade
da informação contida nas DF’s
tendo em conta as Normas e Princípios em que as
DF’s devem ser apresentadas
AUDITORIA INTERNA
• Por causa de maior tamanho e complexidade
nas operações de muitas empresas surge como
um instrumento de apoio à gestão
• Realizada por um funcionário da empresa
• Independente em relação aos órgãos e funções
que examina (mas não da empresa)
• Verifica se a estrutura do controlo interno está
devidamente concebida e opera com eficácia e
eficiência e que as DF’s apresentam
razoavelmente a posição financeira
 AUDITORIA OPERACIONAL
• Inside sobre a área operacional da empresa;
• Tem como objectivo verificar se os
procedimentos e os métodos operacionais da
empresa são eficientes e eficazes.
Tipos de ineficiências que podem ser detectadas
em auditorias operacionais:
• Aquisição de bens e serviços mais onerosos
para a empresa;
• Inexistência de matérias primas na produção
quando são necessárias, etc.
 Auditoria de Gestão
• Verifica como os recursos postos à
disposição dos gestores são aplicados.
• Mede a eficácia e eficiência com que a
administração tem conduzido as
actividades da empresa.
 AUDITORIA INFORMÁTICA
• Verifica se existem controlos adequados
no input, processamento e output das
transacções que ocorrem no sistema
informático da empresa
 AUDITORIA SOCIAL
• É uma qualitativa para examinar a
responsabilidade social da empresa
quanto:
– Deterioração do meio ambiente devido as
operações da empresa
– Qualidade dos bens produzidos na empresa
– Grau de pensão de reforma dos seus
trabalhadores, etc.
 AUDITORIA FORENSE
É uma auditoria que nos últimos tempos
vem sendo desenvolvida.
É um exame especializado, realizado por
peritos da matéria com o objectivo de
colher provas sobre o objecto de
investigação. É muito encomedada por
tribunais e outros organismos
interessados.
 CONCEITO E OBJECTIVOS
DA AUDITORIA INTERNA
• A auditoria Interna surge com o
desenvolvimento das actividades das
organizações o que obrigou que a revisão
dos controlos internos das organizações
fossem revistos com frequência por um
funcionário independente em relação ao
órgão de gestão da organização.
CONCEITO DA AUDITORIA
INTERNA
• Segundo Almeida – 2014, a auditoria
interna é uma função de avaliação
independente, tradicionalmente efectuada
por profissionais que são funcionários da
organização, estabelecida dentro da
mesma com o intuito de examinar e
avaliar as suas actividades.
OBJECTIVO DA AUITORIA
INTERNA
• Como parte de uma organização, o
objectivo de uma auditoria interna é
assistir os seus membros no desempenho
efectivo das suas funções, sendo-lhes
fornecido análises, avaliações,
recomendações, conselhos e informações
relacionadas.
 CONTIN.
• Corroborando com o conceito e objectivo
de auditoria interna, Pinheiro – 2010
defende que é uma função de avaliação
independente, estabelecida numa
organização, para examinar e avaliar as
suas actividades, como um serviço à
própria organização, de auxiliar os
membros da organização no cumprimento
eficaz das suas responsabilidades.