Você está na página 1de 10

Indice

Introdução.................................................................................................................................. 2

Controlo interno......................................................................................................................... 3

Definição de controlo interno segundo o COSO, COCO e Turnbull..................................3

Objetivos do controlo interno.................................................................................................. 4

Princípios Gerais do Controlo Interno.................................................................................... 4

Tipos de controlo interno.......................................................................................................... 6

Sistema de controlo interno...................................................................................................... 7

Fatores Limitativos Do Controlo Interno................................................................................ 7

Documentos a analisar durante a recolha do sistema de controlo interno..........................8

Notas relativas à avaliação do sistema de controlo interno.................................................. 8

Conclusão................................................................................................................................... 9

Bibliografia.............................................................................................................................. 10
Introdução
O presente trabalho ira abordar o entendimento do Controlo Interno, controlo interno é
uma consequência do crescimento das empresas. A sua importância aumentou
significativamente com a globalização dos mercados, com o movimento crescente de
concorrência entre empresas, obrigando-as a melhorar aperfeiçoar os processos de
gestão dos seus negócios, de forma a poderem sobreviver em mercados cada vez mais
exigentes.

Todas as ferramentas de gestão ao dispor das empresas que visam optimizar a utilização
dos seus recursos, reduzir ou eliminar as falhas e os desperdícios são ferramentas
extremamente úteis que, bem utilizadas, podem significar a diferença entre a
continuidade das mesmas ou o seu rápido desaparecimento.

Uma das ferramentas que as empresas devem utilizar para controlarem e gerirem melhor
as suas actividades e os seus ativos designa-se de Controlo Interno

O trabalho terá como pontos essências os seguintes: Definições de Controlo inetrno e


sistemas de controlo interno, objetivos do controlo interno, tipos de controlo interno e
fatores Limitativos Do Controlo Interno.

Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o
método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de
algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.
Controlo interno
O Controlo Interno define-se como um conjunto de normas, procedimentos,
instrumentos e ações, usados de forma sistemática pelas empresas/organizações nos
seus sistemas de processamento de transações e sistema contabilístico, que devem ser
permanentemente ajustados para assegurar:

 O cumprimento das normas legais e regulamentos internos;


 A proteção dos Ativos e da informação;
 A economicidade, eficiência e eficácia de gestão;
 A adequada contabilização e divulgação das operações e da situação económica
e financeira.

Definição de controlo interno segundo o COSO, COCO e Turnbull


Segundo o COSO (Comittee of Sponsoring Organizations of the Treadway
Commission) Controlo Interno é um processo conduzido por todos os intervenientes de
uma organização com a finalidade de fornecer uma confiança razoável sobre o
cumprimento dos dos seguintes objetivos:

 Eficácia e eficiência das operações;


 Fiabilidade da informação financeira;
 Cumprimentos das leis e normas estabelecidas.

Segundo o COCO (Canadian Institute of Chartered accountants)

Controlo interno são os elementos de uma organização que sustentam o trabalho e


fornecem uma segurança razoável de que os objetivos da organização são atingidos.

Segundo o Turnbull, o controlo interno compreende as políticas, processos, tarefes,


comportamentos e outros aspectos de uma organização, que fornecem uma segurança
razoável na eficiência e eficácia das operações, permitindo responder as exigências
financeiras, operacionais e de prestação de contas, tem como finalidade alcançar os
objetivos da organização relacionados com a salvaguarda dos ativos, identificação de
responsabilidades, deveres de relato e cumprimento das leis e regulamentos.
Objetivos do controlo interno
De acordo com o AICPA (Americam Institute of Certified Public Accounts) os
objetivos do Controlo Interno são basicamente, os seguintes:

 Proteção dos ativos

Proteção de todos os ativos (atuais e futuros) contra qualquer evento ou situação de


risco; (erros/anomalias/fraudes)

 Obtenção de informação adequada

A informação deve ser adequada independentemente do seu utilizador ou destinatário.

 Promoção da Eficiência Operacional

Requisito exigível aos gestores a qualquer nível, no âmbito do Controlo Interno, uma
vez que gerir significa melhorar os níveis de produção, através da aplicação eficiente e
eficaz dos recursos disponíveis

 Estimulação da obediência e do respeito às políticas da Administração.

O IIA (instituto of Internal Auditores) estabelece que os objetivos do Controlo


Interno visam assegurar:

 A confiança e integridade da informação;


 A conformidade com as políticas, planos,
 Procedimentos, leis e regulamentos;
 A salvaguarda dos ativos;
 A utilização económica e eficiente dos recursos;
 A realização dos objetivos estabelecidos para as operações ou programas

Princípios Gerais do Controlo Interno


 A Segregação de Funções
 O Controlo das Operações
 Definição de Autoridade e de responsabilidade
 Competência do Pessoal
 Registo dos Factos
A Segregação de Funções

 Medida de Controlo Interno que consiste na separação de funções incompatíveis


entre si;
 Objetivo de impedir ou pelo menos dificultar a prática de erros, irregularidades
ou a sua simulação;
 •Por razões de segurança e de defesa/proteção dos funcionários a estrutura de
Controlo Interno deve promover uma clara separação das funções de execução,
autorização, registo, guarda de valores e controlo.

O Controlo das Operações

Consiste na verificação ou conferência das operações, que em obediência ao Princípio


da segregação de funções deve ser efetuada por pessoas diferentes das que interviram na
sua realização ou registo

Definição de Autoridade e de Responsabilidade

 •Consiste na definição clara e rigorosa dos níveis de autoridade e de


responsabilidade em relação a qualquer operação;
 •Deve constar de um plano organizativo, contendo a distribuição funcional de
autoridade e responsabilidade, tendente a fixar e a delimitar dentro do possível a
funções de todo o pessoal.

Competência do Pessoal

•O pessoal deve ter as habilitações literárias e técnicas necessárias e a experiência


profissional adequada ao exercício das funções que lhe são atribuídas

Registo dos Factos

 Relacionado com a forma como as operações são relevadas na contabilidade


tendo em conta 2 requisitos essenciais que são o cumprimento das regras
contabilísticas e os comprovativos ou documentos justificativos (que devem ser
numerados sequencialmente para facilitar o controlo);
 Assegurar uma conveniente verificação da ligação entre os diferentes serviços;
 Acelerar o processo de registo das operações;
 A fornecer a informação com rapidez, precisão e clareza.
Tipos de controlo interno
Controlo Interno Administrativo

 Relacionados com o controlo das operações executadas na organização;


 Inclui o plano da organização e os procedimentos e registos que se relacionam
com os processos de decisão e que conduzem à autorização das transações pelo
órgão de gestão;
 Os controlos Administrativos são o ponto de partida para um controlo interno
contabilístico sobre as transações.
 Para existir controlo administrativo é necessário: Pessoal qualificado e Normas
para cumprimento dos deveres e funções

Controlo Interno Contabilístico

Relaciona-se com o registo, a integridade, a consistência e o controlo da informação


contabilística;

Compreende o plano da organização e os registos e procedimentos que se relacionam


com a salva guarda dos ativos, com a confiança que inspiram os registos contabilísticos.

De um modo geral o controlo contabilístico traduz-se em:


• Segregação de funções – independência entre funções de execução,
contabilização e de direção dos activos patrimoniais.
• Sistema de autorização – método de aprovações para controlo das operações de
acordo com as responsabilidades e os riscos envolvidos.
• Sistema de registo – de classificação de dados de acordo com uma estrutura
formal de contas.

Classificação da controlo interna

• Preventivos para evitar que factos indesejáveis ocorram (controlo sà priori);


• Detectivos para detectar ou corrigir factos indesejáveis que já tenham ocorrido
(controlo sà posteriori).
• Diretivos ou orientativos encorajar a ocorrência de um facto desejável, para
produzir efeitos positivos.
• Corretivos servem para retificar problemas identificados.
• Compensatórios servem para compensar eventuais fraquezas de controlo noutras
áreas da entidade.

Sistema de controlo interno


O sistema de controlo interno é o plano de organização e todos os métodos e
procedimentos Adoptados pela administração de uma entidade para auxiliar a atingir o
objetivo de gestão de assegurar, tanto quanto for praticável, a metódica e eficiente
conduta dos seus negócios, incluindo a aderência às políticas da administração, a
salvaguarda dos ativos, a prevenção e detecção de fraudes e erros, a precisão e plenitude
dos registos contabilísticos e a atempada preparação de informação financeira fidedigna.

Fatores Limitativos Do Controlo Interno


Segundo o Prof. Dr. Francisco Banha (2015)
• Não interesse por parte da Administração na manutenção de um bom sistema de
controlo: porque não está interessada em atingir a confiança e a integridade da
informação.
• Dimensão da empresa: a segregação de funções é mais difícil de atingir numa
empresa com pouco pessoal do que numa empresa com mais pessoal.
• Relação custo/benefício: há que ter em atenção se o custo para a implementação
do sistema não será superior ao benefício que se espera obter dele.
• Existência de erros humanos, conluio e fraudes: pode decorrer de falta de
competência ou de falta de integridade moral.
• Transações pouco usuais: dado que um sistema de controlo interno é geralmente
implementado para prever transações correntes.
• Utilização da informática: porque pode possibilitar o acesso direto a ficheiros.

Quem implementa o sistema de controlo interno

• Técnicos de organização e métodos


• Auditores internos
• Diretor Administrativo-Financeiro
• Consultores externos
Nota: o sistema terá sempre de ser aprovado pela Administração

Documentos a analisar durante a recolha do sistema de controlo interno


• Organogramas
• Manual de descrição de funções
• Manuais de políticas e procedimentos contabilísticos e das medidas de controlo
interno
• Outras informações relacionadas com os aspectos do controlo administrativo e
do controlo contabilístico

Notas relativas à avaliação do sistema de controlo interno


Para a seleção das operações ou procedimentos a serem testados usam-se as técnicas de
amostragem tendo em atenção que a amostra deve ser representativa do total do
universo.

Quando se realiza um determinado teste de conformidade e se detectam


sistematicamente desvios ao sistema que era suposto estar implementado não há
vantagem em aprofundar tal teste uma vez que a probabilidade de tal continuar a
acontecer é bastante grande

O auditor deve assegurar-se que os procedimentos contabilísticos e as medidas de


controlo interno, se operativas e adequadas, funcionam ao longo de todo o exercício.
Para tanto, e se necessário, os testes de conformidade não deverão incidir sobre um mas
sim sobre vários períodos.

Cada um dos testes de conformidade só deve ser escrito depois de se efetuar o


levantamento e o registo do sistema de controlo interno. Daqui se pode concluir que não
há testes padronizados. Há, no entanto, procedimentos básicos que se aplicam a
qualquer empresa.
Conclusão
O trabalho, concluso de uma forma efetiva na aquisição de um conhecimento acerca do
controlo interno.
O Controlo Interno deve pois garantir a eficiência operacional e permitir a melhoria dos
processos empresariais e dos seus resultados. Acompanhando a permanente adaptação
da
empresa às mudanças ocorridas no seu meio ambiente, o Controlo Interno assegura a
sua
função. O Sistema de Controlo Interno é de grande utilidade não só para a programação
do trabalho da Auditoria Interna, mas também do trabalho da Auditoria Financeira ou
Externa.
Um Sistema de Controlo Interno eficiente é a melhor medida de prevenção contra falhas
humanas propositadas (de fraude ou irresponsabilidade) e involuntárias;

Como tal deve prever rotinas de verificação e revisão que reduzam a possibilidade de
erros ou de manipulações encobertas, aumentando assim a fiabilidade das informações
recebidas pela Administração;
Bibliografia
ALMEIDA, Bruno José machado de. Manual de auditoria financeira. Escolar Editora,
2014.
BANHA, Francisco. Em Controlo interno, sumario estudantil. Para Unirovuma. 2015

https://blog.bcntreinamentos.com.br/controles-internos/ Acesso em: 19 Fevereiro 2023.

Você também pode gostar