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Auditoria Financeira I
CONTROLO INTERNO
Semana: 3
Aula: 3 - Teórica
INSTITUTO INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Auditoria Financeira I
CONTROLO INTERNO
CONTROLO INTERNO ( CI )
O Controlo Interno, é definido como um processo, efectuado pela Gestão e todo o pessoal,
desenhado para dar uma segurança razoável a uma organização de forma a atingir os seus
objectivos em três áreas essenciais:
CONTROLO INTERNO
Um SCI contempla todas as políticas e procedimentos (Controlos Internos) adoptados pelo Órgão de Gestão,
de uma empresa, permitindo-lhe assegurar, tanto quanto possível:
A salvaguarda de activos
CONTROLO INTERNO
OBJECTIVOS DO
SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
CONTROLO INTERNO
Inclui o plano de organização e os procedimentos e registos que se relacionam com os processos de decisão e que
conduzem à autorização das transações pela administração. É o ponto de partida para o controlo interno contabilístico.
Compreende o plano de organização e os registos e procedimentos que se relacionam com a salvaguarda dos ativos e
com a confiança que inspiram os registos contabilísticos.
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CONTROLO INTERNO
As transacções são executadas de acordo com uma autorização geral ou específica da administração;
As transacções são registadas de modo a: permitirem a preparação de demonstrações financeiras em conformidade com princípios de
contabilidade geralmente aceites ou com qualquer outro critério aplicável a tais demonstrações; manterem um controlo sobre os activos;
CONTROLO INTERNO
os registos contabilísticos dos activos são periodicamente comparados com esses mesmos activos sendo
CONTROLO INTERNO
CONTROLO INTERNO
Numa grande empresa tais factos devem ser estabelecidos através de um organigrama, de um manual de descrição de funções, de
CONTROLO INTERNO
Elementos fundamentais a ter em atenção quando se estabelece um sistema de controlo interno
Tem a ver com o facto de a função contabilística e a função operacional deverem estar de tal modo separadas de forma a que não seja
simultaneamente, ter a seu cargo os registos a ele inerentes. Além disso, nenhum empregado deverá ter a possibilidade de ser o
responsável de uma operação desde o início até ao seu termo.
CONTROLO INTERNO
Elementos fundamentais a ter em atenção quando se estabelece um sistema de controlo interno
Controlo de Operações
Tem fundamentalmente a ver com a sequência das mesmas, ou seja o ciclo autorização / aprovação / execução / registo / custódia, de
acordo com os critérios estabelecidos.
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Elementos fundamentais a ter em atenção quando se estabelece um sistema de controlo interno
Os documentos deverão ser numerados tipográfica e sequencialmente. Isto possibilita detectar quaisquer utilizações menos
apropriadas dos mesmos. Se por qualquer motivo um documento for anulado depois de preenchido não deve ser destruído mas
sim arquivado em local próprio como prova da sua não utilização. Deve haver um controlo numérico de todos os documentos
recebidos da tipografia de modo a que a sua entrada ao serviço se dê de forma sequencial.
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Componentes do SCI
Toda e qualquer entidade para cumprir os seus objectivos, enfrenta uma variedade de riscos vindos de fontes internas e externas que devem ser avaliados.
As informações devem ser identificadas e comunicadas de uma forma e prazo que permitam às pessoas cumprirem suas responsabilidades.
Procedimentos
Aquelas actividades que, quando executadas a tempo e de maneira adequada, permitem a redução ou administração de riscos:
Procedimentos
Alçada (Prevenção): são os limites determinados a um funcionário, quanto a possibilidade de este aprovar valores ou assumir posições em nome da instituição.
Por Exemplo:
Estabelecimento de tectos assumidos por um operador de mercado para cada horizonte de investimento;
Procedimentos
Autorizações (Prevenção): a administração determina as actividades e transacções que necessitam de aprovação de um supervisor para que sejam efectivadas. A aprovação de um
supervisor, de forma manual ou electrónica, implica que ele verificou e validou a actividade ou transacção e assegurou que está em conformidade com as políticas e procedimentos
estabelecidos. Os responsáveis pela autorização devem verificar a documentação pertinente, questionar os itens pouco usuais e assegurar-se de que as informações necessárias à
transação foram verificadas, antes de dar sua autorização.
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Controlo e Monitoria do SCI (Tipos de Controlo Interno)
Procedimentos
Conciliação (detecção): é o confronto da mesma informação com os dados vindos de bases diferentes, adoptando as acções correctivas, quando necessário.
Avaliação de Desempenho (detecção): acompanhamento de uma actividade ou processo, para avaliação da sua adequação e ou desempenho em relação às metas, aos objectivos traçados e
aos benchmarks, assim como acompanhamento contínuo ao mercado financeiro(no caso dos bancos), de forma a antecipar mudanças que possam trazer impacto negativo a entidade.
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Controlo e Monitoria do SCI (Tipos de Controlo Interno)
Procedimentos
Os valores de uma entidade devem ser protegidos contra uso, compra ou venda não autorizados. Um dos melhores controlos para proteger activos é a salvaguarda física, que compreende
controlo de acesso, controlo de entrada e saída de funcionários e materiais, senhas para artigos electrónicos, call-back para acessos remotos, criptografia e outros. Incluem-se nesses controlos os
processos de inventários dos itens mais valiosos para a entidade (p. e: conferência de numerário).
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Controlo e Monitoria do SCI (Tipos de Controlo Interno)
Procedimentos
Segregação de Funções (prevenção): A segregação é essencial para efectivação de controlos internos. Ela reduz tanto o risco de erros humanos quanto o risco de acções
indesejadas. Contabilidade e conciliação, informação e autorização, custódia e inventário, contratação e pagamento, administração de recursos próprios e de terceiros,
normatização(gestão de riscos) e fiscalização(auditoria) devem estar segregadas entre os funcionários.
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Controlo e Monitoria do SCI (Tipos de Controlo Interno)
Procedimentos
Sistemas Informatizados (prevenção, detecção e compensatórios): os controlos feitos através de sistemas informatizados dividem-se em dois tipos:
Controlos gerais (preventivo e compensatórios): pressupões os controlos de operação de computadores, controlos de aquisição, desenvolvimento e manutenção de programas e sistemas; p. e. Organização e
manutenção de arquivos de back-up, arquivo de login no sistema, plano de contingência;
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Controlo e Monitoria do SCI (Tipos de Controlo Interno)
Procedimentos
Sistemas Informatizados (prevenção, detecção e compensatórios): os controlos feitos através de sistemas informatizados dividem-se em dois tipos:
Controlos aplicacionais (detectivos, compensatórios): são controlos existentes nos aplicativos corporativos, que tem a finalidade de garantir a integridade e veracidade dos
dados e transacções; p. e: validação de informações com registos armazenados em base de dados.
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Controlo e Monitoria do SCI (Tipos de Controlo Interno)
Procedimentos
Normalização Interna (directivo e prevenção): é a definição de maneira formal, das regras necessárias ao funcionamento da entidade. As normas devem ser de fácil
acesso para os funcionários da organização e devem definir responsabilidades, políticas corporativas, fluxos operacionais, funções e procedimentos.
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Limitações Controlo Interno
O facto de existir um SCI implementado não implica que o mesmo esteja operativo e, a alcançar os objetivos para os quais foi implementado. Pode dever-se a ocorrência de erros,
fraudes, irregularidades, etc. Ou ainda dever-se a fatores que limitam o CI:
Não interesse por parte da Administração na manutenção de um bom sistema de controlo: é o próprio órgão de gestão a não se sentir motivado a implementar integralmente um bom
sistema de Controlo Interno, não estando por isso, interessado em atingir a confiança e a integridade da informação.
A dimensão da empresa: a segregação, separação ou divisão de funções é mais difícil de atingir numa empresa com número reduzido de pessoal do que numa empresa com elevado
número de pessoas;
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Limitações Controlo Interno
A relação custo/benefício: é necessário ter em atenção se o custo para a implementação do SCI não irá superar o benefício que dele se espera obter. Pode ser preferível incorrer em
risco pela não implementação de medidas de CI, caso se verifique não se justificar as vantagens que delas se esperam.
Existência de erros humanos, conluio e fraudes: pode decorrer de falta de competência ou de falta de integridade moral. Havendo ocorrências como erros ou conluio (premeditado), o
sistema de Controlo Interno, por mais sofisticado que seja, será forçosamente falível.
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Limitações do Controlo Interno
Utilização da informática: o ambiente de utilização de informática possibilitando o acesso direto a ficheiros, constitui um fator limitante à implementação de um sistema
de CI.
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Quem implementa um Sistema de Controlo Interno?
Auditores internos
Consultores externos
Nota 1: Antes da implementação o SCI passa primeiro pela fase de recolha e/ou registo.
Nota 2: Independentemente de Quem o implementa, o Controlo Interno terá sempre que ser aprovado pela Administração.
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Organigramas
Questionários padronizados
Narrativas
Fluxogramas
Forma mista
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QUESTIONÁRIOS PADRONIZADOS
Conjunto mais ou menos extenso de procedimentos contabilísticos e de medidas de controlo interno que se deseja que estejam em efectividade numa empresa minimamente organizada.
Esta forma de registo é menos vantajosa pela falta de visão global e rápida que proporciona. Para esse procedimento:
A Cada procedimento tem três hipóteses de resposta: Sim, Não e Não Aplicável.
NARRATIVAS
Descrição relativamente detalhada dos procedimentos contabilísticos e das medidas de controlo interno existentes em cada uma das áreas operacionais da empresa.
Tem tendência para uma demasiada pormenorização e consequente perda de uma visão rápida e global do conjunto da área descrita e dos seus aspectos mais significativos.
Do lado esquerdo registam-se os procedimentos e medidas em vigor à data do levantamento do sistema e do lado direito registam-se as alterações efectuadas ao procedimento correspondente do lado esquerdo.
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NARRATIVAS
Exemplo:
Fluxograma
Forma de representação gráfica que se socorre de vários símbolos para apresentar os diversos procedimentos contabilísticos e medidas de controlo interno existentes em cada uma das diferentes áreas operacionais da empresa.
O fluxograma vertical dá ênfase especial aos documentos em detrimento das secções em que os mesmos são originados ou por onde vão circulando.
O fluxograma horizontal apresenta a sucessão dos procedimentos de forma horizontal os quais atravessam duas ou mais colunas cada uma delas representando as secções envolvidas.
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Exemplo: Flux. Horizontal
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Exemplo: Flux. Vertical.
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Forma Mista
Resulta do facto de algumas vezes ser bastante difícil representar uma operação através de um fluxograma ou, sendo possível, o mesmo resultar de tal forma confuso que tornaria
difícil a sua interpretação.
A base de registo é o fluxograma e quando sucede que se torna necessário representar uma operação complexa o fluxograma é «cortado» utilizando-se então a narrativa para a respectiva descrição, a qual deverá ser feita em folha especial, após
conclusão do fluxograma.
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Medidas de Controlo Interno
Estabelecem os caminhos e os meios de comparação e julgamento para se chegar a determinado fim, mesmo que não tenham sido preestabelecidos formalmente (normas, sistemas, manuais de serviço, rotinas, etc.). A
empresa, como um todo, pode ser caracterizada como a conjunção de vários subsistemas. Cada um dos subsistemas, por sua vez, compõe-se de uma cadeia de procedimentos destinados a gerar e registrar
informações finais. O planeamento de um sistema, além de resultar num sistema eficiente, prático, económico e útil, deve levar em conta a definição de procedimentos especificamente destinados a promover o controlo
sobre as operações e as actividades preferencialmente formalizadas através de manuais.
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OBRIGADO