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Código: 96160326
Controlo Interno
Controlo Interno
O conceito de Controlo Interno tem sido objecto de estudo de vários autores, ao longo
de vários anos, pelo que não é entendido e utilizado exactamente da mesma forma, não
existindo uma definição única acerca do mesmo. No entanto, apesar das várias
definições existentes, torna-se evidente que os diversos autores estão cientes da sua
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importância e utilidade, sendo visto e utilizado como um meio para alcançar
determinado fim.
Segundo Lehmann (2010), “embora o Controlo Interno faculte uma segurança razoável
quanto à realização dos objectivos de uma entidade, existem algumas limitações
relacionadas com o mesmo que impedem que esta segurança seja absoluta” (p. 35).
O objectivo de controlo interno visa definir metas e métodos para realização e alcance
dos objectivos estabelecidos pelos órgãos de gestão.
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Diante Pinheiro (2010), a prática adequada destas técnicas permite ao auditor, em
conjugação com os objectivos traçados, executar o programa de auditoria de acordo
com os objetos e com a segurança fornecida pelos sistemas de controlo interno
avaliados. Entre as principais técnicas incluem-se:
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opinião do responsável pela execução do trabalho sobre o facto que está a ser
observado.
Análise Documental: exame de processos, atos formalizados e documentos
avulsos.
Ainda Costa (2010) refere que, “apesar da importância do controlo interno como
mecanismo de defesa da integridade da entidade, o mesmo deve ser entendido como
uma garantia razoável, mas nunca uma absoluta ou o seu estabelecimento e
implementação não garantem, por si só, a sua plena operacionalidade” (p. 232).
Assim conclui-se que o controlo interno corresponde ao plano, aos métodos e medidas
perfilhadas por qualquer entidade (empresa ou organização) de modo a defender a sua
identidade e imagem que se materializa na salvaguarda da informação financeira, na
garantia da eficácia e eficiência das operações realizadas, na proteção de activos, na
prevenção e detecção de erros e fraudes e nos cumprimentos das disposições legais e
contratuais. Por isso, o controlo interno dirige-se à entidade como um todo, de modo a
servir os objetivos da direção e será tanto mais complexo e detalhado, quanto maior for
a dimensão da entidade.
Referências Bibliográficas
Costa C. B. (2010). Auditoria Financeira, Teoria & Prática. (9ª ed.). Lisboa, Portugal:
Rei dos Livros.
Lehmann C. M. (2010). Internal Controls: A Compendium of Short Cases. Accounting
Education. London, England: MacGrowill.
Martins I; Morais G. (2007). Auditoria Interna - Função e Processo. (3ª ed.). Lisboa,
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Portugal: Áreas Editora.
Pinheiro J. L. (2010). Auditoria Interna. (2ª ed.). Lisboa, Portugal: Rei dos Livros.