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1.1. Contextualização
O presente trabalho surge no âmbito do estudo da cadeira de Auditoria interna, assim sendo
importa realçar que a auditoria interna desempenha um papel de extrema importância nas
empresas, no tocante à preocupação com seu desenvolvimento económico, na concorrência
constante, na prevenção, identificação e controle de riscos, e no atendimento às demandas
gerênciais para a tomada de decisões. É uma actividade voltada para a avaliação
independente dos demais pontos de controlo interno, identificando fraquezas no sistema
financeiro e operacional da empresa, e sugerindo melhorias na estrutura organizacional, visto
que a auditoria interna procura antever os problemas organizacionais, actuando nas causas e
não nos efeitos.
Ela faz parte da estrutura da organização onde será abordado o seguinte tema, programa de
auditoria para áreas funcionais e terá como foco nos seguintes subtemas, áreas financeiras,
área de compra, área de produção, área de venda e de gestão de pessoal.
Assim sendo, descreveremos cada área e as suas funções, bem como identificaremos os
pontos fracos, apresentar-se-á também a esquematização de técnicas de controlo para
alcançar os objectivos do programa de auditoria para cada área.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:
Compreender o programa da auditoria com as suas respectivas áreas operacionais.
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CAPITULO II- REVISAO DE LITERATURA
Para CREPALDI (2002, p. 23), pode-se definir auditoria como o levantamento, estudo e
avaliação sistemática das transacções, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações
financeiras de uma entidade.
Para GOMES (2009, p.1), pode-se definir auditoria como o levantamento, estudo e avaliação
das transacções, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma
entidade, ela compreende a verificação de documentos, livros, contas, comprovantes e outros
registos financeiros de uma companhia, ela visa à apresentação de opiniões, conclusões,
críticas e orientações para as empresas.
Segundo Attie (2011: 13): “Programa de auditoria consiste no plano do trabalho para o exame
de uma área específica. Entre tanto ela descreve apenas em termos gerais, como obter
satisfação com a auditoria, orientando aplicação de procedimentos”.
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2.3. Controlo interno
Antes de mais importa referir que o controle interno é uma viga-mestra onde a administração
se apoia, para medir o alcance dos objectivos organizacionais.
Para AUDIBRA (1992, p. 22), controle interno é qualquer acção tomada pela administração,
assim compreendida tanto a alta administração quanto os níveis gerenciais apropriados para
aumentar a probabilidade dos objectivos e metas estabelecidos sejam atingidos.
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CAPÍTULO III – METODOLOGIA DO TRABALHO
3.1. Metodologia
Para Lakatos & Marconi (2001), método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais
que, com maior segurança, permite alcançar objectivos, conhecimentos validos e verdadeiros,
traçando um caminho a ser seguido detectando erros e auxiliando as decisões dos cientistas.
Para Ciribelli (2003), método pode ser definido como um conjunto de etapas e instrumentos
pelo qual o pesquisador científico, direcciona seu projecto de trabalho com critérios de
carácter científico para alcançar dados que suportam ou não sua teoria inicial.
Deste modo conclui-se que a metodologia se interessa pela validade do caminho escolhido
para se chegar ao fim proposto pela pesquisa portanto, não deve ser confundida com o
conteúdo (teoria), nem com os procedimentos (métodos e técnicas). Dessa forma, a
metodologia vai além da descrição dos procedimentos (métodos e técnicas a serem utilizados
na pesquisa), indicando a escolha teórica realizada pelo pesquisador para abordar o objecto de
estudo.
No entanto, embora não sejam a mesma coisa, teoria e método são dois termos inseparáveis,
“devendo ser tratados de maneira integrada e apropriada quando se escolhe um tema, um
objecto, ou um problema de investigação” segundo Minayo, citado por Guerhardt & Silveira
(2009, p. 13), assim sendo para Minayo, metodologia seria: - a apresentação adequada e
justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentos operativos que devem ser utilizados para
as buscas relativas às indagações da investigação.
A metodologia e o pesquisador não se separam. Somente ele conhece suas aptidões e como as
coloca a serviço das causas do sector popular onde está inserido. (Prodonov & Freitas, 2013).
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referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros,
artigos científicos, páginas de Websites.
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas
científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências
teóricas publicadas com o objectivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre
o problema a respeito do qual se procura a resposta (Fonseca, 2002, p. 32).
Embora pouco explorada na área da educação, ela pode ser uma das formas mais valiosas de
abordagem de dados qualitativos.
Segundo Severino (2007) a pesquisa documental é aquela que tem como fonte de informação
documentos, no sentido mais amplo possível: jornais, fotos, filmes, gravações, documentos
legais, pareceres, memorandos, diários pessoais, auto bibliografias, discursos, roteiros de
programas de rádio, televisão, arquivos escolares, etc. Isso inclui todo o conteúdo que ainda
não teve um tratamento analítico, a pesquisa documental busca “identificar informações
factuais nos documentos a partir de questões ou hipóteses de interesse”.
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levantamento, por parte do pesquisador, de opiniões, as crenças, o significado das coisas nas
palavras dos participantes da pesquisa (Vieira, 2009).
Para Guerhardt & Silveira (2009), neste tipo de pesquisa busca-se explicar o porquê das
coisas, exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas
simbólicas nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos
(suscitados e de interacção) e se valem de diferentes abordagens.
Dizer ainda que este tipo de pesquisa descreve uma relação entre o objectivo e os resultados
que não podem ser interpretados através de números, nomeando-se como uma pesquisa
descritiva. Este tipo de pesquisa é empregada com mais frequência em pesquisas de natureza
social e cultural com análise de fenómenos complexos e específicos.
Para Guerhardt & Silveira (2009), esta objectiva gerar conhecimentos novos, úteis para o
avanço da Ciência, sem aplicação prática prevista, envolve verdades e interesses universais.
O que move a acção do pesquisador, neste caso, é a simples necessidade do conhecimento
sobre um facto, um objecto, um fenómeno ou uma realidade.
Para Gil (2007) citado por Guerhardt & Silveira (2009), este tipo de pesquisa tem como
objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explícito ou a construir hipóteses.
A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas
com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de
exemplos que estimulem a compreensão. Essas pesquisas podem ser classificadas como:
pesquisa bibliográfica e estudo de caso.
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CAPÍTULO IV – ANÁLISE E INTERPRENTAÇÃO DE DADOS
4.1. Programa de auditoria nas áreas funcionais
Neste titulo far-se-á uma abordagem em torno das áreas funcionais do programa de auditoria,
onde apresentaremos o conceito de cada uma das áreas e as funções que à estas competem.
Antes de mais importa dizer que o estudo destas áreas, para o programa de auditoria são de
extrema importância na medida em que estas facultam através do seu estudo, conteúdo
suficiente para o programa de auditoria possa criar politicas que sejam detalhadas para que
qualquer auditor externo consiga compreender quais testes oficiais foram executados, e quais
conclusões foram tiradas e qual o raciocínio por trás de cada uma delas, sendo este o fim
ultimo do programa de auditoria.
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Elaborar programa de responsabilidade e atribuições do pessoal, a fim de se cumprir
as datas fixadas para a compilação dos dados, elaboração, aprovação e emissão de
informações financeiras.
Gestão financeira;
Contabilidade e informação financeira;
Gestão de tesouraria.
a) Gestão financeira
A eficiência com que uma empresa obtém e administra os seus recursos monetários
influencia consideravelmente a sua capacidade de actuação. Uma empresa com problemas de
escassez de recursos monetários encontra-se numa situação desvantajosa. Uma parte
importante do trabalho dos seus quadros é utilizada na busca e conservação de fundos. As
decisões, relacionadas com o financiamento e as diferentes formas de gerar e aplicar os meios
monetários, exercem uma influência relevante sobre as restantes actividades da empresa. É
conveniente que a empresa possua um plano lógico de financiamento a curto, médio e longo
prazo, para o qual necessita estar informada sobre o mercado de capitais, a fim de poder
escolher o financiamento que mais se adeqúe as suas características e necessidades.
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O registo dos ajustamentos com objectivo de adequar as demonstrações financeiras
com os princípios contabilísticos e critérios de valorimetria estabelecidos pela
direcção.
c) Gestão de tesouraria
A maior parte das transacções, que tem lugar na empresa, de uma forma directa ou indirecta,
envolvem meios monetários. A gestão de tesouraria manterá contacto com instituições
financeiras, como o banco, analistas financeiros e mercado de valores. Entre a documentação
que circula, encontra-se o papel comercial e outros efeitos ou documentos a cobrar e a pagar.
É através da gestão de tesouraria que a área financeira esta inter-relacionada com as outras
áreas funcionais.
a) Objectivo de Autorização
As operações de financiamento, investimento e movimento de capitais devem estar
adequadamente autorizadas;
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Manter procedimentos contabilísticos que dão origem as informações financeiras de
qualidade.
i) Procedimentos do auditor
Descrição por escrito de quando que valor e em que condições se devem contrair
financiamentos externos.
b) Objectivo de Contabilização
As operações de financiamento, investimento e movimento de capitais devem
registar-se adequadamente nas contas respectivas;
Os registos contabilísticos e outros procedimentos utilizados na elaboração da
informação contabilística, devem resumir, classificar e reportar os factos.
i ) Procedimentos do auditor:
Definição adequada de políticas contabilísticas;
Apresentar informação periódica à direcção como meio de controlo do risco por
Bancos;
Apresentar à actualização de outros registos detalhados de passivos financeiros e
investimentos.
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i) Procedimentos do auditor:
Apresentar a confirmação directa e por escrito, acerca dos saldos das contas da
empresa;
Rever as reconciliações bancárias e inspeccionar as disponibilidades em Caixa.
i) Procedimentos do auditor:
Apresentar por escrito a descrição, das responsabilidades na salvaguarda dos activos
(custódia e gestão dos valores e acesso aos registos contabilísticos).
i) Procedimentos do auditor:
Verificar a implementação dos procedimentos das transacções correspondentes.
a) Auditoria financeira
Confirmar se as contas de tesouraria se apresentam correctamente e razoavelmente nas
demonstrações financeiras da empresa. Para isso deve confirmar que:
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Os saldos evidenciados nas demonstrações financeiras representam os meios
monetários em poder da empresa em circulação ou em bancos;
Os meios monetários se encontram adequadamente classificadas e valorizadas nas
demonstrações financeiras e se detalham ou explicam os saldos não disponíveis.
b) Auditoria operacional
Avaliar a eficiência do pessoal responsável, na aplicação dos procedimentos e normas
esquematizados para efectuar as actividades próprias de gestão de tesouraria, a fim de
evitar a ma aplicação dos fundos com os custos financeiros que lhes estão associados;
Avaliar a eficiência e eficácia da área na origem e aplicação de fundos.
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4.1.2.3. Objectivos de Controlo Interno na área de compras
a) Objectivo Autorização
As mercadorias, bens de imobilizado e serviços devem ser pedidos de acordo com as
normas estabelecidas pela Administração e aos Fornecedores ou Outros Credores
previamente seleccionados;
Os pagamentos dos bens e serviços devem ser autorizados de acordo com os critérios
estabelecidos pela Administração.
i) Procedimentos do auditor:
Ter informação detalhada e documentada dos critérios a seguir na aceitação de
fornecedores, bem como a fixação de condições;
Manter uma lista de fornecedores autorizados e devidamente actualizado;
Controlo de stocks de segurança das existências e outros bens para garantir que as
compras não excedam as necessidades reais;
Definir as condições de compra: local, data de entrega, condições de pagamento e
transporte.
b) Objectivo de Contabilização
Toda a informação relacionada com as compras e os respectivos valores a pagar,
devem classificar-se e personificar-se correctamente, de acordo com o Plano de
Contabilidade previamente estabelecido.
i) Procedimentos do auditor:
Apresentar uma definição por escrito das contas a utilizar e prévia autorização em
casos de alteração do plano;
Verificação do código do fornecedor antes de registar uma transacção.
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Classificações inadequadas e registos fora do período de competência.
i) Procedimentos do auditor:
Análises regulares de saldos antigos ou anormais nas contas de fornecedores e outros
credores;
Confirmação directa aos fornecedores e outros credores dos respectivos saldos e
justificação das divergências;
Confirmação da existência física dos bens do imobilizado com as fichas individuais
dos mesmos.
i) Procedimentos do auditor
Descrição por escrito, das responsabilidades na salvaguarda dos activos (custódia e
gestão dos bens e acesso aos registos contabilísticos).
Definição de uma política de seguros, incluindo as actualizações periódicas.
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documentados, registados e contabilizados com exactidão e no período competente e
nas respectivas contas a pagar.
i) Procedimentos do auditor:
Manual de procedimento por escrito para iniciar a compra;
Fazer a manutenção do arquivo dos pedidos ainda não totalmente satisfeitos pelos
fornecedores;
Inspeccionar periodicamente o preenchimento e autorização de documentos
relacionados com as compras;
Aprovação pela direcção de compras em condições excepcionais ou especiais;
Utilização de documentos padrão pré-enumerados;
Elaborar a relação de assinaturas para aprovação de pedidos;
Confirmação da realização de contagens físicas periódicas;
Segregação de funções entre quem solicita o produto, bem ou serviço e quem recebe;
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Os saldos evidenciados nas demonstrações financeiras representam os bens, as
mercadorias, os materiais fornecidos, propriedades da empresa e estão em armazém,
em trânsito, a consignação ou em poder de terceiros;
As contas que reconhecem os inventários ou os activos não correntes estão
valorizadas ao preço do mercado, ao preço do custo ou mais abaixo dos dois de
acordo com os critérios de mensuração e princípios contabilísticos geralmente aceites
aplicados uniformemente;
As obrigações a pagar resultantes das compras estão devidamente reflectidas nas
demonstrações financeiras e valorizadas correctamente;
Foi tido em consideração e existe uma prova razoável e as contas das demonstrações
financeiras não estão valorizadas de forma excessiva. Se foi tido em conta a
obsolescência ou defeito e aparecem reduzidas ao seu valor realizável liquido;
Existe algum tipo de limitações na disponibilidade de qualquer bem da empresa,
produtos ou mercadorias, por garantias, hipotecas, fianças. Em caso confirmativo se
encontram devidamente divulgadas;
Os saldos das contas que registam as amortizações acumuladas são razoáveis, tendo
em conta a vida útil dos bens e se estão correctamente reflectidas nas demonstrações
financeiras.
b) Auditoria Operacional
Avaliar a eficiência da aplicação dos procedimentos e normas concebidas para
efectuar as actividades próprias da gestão da área de compras pelo pessoal
responsável;
Avaliar a eficiência da empresa na selecção dos seus fornecedores e outros credores
ou critérios que seguem para efectuar as encomendas;
Avaliar a eficiência e eficácia na gestão de compras.
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Os procedimentos que visam assegurar em que medida de produção se realiza em
função das responsabilidades de venda, dos pedidos efectivamente recebidos na área
de vendas, da capacidade produtiva;
O acompanhamento do nível de existências face as necessidades da empresa.
Na área de produção o auditor leva a cabo uma auditoria que engloba a vertente contabilístico
financeira e operacional.
a) Objectivo de Autorização
A natureza e quantidades das existências a adquirir, os níveis de existências a manter,
as regularizações de existências e demais procedimentos da área de produção deverão
estar adequadamente aprovados, de acordo com os critérios definidos pela
Administração.
i) Procedimentos do auditor:
Descrição por escrito dos critérios estabelecidos pela Administração relativo a: local
de armazenagem dos bens e produtos da empresa, níveis de existências para que não
excedam os stocks máximos, controlo de qualidade a todos os produtos que entrem
em armazém, normas escritas para os produtos rejeitados no controlo de qualidade.
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A empresa pode utilizar um método de amortização que não corresponde ao desgaste
originado pelo processo produtivo.
b) Objectivo de Contabilização
Os dados relacionados com o processo de produção devem ser classificados e
registados com exactidão nas contas de existências (custos dos materiais, mão-de-obra
e os gastos indirectos afectos aos produtos acabados).
i) Procedimentos do auditor:
Definição por escrito das contas a utilizar e prévia autorização em casos de alteração
do plano;
Verificação do código do fornecedor antes de registar uma transacção;
Realização de inventários físicos periódicos das existências em armazém;
Comparações periódicas dos resultados das contagens físicas com os registos
contabilísticos.
i) Procedimentos do auditor:
Descrição por escrito dos critérios valorimétricos das saídas de armazém, bem como
os procedimentos a utilizar.
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d) Objectivo de Salvaguarda dos Activos
O acesso aos armazéns e ao departamento de produção deve estar limitado às pessoas
autorizadas, segundo os critérios definidos pela Administração.
i) Procedimentos do auditor:
Descrição das responsabilidades de salvaguarda de activos através de manuais de
procedimentos e atribuição de funções;
Acesso restrito aos armazéns;
Adequada atribuição de funções entre as pessoas responsáveis da custódia e do registo
das existências.
i) Procedimentos do auditor:
Descrição por escrito dos procedimentos referentes ao pedido e aprovação das ordens
de produção;
Utilização de documentos pré-numerados (pedido de material ao armazém, relação de
material por produto, entre outros);
Comparação da ordem de fabricação com o pedido do cliente antes da execução (caso
seja aplicável);
Revisão periódica e actualizada do sistema utilizado para a imputação dos custos de
produção.
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4.1.3.5. Programa de auditoria
b) Auditoria Operacional
Avalia a eficácia e a eficiência de:
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Cobrança da factura;
Registos contabilísticos inerentes.
As encomendas dos clientes efectuam-se directamente ao se tratar de venda ao público, pelo
correio, ou, caso a empresa tenha uma rede de vendedores ou agentes a encomenda e
efectuada através destes.
a) Objectivo de Autorização
A venda de produtos e/ou prestação de serviços, o tipo de cliente a aceitar, as
condições de pagamento, o limite de autorização de crédito e outros assuntos
relacionados, devem ser autorizados de acordo com os critérios de competência
previamente definidas.
i) Procedimentos do auditor:
Ter informação detalhada e documentada dos critérios a seguir na aceitação da
encomenda de um cliente;
Manter uma lista de clientes autorizados e devidamente actualizada;
Definir as condições de venda: local, data de entrega, condições de pagamento e
transporte;
Definir os critérios de formação de preços e condições de venda;
Tabela de preços devidamente actualizada.
b) Objectivo de Contabilização
Toda a informação relacionada com as vendas e os respectivos valores a cobrar,
devem classificar-se e personificar-se correctamente, de acordo com o Plano de
Contabilidade previamente estabelecido.
i) Procedimentos do auditor:
Definição por escrito das contas a utilizar e prévia autorização em casos de alteração
do plano;
Análise periódica da antiguidade dos saldos.
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ii) Riscos de não se alcançar o objectivo
Demonstrações Financeiras incorrectas ou incompletas Classificações inadequadas e
registos fora do período de competência;
Vendas a clientes insolventes.
i) Procedimentos do auditor:
Análise e investigação de saldos antigos ou anormais;
Verificação da correspondência com clientes;
Decomposição de saldos em função da idade;
Investigação de reclamações recebidas dos clientes;
Confirmação directa dos saldos dos clientes e justificação das divergências;
Verificação do cumprimento das normas na observância dos limites de concepção de
crédito;
Revisão analítica da tendência da evolução de crédito.
i) Procedimentos do auditor:
Segregação de deveres e de responsabilidades nas funções de expedição de
mercadorias facturação registo e controlo das contas correntes, relação actualizada do
pessoal autorizado, cobranças (Informação ao cliente para pagamento com cheque
nominativo a favor da empresa).
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e) Objectivo de processamento de transacções
Aceitar encomendas de clientes que tenham sido previamente aprovados pela alta
direcção dos serviços comerciais. As saídas dos armazéns da empresa, ou serviços
efectuados, devem ser documentados, registados e contabilizados com exactidão e no
período competente e nas respectivas contas a cobrar.
i) Procedimentos do auditor:
Procedimento escrito para iniciar e aprovar uma venda a crédito;
Inspecção periódica do preenchimento e autorização dos documentos das vendas;
Aprovação pela direcção de vendas em condições excepcionais ou especiais;
Utilização de documentos padrão pré-numerados;
Relação de assinaturas para aprovação de encomendas;
Analisar as razões de aprovação duma encomenda;
Procedimentos para informação dos clientes de encomendas não satisfeitas;
Procedimento a efectuar para expedições não facturadas;
Segregação de funções: recepção das reclamações, inspecção da mesma facturação;
Investigação das reclamações dos clientes.
a) Auditoria contabilistico-financeira
Confirmar se as contas reflectem razoavelmente nas demonstrações financeiras de venda,
bem como o reconhecimento dos direitos a receber. Por isso haverá que determinar-se os
seguintes pontos
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Os saldos evidenciados nas demonstrações financeiras representam os bens, as
mercadorias, os materiais expedidos ou em poder de terceiros;
Os direitos a receber resultantes das vendas estão devidamente mensurados e
classificados nas demonstrações financeiras e valorizados correctamente.
b) Auditoria Operacional
Avaliar a eficiência na aplicação dos procedimentos e normas concebidas para efectuar as
actividades próprias das gestões da área de vendas pelo pessoal responsável. Avaliar a
eficiência e eficiência de vendas, relativas ao seguinte:
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A preparação e elaboração da relação de pagamentos.
a) Objectivo de Autorização
O recrutamento, selecção, contratação e fixação de remuneração, atribuídos e demais
procedimentos relacionados com esta área deverão estar autorizados e responder às
necessidades da empresa de acordo com os critérios estabelecidos pela
Administração.
i) Procedimentos do auditor:
Estabelecer procedimentos por escrito para o recrutamento, selecção e contratação do
pessoal;
Estabelecer procedimentos por escrito para incluir no processamento de salários o
pagamento de horas extras, subsídios, prémios e férias. Através de aplicação de
procedimentos de auditoria interna verificar numa base periódica o cumprimento das
normas e políticas fixadas pela Administração;
Limitar a responsabilidade na atribuição de remuneração e comissões;
Aprovação específica dos aumentos ou descontos anormais;
Manter actualizado o ficheiro do pessoal e analisar e aprovar o ficheiro do controlo de
assiduidade e análise periódica das remunerações.
b) Objectivo de Contabilização
Devem classificar-se, resumir-se e informar-se com exactidão nas contas de custos
com pessoal, relacionadas com o processamento de salários e outros encargos, tendo
em atenção as actividades da empresa, de acordo com o PGC.
i) Procedimentos do auditor
Plano de contas detalhadas e manual de procedimentos escritos para sua alteração;
Através de aplicação de procedimentos de auditoria interna, verificar periodicamente
o cadastro do pessoal, principal fonte de dados para processamento de salários;
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Fixação duma política de atribuição de remunerações.
i) Procedimentos do auditor:
Comunicação adequada das responsabilidades de salvaguarda de activos através de
manuais de procedimentos e atribuição de funções;
Adequada atribuição de funções entre as pessoas responsáveis pela custódia dos
registos.
i) Procedimentos do auditor
Elaboração de procedimentos detalhados e por escrito, para autorizar as funções dos
empregados;
Utilização de fichas ou meios electrónicos para controlo de assiduidade;
Aprovação prévia de trabalho extraordinário, mudanças de departamentos e de
turnos;
Verificação diária dos registos de entradas e saída do pessoal, analisando a ficha de
ponto para prevenir o registo de tempo relativo a ausência do pessoal;
Confirmação pelo responsável do departamento onde foi efectuado trabalho
extraordinário, a fim de que possam ser incluídas no salário;
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Informação detalhada e por escrito para o pagamento de despesas de deslocação e
estadias ao pessoal da empresa.
i) Procedimentos do auditor
Através de aplicação de procedimentos de auditoria interna, verificar periodicamente
a evolução do saldo dos salários;
Análise de reclamação do pessoal.
a) auditoria contabilística-financeira
Verificar as contas que reflectem os custos com o pessoal, assim como os passivos
gerados em consequência do processamento do salário, se apresentam correctamente
nas demonstrações financeiras;
Verificação dos valores referenciados nas demonstrações financeiras relativamente
aos custos com o pessoal se corresponde realmente aos trabalhadores pertencentes
aos quadros da empresa;
Verificação da razoabilidade dos custos registados nas contas inerentes ao
processamento de salários e respectivos cálculos;
Verificação se os custos com o pessoal dos passivos inerentes ao processamento de
salários estão adequadamente registados nas demonstrações financeiras.
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b) Auditoria operacional
Avaliar a eficiência na aplicação de procedimentos e normas concebidos para efectuar as
actividades próprias da gestão do pessoal, isto e, avaliar a idoneidade do sistema de selecção
e contratação do pessoal de forma eficaz para utilizar os recursos humanos em função das
necessidades da empresa.
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Conclusão
No presente trabalho concluímos que o programa de auditoria além de ser um planeamento de
auditoria, também serve para orientar na realização do exame e na aplicação de normas e
procedimentos de auditoria.
Por fim importa referir que este trabalho propõe o tratamento da auditoria interna como uma
técnica de revisão que propicie controlos internos eficazes, e que contribua para o êxito de
uma organização, visto que este controlo interno é considerado como um conjunto de
métodos e medidas adoptadas pela empresa, para salvaguardar seu património, conferir com
exactidão e fidedignidade dos dados contáveis e promover a eficiência operacional.
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Bibliografia
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Escolar Editora.
ATTIE, W. (2011). Auditoria: Conceitos e Praticas. São Paulo: Editora Atlas S.A.
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eletrônica de ciências contábeis. São Paulo.
Marconi, A & Lakatos (2001). Fundamentos da metodologia científica. 5ª Edição, São Paulo,
editora Atlas.
MORAIS, G. M. (2007). Auditoria Interna: Função e Processo. Áreas Editora.
VALÉRIO, C. V. (2003). Auditoria Interna com Enfoque nos Controles Internos. São Paulo.
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