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Administração Geral
Modulo 1 – Aspectos Introdutórios
Frase: “Sua luta não termina quando sentir cansaço, mas sim quando atingir o sucesso tão merecido.”
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DICA DE PROVA
“A prática da administração pode ser traçada desde 3.000 a.C. para as primeiras organizações desenvolvidas pelos sumérios e egíp-
cios, mas o estudo formal de administração é relativamente recente. Os primeiros estudos sobre administração como conhecemos
hoje começou com o que agora é chamado de perspectiva clássica. A perspectiva clássica sobre administração emergiu durante o
século XIX e o início do século XX. O sistema de fábrica, que começou a aparecer nos anos de 1800, apresentava desafios que as
primeiras organizações não haviam encontrado. (...)”. (Chiavenato)
Não existe consenso sobre conceito de administração. Vale a pena comparar cada definição:
Ø Alcançar objetivos pelo trabalho com e por intermédio de pessoas e outros recursos organizacionais.
Ø Ato de trabalhar com e por intermédio de outras pessoas para realizar os objetivos da organização, bem como de seus mem-
bros.
Para Silva (2008, p. 6), Administração é: “um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no
sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas organizacionais”.
Terceira Etapa
Maximiano (2004, p. 26) diz que significa “o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos”.
Entretanto, Kwasnicka (2006, p. 20) salienta que o termo Administração pressupõe que ele seja visto como “um processo integrativo
fundamental, buscando a obtenção de resultados específicos”.
Dica de Prova: A administração tem que ser vista como uma ciência dotada de princípios e funções que são orientadores e
norteadores da ação dos diversos administradores.
Dica de Prova: A administração cresceu e tomou-se uma ciência, uma técnica e uma arte: ela é uma ciência com princípios
bem definidos e um corpo de conhecimentos científicos e devidamente codificados, uma tecnologia que produz ferramentas
de utilização para obter resultados e uma arte em lidar com situações concretas e abstratas.
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Outros Conceitos:
Ø A administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos e competências a fim de alcan-
çar objetivos organizacionais.
Ø Planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização e utilizar todos os recursos organizacio-
nais disponíveis para alcançar objetivos organizacionais definidos.
Ø Planejar, organizar, liderar e controlar o uso de recursos para alcançar objetivos de desempenho.
Ø Alcançar objetivos organizacionais de maneira eficaz e eficiente graças ao planejamento, à organização, à liderança e
ao controle dos recursos organizacionais.
Administração é uma palavra antiga, associada a outras que se relacionam com o processo de tomar decisões sobre recursos e obje-
tivos. A palavra administração vem do latim, assim como manejo (que corresponde ao inglês management) e gestão (que corresponde
ao espanhol gestión e ao francês gestion). Todas têm o mesmo significado: um processo dinâmico de tomar decisões sobre a utiliza-
ção de recursos, para possibilitar a realização de objetivos.
Administração é.........
PALAVRAS SIGNIFICADO
[Do latim administratione.] I. Ação de administrar. II. Gestão de negócios públicos ou particulares. III.
Governo, regência. IV. Conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os fatores de
Administração produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado. V. Prática
desses princípios, normas e funções. VI. Função de administrador;; gestão, gerência. VII. Pessoal que
administra;; direção (Novo Dicionário Aurélio, 1ª edição).
[Do latim gerentia, de gerere, "fazer".] I. Ato de gerir. II. As funções do gerente;; gestão, administração. III.
Gerência
Mandato de administração (Novo Dicionário Aurélio, 1ª edição).
[Do latim gerentia, de gerere, "fazer".] I. Ato de gerir. II. As funções do gerente;; gestão, administração. III.
Gestão Mandato de administração (Novo Dicionário Aurélio, 1ª edição).
Rerum curatio, "tomar conta das coisas". Italiano: amministrazione, governo. Francês: gouvernement,
Administratio,
administration. Espanhol: dirección, gobierno. Inglês:
Administrationis management, administration (Lexicon totius Latinitatis, Pádua, 1940).
I. Ação ou maneira de administrar;; manejo (handling), direção ou controle. II. Habilidade para administrar.
III. Pessoa ou pessoas que controlam e dirigem os negócios de uma instituição ou empresa. IV. Coletivo
Management
de executivos, considerados como classe, distinta da mão-de-obra, labor. Derivado do latim manus, mão
(Webster's Encyclopedic Unabridged Dictionary of the English Language, 1994, Gramercy Books).
[Do italiano maneggiare.] Administração, gerência, direção, manejo, manejo de negócios (Novo Dicioná-
Manejo
rio Aurélio, 1" edição).
Fonte: Maximiano (2004)
Portanto, o termo Management significa uma ação de gestão, direção e controle do ato de gerir pessoas ou grupo de pessoas com o
intuito de obtenção de resultados da organização.
Chiavenato (1994, p. 499) aborda que “o termo gerência (management) tem sido aplicado geralmente como sinônimo de administra-
ção, ou de quem faz administração, seja nas empresas, seja nas demais organizações.” E de acordo com Ferreira (2010) gerência é o
“ato ou efeito de gerir;; as funções do gerente;; gestão, administração.”
A gerência se incumbe de dirigir o comportamento das pessoas para o alcance dos objetivos empresariais, ou seja, é basicamente
uma atividade voltada para as pessoas e se fundamenta na motivação, na liderança e na comunicação. Percebe-se então como é
imprescindível para o gerente o conhecimento da natureza humana.
Segundo Mariano et al. (2008, p. 8) “para uma gerência bem sucedida, é necessário um aprendizado contínuo, tanto no que é geren-
ciado, como no que gerencia.” Porquanto a gerência tem a função de fazer um ambiente melhor de trabalho para que os funcionários
fiquem cada vez mais motivados e contentes, pois a maioria das pessoas trabalha com mais afinco quando o ambiente de trabalho é
agradável (MARIANO et al., 2008). Conclui-se então que compreender as motivações das pessoas pode significar a diferença entre o
fracasso e sucesso de uma organização.
DICA DE PROVA
“A atividade do administrador consiste em guiar e convergir as organizações rumo ao alcance de objetivos. Todas as organizações
existem para algum propósito ou objetivo, e o administrador é o responsável pela combinação e aplicação de recursos organizacio-
nais para assegurar que a organização alcance seu propósito ou objetivo. O administrador alcança resultados através de sua organi-
zação e das pessoas que nela trabalham. Para tanto, planeja, organiza, dirige pessoas e controla recursos materiais, financeiros,
informação e tecnologia visando ao alcance de determinados objetivos. Na verdade, o administrador consegue fazer tudo através das
pessoas, razão pela qual elas ocupam posição primordial nos negócios de todas as organizações. As pessoas são geralmente cha-
madas de subordinados, trabalhadores, funcionários, empregados ou ainda de colaboradores, parceiros, talentos ou empreendedo-
res internos, dependendo da maneira como a organização lida com elas e as valoriza. Um colaborador é mais do que um simples
empregado. Um parceiro é mais do que um simples funcionário. O administrador assume uma responsabilidade básica: assegurar
que a organização alcance elevado desempenho através das pessoas e da utilização rentável de todos os seus recursos - materiais,
financeiros, informação e tecnologia. Provavelmente, não existe algo mais vital à sociedade do que o papel do administrador: ele
determina se uma instituição social pode servir bem à comunidade ou simplesmente se ela vai desperdiçar talentos e recursos;; 1mais
ainda, se vai desperdiçar o administrador”.
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Fonte: Heron Lemos
Na Figura 1 reforça e relaciona alguns elementos do conceito de Administração com as atividades Administrativas.
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Existe a necessidade de administrar as diversas variáveis, sejam elas os recursos materiais e humanos, a tecnologia, as restrições
ambientais, entre outras variáveis que compõem o ambiente interno e externo às organizações. Desta forma, é preciso buscar o en-
tendimento do modo de administrar e a interação entre os principais recursos representados por pessoas, informação e conhecimento,
espaço, tempo, dinheiro e instalações para se atingir objetivos, pois é fundamental para a tomada de decisão, seja ela individual, pes-
soal ou organizacional, ou seja, o processo para a tomada de decisões a fim de obter os resultados esperados.
Conforme apresentado na Figura 2 de maneira resumida, as decisões envolvem planejamento, execução e controle. De acordo com o
autor, o planejamento visa a definir objetivos e recursos, já a organização visa à disposição de recursos em uma estrutura e a execu-
ção visa à realização dos planos. Por fim, o controle visa à verificação dos resultados. Estas funções administrativas serão discutidas
e aprofundadas mais adiante.
A Figura 2 representa este processo:
E, embora, o processo administrativo seja importante em qualquer contexto de utilização de recursos, a razão principal para estudá-lo
é o seu impacto sobre o desempenho das organizações. Para isto, neste primeiro momento, importa entender melhor o que são e
representam estas organizações na sociedade.
QUESTÕES DE CONCURSOS
01. (UFC – 2009 – ASSISTENTE) O termo Administração pode ser definido como:
A) Uma especialização de negócios.
B) A arte de organizar processos e produtos.
C) O trabalho específico na cadeia de negócios.
D) Trabalho de pessoas para alcance de objetivos organizacionais.
E) Planejar e executar ações com foco em objetivos organizacionais
02. (UECE – 2017 – ASSISTENTE) No que diz respeito ao conceito de Administração, é correto afirmar que
A) é o meio pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas ações e operações, e
oferecer os melhores resultados.
B) é o processo de controlar o uso dos recursos e competências organizacionais, visando alcançar objetivos aleatórios à organi-
zação.
C) é a melhor maneira de alcançar os resultados em uma organização, independente da geração de valor ou riqueza.
D) é um processo linear, repetitivo e causal de decisões e ações que geram resultados.
03. (UFC – 2017 – AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO) O planejamento, a organização, a liderança e o controle dos recursos
humanos – e de todos os outros tipos de recursos – para que se atinjam os objetivos da organização de modo efici-
ente e eficaz, refere-se ao conceito de:
A) Metas.
B) Missão.
C) Estratégia.
D) Desempenho.
E) Administração.
04. (CCV-UFC – 2011 – Unilab - Assistente Administrativo) É importante reconhecer o papel da Administração na organi-
zação, porque:
A) pela gestão da organização, a influência externa não contamina o sucesso do negócio.
B) o sucesso dos negócios é definido pelo empreendedorismo e ineditismo dos gestores
C) por meio da administração, busca-se a obtenção de alto desempenho e atingimento de metas.
D) por meio da administração, as pessoas se energizam e se sobressaem no ambiente organizacional.
E) pela gestão da organização, as competências individuais são destacadas e o sucesso do empreendimento é garantido.
05. (CCV-UFC – 2011 – Unilab - Assistente Administrativo) Administrar é:
A) vencer crises com visão forte, motivação e energia.
B) apenas gerenciar de forma ótima os recursos financeiros.
C) ter faturamento elevado, bons produtos e estrutura organizacional moderna.
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D) alcançar metas por meio do planejamento, organização, liderança e controle dos recursos.
E) alcançar metas apenas por meios de profissionais competentes, com habilidades específicas.
GABARITO:
01 – E 02 – A 03 – E 04 – C 05 – D
CARACTARÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA
Sob o ponto de vista formal uma organização empresarial consiste em um conjunto de encargos funcionais e hierárquicos, orientados
para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. A estrutura organizacional deste conjunto de encargos está condicionado à
natureza do ramo de atividades, aos meios de trabalho, às circunstâncias socioeconômicas da comunidade e a maneira de conceber
a atividade empresarial. As principais características da organização formal (Fayol) são:
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Robbins (2005, p. 31) conceitua uma organização como “um arranjo sistemático de duas ou mais pessoas que cumprem papéis for-
mais e compartilham propósito comum”. Exemplificando: a faculdade que você estuda, o supermercado, o McDonald‟s são organiza-
ções porque possuem características comuns, como um propósito distinto, são compostas por pessoas e por desenvolverem-se em
uma estrutura sistemática.
DICA DE PROVA
As organizações operam em ambientes diferentes, rodeadas de um universo de fatores, tais como: econômicos, políticos, tecnológi-
cos, legais, sociais, culturais e demográficos que interagem entre si e se alternam constantemente, proporcionando um campo dinâ-
mico de forças caracterizado por enorme mudança e instabilidade ao redor. No fundo, as organizações recebem influências de seu
meio ambiente, mas, em contrapartida, nele também provocam profundas influências.
De acordo com os conceitos apresentados, e nas palavras de Silva (2008), está implícito que:
■ As organizações são compostas por pessoas, o que envolve uma complexidade nos relacionamentos sociais e na
variabilidade ou diversidade de seres humanos.
■ Quando pessoas trabalham juntas, é necessário dividir o trabalho e procurar pessoas com habilidades ou conheci-
mento, envolvendo ações de coordenação e de controle de forma imperativa.
■ As organizações devem ter limites, delimitações, ou seja, os limites se referem ao que as pessoas devem ou podem
fazer na organização, já a delimitação da organização é determinada por aquelas pessoas oficialmente membro das
organizações, mas pode também ser estabelecida por pessoal contratado, trabalhadores temporários e consultores,
neste sentido, outro fator importante é determinar quais atividades devem ser experimentadas e quais devem ser
deixadas para outras organizações externas (make or buy – decisão de fazer ou comprar).
■ As organizações são arranjos com propósitos e procuram alcançar objetivos, existindo para perseguir esses objeti-
vos e metas permanentes.
As organizações são mais eficientes do que indivíduos agindo independentemente. Primeiro pelo poder de barganha no mercado, a
partir da alocação eficiente de recursos e da negociação dos preços, e segundo por que alocam recursos com base em uma hiera r-
quia, ou seja, baseado em regras e relação de autoridade. Ambos, mercado e hierarquia sugerem redução de incerteza e custos para
as organizações (ROBBINS, 2005).
As organizações enfrentam grandes desafios para alcançar as suas metas, e os administradores do futuro enfrentarão muitos dos
problemas que as gerações anteriores já enfrentaram, por exemplo: flutuações cíclicas na economia das nações, aceleração da taxa
de obsolescência dos produtos e processos e o aumento da preocupação com as mudanças organizacionais. (KWASNICKA, 2006).
Eficiência e Eficácia Organizacional
A Administrativa utiliza os conceitos de eficiência e eficácia nas organizações de diversas formas e fazem definições nem sempre
precisas de ambas as palavras, que possuem significações diferentes, mas que se completam quando usadas no contexto de conota-
ção administrativa.
Todas as ações administrativas destinam a alcançar um objetivo, atingir uma meta ou resultado. Essas atividades estão relacio-
nadas com a eficiência (a ação) e o que se pretende alcançar é a eficácia (o resultado).
Como aponta Silva (2008, p. 17), “a eficiência é a medida da utilização dos recursos quando se faz alguma coisa;; refere-se à relação
entre as „entradas‟ e „saídas‟ num processo” e, quanto mais saídas são obtidas com essas entradas, maior o grau de eficiência encon-
trada. Já a eficácia está relacionada ao alcance dos objetivos e relacionada com a realização das atividades que provoquem o alcan-
ce dessas metas.
Figura 10: Inter-relação entre eficiência e eficácia
Fonte: adaptada de Silva (2008)
Porém, conforme afirma o autor Silva (2008, p. 18), “não basta ser eficiente;; é preciso ser eficaz. Só se é eficaz, todavia, sendo efici-
ente, isto é, os resultados só serão alcançados se se trabalhar para isto”. O Quadro 2 representa algumas diferenciações entre efici-
ência e eficácia.
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De acordo com Maximiano, (2007, p.11), dependendo da forma como as organizações são administradas, podem se tornar “eficientes
e eficazes” ou “ineficientes e ineficazes”, podendo as mesmas se tornar um problema em vez de solução.
Segundo Maximiano (2000, p 115), “eficiência realiza tarefas de maneira inteligente, com o mínimo de esforço e com o melhor apro-
veitamento possível dos recursos [...] eficácia é o conceito de desempenho que se relaciona com os objetivos e resultados”.
Ainda, de acordo com o mesmo autor, os termos eficácia e eficiência são usados, geralmente, para indicar o desempenho de uma
organização, de acordo com as expectativas dos usuários e das pessoas que mobilizaram recursos. E para avaliar a eficácia é neces-
sário usar estes termos em conjunto, deve-se conhecer o ambiente em que atuam suas necessidades, desafios e oportunidades.
Produtividade
PROVA
Para Chiavenato (2004, p. 570) “Produtividade é a relação entre a saída de produtos ou serviços de uma organização dividi-
da pelas suas entradas ou insumos”.
O termo produtividade refere-se às medidas de eficiência do uso dos recursos. Embora seja aplicado para fatores únicos, o conceito
de produtividade aplica-se também ao total de recursos consumidos na produção, sendo assim produtividade tem a finalidade de
poder fazer mais com menos recursos. (FILHO, 2007).
Ainda de acordo com o autor, existe uma forma de medição técnica que é realizada na produtividade, seria a relação existente entre o
input e o output, onde:
• Input: são os recursos utilizados para produção, ou seja, o que a empresa consome;;
• Output: são os produtos obtidos no final desse processo, ou seja, o que a empresa produz.
Segundo Newstrom (2008, p. 13,14) “Produtividade, de maneira bem simples, é o indicador que compara o número de unidades de
output com as unidades de input necessárias para a realização desse processo, frequentemente em relação a um padrão preestabe-
lecido”.
A produtividade pode ser definida, portanto, como uma criação de melhores condições para fazer uso dos recursos empregados, que
seria os inputs, para a maximização dos resultados esperados, ou seja, outputs.
A produtividade exige um equilíbrio dinâmico entre períodos de foco na eficiência da operação (a melhor utilização possível de inputs)
e períodos regulares de foco na eficácia (a melhor produção possível de outputs). Será nos períodos de eficácia que a inovação ocor-
rerá, sem sombra de dúvida. O correto balanceamento entre um e outro dependerá de cada organização, do setor em que ela atua, do
momento econômico e, principalmente, de sua ambição estratégica quanto à inovação. (Bjorn, 2012, p89).
De acordo com Longenecker (1997, p. 484), produtividade é a eficiência com a qual os insumos são transformados em produção.
Para França (2004), a produtividade tem sido definida como o grau de aproveitamento dos meios utilizados para produzir bens e ser-
viços. Em geral, a perspectiva é aproveitar ao máximo os recursos disponíveis para chegar a resultados cada vez mais competitivos.
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Efetividade
Já a efetividade é a obtenção de resultados através da ênfase na percepção do cliente. Significa que há preenchimento das expecta-
tivas do cliente, através de uma ação programada e planejada para satisfazer os seus desejos. É um conceito que tem um cunho
“sensitivo”, o que significa que há comprovação, pelo cliente, dos resultados alcançados.
• Efetividade: “Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer”. (Robert Henry Srour). Esta frase sintetiza todo o
conceito de efetividade: fazer a „coisa‟ que tem que ser feita;; sendo dos três, o conceito mais difícil de entender, pois é per-
cebida, somente por pesquisas de opinião sobre ações que causam efeitos, impacto, mudança ou transformação de uma
realidade. Benefícios, efeitos ou impactos diretos ou indiretos do exercício do papel institucional de uma organização:
(econômicos, sociais, ambientais e tecnológicos). Também é a capacidade de atender expectativas de uma comunidade ou soci-
edade. Ainda, no exemplo da geladeira, a fabricação da mesma com funcionamento a gás para populações aonde não chega energ ia
elétrica e outros exemplos: como lançar um produto que não provoque impacto ambiental, viabilizar a inserção de uma comunidade
num contexto, erradicar uma epidemia ou endemia, medidas de responsabilidade social nas empresas, de progresso sustentado, de
ação ecológica, etc.
Segundo Stoner (1999) eficiência é a capacidade de minimizar Segundo Stoner (1999) eficácia é a capacidade de determinar
o uso de recursos para alcançar os objetivos da organização, objetivos apropriados, para Drucker (apud STONER, 1999, p.
para Drucker (apud STONER, 1999, p. 136). eficiência é “fazer 136) eficácia é “fazer as coisas certas”.
certo as coisas”.
Uma abordagem da eficácia como uma medida de desempe-
Uma abordagem da eficiência como uma medida de desempe- nho é feita por Chiavenato (2000, p. 177) quando diz que: “[...]
nho é feita por Chiavenato (2000, p. 177) quando diz que: "[...] a eficácia de uma empresa refere-se à sua capacidade de
eficiência é uma relação técnica entre entradas e saídas, [...] é satisfazer necessidades da sociedade por meio do suprimento
uma relação entre custos e benefícios, ou seja, uma relação de seus produtos (bens ou serviços)”.
entre os recursos aplicados e o resultado final obtido: é a razão
entre o esforço e o resultado, entre a despesa e a receita, entre Dessa forma deve-se medir o nível de eficácia da Administra-
o custo e o benefício resultante." ção determinando os melhores objetivos a se perseguir. É
fundamental manter-se sempre eficaz, pois de nada adianta ter
Dessa forma pode-se medir o nível de eficiência da Adminis- a melhor organização e produção se os bens ou serviços pro-
tração avaliando a maneira como os processos estão sendo duzidos não atendem às necessidades ou desejos da socieda-
executados. É importante manter-se sempre eficiente evitando de.
retrabalhos e desperdício diversos para a manutenção de um
bom Processo Administrativo.
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Fonte: Heron Lemos
QUESTÃO DE CONCURSO
01. ( IDECAN - 2014 - DETRAN-RO - Administrador ) No campo da Ciência da Administração, eficiência e eficácia são
conceitos distintos. Quanto aos conceitos, assinale a alternativa correta.
A) Eficácia é a capacidade de executar corretamente as tarefas.
B) Eficácia preocupa-se com a redução dos custos operacionais.
C) Eficiência liga-se ao cumprimento dos regulamentos internos.
D) Eficiência é a ênfase nos objetivos e resultados da organização.
E) Eficiência em Ciência da Administração e no Direito Administrativo apresentam o mesmo sentido.
02. (UFC – 2015 – ASSISTENTE) Considerando os conceitos de eficiência e eficácia, uma organização pode ser eficiente
e ao mesmo tempo ser ineficaz?
A) Sim, fazendo errado as coisas certas.
B) Sim, fazendo certo as coisas erradas.
C) Não, a eficiência faz com que a organização seja eficaz.
D) Não, se a organização não é eficaz, também não será eficiente.
E) Não, a organização é sempre eficiente e eficaz, senão não é uma organização.
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03. (IFCE – 2016 – ADMINISTRADOR) Quanto ao desempenho excepcional, existe um critério que significa fazer bem e
corretamente as coisas. Relaciona-se com os meios. É uma medida da proporção dos recursos utilizados para alcan-
çar os objetivos, ou seja, uma medida de saídas ou resultados comparados com os recursos consumidos. A adminis-
tração pode alcançar um objetivo com um mínimo de recursos ou pode ultrapassar o objetivo com os mesmos recur-
sos. Esses conceitos e características tratam da
A) eficiência.
B) eficácia.
C) economicidade.
D) efetividade.
E) ênfase.
04. (IDIB – 2017 - CRO-BA - Analista Administrativo) Um indicador de eficiência é aquele que:
A) Expressa a utilização dos limites da empresa.
B) Expressa o aumento da satisfação dos clientes (internos ou externos).
C) Expressa o aumento dos resultados em função da utilização dos recursos.
D) Expressa a melhor utilização de um recurso.
05. (FCC – 2010 – BAHIAGAS - Analista de Processos) Tratando-se de eficiência, eficácia e efetividade, analise:
I. Eficácia é fazer as atividades ou desenvolver ações de forma correta para atingir os meios. Tem vínculo estreito com o plane-
jamento estratégico da organização.
II. Eficiência é fazer as atividades ou desenvolver ações da maneira correta. Está relacionada com o método de execução.
III. Efetividade é satisfazer as necessidades dos clientes com os produtos e serviços da organização.
IV. Efetividade é o valor social ou medida de utilidade, que deve ser atribuído ao produto ou serviço considerando-se a sociedade
como um todo.
V. Eficácia é a relação entre os produtos obtidos e os fatores de produção empregados na sua obtenção.
É correto o que consta APENAS em
A) I e II.
B) III e V.
C) IV e V.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
06. (FGV – 2016 – CODEBA – Administrador) Com relação aos conceitos de eficácia e eficiência, assinale a afirmativa
correta.
A) A eficácia implica em maior produtividade, independentemente dos resultados obtidos.
B) A eficiência implica em atingir os resultados, independentemente dos recursos utilizados.
C) Os resultados só ocorrem se eficiência e eficácia estão concomitantes nos processos utilizados.
D) A eficiência pode ocorrer de modo independente da eficácia, garantindo que o objetivo seja alcançado.
E) A eficácia implica na obtenção dos objetivos desejados, mesmo com o uso ineficiente de recursos.
07. (ESAF – 2009 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal) Assinale a afirmativa correta.
A) Tudo que é efetivo também é eficiente.
B) Tudo que é eficaz também é eficiente.
C) Algo não pode ser efetivo se não for eficiente.
D) Algo pode ser eficaz e não ser eficiente.
E) Algo não pode ser eficaz se não for eficiente.
GABARITO:
01 – C 02 – B 03 – A 04 – D 05 – E 06 – E 07 – D
Os Níveis da Administração
Até a década de 70, era comum empresas com mais de 10 escalões gerenciais (diretores, vice, assessores, gerentes, vice-gerentes,
gerente de departamento, gerente de seção, supervisores, mestre, líderes de turma etc.). O processo administrativo e a comunicação
eram extremamente fragmentados nessas estruturas. Nos anos seguintes, e com maior velocidade na década de 80, ganhou força o
processo de downsizing, que provocou a diminuição das hierarquias, reduzindo a três ou quatro níveis efetivos, e dos anos 90 em
diante, tornaram-se comuns pirâmides achatadas com três níveis: alta administração, gerência intermediária e supervisão de primeira
linha (MAXIMIANO, 2004).
Os administradores realizam o mesmo conjunto de funções, e essas são realizadas nos três níveis na organização: no topo (alta ad-
ministração), no nível intermediário (gerência intermediária) e na área operacional (supervisão de primeira linha). No topo, os adminis-
tradores são classificados como da alta administração, no nível médio e intermediário são classificados como sendo gerentes de mé-
dia complexidade e no nível operacional são classificados como sendo pertencentes da administração operacional, por exemplo, as
supervisões e chefias. Todos esses níveis são considerados administrativos ou gerenciais por estarem diretamente ligados às suas
atividades outras pessoas das quais dependem para consecução das atividades (SILVA, 2008;; MAXIMIANO, 2004).
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Alta Administração
A composição da alta administração depende do tamanho, da complexidade e do grau de profissionalização da organização. Numa
empresa de grande porte, a alta administração compreende o executivo principal (presidente ou diretor geral e os diretores, logo abai-
xo. Acima do cargo do executivo principal, não há outros ocupantes de cargos com poder executivo.
No entanto, os executivos principais e os diretores muitas vezes não administram sozinhos e compartilham sua autoridade por meio
de alguma forma de administração colegiada. Por exemplo: O presidente da República, os governadores e os prefeitos dividem o
poder com o Congresso, as Assembleias e as Câmaras de Vereadores. Os acionistas das empresas de capital aberto são represen-
tados por um conselho de administração, que tem poderes para nomear ou destituir o executivo principal. Usualmente, o presidente
do conselho de administração cuida dos interesses dos acionistas no longo prazo, enquanto o executivo principal cuida do dia-a-dia
dos negócios. Os associados ou proprietários de condomínios e clubes são representados por um conselho deliberativo, que tem
poderes para nomear e destituir o síndico ou presidente. Algumas empresas têm comissões de fábricas, conselhos de representantes
de funcionários, ou mesmo conselhos de gestão, com autoridade e responsabilidade para tomar determinadas decisões por conta
própria e outras por consenso com os executivos principais. Na prática, esses órgãos colegiados fazem parte da alta administração,
junto com os executivos.
Gerência intermediária
Entre os executivos e os supervisores de primeira linha, ficam os gerentes intermediários, responsáveis por traduzir as diretrizes estra-
tégicas da alta administração para os grupos de trabalho operacional.
Até os anos 80 do século XX, as grandes organizações costumavam ter muitos escalões hierárquicos cheios de gerentes intermediá-
rios: gerentes de departamentos, gerentes de divisão, chefes de seção e assim por diante. Com a mudança de conceitos a respeito
dos trabalhadores e dos supervisares de primeira linha, o papel dos gerentes mudou também. Uma das mudanças mais importantes
foi a diminuição das hierarquias. As estruturas organizacionais "enxutas" (lean) reduziram a gerência intermediária a poucos níveis,
mesmo nas empresas de grande porte. Os gerentes intermediários, em menor quantidade, continuam sendo os elos de ligação entre
os grupos de trabalho operacional e a administração superior.
Supervisores de primeira linha
Os supervisores de primeira linha, como o próprio nome indica, ocupam o primeiro degrau da administração, quando se olha a escada
de baixo para cima. Eles estão na posição oposta à dos executivos principais. Estão na base da pirâmide, cuidando dos especialistas,
técnicos ou operadores, as pessoas que desempenham o trabalho operacional, fabricando peças, prestando serviços, atendendo
clientes, ensinando alunos ou fazendo a manutenção de equipamentos. No passado, os supervisores de primeira linha eram chama-
dos feitores, capatazes ou líderes de turma. Os supervisores "tomavam conta" das pessoas, dizendo-lhes o que fazer, controlando seu
desempenho e disciplinando-as quando cometiam alguma falta. O papel do supervisor sofreu mudanças drásticas na atualidade. Os
trabalhadores assumiram funções mais complexas que a simples operação de máquinas: administração da qualidade, operação de
computadores, conhecimento das cadeias de clientes-fornecedores e de métodos de aprimoramento dos processos de trabalho. Mui-
tas empresas implantaram modelos de autogestão e autocontrole, transferindo para os grupos de trabalho algumas atribuições que
anteriormente pertenciam aos supervisores e outros gerentes. O papel de supervisor é frequentemente desempenhado por todos os
membros do grupo de trabalho, em rodízio.
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Mais Doutrina
Classificação de Administradores
Stoner (1999) classifica o Administrador pelo nível que ocupa na organização (de primeira linha, intermediários e altos adminis-
tradores) e pelo âmbito das atividades organizacionais pelas quais são responsáveis (os chamados administradores funcionais e
gerais).
Pelo nível que ocupam na organização:
ü Gerentes de Primeira Linha: Estão localizados no nível mais baixo de gerência, costumam ser chamados de superviso-
res, não são responsáveis por outros supervisores e gerenciam apenas trabalhadores operacionais.
ü Gerentes Médios: Estão localizados no nível intermediário, são responsáveis por Gerentes de Primeira Linha e podem
também gerenciar trabalhadores operacionais.
ü Administradores de Topo: São comumente chamados de CEO (Chief Executive Officer), Presidente, Vice-Presidente,
ocupam o cargo máximo nas organizações, são responsáveis por seu direcionamento e seus recursos.
LEITURA OBRIGATÓRIA
De acordo com Silva (2008):
■ A alta administração encontra-se no topo da pirâmide e é representada pela alta direção ou diretoria (presidente e
diretorias) responsável por direcionar, desenvolver políticas, estratégias e estabelecimento de metas que são repas-
sadas aos níveis hierárquicos. Representa a organização perante a comunidade, o governo e outras organizações.
■ A média administração está no nível médio da pirâmide organizacional, é conhecida como gerência de departa-
mento ou gerência de setor. Estes planejam, organizam, dirigem e controlam outras atividades de uma unidade ou
subunidade coordenando as atividades de outros gerentes, de primeiro nível, e outras pessoas não gerentes, como
por exemplo recepcionistas e assistentes administrativos.
■ A administração operacional compreende o primeiro nível e é diretamente responsável pela produção de bens e
serviços. Constituída por gerentes de venda e chefes de seção, este nível representa a ligação entre produção ou
operações de cada departamento e a maior parte do tempo gasto pela administração operacional é com a supervi-
são de pessoas na execução das tarefas.
Além desses três níveis, tem o pessoal não administrativo, representado pelos trabalhadores da linha de frente que não têm posição
gerencial. Estes se reportam aos gerentes operacionais e são responsáveis pela execução das tarefas básicas decorrentes da divisão
de trabalho.
De acordo com Silva (2008), outra maneira de classificar os níveis administrativos é:
a. Estratégico, que também corresponde à alta Administração, determinando objetivos a serem atingidos a longo pra-
zo e a direção para a organização como um todo.
b. Tático, correspondendo à média administração ou também chamado de gerência intermediária, como aponta Maxi-
miano (2004), coordenando e decidindo que produtos ou serviços serão produzidos no médio prazo.
c. Operacional, que corresponde à supervisão, ou também chamado de supervisão de primeira linha, de acordo com
Maximiano (2004), coordenando a execução das tarefas de todo o pessoal operacional. A Figura 11 representa es-
ses níveis e suas classificações.
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Uma das habilidades específicas e requeridas para o mundo moderno é que o Administrador tome a decisão certa no momento certo.
O que muitas vezes é crucial para a continuidade dos negócios.
Herbert Simon (apud MAXIMIANO, 2006, p. 53), na década de 60, afirmou que “administrar é sinônimo de tomar decisões, e toda
ação gerencial tem natureza decisória”, e não é possível apreender toda a complexidade do mundo quando o assunto é a decisão a
ser tomada, e desta forma, compartilha com March o conceito de Racionalidade Limitada, que exprime essa incapacidade e propõe o
modelo de homem administrativo, como sendo aquele que “procura tomar as decisões satisfatórias atendendo aos requisitos mínimos
desejados” (MAXIMIANO, 2004, p. 54).
Desta forma, de acordo com Simon (apud MAXIMIANO, 2006), cada fase de um processo decisório envolve: a) intelecção ou pros-
pecção (análise de um problema ou situação que requer solução);; b) concepção (criação de alternativas de solução para um problema
ou situação);; e, c) decisão (julgamento e escolha de uma alternativa). Ainda distingue dois tipos de decisões: as programadas (hábito
e rotinas) e as não programadas (que dispõem de soluções automáticas).
Como afirma Robbins (2006, p. 32), “pessoas que estudam e escrevem sobre administração há muito discutem sobre o melhor modo
de qualificar o cargo do gerente”. O desempenho de qualquer papel gerencial, independente do nível organizacional, depende dessas
habilidades.
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E o que representam essas Habilidades?
De acordo com Katz (apud MAXIMIANO, 2004), existem três habilidades gerenciais importantes: a técnica, a humana e a conceitual.
Cada uma delas é descrita a seguir:
1. Habilidade Técnica: está relacionada com a atividade específica do gerente e compreende conhecimentos, métodos e equipamen-
tos necessários para a realização das tarefas que fazem parte de sua especialidade ou de sua habilidade técnica. Exemplo: um diretor
comercial deve conhecer os produtos e suas aplicações, o preço de venda, os clientes, e saber técnicas de venda.
Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade técnica “[...] consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos ne-
cessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível operacio-
nal”.
Logo as habilidades técnicas são mais importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais.
2. Habilidade Humana: abrange a compreensão das pessoas e suas necessidades e atitudes. O gerente deve ter a capacidade de
entender, liderar e trabalhar com pessoas.
Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade humana “[...] consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pes-
soas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”.
Habilidades humanas são imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional.
3. Habilidade Conceitual: envolve a capacidade de compreender e lidar com a complexidade organizacional e usar o intelecto para
formular estratégias. O gerente deve ter criatividade, saber planejar, ter raciocínio abstrato e entendimento do contexto geral.
Segundo Chiavenato (2000, p. 3):
"Habilidade conceitual: Consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização com um todo e o ajus-
tamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os obje-
tivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo
imediato."
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A sequência correta é
A) 2 – 1 – 3.
B) 1 – 2 – 3.
C) 1 – 3 – 2.
D) 2 – 3 – 1.
E) 3 – 1 – 2.
02. (UFC – 2016 – ASSISTENTE) Sobre as competências gerenciais, é correto afirmar que:
A) Perspectiva envolve a facilidade de trabalhar com outras pessoas.
B) Atitude significa aplicar o conhecimento na análise das situações e na solução dos problemas.
C) Atitude é a competência durável que transforma o administrador em um agente de mudança nas empresas e organizações.
D) Perspectiva representa o estilo pessoal de fazer as coisas acontecerem, a maneira de liderar, de motivar e de comunicar.
E) Conhecimento é a condição pessoal que torna o administrador capaz de diagnosticar situações e propor soluções criativas e
inovadoras.
GABARITO:
01 – B 02 – C
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9. Administrador de recursos: coração do sistema, este papel é inerente à autoridade formal e está presente em
qualquer decisão que o gerente tome, e compreende três elementos essenciais, como a) administrar o próprio tem-
po;; b) programar o trabalho alheio;; e c) autorizar as decisões tomadas por terceiros.
10. Negociador: envolve negociações com outras organizações ou indivíduos, por exemplo, clientes e sindicatos.
01. (FGV – 2017 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário) Um diretor de uma empresa declarou que a maior parte do seu
tempo é dedicada à identificação e ao desenvolvimento de novos projetos de negócio. O diretor desempenha, destaca-
damente, um papel:
A) decisório, de empreendedor;;
B) informacional, de monitor;;
C) decisório, de administrador de recursos;;
D) interpessoal, de líder;;
E) informacional, de disseminador.
02. (FGV – 2015 - PGE-RO – Administrador) O presidente de uma fundação da área de ensino e pesquisa afirmou que seu
tempo é quase todo destinado a representar a fundação em cerimônias e solenidades promovidas por financiadores pú-
blicos e privados e por outras instituições de ensino e pesquisa, no Brasil e em outros países. O presidente desempenha,
precipuamente, um papel:
A) informacional, de disseminador;;
B) interpessoal, de símbolo;;
C) informacional, de porta-voz;;
D) interpessoal, de líder;;
E) informacional, de monitor.
03. (CONSULPLAN – 2014 – CBTU - Analista de Gestão – Administrador) “Papel significa um conjunto de expectativas da
organização a respeito do comportamento de uma pessoa. Cada papel representa atividades que o administrador conduz
para cumprir as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar.” (Chiavenato, 2003, p. 6). Segundo Chiavenato (2003),
podem ser identificados dez papéis específicos do administrador, divididos em categorias. Os papéis que envolvem even-
tos em que o administrador deve fazer uma escolha, requerendo tanto habilidades humanas quanto conceituais, denomi-
nam-se
A) decisórios.
B) individuais.
C) interpessoais.
D) informacionais.
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04. (CCV-UFC – 2012 – UFC - Assistente Administrativo) As atividades desenvolvidas por administradores são agrupadas em
três categorias que representam os papéis gerenciais, os quais podem ser classificados como: papéis interpessoais, pa-
péis informacionais e papéis decisórios. Assinale a alternativa que representa corretamente a relação entre a ação e o
papel gerencial ao qual corresponde.
A) Negociar e alocar recursos são atividades ligadas aos papéis interpessoais.
B) Assumir deveres cerimoniais e assinar documentos legais expressam os papéis decisórios dos gerentes.
C) Adaptar o grupo a crises e tomar ações corretivas em disputas são exemplos de ações relacionadas aos papéis decisórios.
D) Representar os interesses da organização em negociações com sindicatos é atividade que concerne aos papéis interpessoais.
E) Manter redes de comunicação dentro e fora das empresas e usar malotes são atividades relacionadas aos papéis informacionais
de um gerente.
GABARITO:
01 – A 02 – B 03 – A 04 – C
RESUMO DA AULA:
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