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FORMADORA:
Objetivos Gerais
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• Analisar a importância da animação socioeducativa no desenvolvimento social.
Objetivos Específicos
Conteúdos Programáticos
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• A Animação como função educativa
o Espaços lúdicos
• Estratégias de Intervenção
o O estímulo da criatividade
o A promoção da literacia
INTRODUÇÃO:
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Para refletir:
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O Animador é aquele que, sendo possuidor de uma formação adequada, deve ser capaz de
elaborar, e executar um plano de intervenção, seja numa instituição, ou numa comunidade,
utilizando diversas técnicas, desde culturais, sociais, educativas, desportivas, cognitivas, lúdicas
e recreativas. Para que o Animador desempenhe de forma eficaz as suas funções, existem três
áreas fundamentais que este deve ter em conta, são elas, o ser, o saber ser, e o saber fazer.
O saber ser remete aos conhecimentos que deve possuir para desempenhar eficazmente a sua
tarefa formativa.
O saber fazer refere-se á metodologia usada para dar vida ao grupo que anima, a qual é
sempre o reflexo do seu ser e do seu saber.
Face ao exposto compete ao Animador dar tempo, e espaço para que a vida floresça nos
participantes. Através das suas atitudes, o Animador promove o protagonismo, a liberdade, a
responsabilidade, e o crescimento do destinatário (sejam crianças, jovens, séniores).
Desde a época de Platão, o termo educação foi centro dos debates. Para ele era
dar ao corpo e a alma toda beleza e perfeição que fosse possível. Émile Durkheim
considerava a Educação a preparação para a vida. Para Pestalozzi, a educação do ser
humano deve responder às necessidades do seu destino e às leis de sua natureza. Para
José Martí, é depositar em cada homem toda a obra da humanidade vivida, é preparar
o ser humano para a vida.
Deve-se analisar que a educação, mais que processo, mais que um conjunto de
influências, e outras, é uma atividade. Como toda atividade tem orientação, portanto,
pode ser planeada. É processo, pois está constituída por ações e operações que devem
ser executadas no tempo e no espaço concreto. É resultado que expressa ou manifesta
uma cultura, como fato sócio histórico.
O que é o Ensino? Este é um termo que tem sido utilizado indistintamente para
se referir ao que se define como educação, e também tem sido empregue com a
denotação dada aqui de ensino. Isso traz consigo um grande dilema. Soma-se a essa
ambiguidade do termo, o fato de existirem erros de tradução de um idioma a outro.
Assim, "a instrução constitui o aspeto da educação que compreende o sistema de
valores científicos culturais, acumulados pela humanidade". Nesta perspetiva nota-se a
coincidência com o próprio termo de educação. A instrução, não é diretamente um
aspeto da educação, nem reside dentro desta, nem é inerente a ela; porém, deve ser
considerada essa instrução, como uma das melhores formas de aperfeiçoar e otimizar o
processo educativo, o que é diferente. O Ensino não é inerente à educação; não
obstante, através da instrução/ensino pode-se desenvolver a educação. Se os
especialistas que consideram a instrução ou ensino como parte inerente à educação, se
eles estiveram certos, não existiriam pessoas bem instruídas, pessoas já formadas,
porém “mal educadas”. Ou também, não existiriam analfabetos, sem alguma instrução,
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com uma "boa educação". Na literatura pedagógica o conceito de instrução emprega-
se, na maioria das vezes, com o significado de ministrar e assimilar conhecimentos e
habilidades, com a formação de interesses cognoscitivos e talentos, e com a preparação
para as atividades profissionais. O ICCP (1988), também valoriza a instrução com essa
mesma perspetiva profissionalizante quando expressa que: o conceito expressa o
resultado da assimilação de conhecimentos, hábitos e habilidades; caracteriza-se pelo
nível de desenvolvimento do intelecto e das capacidades criadoras do homem. A
instrução pressupõe um determinado nível de preparação do individuo para sua
participação numa ou outra esfera da atividade social. Portanto, a instrução não forma
parte do conceito de educação, nem existe uma denominada lei de unidade da instrução
e a educação. A instrução, como manifestação concreta do ensino, é uma ação didática
que desenvolve o intelecto e a criatividade dos seres humanos com conhecimentos e
habilidades que os prepara para desenvolver atividades socioculturais.
"Educar a um homem não é ensinar alguma coisa que não sabia, senão fazer dele
o homem que não existia." (GUYAU, J apud. ISÓIS, J. 1976)
A formação também se refere ao modo como uma pessoa foi criada na sua
infância e adolescência, isto é, à educação que recebeu.
Pedagogia social
A Pedagogia Social fixa a sua base epistemológica nas áreas das Ciências da
Educação. É considerada uma ciência por possuir campo próprio de atuação e a área
própria de conhecimento, a Educação Social. A ação sociopedagógica é a técnica de
trabalho. Utiliza-se dos métodos observação, descrição, comparação, análise e síntese
O vigente método de interação social, neste caso com os mais novos, não se
limita à introdução dos diversos conceitos, trabalha-os e incita-os a um desenvolvimento
social e comunitário de forma participada. Por outras palavras é urgente observar a
educação como algo que vai mais além do que proporcionar/transmitir conhecimentos,
ou seja, como um elo de ligação do indivíduo à comunidade, uma forma para comunicar,
um meio para promover a expressividade, a criatividade e a confiança. Apesar de ser
indispensável trabalhar este aspeto educativo não formal, não se pode minimizar a
importância das outras duas vertentes da educação, considerando que o desejável seja
implementar as três de forma equilibrada.
recursos, que vive situações de habitabilidade precária e que não dispõe de proteção à
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saúde.
não forem incluídas no processo e se as experiências dos alunos não forem trazidas para
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o processo de ensino e aprendizagem. O conhecimento científico dispõe de evidências
sobre a importância da participação das famílias e de outras pessoas da comunidade,
nas escolas, em acordos de cooperação, entre todos os diferentes agentes educativos.
São diferentes os tipos de participação educativa da comunidade e o impacto que cada
uma pode ter na educação dos alunos. Uma das formas de participação, que propicia
melhores resultados educativos é a participação educativa de famílias e outros
membros da comunidade educativa (vizinhos, associações e entidades culturais, pessoal
não docente, voluntariado, etc.).
3. Estratégias de Intervenção
• Acompanhamento pós-letivo
• Refeições
• Transporte escolar
• Vigilância permanente – exemplo, CAF
• Biblioteca
• Campos de jogos
• Salas polivalentes para atividades
• Ludoteca
Estes jogos caracterizam-se por ativar determinados processos que têm como
finalidade a tomada de consciência de dimensões psicológicas internas e também, a
aquisição de novas formas de pensar, sentir e relacionar-se com os outros. Deste modo,
o trabalho com crianças e jovens/adultos exige bastante criatividade e como tal, é
importante que os profissionais que trabalhem com estas faixas etárias, adquiriram
métodos e técnicas que estimulem o desenvolvimento tanto cognitivo, como
psicológico, ou lúdico.
Conclusão
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“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria
produção ou a sua construção.”
Paulo Freire
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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HOFF, S. Fundamentos filosóficos dos livros didáticos elaborados por Ratke, no século
XVII. Em Revista Brasileira de Educação pág. 147. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ rbedu/n25/n25a12.pdf . Acesso em: 18/11/2007.
_______ et al. Pedagogia, ciência da educação? 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LUAIZA, B.A. Pedagogia e Didática: duas ciências autônomas. Imperatriz: BeniRos, 2008.