Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de CONSUMO
RIO DE JANEIRO
2019
1ª EDIÇÃO
REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
ASSESSORIA TÉCNICA
ALUÍZIO BARBOSA JÚNIOR – 2019
E73r
Escola de Negócios e Seguros. Diretoria de Ensino Técnico.
Relações do consumo / Supervisão e coordenação metodológica da
Diretoria de Ensino Técnico; assessoria técnica de Aluízio Barbosa Junior.
-- Rio de Janeiro: ENS, 2019.
25 p. ; 28 cm
1. DIREITO DO CONSUMIDOR 5
INTRODUÇÃO 6
OBJETIVOS DO CURSO 7
ASPECTOS INICIAIS 7
Para pensar a Legislação Brasileira Contemporânea 8
A LEI 8.078/90 – O CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR 9
Princípios do Código de Proteção e Defesa do Consumidor 9
Política Nacional de Relações de Consumo 11
Direitos Básicos do Consumidor 12
Quem é o Consumidor? 12
Quem é o Fornecedor? 13
PRAZOS PARA RECLAMAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS 15
OS CONTRATOS DE SEGURO E O
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR 20
RELAÇÕES DE CONSUMO
DIREITO
01
do CONSUMIDOR
UNIDADE 1
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Conhecer os princípios ■■ Identificar práticas que
do Código de Proteção e podem ser consideradas
Defesa do Consumidor. abusivas na relação de INTRODUÇÃO
consumo.
■■ Conhecer os principais OBJETIVOS DO CURSO
direitos básicos do ■■ Entender as penalidades
consumidor. aos fornecedores de ASPECTOS INICIAIS
produtos e serviços pelo
■■ Distinguir quem pode ser A LEI 8.078/90 – O CÓDIGO
descumprimento da Lei.
considerado consumidor e DE PROTEÇÃO E DEFESA
fornecedor. ■■ Conhecer as competências DO CONSUMIDOR
dos PROCONs
■■ Entender os direitos do PRAZOS PARA RECLAMAÇÃO
consumidor em casos de DE PRODUTOS E SERVIÇOS
prática de Recall.
O RECALL – UMA PRÁTICA
QUE FICOU FAMOSA
NO BRASIL
DA RESPONSABILIDADE PELO
FATO DO PRODUTO OU
DO SERVIÇO
OS CONTRATOS DE SEGURO
E O CÓDIGO DE PROTEÇÃO
E DEFESA DO CONSUMIDOR
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
E INFRAÇÕES PENAIS
SISTEMA NACIONAL DE
DEFESA DO CONSUMIDOR
E PROCONS
RELAÇÕES DE CONSUMO 5
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO
Este projeto tem por objetivo tornar a proteção do consumidor um tema
de debate cotidiano, que possa ser pensado e conversado por todos
independentemente de possuírem formação jurídica.
O texto não tem pretensão de ser uma obra jurídica e de fato não é. Mas
tem a intenção de fornecer aspectos introdutórios que permitam aos
participantes começarem a compreender o universo jurídico da proteção
e defesa do consumidor e, a partir disso, introduzirem em seu trabalho
cotidiano a preocupação com a melhoria das relações institucionais do
mercado de seguros com seus consumidores.
RELAÇÕES DE CONSUMO 6
UNIDADE 1
OBJETIVOS DO CURSO
Sensibilizar todas as áreas das empresas de seguro e dos prestadores de
serviços para a importância de proteger e defender os direitos do consu-
midor, como forma de aumentar a qualidade dos serviços de seguros
prestados, a credibilidade e a confiança do consumidor no setor de seguros.
ASPECTOS INICIAIS
O consumo é um fenômeno que atinge todas as camadas sociais em todo
o país. É o principal traço da sociedade brasileira contemporânea.
RELAÇÕES DE CONSUMO 7
UNIDADE 1
(...)
RELAÇÕES DE CONSUMO 8
UNIDADE 1
Isso significa que ele prevalece sobre todas as demais normas que tratem
de relações de consumo e proteção ao consumidor. Estas normas só terão
prevalência se houver lacuna na legislação consumerista.
Protecionismo – art. 1º
Pode ser aplicado ex-officio pelo juiz, ou seja, o Código tem por
objetivo proteger o consumidor, que é considerada a parte mais
fraca da relação de consumo;
RELAÇÕES DE CONSUMO 10
UNIDADE 1
—— Política Nacional de
Relações de Consumo
A Política Nacional de Relações de Consumo é o compromisso que o
governo brasileiro assume em relação à proteção do consumidor. Nela,
estão fixados os princípios fundamentais que deverão orientar as práticas
do governo, ou seja, as políticas públicas que serão implementadas para a
efetividade da proteção do consumidor.
RELAÇÕES DE CONSUMO 11
UNIDADE 1
—— Quem é o Consumidor?
Vários artigos do Código de Proteção e Defesa do Consumidor tratam da
definição de consumidor, por isso é que podemos afirmar que ela é uma
definição bastante abrangente.
Isso quer dizer que o consumidor não precisa estar expressamente deter-
minado para ser protegido. A massa falida ou o condomínio, por exemplo,
quando forem consumidores de produtos ou serviços também terão pro-
teção da legislação, embora as pessoas que o componham nem sempre
estejam individualizadas.
RELAÇÕES DE CONSUMO 12
UNIDADE 1
—— Quem é o Fornecedor?
Determina o artigo 3º da Lei 8.078, de 1990, que:
RELAÇÕES DE CONSUMO 13
UNIDADE 1
Fornecedor real
Realizador do produto, é o fabricante, o produtor, o construtor;
Fornecedor aparente
Não fabrica, mas estampa o nome; e
Fornecedor presumido
Vende sem identificação ou porque não queira ou porque se trata
de produto a granel.
O artigo 3º, parágrafo primeiro da Lei 8.078, de 1990, define que produto é
qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
Produtos duráveis
Não se extinguem com o uso, como acontece com geladeiras, televi-
sões, automóveis, relógios, entre outros. Esses produtos, no entanto,
têm um tempo de vida útil, que poderá ser maior ou menor, mas ao
fim do qual eles também perderão a eficiência ou a utilidade; e
RELAÇÕES DE CONSUMO 14
UNIDADE 1
Os prazos são:
RELAÇÕES DE CONSUMO 15
UNIDADE 1
Nesses casos, ocorre o chamado vício oculto, que pode ser definido
como aquele que não está manifesto. Ele demora mais para ser perce-
bido, mas também prejudica o consumidor e, por isso, deve ser reclamado
para que se faça a reparação do produto ou do serviço.
RELAÇÕES DE CONSUMO 16
UNIDADE 1
I – sua apresentação;
RELAÇÕES DE CONSUMO 17
UNIDADE 1
de seguros.
RELAÇÕES DE CONSUMO 18
UNIDADE 1
O consumidor que for vítima de danos causados por defeitos dos produtos
ou serviços poderá exigir judicialmente a reparação desses danos. Para
isso terá um prazo, que é chamado de prazo de prescrição. Vencido esse
prazo, ele não poderá mais interpor a ação judicial.
RELAÇÕES DE CONSUMO 19
UNIDADE 1
OS CONTRATOS DE SEGURO E O
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E
DEFESA DO CONSUMIDOR
O dever de informar é um dos princípios fundamentais do Código de
Proteção e Defesa do Consumidor. Ele aparece como um dos direitos essen-
ciais do consumidor no artigo 6º e também no artigo 30, que determina que:
RELAÇÕES DE CONSUMO 20
UNIDADE 1
RELAÇÕES DE CONSUMO 21
UNIDADE 1
Assim, a Lei 8.078, de 1990, não proíbe que os contratos de adesão, como
os contratos de seguro, por exemplo, contenham cláusulas restritivas de
direito ou de exclusão de cobertura, como são chamadas nos contratos
de seguro. Entretanto, determina que sejam redigidas com destaque, para
que o consumidor possa se atentar para sua existência.
Claro que quanto maior a fonte e o tamanho maiores serão os gastos para
impressão, mas é preciso pensar se esse custo não será, afinal, absorvido
pelo aumento da credibilidade do consumidor na empresa que se dispõe
a informá-lo com mais cuidado e atenção.
RELAÇÕES DE CONSUMO 22
UNIDADE 1
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E
INFRAÇÕES PENAIS
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor prevê a aplicação de
sanções administrativas e penais para os fornecedores de produtos ou
serviços que causarem danos aos consumidores.
SISTEMA NACIONAL DE
DEFESA DO CONSUMIDOR
E PROCONS
É composto da seguinte forma:
RELAÇÕES DE CONSUMO 23
UNIDADE 1
RELAÇÕES DE CONSUMO 24