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Guia Prático

de ROPs
(Práticas Organizacionais
Obrigatórias)

Guia Prático de ROPs | 1

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APRESENTAÇÃO

A finalidade deste guia prático é


possibilitar a você uma consulta
fácil e rápida quanto às definições e
recomendações realizadas para cada
ROP (termo em inglês, que se refere às
Práticas Organizacionais Obrigatórias),
de acordo com o Programa de
Acreditação Qmentum lnternational.

Contamos com 30 ROPs de referência


para um cuidado mais seguro e com
qualidade para nossos pacientes,
sendo estas, diretrizes básicas a serem
instituídas em toda organização de
saúde.

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PRATIQUE O CUIDADO
SEGURO E CONHEÇA MAIS
SOBRE AS NOSSAS ROPs!

A ROP é apresentada como uma meta


a ser cumprida, não somente para o
alcance da certificação internacional,
mas com o intuito básico de garantir
a adesão das boas práticas em saúde,
minimizando eventos e promovendo a
segurança de nossos pacientes.

As ROPs são avaliadas e monitoradas por


meio de testes de conformidade, como
evidência e garantia de que a mesma
esteja sendo aplicada corretamente.

Neste guia prático, iremos abordar as


30 ROPs, por estarem relacionadas,
diretamente, à gestão e aplicabilidade
hospitalar.

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ÍNDICE
CULTURA DE SEGURANÇA - CRIAR UMA
CULTURA DE SEGURANÇA DENTRO DA
ORGANIZAÇÃO
1. Responsabilização pela qualidade
2. Gestão de incidentes sobre a segurança
dos pacientes
3. Relatórios trimestrais sobre a segurança
dos pacientes
4. Divulgação de incidentes sobre a segurança
dos pacientes

COMUNICAÇÃO - MELHORAR A
EFICÁCIA E A COORDENAÇÃO DA
COMUNICAÇÃO ENTRE OS PRESTADORES
DE ASSISTÊNCIA E SERVIÇOS E
OS INDIVÍDUOS QUE RECEBEM A
ASSISTÊNCIA E SERVIÇOS EM TODO O
CICLO DO TRATAMENTO

5. Identificação do cliente
6. Lista de abreviações ‘perigosas
7. Conciliação medicamentosa como
prioridade estratégica
8. Conciliação medicamentosa nas transições
de atendimento
9. Lista de verificação para cirurgia segura
10. Transferência de informações nas transições
de atendimento

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USO DE MEDICAMENTOS - GARANTIR
O USO SEGURO DE MEDICAÇÕES DE
ALTO RISCO
11. Uso racional de antimicrobianos
12. Eletrólitos concentrados
13. Segurança no uso da heparina
14. Medicações de alta vigilância
15. Segurança das bombas de infusão
16. Segurança dos narcóticos

VIDA PROFISSIONAL / FORÇA DE


TRABALHO - CRIAR UMA VIDA
PROFISSIONAL E UM AMBIENTE FÍSICO
QUE APOIE A PRESTAÇÃO SEGURA DE
ASSISTÊNCIA E SERVIÇOS

17. Programa de manutenção preventiva


18. Segurança do paciente: capacitação e treinamento
19. Prevenção de violência no local de trabalho
20. Fluxo de clientes
21. Plano de segurança do paciente

CONTROLE DE INFECÇÕES - REDUZIR


O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS
AO ATENDIMENTO DA SAÚDE E O SEU
IMPACTO NOS RESULTADOS

22. Aderência às práticas de higiene das mãos


23. Higiene das mãos: capacitação e treinamento
24. Taxas de infecção
25. Reprocessamento

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AVALIAÇÃO DE RISCO - IDENTIFICAR
RISCOS DE SEGURANÇA INERENTES À
POPULAÇÃO DE CLIENTES

26. Prevenção contra quedas e redução de lesões


27. Prevenção de lesão por pressão
28. Prevenção de suicídio
29. Profilaxia para Tromboembolia Venosa (TEV)
30. Tratamento da pele e feridas

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CULTURA DE SEGURANÇA - CRIAR
UMA CULTURA DE SEGURANÇA
DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

01 RESPONSABILIZAÇÃO PELA
QUALIDADE
Os membros da alta administração
precisam estar cientes dos principais
princípios de qualidade e segurança,
para que possam efetivamente entender,
monitorar e supervisionar o desempenho
em qualidade da organização.

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02 GESTÃO DE INCIDENTES SOBRE A
SEGURANÇA DOS PACIENTES
A notificação de eventos está
relacionada à gestão da segurança de
pacientes, colaboradores e da Instituição
de saúde.
Saiba mais sobre a notificação de
eventos:
• Quem pode notificar? Todos os
colaboradores da Instituição.
• Quando notificar? Em qualquer
situação que ocorra ou poderia
ocorrer um incidente ao paciente ou
colaborador.
• Por que notificar? Para prevenir,
tratar, aprender e fortalecer a Cultura
de Segurança do Paciente.
• Como notificar? Por meio da
ferramenta disponível na unidade.

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03 RELATÓRIOS TRIMESTRAIS SOBRE A
SEGURANÇA DOS PACIENTES
Você acompanhou as melhorias
realizadas após a notificação de um
evento?
Os relatórios trimestrais têm a finalidade
de copilar as informações obtidas por
meio da notificação de eventos e servir
como base para o acompanhamento
das ações, metas e objetivos previstos
para as melhorias implementadas a
partir da gestão de riscos e discutidas
pelo Núcleo de Segurança do Paciente.

Dica: Os resultados e processos de


atendimento são aperfeiçoados em
organizações onde a alta administração
está envolvida na segurança do paciente.

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04 DIVULGAÇÃO DE INCIDENTES SOBRE
A SEGURANÇA DOS PACIENTES
Na divulgação de um incidente de
segurança devemos utilizar uma
abordagem documentada e coordenada
para promover uma comunicação
efetiva.
Disclousure: É um protocolo de
comunicação que deve ser adotado para
comunicar aos pacientes e familiares
quando ocorrem eventos adversos. É
importante oferecer um suporte de
apoio emocional e psicológico aos
clientes, familiares e membros da equipe
envolvida no incidente de segurança do
paciente.
Dica: Ofereça uma rede de apoio para
segundas ou terceiras vítimas.

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Guia Prático de ROPs - Rede D'Or - A5 - 005.indd 10 08/11/2023 11:08:21


COMUNICAÇÃO - MELHORAR A EFICÁCIA E A
COORDENAÇÃO DA COMUNICAÇÃO ENTRE OS
PRESTADORES DE ASSISTÊNCIA E SERVIÇOS E
OS INDIVÍDUOS QUE RECEBEM A ASSISTÊNCIA E
SERVIÇOS EM TODO O CICLO DO TRATAMENTO

05 IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE
A identificação corretado paciente é uma
das mais importantes etapas para um
Cuidado Seguro, por isso, confira sempre
os 02 critérios identificadores do paciente:
Nome Completo e Data de Nascimento.
Dica: Consulte a PRODOR 001 para maiores
informações.
Lembre-se:

Identifique o paciente pelo nome do


NUNCA
quarto, diagnóstico ou tipo de cirurgia.

Confira, diariamente, a identificação de


ATENÇÃO
pastas, painéis e prontuários.

Pergunte, ao paciente, qual o seu nome


SEMPRE
completo e a data de nascimento.

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06 LISTA DE ABREVIAÇÕES ‘PERIGOSAS’
Erros de interpretação podem gerar
sérios eventos na organização de saúde.
Abreviações mal-entendidas podem
resultar em erros de omissão, doses
extras ou incorretas, administração do
fármaco errado ou da maneira errada.
Qual a solução:
A padronização de abreviaturas,
símbolos e dosagens de medicamentos
Onde consultar?
No siglário ou na lista de
abreviaturas institucional.

Lembre-se: utilize siglas ou abreviações


de modo consciente, dê preferência à
escrita por extenso, este método é o
mais indicado. Atenção para as siglas
não permitidas.

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07 CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA
COMO PRIORIDADE ESTRATÉGICA
É nosso dever garantir a continuidade
do tratamento medicamentoso de
nossos pacientes desde a sua admissão,
transferências entre as unidades,
seguimento até a alta hospitalar.
Mas o que é preciso fazer?
Na admissão do paciente, identifique
os medicamentos em uso no domicílio
(incluindo dose e frequência) e faça a
comparação dos itens junto à prescrição
de medicamentos, garantindo que o
mesmo receba todos os medicamentos
de que precisa.
Concilie e previna eventos relacionados
a erros, omissão e duplicação de doses.
Dica: A conciliação medicamentosa
deve ser realizada com o paciente e/ou
família para uma comunicação assertiva.

Guia Prático de ROPs | 13

Guia Prático de ROPs - Rede D'Or - A5 - 005.indd 13 08/11/2023 11:08:21


08 CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA NAS
TRANSIÇÕES DE ATENDIMENTO
Incluindo: pacientes internados, serviço
ambulatorial e serviço de emergência.

A partir de que momento deve ser


iniciada a conciliação medicamentosa?
Se você disse desde a admissão,
acertou!
A coleta de dados e informações
relacionadas a medicamentos, vitaminas
e suplementos se tornam indispensáveis
para a garantia da conciliação, devendo
contemplar todas as etapas de transição
do paciente (ambulatório, admissão,
transferência entre setores até a alta
hospitalar).
Gerencie os riscos, concilie e registre!
Dica: A conciliação medicamentosa
deve ser realizada com o paciente e/ou
família para uma comunicação assertiva.

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Guia Prático de ROPs - Rede D'Or - A5 - 005.indd 14 08/11/2023 11:08:21


09 LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA
CIRURGIA SEGURA
Para uma melhor segurança no
procedimento cirúrgico, você deve
conferir:
Antes da indução anestésica (sign in) |
identificação do paciente, instrumentais,
equipamento de anestesia testado,
antibiótico profilático (administração em
até 60 minutos, antes da incisão cirúrgica),
avaliação do risco de sangramento,
documentos (incluindo: consentimento
informado e anestésico) e a lateralidade.
Antes da incisão na pele (time out) |
identificação do paciente, confirmação da
equipe cirúrgica, nome do procedimento,
sítio cirúrgico, lateralidade, posição e
equipamentos adequados para o início
da cirurgia.
Término do procedimento cirúrgico
(sign out) | contagem de instrumentais,
agulhas, compressas e gases, documentos,
parâmetros clínicos, preparação para
transferência e passagem de plantão.
Dica: Consulte a PRODOR 004, PRODOR
033 e a PRODOR 048 para maiores
informações.

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10 TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÕES
NAS TRANSIÇÕES DE ATENDIMENTO
A troca de informações sobre o estado
de saúde do paciente entre os plantões,
colaboradores e unidades de internação
não admite falhas.
UTILIZE O SBAR ccomo ferramenta
para a padronização e segurança da
informação, contemplando: Situação
(estado atual de saúde do paciente),
Background (breve histórico de saúde),
Avaliação (análise geral do quadro
clínico) e Recomendação (proposta de
intervenção ou tratamento). Documento
disponível no prontuário eletrônico.
Utilize a técnica do read back para a
confirmação das informações. Exemplo:
reporte de resultado crítico
(Read Back: Trata-se de anotar
informação passada, ler de volta o que
foi anotado e validar informação com o
emissor, fazendo o circuito fechado de
comunicação).
Dica: Consulte a PRODOR 018, PRODOR
019 e a PRODOR 028, 029 para maiores
informações.

16 | Guia Prático de ROPs

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USO DE MEDICAMENTOS - GARANTIR
O USO SEGURO DE MEDICAÇÕES DE
ALTO RISCO

11 USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS


O que é? É a indicação mais adequada
quanto ao antibiótico a ser utilizado no
tratamento dos pacientes, obtida por
meio da análise dos maiores responsáveis
pelos índices de infecção hospitalar com o
intuito de reduzir a resistência microbiana.

Prescreva consciente, beneficie o paciente!


O uso racional é uma atividade que inclui
seleção, via, dosagem e duração correta da
terapia antimicrobiana.
Dica: Tenha um programa de uso racional
de antimicrobianos para otimizar seu uso
com a participação multidisciplinar e suas
intervenções. Consulte a PRODOR 042 para
maiores informações.

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12 ELETRÓLITOS CONCENTRADOS
Gerencie o risco de sua Unidade!
A restrição do armazenamento e
circulação de alguns medicamentos
favorece a segurança dos pacientes,
incluindo a gestão do Cálcio, Sódio,
Potássio, Sulfato de Magnésio e
Cloreto de Sódio, que em grandes
concentrações podem provocar eventos
adversos irreversíveis.

Saiba mais, consulte a Política de


Medicamentos de Alta Vigilância de
sua Instituição e administre com mais
segurança os medicamentos.

Dica: Ter uma comissão de farmá-


cia e terapêutica ajuda nas análises
e aprovação dos motivos de possí-
veis disponibilizações e as proteções
instaladas para minimizar os riscos
de erro.

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13 SEGURANÇA NO USO DA HEPARINA
Você sabia que a restrição de estoques
de heparina não fracionada de dose
alta pode contribuir para a gestão de
riscos de sua Unidade?

É isso mesmo, a administração em


excesso ou desconhecimento do efeito
deste fármaco pode provocar eventos
adversos. Gerencie os estoques e a
disponibilização destes itens em sua
Unidade e contribua para a Segurança
do Paciente.

Dica: Para saber mais, consulte a Política


de Medicamentos de Alta Vigilância de
sua instituição.

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14 MEDICAÇÕES DE ALTA VIGILÂNCIA
São conhecidos como medicamentos
de alta vigilância aqueles que têm maior
risco de provocarem eventos à saúde
dos pacientes se administrados incorre-
tamente, como: antitrombóticos, adre-
nérgicos e quimioterápicos, eletróli-
tos concentrados, insulina, narcóticos
(opioides), agentes bloqueadores neu-
romusculares e agentes de sedação. Os
medicamentos de alta vigilância, apre-
sentam fluxos diferenciados e são iden-
tificados com a cor VERMELHA. Alguns
dos procedimentos para uso seguro de
medicações de alta vigilância: rótulo de
advertência, alertas visíveis, dupla che-
cagem, segregação e controle de acesso
(psicotrópicos).

Dica: Para mais informações, consulte


a Política de Medicamentos de Alta
Vigilância de sua instituição.

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15 SEGURANÇA DAS BOMBAS DE
INFUSÃO
A bomba de infusão utilizada para a ad-
ministração de medicamentos e na te-
rapia nutricional pode contribuir para a
ocorrência de eventos danosos à saúde
dos pacientes, se não gerenciada, ma-
nipulada ou calibrada adequadamente.
Consulte seu gestor e participe dos trei-
namentos para a utilização segura des-
te equipamento em sua Instituição.

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16 SEGURANÇA DOS NARCÓTICOS
Os medicamentos narcóticos atuam di-
retamente no sistema nervoso central
e podem causar efeitos graves se utili-
zados indevidamente, como: Fentanil,
Morfina e HIDROmorfona, por isso é
preciso gerenciar!

A segurança na administração de me-


dicamentos depende de você, por isso,
consulte a Política de Medicamentos de
Alta Vigilância de sua Instituição.

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VIDA PROFISSIONAL / FORÇA DE TRABALHO
- CRIAR UMA VIDA PROFISSIONAL E UM
AMBIENTE FÍSICO QUE APOIE A PRESTAÇÃO
SEGURA DE ASSISTÊNCIA E SERVIÇOS

17 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
Você sabia que em sua Instituição existe
um programa de manutenção preventiva?
Este programa visa garantir que os
dispositivos e equipamentos de tecnologia
médica estejam seguros para o uso.
Acompanhe o cronograma de manutenção
preventiva de sua Unidade e promova um
cuidado seguro através do sistema Effort e
as etiquetas de validade precisam estar nos
equipamentos.
Dica: Tenha relatórios documentados de
manutenção preventiva e acompanhe
os incidentes e problemas envolvendo
aparelhos, equipamentos e tecnologias
médicas.

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18 SEGURANÇA DO PACIENTE: CAPACI-
TAÇÃO E TREINAMENTO

Você participou de treinamentos sobre


Segurança do paciente, neste ano?

Se sim, saiba que aprender também é


fazer ROP!
A capacitação de colaboradores, líderes
e terceiros exercem impacto positivo na
implantação da Cultura de Segurança
do Paciente, mas é preciso adaptar os
treinamentos de acordo com a realidade
de sua Unidade.
Treine, acompanhe e gerencie sempre
os resultados de sua equipe!

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19 PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA NO LO-
CAL DE TRABALHO

É reconhecida como violência no local


de trabalho, qualquer incidente em
que a pessoa é ameaçada, abusada, ou
agredida em circunstância relacionadas
com o seu trabalho, incluindo todas as
formas de agressão, bullying, intimidação,
ameaças físicas, ou agressões, roubo
ou outros comportamentos intrusivos.
A segurança no ambiente de trabalho
também depende de você!
Informe qualquer situação de violência
no local de trabalho, através do canal
de comunicação estabelecido na sua
instituição.

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20 FLUXO DE CLIENTES

A superlotação nos serviços de emer-


gência é desafiadora e para aperfeiçoar
o fluxo de clientes exige um forte apoio
da liderança. Esse fluxo é melhorado
quando existe uma boa comunicação e
interface do trabalho proativo com as
equipes internas e com as equipes de
outros setores. Possíveis intervenções:
estabeleça critérios claros para admis-
são, reduza o período de internação,
melhore o acesso aos serviços ambula-
toriais e melhore o planejamento de alta.

Dica: Implante ou implemente interven-


ções para melhorar o fluxo de clientes.

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21 PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE

A Segurança do Paciente como


Prioridade Institucional.
O Plano de segurança do paciente
está relacionado a um conjunto de
ações planejadas para o tratamento de
questões referentes à segurança dos
pacientes, contemplando todas as áreas
hospitalares, incluindo desde o papel
da liderança no acompanhamento das
atividades e orientações a colaboradores,
até a implementação de boas práticas e
inovações no cuidado.

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CONTROLE DE INFECÇÕES - REDUZIR
O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS
AO ATENDIMENTO DA SAÚDE E O SEU
IMPACTO NOS RESULTADOS

22 ADERÊNCIA ÀS PRÁTICAS DE HIGIENE


DAS MÃOS
Todos sabem os 5 Momentos da Higie-
nização das Mãos, mas é preciso acom-
panhar! O melhor método de monitorar
a conformidade da higiene das mãos
é observar e auditar, com o intuito de
acompanhar e orientar os colaborado-
res em tempo real. Outra medida básica
refere-se à utilização e ao controle do
consumo de álcool em gel.
Faça a diferença! Gerencie em sua Uni-
dade uma das medidas mais eficazes no
combate de infecção em saúde.
Dica: Consulte a PRODOR 005 para
maiores informações.

28 | Guia Prático de ROPs

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23 HIGIENE DAS MÃOS: CAPACITAÇÃO E
TREINAMENTO

A Diferença vai além do treinar!

Um dos temas mais discutidos na histó-


ria da saúde ainda é um grande desafio,
mas a diferença vai além do capacitar e
treinar. É preciso que o colaborador se
sinta responsável pelos seus atos e par-
te integrante do processo de educação
e aprendizagem. Diversas técnicas po-
dem ser utilizadas, no entanto, devem
se adequar ao perfil dos colaboradores
de sua Unidade e gerar um processo de
transformação. Exemplo: o treinamento
deve ser revertido em melhores resulta-
dos quanto à adesão à higienização das
mãos. Treine e capacite, periodicamen-
te, sua equipe!

Dica: Consulte a PRODOR 005 para


maiores informações.

Guia Prático de ROPs | 29

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24 TAXAS DE INFECÇÃO

Conhecer os índices de infecção de


nossa Instituição não é uma tarefa
apenas do Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar (SCIH)!

Os resultados de sua Unidade são o


reflexo de seu desempenho, é preciso
analisar o que precisa ser melhorado ou
mantido como uma boa prática, a fim de
garantir uma assistência mais segura.

Acompanhe, com o seu gestor,


gerencie e monitore os resultados de
sua Unidade!

30 | Guia Prático de ROPs

Guia Prático de ROPs - Rede D'Or - A5 - 005.indd 30 08/11/2023 11:08:21


25 REPROCESSAMENTO

Reprocessar está relacionado à garantia


do uso de equipamentos e materiais
adequados para a prestação da
assistência ao paciente, seja por meio
da limpeza, desinfecção e esterilização
dos materiais, como forma de promover
um cuidado livre de riscos, por meio da
redução dos índices de infecção.

Dica: Evidencie a eficácia dos processos


e sistemas de limpeza, desinfecção e
esterilização.

Guia Prático de ROPs | 31

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AVALIAÇÃO DE RISCO - IDENTIFICAR RISCOS
DE SEGURANÇA INERENTES À POPULAÇÃO
DE CLIENTES

26 PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS E


REDUÇÃO DE LESÕES
Toda queda poderia ter sido evitada?
Um dos assuntos mais discutidos na saúde
ainda é nosso desafio. Responsável pela
ocorrência de eventos durante a internação
dos pacientes, a queda pode ser prevenida
por meio de ações simples, como:
• Avaliação do risco diário por toda equipe
multidisciplinar;
• Implementação de medidas de segurança,
como grades elevadas, uso de coxins,
camas baixas e organização do ambiente;
• Orientação e envolvimento de pacientes e
familiares no cuidado.

Dica: Avalie o risco, implemente barreiras


e acompanhe a adesão às medidas de
prevenção. Consulte a PRODOR 006 para
maiores informações.

32 | Guia Prático de ROPs

Guia Prático de ROPs - Rede D'Or - A5 - 005.indd 32 08/11/2023 11:08:21


27 PREVENÇÃO DE LESÃO POR
PRESSÃO
A prevenção sempre será a melhor
opção!
As lesões por pressão ocorrem pela
compressão de proeminências ósseas,
podendo se originar em diversas partes
do corpo, seja por diminuição da
circulação local, desnutrição ou fatores
que propiciem a fragilidade da pele, por
isso, a avaliação de risco diária através
de uma escala validada, os cuidados
com a pele, o suporte nutricional e as
mudanças de decúbito são medidas
simples e fundamentais para a prevenção
de lesões. A estratégia de prevenção
exige uma abordagem multidisciplinar e
apoio de todos os níveis da instituição.

Dica: Consulte a PRODOR 006 para


maiores informações.

Guia Prático de ROPs | 33

Guia Prático de ROPs - Rede D'Or - A5 - 005.indd 33 08/11/2023 11:08:22


28 PREVENÇÃO DE SUICÍDIO
Conhecido como um problema mundial
na saúde, o risco de suicídio deve ser
gerenciado!
A primeira etapa consiste em identificar
os sinais de idealização do paciente
quanto a danos à sua integridade física.
A segunda etapa refere-se a implementar
barreiras de prevenção ao evento dentro
do contexto hospitalar.
A terceira etapa está relacionada a
oferecer apoio e suporte ao paciente e
seus familiares.
A quarta etapa consiste em gerenciar
as respostas obtidas por meio das
intervenções realizadas, assim como,
documentação e registro da evolução
dos fatores de melhora ou piora do
paciente quanto à idealização de dano
a si próprio.
Gerencie já!
Dica: Consulte PRODOR 025 para
maiores informações.

34 | Guia Prático de ROPs

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29 PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLIA
VENOSA (TEV)

Você sabia que ficar parado é um risco?


Além dos fatores clínicos, medicamen-
tosos, de idade e tempo de duração do
procedimento cirúrgico, o fato do pa-
ciente permanecer sentado ou deitado,
excluindo período de sono, por mais de
dois dias já é considerado um dos prin-
cipais sinais de alerta para a adesão à
profilaxia de TEV.
Realize a avaliação do risco de TEV na
admissão hospitalar, a cada 48 horas,
mudança do estado clínico do paciente,
transferência interna e, inclusive, na alta
hospitalar preenchendo o protocolo que
consta no prontuário eletrônico. Imple-
mente a profilaxia mais adequada: medi-
camentosa (uso de anticoagulantes) e/
ou mecânica (utilização de compresso-
res pneumáticos).
Dica: Atenção aos pacientes de cirurgias
ortopédicas de grande porte. Consulte
a PRODOR 068 para maiores informa-
ções.

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30 TRATAMENTO DA PELE E FERIDAS
Muitas feridas podem ser prevenidas por
meio de um cuidado adequado da pele
e medidas preventivas. A cicatrização
é um processo complexo dependente
de vários fatores, como por exemplo:
avaliação adequada, diagnóstico correto,
tratamento apropriado e autocuidados
adequados.
Programas eficazes de tratamento
geram melhores desfechos para os
pacientes e reduzem custos.
O tratamento eficaz começa com uma
avaliação abrangente para se obter um
diagnóstico exato da ferida. É necessária
uma abordagem baseada em diretrizes
clínicas padronizadas e abrangentes de
todos os aspectos do tratamento de
feriadas e lesões de pele.
Dica: Envolva o time multiprofissional
nas tomadas de decisões e documente
toda a prestação de cuidados.

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