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Financiado pelo Fundo Social Europeu

Acompanhamento de Crianças

Técnicas de Animação

Formador: Bruno Alexandre do Amaral Monteiro

Local: Penalva de Alva


Financiado pelo Fundo Social Europeu

Conteúdos

Papel do animador e os diferentes tipos de animação


• Perfil do animador
• Tipos de animação
- Animação individual
- Animação em grupo (definição; estratégias e actividades)
• Formas de animação
- Animação artística
- Animação lúdica
- Programação
- Equipamentos, espaços e materiais
• Animador e a cultura
• Animação através do brinquedo
• Objectivos e meios para promover o desenvolvimento da criança

Metodologias e técnicas de animação


• Objectivos das técnicas de animação
• Expressão do movimento
• Expressão dramática
• Expressão plástica
• Expressão musical

Tipos de animação
• Animação individual
- Definição
- Estratégias
- Actividades
• Animação de grupos
- Definição
- Estratégias
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- Actividades

Planificação de actividades
• Elaboração e planificação de actividades
- Definição de objectivos
- Desenvolvimento de conteúdos
- Definição de estratégias
- Potencial de recursos humanos e materiais
• Flexibilidade de planificação
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O PERFIL DO ANIMADOR

Animador é todo aquele que, sendo possuidor de uma formação adequada, é capaz
de elaborar e/ou executar um plano, numa comunidade, instituição ou organismo,
utilizando técnicas culturais, sociais, educativas, desportivas, recreativas e lúdicas.
É complicado fazer uma única definição do perfil do animador social, visto que este
não tem um perfil perfeitamente delineado. Para referir o perfil do animador é preciso ter
em conta as diferentes classificações que lhe são atribuídas, ou seja, este pode ser visto
como um animador generalista e/ou animador especializado.
A figura do animador desempenha um papel central no método da Animação. É ele
quem assume a responsabilidade de promover a vida do grupo através do uso dos
instrumentos que dinamizam as pessoas envolvidas por um método.
O animador representa o técnico de animação, cujo trabalho é desenvolvido em
torno da instituição que o contrata. O seu trabalho está aberto a vários grupos e
comunidades.
O perfil do Animador tem por base o objectivo fundamental e global de ajudar a
desbloquear o mundo interno, a estabelecer relações humanas, pessoais e a descobrir
dimensões novas da sua personalidade.
Para possibilitar estes objectivos, o animador Sociocultural deverá manifestar nas
actividades:
- Capacidade de conhecimento interno, dos seus problemas e da realidade;
- Capacidade de planificar a sua intervenção e de trabalhar com programas e
com método;
- Capacidade para trabalhar em equipa;
- Capacidade funcional de levar a término a tarefa encomendada.

O animador é um actor da sua própria formação, facilitador de processos de


comunicação, agente de socialização, veiculador de cultura e comportamentos de
humanização.
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A obtenção destes objectivos formativos pressupõe que se preste especial atenção


ao amadurecimento dos formandos, tentando-se assim promover ao longo do curso o seu
desenvolvimento pessoal e social, nomeadamente nos seguintes aspectos:

- A aprendizagem do domínio de si próprio, privilegiando uma actuação


reflectida e ponderada e uma atitude autocrítica permanente;
- A abertura e adaptabilidade às diferenças inter-individuais, situacionais e
sócio-culturais;
- A criatividade ao serviço da resolução de problemas e da tomada de
posição;
- As competências de comunicação e de relacionamento interpessoal;
-A curiosidade cientifica e o interesse pelos problemas, valores e património
cultural da humanidade.

O papel do Animador assemelha-se ao de um educador, um organizador, que tem


como objectivo favorecer a comunicação individual ou colectiva, assim como a
aprendizagem das técnicas. Trata-se de pôr a colectividade em movimento. Este ajuda ao
criança a conhecer-se e a conhecer outros, expressar-se e tomar consciência do meio.
O animador tem, no seu dia-a-dia de desempenhar papéis diferenciados, de acordo
com as características do trabalho que desenvolve. Tem de funcionar dentro do grupo com
quem trabalha directamente e aí deverá ser o dinamizador e facilitador da comunicação e
de uma aprendizagem favorecedora do desenvolvimento autónomo individual e colectivo
que vise o “saber fazer” e o “ saber ser”.
O animador é ainda o promotor da comunicação inter-grupos, devendo favorecer o
confronto de pontos de vista e de resultados, tendo em vista uma abertura cada vez maior
da comunidade em que trabalha (criança).
Tem ainda de desempenhar o papel de relações públicas em, diversas situações:
dentro do grupo resolvendo ou gerindo conflitos; inter-grupos promovendo a inter-
comunicação e lutando contra o isolamento.
Outro papel que deve ser capaz de desempenhar é o gestor, isto é, saber prever
recursos humanos e materiais necessários e geri-los de acordo com o tempo, as tarefas a
desempenhar e os resultados esperados corresponsabilizando o grupo através de uma
participação cada vez mais activa que o leve a agir autonomamente.
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Animar é dar vida ou fazer reviver aquele que a perde.


Contudo, queremos dizer que o animador é o pilar central de toda a actividade da
animação, uma vez que é ele quem assume a responsabilidade de promover a vida do
grupo, dinamizando deste modo as vidas dos “animandos”.

Tipos de Animação
 Animação Individual (quando incide sobre um indivíduo).

 Animação em Grupo (quando incide sobre um grupo).

Animação em Grupo:

 Animar um Grupo consiste fundamentalmente em exercer uma acção facilitadora da sua


evolução.
 Isto implica que a actuação do Animador se vá adequando à medida que o grupo se
desenvolve.

Definição de Grupo:
 Um Grupo é um conjunto de indivíduos com um objectivo comum e que em
interdependência cooperam para atingir o fim que os reuniu.
 Um Grupo é uma unidade colectiva, ou seja, um conjunto de pessoas com uma
obra para realizar em comum, para atingir o mesmo objectivo.

Características do Grupo:
 Os elementos de um grupo estão em interdependência e obedecem a várias
normas.
 Esta interdependência está ligada à definição de papéis (Adulto # Criança).
 Para atingir o Objectivo do grupo, cada um desempenha um papel, uma função.
 É necessário um carácter de permanência (Adulto).
 Para atingir o seu Objectivo é necessário a cooperação de todos.
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 Um Grupo Coeso possui uma identidade própria, que origina entre os membros
um sentimento de pertença e que externamente é igualmente reconhecida.
 Um Grupo constitui uma realidade mesmo quando os seus membros não estão
reunidos, sempre que cada um dos membros se sente parte integrante do grupo,
mesmo estando só.

Assim, um conjunto de pessoas constitui um Grupo quando estes:


 Partilham de normas e valores comuns;
 Interagem com frequência;
 Participam de um sistema de papéis;
 Cooperam para atingir determinado objectivo;
 Reconhecem e são reconhecidos pelos outros como pertencentes ao grupo.

O Grupo Humano tem que possuir:


 Uma estrutura;
 Durabilidade no tempo;
 Uma certa coesão;
 Um conjunto de normas.

Fases de Evolução de um Grupo:


1- Fase de Formação ou Inicial - corresponde aos primeiros tempos após a reunião do
grupo.
 Nesta fase são importantes as relações de natureza afectiva que se estabelecem,
pois estas são decisivas para a coesão do grupo.

2- Fase de Estruturação ou Organização - (fase intermédia), correspondente ao período


em que o grupo se organiza e se estrutura para conseguir actuar de um modo colectivo;
 É o momento de o grupo identificar os objectivos que deve prosseguir e de
decidir sobre as estratégias de acção para alcançá-los;
 As relações que predominam são de natureza mais funcional do que afectiva;
 O clima no grupo tende a ser menos agradável e satisfatório do que na fase
inicial;
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 O conflito e a dificuldade em tomar decisões surgem nesta fase, na qual pode


ocorrer a desagregação total ou parcial do grupo.

3- Fase de Acção ou Produção - correspondente ao momento em que o grupo actua de um


modo colectivo implementando estratégias e acções para poderem alcançar os objectivos.
 Uma parte considerável da melhor ou pior actuação que um grupo consegue
desenvolver e dos resultados que atinge nesta fase explicam-se pelo que aconteceu, ou não,
nas fases anteriores.

Identificadas as três fases de desenvolvimento de um grupo, importa considerar que este


processo é de natureza dinâmica

IMPORTA TER EM CONTA QUE:


 Nem todos os grupos atingem a terceira fase;
 Outros atingem a terceira fase, muitas vezes pressionados por membros
exteriores ao grupo (o que se traduz em grupos desorganizados, pouco motivados e
improdutivos);
 Ao longo da vida de um grupo pode ocorrer fenómenos de regressão;
 Ou seja, um grupo pode regredir se lhe incorporarmos novos elementos e/ou
novos desafios e objectivos.
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Formas de Animação
Animação
 Significa Animar, dar vida, dar movimento ao que está parado, motivar;
 Deste modo, animação é dar vida ou movimento a um objecto, pessoa ou grupo;
 Acção de estímulo e mobilização de indivíduos, grupos ou colectividades;
 Forma de infundir ânimo e insuflar dinamismo e entusiasmo;
 Dar Vida e Movimento a um conjunto de pessoas;
 Actividade interdisciplinar;
 Influência a vida do indivíduo e do grupo.

Categorias da Animação:
 Difusão Cultural - (incentivar o gosto por formas culturais);
 Actividades Artísticas - (desenvolver talentos);
 Actividades Lúdicas - (divertimento e lazer);

Difusão Cultural: (Animador e a Cultura)


 Nesta categoria pretende-se incentivar o gosto pelas formas culturais, científicas e
do conhecimento;
 Esta categoria engloba actividades que favorecem o acesso a determinados bens
culturais.

Exemplos de Difusão Cultural:


 Monumentos;
 Museus (arte, ciência técnica, tradições culturais);
 Galerias de arte;
 Bibliotecas;
 Fonotecas e Videotecas.

Actividades Artísticas:
 Pretende-se desenvolver os talentos e as capacidades artísticas e criativas das
pessoas através da sua prática;
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 Favorecem a expressão, a capacidade de inovação e procura de novas formas


expressivas.

Exemplos de Actividades Artísticas:


 Artesanato ou Arte Popular
- Cerâmica
- Barro
- Talha de madeira
- Tecido, bordado
- Encaixe, croché
- Cestaria
- Trabalho em penas
- Abanos
- Trabalhos em pele
- Trabalho em pedra
- Vidro
- Trabalho em conchas
- Jóias, bijutaria

 Artes Visuais
- Pintura
- Escultura
- Gravado
- Desenho artístico funcional
- Cartografia
- Bricolagem
- Tatuagem
- Pósteres gráficos
- Ilustrações de livros *

 Artes Cénicas
- Teatro
- Mimo
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- Títeres
- Marionetas
- Jograres
- Trovadores

 Dança *
- Balé
- Dança folclórica
- Expressão corporal
- Dança moderna
- Dança jazz
- Dança livre
- Dança educacional

 Música e Canto *
- Música folclórica, moderna, clássica, coral
- Ópera
- Grupos musicais
- Bandas de música
- Tunas

Actividades Lúdicas:
 Representam a Animação por divertimento, lazer, desporto ou convívio (festas
escolares).
 Esta categoria engloba actividades físicas, desportivas e de ar livre que
favorecem o desenvolvimento físico e corporal

Exemplos de Actividades Lúdicas:


 Expansão (marchas, passeios, acampamentos)
 Protecção da natureza e do meio ambiente (reciclagem)
 Recreação (excursões, jogos)
 Jogos desportivos
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 Ginástica
 Educação Física
 Desportos
 Artes Marciais, Ioga

O Objectivo das Actividades de Animação pode especificar-se por 4 Modalidades:

 Cultural – criadora de um produto cultural, artístico ou criativo.


 Educativo – promotora da educação e formação.
 Económico – geradora de meios económicos e financeiros.
 Social – animação e animador como meios de superar as desigualdades sociais e
motores de promoção da pessoa e da comunidade.
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PROGRAMAÇÃO
Metodologia da Programação

1- Identificação dos Problemas e Diagnóstico


(Identificação dos problemas nos quais se pretende intervir e entendimento das suas
causalidades)

2- Definição dos Objectivos


(Classificação das Finalidades, Objectivos Gerais e Objectivos Específicos)

3- Definição das Estratégias


(Clarificação das grandes orientações do Trabalho)

4- Programação das Actividades


(Estabelecimento das Actividades, distribuição de responsabilidades e
calendarização dessas actividades)

5- Preparação do Plano de Acompanhamento e de Avaliação do Trabalho


(Estabelecimento de um Plano de Avaliação)

A PROGRAMAÇÃO É FACILITADORA DE:


 Aumenta a capacidade local de conhecimentos do meio e dos recursos
disponíveis para intervir
 Ajuda a intervir nas causas dos problemas
 Contribui para uma boa utilização dos recursos
 Contribui para que os objectivos e o percurso se tornem mais transparentes
para todos os intervenientes
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Equipamentos, Espaços e Materiais

“Na aprendizagem (…) as crianças são enormemente dependentes do ambiente e dos


materiais à sua disposição. Neles a criança deverá encontrar resposta às suas necessidades
de exploração, experimentação manipulação” (D.E.B, 2002:174).

Os materiais didácticos são ferramentas/meios que facilitam as aprendizagens, porque


“(…) podem ser os elementos motivacionais, quando despertam interesses, muitas vezes
imprevisíveis que conduzam o aluno a novas investigações e aprendizagens. Uma
exposição pode mostrar uma realidade que não se tinha visto antes e surge o interesse por
aprofundar a sua análise; uma parte do mundo real trazida à aula (…)” (Santos, 1977 : 66).

“ (...) no que se refere aos materiais didácticos, estes devem ser seleccionados com vista a
encorajar todos os modos de aprendizagem” (Piaget, 1978:20).

“ (...) os objectos e não os ensinamentos desempenham o papel principal e, sendo a criança


a usá-los, é ela a entidade activa e não a professora” (Maria Montessori, 1948:146).

“ (...) a apresentação audiovisual mantém a consciência de progredir num espaço de


conhecimento; obriga à intuição e ao esforço de memorização” (Henri, 1973:112).

“ (...) na realidade, o contacto com a própria imagem visual é, já em si, uma aprendizagem"
(Henri Dieuzeid, 1973:79).

“ Os próprios objectos sensorialmente atraentes poderão exercer um poder de atracção


sugestiva, apelando como um íman para a actividade da criança” (Maria Montessori,
1960:138).

“ (...) é precisamente através da manipulação dos materiais para a construção de um


objecto que a criança compreende verdadeiramente, ou seja, a sua função, os princípios
teóricos” (Francesco de Bartolomeis, 1971:244).
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“ A mensagem audiovisual representa e transcreve a realidade” (Dieuzeid, 1973:81).

“A manipulação e experiência com materiais, com formas e com as cores permite que, a
partir de descobertas sensoriais, as crianças desenvolvem formas pessoais de expressar o
seu mundo interior e de representar a realidade” (Ministério da Educação, 2002: 95).

“Os materiais audiovisuais podem ser os elementos motivadores, quando despertam


interesses, muitas vezes imprevisíveis que conduzam o aluno a novas investigações e
aprendizagens. Uma exposição pode mostrar uma realidade que não se tinha visto antes e
surge o interesse por aprofundar a sua análise, uma parte do mundo real trazida à aula (...)
“ (Santos, 1977:66).
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ANIMAÇÃO ATRAVÉS DO BRINQUEDO


Principais aspectos da importância do brinquedo na animação da criança:

 A palavra CRIANÇA representa alegria, saúde, brincadeiras, vitalidade e outros.

 O BRINQUEDO,
BRINQUEDO como recurso lúdico permite estimular diversos aspectos -
cognitivo, motor e emocional, partindo-se de ideias construtivas que possibilitam à criança
ter uma atitude mais activa que desperta situações de imitação, imaginação,
criatividade e assimilação de conhecimentos e regras sociais.

 Muitas vezes, o brinquedo permite ao Animador conhecer melhor a criança,


nomeadamente os seus medos, receios, ideias, sonhos e fantasias.
 Para além disso, permite-lhe compreender a visão que a criança tem do mundo que
a rodeia.

 Através da sua observação e interacção com a criança, o Animador poderá também


detectar qualquer tipo de problema que a criança possa ter (através do comportamento
verbal e não verbal), de modo a acompanhá-la e ajudá-la a resolvê-lo.

 O brincar livremente facilita a expressividade e naturalmente estimula a capacidade


de a criança orientar o seu mundo e de ter controlo e domínio sobre este, através da
brincadeira e da fantasia.

 O brinquedo faz emergir na criança sentimentos internos facilitando, assim, a tomada


de consciência de diversas situações.

 Através do brinquedo, as crianças podem expressar seus sentimentos de maneira


criativa e espontânea.

 O brinquedo ajuda a criança na sua auto-expressão, pois sendo um ser inanimado


ele cria vida pela animação que é obtida por meio da manipulação.
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 As crianças fazem do brinquedo uma ponte para seu imaginário, um meio pelo
qual externam as suas criações e as suas emoções. O brincar ganha, então, densidade,
traz enigmas, comporta leituras mais profundas, vivas e ricas em significados.

 Utilizando o brinquedo, o Animador terá a oportunidade de estimular as


potencialidades de cada criança.

 A criança ao interagir com o brinquedo, deixa de ser sujeito passivo da acção,


assumindo a condição activa de construtora do cenário cultural, onde no brinquedo ela
imprime a sua marca pessoal, identificando-se com o boneco.

 O brincar possibilita a criança falar dos seus conflitos, ou seja, funciona como uma
“válvula de escape” onde ela possa extravasar os seus medos e as suas fantasias, tendo a
oportunidade de reorganizar a sua vida, assimilar novas situações e reconhecer os
seus sentimentos.

 Através do brinquedo, a criança verbaliza conteúdos riquíssimos de significado.

 O brincar faz parte da vida de toda criança.

 O brinquedo é um instrumento de comunicação universal, pois é brincando que a


criança busca o seu equilíbrio emocional e a sua autonomia.

 Através do brinquedo, as crianças relatam e dramatizam situações que estão


vivenciando e que, dificilmente, esses conteúdos iriam emergir sem a utilização do
brinquedo.

 A criança desenvolve a sua imaginação e a sua criatividade através de brinquedos.

 O brinquedo, objecto lúdico, é uma mercadoria de grande valor na sociedade de


consumo.
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 Em grupos sociais menos favorecidos, a falta de brinquedos faz com que as crianças
criem os seus próprios brinquedos, utilizando a sua imaginação e sua criatividade, o que
faz com que desenvolvam capacidades motoras, cognitivas e afectivas.
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Objectivos e Meios para promover o Desenvolvimento da Criança

O Desenvolvimento da Criança
Objectivos e Meios para a sua promoção

Na promoção do Desenvolvimento da Criança, é importante:


 A criação de um clima afectivo adequado;
 Deverão ser criadas situações que possam permitir o desenvolvimento.

Aspectos Importantes:
 O Jogo, a Motricidade e a Expressão bem integradas são a base do
desenvolvimento da criança, de uma criança activa e segura;
 Porque contribuem para a sua confiança em si mesma e para a sua auto-estima;
 O sistema nervoso deve funcionar para se desenvolver e, para isso, devem
estabelecer-se as condições ideais;
 A Animação, tal como a Educação têm um papel fundamental na criação dessas
condições;
 No entanto, é imprescindível que exista uma organização adequada do meio
familiar, do contexto social e do sistema educativo em geral;
 A necessidade de conexão e coordenação entre os vários contextos da criança
torna-se evidente.

Na promoção do Desenvolvimento da Criança, o Animador deverá:


 Possuir métodos educativos adequados, que lhe permita alcançar os Objectivos
assinalados;
 Facilitar os Meios idóneos (adequados) que permitam à criança desenvolver áreas
fundamentais.
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Na promoção do Desenvolvimento da Criança, o Animador deverá:


 Na Formação de Grupos: Ter em conta que é conveniente distribuir as crianças
conforme as idades ou níveis de maturidade.
 No entanto, também deverá criar situações, nas quais convivam crianças de idades
diferentes;
 Tais como Jogos e Actividades diversificadas.

A convivência entre crianças de diferentes idades:


 Estimula a linguagem e a imitação nos mais pequenos;
 Favorece a ternura e as manifestações afectivas;
 Desenvolve o respeito e espírito de protecção nos mais crescidos.
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Metodologias e Técnicas de Animação

Deverão ser estimuladas na criança áreas como:


 Motricidade - favorecendo a sua liberdade de movimentos;
 Linguagem – promovendo a sua linguagem receptiva, acompanhando sempre as
palavras com gestos para poderem associar e compreender. Deverá favorecer-se a
linguagem expressiva da criança, através de exercícios vocais e de imitação;
 Sociabilidade – criando o ambiente adequado à interiorização das normas sociais.

Estas áreas serão desenvolvidas através de:


 Actividade Motora;
 Actividade Manual;
 Actividade Corporal;
 Actividade Sensorial;
 Hábitos Sociais e Relações Sociais e Emocionais da criança com o seu ambiente.

Objectivos das técnicas de animação:


A animação tem como principal preocupação os interesses e aspirações dos
indivíduos, exerce um conjunto de acções que potenciam desenvolvimento e contribuem
para estes a autonomia em vários níveis de cultura, de psicologia, social, da afectividade e
da política, isenta de atitudes autoritárias e não autoritárias, no sentido de provocar a
participação comum e activa.
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Expressão do Movimento

A criança durante o seu desenvolvimento deve apresentar da melhor forma possível


uma boa qualidade de movimentos de acordo com cada estágio de sua maturação,
observando os pontos de vista cognitivo, afectivo, social e motor para que através de
actividades escolares e não escolares ela possa estruturar-se adequadamente.
Sendo assim, ao realizar actividades para crianças é preciso despertar a motivação
do grupo, utilizando actividades da cultura, onde o animador inicia a actividade que
continua com a criatividade das crianças.
A criança desde muito cedo, precisa de espaço onde possa brincar e se movimentar
com liberdade e segurança. Ela está em movimento a maior parte do tempo, pois usa o seu
corpo para expressar pensamentos e emoções que ainda não consegue exprimir por
palavras. Ao mover o seu corpo, ela entende melhor muitas palavras e conceitos novos.
A criança precisa de desenvolver a coordenação entre os olhos e as mãos e a
coordenação de movimentos finos, que permitem o desenvolvimento de uma grande
variedade de habilidades, incluindo a escrita, o desenho e a manipulação de pequenos
objectos.
As brincadeiras ajudam a criança a desenvolver-se e melhoram o equilíbrio e a
sustentação do corpo.
A curiosidade ajuda-a a procurar respostas para entender melhor o mundo em que
vive. Assim sente necessidade de tocar o seu próprio corpo e de saber como é o das outras
pessoas.
As crianças caracterizam-se por fortes necessidades de movimento, por estarem
num período crítico do seu desenvolvimento e por frequentarem uma escola que deve
responder com qualidade a essas necessidades.
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A Brincar também se aprende…


Por exemplo: os objectivos dos jogos nas crianças, são com que as elas saibam
adquirir certas competências necessárias à realização destes jogos.
As qualidades essenciais aos jogos em sintonia com os diversos objectivos são:
actividade corporal; cooperação; consciência de espírito de grupo; responsabilidade;
relaxamento; actividade corporal; ultrapassar obstáculos; consciência de espírito de grupo;
concentração.
O jogo é uma ferramenta básica para o desenvolvimento da inteligência e para a
socialização da criança. Jogo é toda e qualquer competição onde as regras são feitas ou
criadas num ambiente restrito ou até mesmo de imediato do evento. Geralmente, os jogos
têm poucas regras e estas são simples.
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Expressão Dramática

"Brincar não é perder tempo,


é ganhá-lo. É triste ter meninos sem
escola, mas mais triste é vê-los
enfileirados em salas sem ar, com
exercícios estéreis, sem valor para a
formação humana".

Carlos Drummond de Andrade

“A expressão dramática é um meio através do qual a criança pode, duma forma


criativa, dar livre curso às suas ideias. (…) As crianças inventam para descobrir. E é nas
suas improvisações dramáticas que elas experimentam a vida. Aprendem. Educam-se.
Descobrem um mundo em que vivem. Crescem! GUIMARÃES (1986:18)

“As crianças apreciam as dramatizações (...) e não só se desenvolvem em


linguagem e enriquecem a experiência, como se ajustam ao grupo. Identificando-se com as
personagens que imitam, podem, sem inibições, dar razão a sentimentos reprimidos,
equilibrando-se emocionalmente” (Alayde Madeira Marcozzi, 1976:112).

“A exploração de situações imaginárias, a partir de temas sugeridos pelos alunos ou


propostos pelo professor, dará oportunidades a que a criança, pela vivência de diferentes
papéis, se reconheça melhor e entenda melhor o outro (...) pretende-se fundamentalmente
que as crianças experimentem através de diferentes meios, expressar a sua sensibilidade e
desenvolver o seu imaginário” (Organização Curricular e Programas, 2002:83).
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Etimologicamente a expressão dramática é considerada uma pedagogia de acção


para atingir o acto autónomo, feito em plena consciência e escolhido com responsabilidade,
quer seja pensamento, linguagem ou acção.
À criança, enquanto sujeito e objecto da sua aprendizagem, a Expressão Dramática dá
resposta a duas faces importantes da sua existência, a expressão de si e a comunicação com
o outro.
Qualquer actividade criativa de carácter lúdico, transforma o acto de aprender numa
experiência viva e integradora, na qual a criança não dissocia o que ela é do que há-de-ser.
Assim, podemos afirmar que a Expressão Dramática proporcionará à criança o
conhecimento de si, o conhecimento do outro e o conhecimento do meio envolvente.

Objectivos globais da Expressão Dramática:

 Desenvolver actividades tácteis, visuais e motoras;


 Promover o desenvolvimento rítmico e a percepção auditiva;
 Facilitar a comunicação sonora, verbal e motora;
 Estimular o sentido de ocupação de espaço e tempo;
 Promover a expressividade e criatividade;
 Contribuir para o desenvolvimento das capacidades de atenção, imaginação e
observação;
 Desenvolver a linguagem verbal e não verbal no processo de
Expressão/Comunicação;
 Facilitar a representação de conceitos abstractos;
 Desenvolver a capacidade de resposta a estímulos em mutação rápida;
 Proporcionar o desenvolvimento global e harmonioso da criança.

A criança, no jogo dramático, exprime-se, exterioriza a sua pessoa, o seu Ser


profundo com os seus desejos e as suas inibições.

A Dramatização:
A dramatização, pela sua natureza interdisciplinar, constitui um dos melhores
recursos globalizadores para a Educação. A dramatização ajuda e apoia em todos os
campos das expressões; na inter-relação entre as diversas áreas, fazendo que o
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conhecimento adquiridos pelas crianças não fiquem arquivados nas suas cabeças em
compartimentos estanques; etc…

Por exemplo: A dramatização de uma história não tem que ser obrigatoriamente uma
reprodução fiel do argumento. A história é apenas o ponto de partida da dramatização e
nunca algo fixo e imutável que é necessário cumprir. As crianças deverão ter inteira
liberdade para interpretarem a história à sua maneira e de a representarem conforme o
desejarem.
Na maioria dos casos, a improvisação do momento e os “à-partes” enriquecem a
actuação, chegando a dar lugar a representações por vezes muito diferentes da história
original.
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Expressão Plástica

A expressão plástica é sem sombra de dúvida uma forma de comunicação, que


apela à criatividade, interdisciplinaridade, e é frequentemente é muito utilizada entre as
crianças, daí a sua importância no currículo.
  A manipulação e a experiência com materiais permitem à criança desenvolver
formas de expressar o seu mundo interior.
Quando se promove este tipo de actividades, as crianças interessam-se e motivam-se
também noutras áreas.

Os materiais e as técnicas de expressão plástica devem ser adequados aos alunos,


assim como o vocabulário.
O aluno, ao trabalhar com arte, aperfeiçoa e desenvolve a sua expressão artística, a
sua forma de olhar e entender o mundo. Para que isso ocorra, ele cria, produz, constrói e
reconstrói desenhos, pinturas, esculturas, interpretações, escultura, teatro, dança, música...
e faz sua própria história.
A educação através da arte diz respeito também ao conhecimento de teorias,
técnicas, materiais, recursos, instrumentos. É extremamente interessante que a arte permita
ao aluno, o exercício da criatividade, da leitura e da compreensão de significados.

Exemplos:

Algumas das funções que deve ter em conta na Expressão Plásticas:


 Adequar o saber técnico ao saber artístico da criança;
 Cabe ao animador dar apoio técnico à criança;
 Promover a interdisciplinaridade entre a arte e as outras áreas;
 Conversar com as crianças sobre os trabalhos usando linguagem específica;
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 Devem fazer visitas a Museus, Galerias, exposições, Ateliers de artistas, garantir o


acesso aos alunos às diversas fontes de informação;
 Deve organizar o espaço físico, para que a criança possa realizar as suas criações e
apreciá-las;
 Acompanhar os trabalhos de produção das crianças;
 O mediador deve fazer com que as crianças interajam fazendo críticas, apreciações
estéticas e produzam arte.

A exploração livre dos meios de expressão gráfica e plástica não só contribui para
despertar a imaginação e a criatividade dos alunos, como lhes possibilita o
desenvolvimento da destreza manual e a descoberta e organização progressiva de volumes
e superfícies.
A Expressão Plástica é importante, pois nela realizam-se actividades de modelagem
e escultura, construções, desenho, pintura, recorte, colagem, dobragem, impressão,
tecelagem e costura, e muitas mais actividades que permitem o desenvolvimento cognitivo
não só às crianças mas também aos adultos.
Exemplos:
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Expressão Musical

A música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade


desde as primeiras civilizações. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas
seriam usadas em rituais, como: nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e
fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música também passou a ser
utilizada em louvor a líderes…
Além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada
para proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, oferecendo um
efeito calmante após períodos de actividade física e reduzindo a tensão em momentos de
avaliação, a música também pode ser usada como um recurso no aprendizado de diversas
disciplinas.
A música pode contribuir para tornar esse ambiente mais alegre e favorável à
aprendizagem, afinal propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão
essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados,
compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente.
A música pode melhorar o desempenho e a concentração, além de ter um impacto
positivo na aprendizagem de matemática, leitura e outras habilidades linguísticas nas
crianças. A musicalização infantil é um poderoso instrumento que desenvolve, além da
sensibilidade, factores como: concentração, memória, coordenação motora, socialização,
acuidade auditiva e disciplina.

Exemplificando

As crianças devem ser capazes de:


 Dizer e entoar rimas e lengalengas;
 Cantar os diferentes sons musicais;
 Entoar pequenas melodias acompanhadas de gestos;
 Movimentar-se livremente ao som das melodias e canções;
 Associar o movimento do corpo à pulsação, andamento e intensidade;
 Desenvolver o gosto da capacidade de escutar;
Financiado pelo Fundo Social Europeu

 Identificar sons do meio próximo e da natureza;


 Utilizar a voz e o corpo para se expressar e comunicar.

Ligar a música e o movimento, utilizando a dança ou a expressão corporal, pode


contribuir para que algumas crianças, em situação difícil, possam se adaptar (inibição e
debilidade e instabilidade psicomotora, etc.). Por isso, é importante tornarmos um
ambiente alegre, favorável ao desenvolvimento.
O gosto pela música é natural nas crianças. Elas gostam de cantar e de ouvir
música, como gostam de ouvir o ruído da água que corre da nascente ou o canto de uma
ave. A música é uma linguagem universal, completa, porque puramente intuitiva, e talvez o
modo de expressão por excelência da espontaneidade.
Financiado pelo Fundo Social Europeu

Tipos de Animação
Actividades:
 No trabalho com grupos podemos utilizar diversos jogos, dinâmicas e
actividades. Porém, convêm ter presente que estas actividades não devem
constituir um fim em si mesmas, mas antes um meio, um recurso que
podemos utilizar quando pretendemos alcançar objectivos específicos no
nosso trabalho com grupos.

 A primeira regra na utilização destas actividades é que não devemos fazer


por fazer. Mas sim, utilizá-las como recursos no nosso trabalho de facilitação
do desenvolvimento dos grupos com que trabalhamos.

 A escolha de uma dinâmica deve assim adequar-se aos objectivos que


pretendemos atingir, às características individuais dos membros do grupo e,
naturalmente, às características e fase evolutiva do grupo com que estamos a
trabalhar.

 Temos, também, de atender na selecção de actividades de animação de um


grupo às condições físicas e materiais e ao tempo de que dispomos.

Estratégias das Actividades:


 Na dinamização das actividades, o animador deve começar por apresentar
da forma mais clara que lhe for possível o funcionamento e conteúdo da
dinâmica motivando o grupo para a sua realização.

 No desenrolar de uma dinâmica, e se esta tiver sido adequadamente


apresentada, a intervenção do animador pode e deve ser reduzida.

 O animador assumirá um papel mais observante, ainda que presente para


que as regras da actividade sejam seguidas e que a motivação se mantenha
elevada.
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 A maioria das actividades que podemos desenvolver implica, para uma


verdadeira consecução dos respectivos objectivos, que se proceda a um
momento de exploração após a sua realização com o grupo.

 Este pode ser centrado na partilha de emoções, sentimentos e dificuldades


sentidas pelo grupo durante a sua realização e/ou na discussão em torno dos
objectivos que se pretendiam atingir.
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Planificação de Actividades
“ Nenhum artesão inicia trabalhos, escolhe utensílios, fixa prazos sem ter tomado
conhecimento das características a fornecer” (Mitchel Minder, 1986:23).

A Planificação é importante porque:

 É um meio de nos auto-responsabilizarmos;

 Aumenta as probabilidades de sermos bem sucedidos.

Objectivos:
Enquanto metas a atingir, os objectivos devem constituir a base do processo de
ensino - aprendizagem. É portanto, crucial delinear o “caminho” a percorrer com
vista à obtenção dos resultados desejados. Só direccionando a nossa acção por
percursos estruturados conseguiremos convergir os nossos esforços no sentido de
alcançar o objectivo máximo da educação: um desenvolvimento íntegro e

harmonioso do indivíduo.

A definição de alguns conteúdos deve ter em conta:

1- O que se fazer? (Natureza do Projecto)


2- Porque se fazer? (Origem e Fundamento)
3- Para que fazer? (Finalidade e Objectivos)
4- Quando se quer fazer? (Metas)
5- Onde se quer fazer? (Localização Física)
6- Como se quer fazer? (Metodologia)
7- Quem o vai fazer? (Recursos Humanos)
8- Com quê se vai fazer? (Recursos Materiais e Financeiros)…
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Estratégia(s):

 Como se ensina?
 (...) pode ser definida como uma organização de uma actuação dentro de um
processo pedagógico bem definido, obedecendo a objectivos previamente
determinados e tendo em consideração a caracterização da realidade a que
se aplica e os recursos de que dispõe.
 Devem ser entendidas, em sentido lato, como a forma de organizar os meios
(o processo de ensino - aprendizagem) de modo a alcançar os objectivos
definidos.
 Conjunto das acções do professor orientadas por um plano de acção onde se
organiza a utilização de determinados métodos e meios a fim de concretizar
os objectivos propostos.

 Meio através do qual os objectivos educacionais são trabalhados.


 Depois de formulados os objectivos, surge a necessidade de procurar
processos de os atingir.

Potencial de Recursos Humanos e Materiais:


 A Comunidade e os seus membros são o primeiro e principal recurso
existente.

 Os recursos existentes são uma base para a acção…

 Os materiais didácticos são ferramentas/meios que facilitam as


aprendizagens, porque podem ser os elementos motivacionais, quando
despertam interesses, muitas vezes imprevisíveis que conduzam o aluno a
novas investigações e aprendizagens.
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 O Animador não é só o que ensina… mas é aquele que cultiva a inteligência


dos jovens que apenas requer ser desenvolvidas.
 Este, longe de ser um simples transmissor de conhecimentos, deve recebê-
los igualmente (das crianças). Por vezes, o conhecimento da escola paralela
das vivências que os jovens do quotidiano, é de extrema utilidade para a
compreensão das suas reacções e dificuldades. Nunca esquecendo que o
Animador deve ouvir as crianças e dar resposta pedagogicamente
adequadas, de forma que a informação constitua um factor de motivação.

Flexibilidade da Planificação poderá ter em conta:

1- Identificação dos Problemas e Diagnóstico


(Identificação dos problemas nos quais se pretende intervir) …

2- Definição dos Objectivos


(Classificação das Finalidades, Objectivos Gerais e Objectivos Específicos).

3- Definição das Estratégias


(Clarificação das grandes orientações do Trabalho).

4- Programação das Actividades


(Estabelecimento das Actividades, distribuição de responsabilidades e
calendarização dessas actividades)

5- Preparação do Plano de Acompanhamento e de Avaliação do Trabalho


(Estabelecimento de um Plano de Avaliação)

6- Publicitação dos resultados e estudo dos elementos para prossecução do


Projecto
Financiado pelo Fundo Social Europeu

Bibliografia

 ABREU, Isaura. (1990). Ideias e histórias. Contributos para uma Educação


Participada. Lisboa: INE.

 ALARCÃO, Isabel. (1996). Formação Reflexiva de Professore. Porto. Porto


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 ARENDS, Richard. (1995). Aprender a ensinar. Lisboa: Editora McGraw – Hill de


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Ciclo Ensino Básico. 4.ª Edição. Mem Martins: Departamento da Educação Básica.

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 SALEMA, Helena. (1997). Ensinar e aprender a pensar. 1.ª Edição. Lisboa : Texto
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 AUSUBEL, NOVAK e KANESIAN. (s/d). Psicologia Educacional.

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