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Discente: Tutor:
Imeldina da Conceição Carlos Mualeve dr.
Tutor:
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1.1. Objectivos do Trabalho
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2. Análise e discussão
A tabela que se segue mostra a minha dieta alimentar semanal, o tempo que gasto fazendo
compras, preparando e consumindo alimentos.
A refeição, como destaca Simmel (2004), é fruto de uma situação muito particular relacionada
ao comer. Segundo o autor, por comer ser algo universal, torna-se conteúdo de acções
compartilhadas, permitindo o surgimento daquilo que chama de - ante sociológico - a
refeição. Ela é o momento onde se alia o hábito de estar em companhia e o egoísmo exclusivo
ao acto de comer.
Elias (1990) analisa as mudanças ocorridas na conduta à mesa, da sociedade de corte europeia
do século XIII até o século XIX. Seu estudo serve como ilustração de um processo de
estruturação social. Os exemplos extraídos dos manuais de conduta da Idade Média até o séc.
XIX mostram como as regras têm que ser obedecidas por uma questão de ―boa educação.
Agir em conformidade com elas, significa agir ―correctamente. Esse número de regras é
cumulativo nas atitudes mas não nos manuais: as regras básicas, apesar de continuarem
vigorando, não são mais publicadas, elas tornam-se ―óbvias.
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2.4. Motivação para escolha alimentar
A minha escolha alimentar tem a ver com economia, com disponibilidade, com hábitos
culturais e com a minha situação de saúde.
A partir deste trabalho foi possível consolidar o método de pesquisa etnográfico, que consiste
basicamente em compreender tradições, crenças, costumes, índole, raça, língua, religião, etc.
E particularmente, no presente trabalho, este método foi usado para estudar a dieta alimentar
semanal.
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3. Conclusão
A alimentação não se restringe ao acto biológico de comer para viver, mas sim aparece como
um fenómeno social que é culturalmente moldada e marcada em diferentes grupos, o que pode
ser rotulado como marcas da identidade cultural da alimentação.
O modo de preparar e servir certos alimentos exprime identidades sociais, confirmando assim
o carácter simbólico da comida. Esse carácter utilitário e simbólica da alimentação leva
sempre em consideração os hábitos alimentares, tanto no aspecto de produção, de preparação
e consumo, entendendo as diferenças de cada grupo heterogéneo e sociocultural, os hábitos
regionais entre amizades, costumes rurais, velórios, festas, rituais religiosos, terreiro de
umbanda, macrobióticos e vegetarianos.
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4. Referências Bibliográficas
Elias, N. O. (1990). Processo Civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor.
Manual de Antropologia Alimentar. Beira: ISCED
Simmel, G. (2004). Sociologia da refeição”. Estudos históricos, v.33.