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CADEIA:
ANTROPOLOGIA ALIMENTAR
TEMA
DIETA E ANTROPOLOGIA:
CABELITA FRANCISCO
No que concerne a metodologia, tendo em conta a natureza do tema e do trabalho, quanto aos
objectivos é uma pesquisa explicativa, quanto aos procedimentos técnicos é uma pesquisa
etnográfico/de campo e quanto a abordagem é uma pesquisa qualitativa.
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1. DIETA E ANTROPOLOGIA:
Uma dieta completa e saudável deve ser composta por todos os grupos alimentares: proteínas,
carboidratos, vegetais tipo A (verduras) e vegetais tipo B (legumes). Quanto mais equilibrada
e variada, melhor para o paciente adquirir o hábito de consumir alimentos ricos em vitaminas
e nutrientes essenciais para a saúde.
A dieta, alimentar, trata de uma mudança nos hábitos alimentares, que ensina um modo de
se alimentar correctamente e de acordo com as necessidades do corpo. Dietas
alimentares levam em conta múltiplos factores e visam uma alimentação mais balanceada
para a pessoa. Uma dieta é o conjunto das substâncias alimentares que constitui o
comportamento nutricional dos seres vivos. O conceito provém do grego díaita, que significa
“modo de vida”. A dieta é portanto um hábito e representa uma forma de viver.
O tipo de dieta da pesquisadora que tem usado durante a semana é a dieta geral, indicada para
as pessoas que não necessitam de modificações dietoterápicas específicas. Seu objectivo é o
de fornecer uma quantidade suficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes. Na nossa
alimentação podemos encontrar vários tipos de dieta:
1.2. Hábitos alimentar semanal da pesquisadora.
Para a pesquisadora, nos seus hábitos alimentares durante a semana tem usada a seguinte dieta
alimenta: no pequeno-almoço: Mandioca cozida, pão de ovo com batatas fritas, chá de leite ou
pão com salada de repolho ou alface. No almoço: arroz , chima de farnha de celeste ou de
mandioca vulgo Karakata acompanhado de feijão, carne ou legumes ou peixe
tokosado/guisado. No jantar: arroz e carne ou verduras, chima de farinha de celeste ou sopa
acompanhado com uma bebida de mesa. Todas as refeições são acompanhadas de água que
perfazer no mínimo 2 litros/dia. Os contextos sociais económicos de uso alimentar da
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pesquisadora, tem nada haver com a própria cultura e o meio ambiente. Portanto, quanto ao
tempo gasto para fazer as compras, depende da disponibilidade dos produtos nos locais de
venda, isto porque tem nada a ver com aqueles alimentos não conserváveis, na preparação
também depende do tipo de alimento e quanto ao consumo não tem horas estipuladas de
duração.
Nos propósitos sociais os hábitos alimentares da pesquisadora, servem para a dieta geral. Num
cômputo geral, para cobrir um período de 30 dias, a pesquisadora tem gasto no mínimo
10.850,00MT, para a pesquisadora, a escolher alimentar, não tem nada haver com o passado,
mas sim tem nada haver com a situação financeira/económica e custo de vida actual, assim
como com os hábitos culturais.
Feitos os estudos durante uma semana, a pesquisadora conluiu que a antropologia e cultura,
afectam positivamente na sua dieta alimentar, isto porque, a cultura é informação herdada
através da aprendizagem social, portanto diferente da natural (herdada geneticamente), e com
uma especificidade baseada no cérebro que é a linguagem. A linguagem permite aos humanos
articular, transmitir e acumular informação aprendida como nenhuma outra espécie pode
fazer.
Desde o surgimento da Antropologia como disciplina, muitas linhas de pensamento ou
teóricas foram projectadas a volta de vários tópicos e a alimentação foi um dos que também
teve destaque. Neste momento a nutrição dos povos foi considerado objecto de análise assim
como outros aspectos culturais das sociedades estudadas. As primeiras abordagens centraram-
se na análise evolutiva e etnocêntrica, centrando-se no estudo de rituais e tradições, que eram
essenciais para a compreensão do complexo social. A antropologia, a esse respeito, tem
oscilado entre estudar os seres humanos segundo seus aspectos biológicos e explicar as
características culturais independentes das relações com o meio ambiente.
Neste contexto, a Antropologia da Alimentação analisa o seu objecto de forma
interdisciplinar, uma vez que as interacções acontecem socialmente, ecologicamente e
biologicamente, desde que os grupos humanos se constituam por seu modo de vida e por
técnicas relacionadas ao meio ambiente. Por isso, a diferença entre comer, considerada uma
actividade social, e nutrir, considerada uma actividade “biológica” é perceptível, onde o
alimento é crucial para a sobrevivência humana. Portanto, a alimentação e o sistema de
nutrição dos povos são moldados pela cultura e são um resultado da estrutura social em um
determinado contexto.
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Conclusão
Para a pesquisadora, nos seus hábitos alimentares durante a semana tem usada a seguinte dieta
alimenta: no pequeno-almoço: Mandioca cozida, pão de ovo com batatas fritas, chá de leite ou
pão com salada de repolho ou alface. No almoço: arroz , chima de farinha de celeste ou de
mandioca vulgo Karakata acompanhado de feijão, carne ou legumes ou peixe
tokosado/guisado. No jantar: arroz e carne ou verduras, chima de farinha de celeste ou sopa
acompanhado com uma bebida de mesa. Todas as refeições são acompanhadas de água que
perfazer no mínimo 2 litros/dia. Os contextos sociais económicos de uso alimentar da
pesquisadora, tem nada haver com a própria cultura e o meio ambiente.
A dieta, alimentar, trata de uma mudança nos hábitos alimentares, que ensina um modo de
se alimentar correctamente e de acordo com as necessidades do corpo.
A antropologia sempre busca um retorno reflexivo; com a finalidade de entender como as
culturas representam e percebem o mundo ela busca acima de tudo, entender a relação entre
nós (nossa cultura) e os outros (outras culturas), uma vez que, a percepção que temos de nós
mesmos é mudada quando nos percebemos em relação aos outros; quando ao observar que os
outros podem fazer as mesmas coisas, mas de forma diferente, nos indagamos sobre as nossas
próprias maneiras.