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PREFÁCIO

A UGC de Nampula, foi criado em 2004, é uma unidade dos grandes contribuintes
de Nampula, abreviadamente designada por UGC-N, é uma unidade que se
subordina a Autoridade Tributária de Moçambique com universo de 187
contribuintes inscritos.

Doravante a UGC de Nampula tem, entre as suas competências, executar o plano


de actividades cuja responsabilidade está acometida por lei que pressupõe em
cumprir e controlar a aplicação das leis fiscais, restabelecer ou defender os
interesses da instituição violados, acompanhar e monitorar a execução dos
Benefícios Fiscais, proceder à determinação e controlo da despesa fiscal, elaborar,
submeter e propor à Delegação Provincial da AT o plano operacional, de auditorias,
fiscalização e de actividades anuais da unidade, colaborar na elaboração das
propostas de alteração à legislação no âmbito da suas actividades, assegurar a
arrecadação da receita nos termos da lei.

Compete também a UGC, realizar auditorias e fiscalizações tributárias, análise das


declarações anuais de rendimentos e de informação contabilística e fiscal,
submeter os verbetes de fixação e respectivos processos de contas à Direcção
Geral de Impostos, desempenhar actividades relacionadas com o contencioso
administrativo e tributário, quer sejam solicitados pelos contribuintes quer que se
consubstancie reacção ao incumprimento das obrigações fiscais que não
constituam matéria dos Tribunais Fiscais.

Cabe ainda, colaborar com os tribunais e ministério público quando solicitada na


tramitação e instrução de processos sobre actos de natureza técnica tributária,
garantir a gestão e controlo sistemático da divida tributária, recolher sistematizar e
analisar indicadores para o controlo eficaz das actividades, garantir a prevenção e
combate à fraude e evasão fiscal, recebimento de valores e transferência para
CUT, elaboração balancetes, balanços, processo de contabilidade e do exactor
para prestação de conta ao Tribunal Administrativo, coordenar e assegurar a
gestão dos recursos humanos e materiais unidade.

É um desafio do direito procedimental da primeira fase de reforma das actuações


do Gabinete do Controlo Interno, tratando-se, assim, de uma medida de

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desburocratização que vai alterar substancialmente a relação entre, as direcções
centrais, unidades de cobranças, funcionários e os cidadãos, não obstante,
consubstancia a profissionalização dos funcionários da UGC de Nampula de modo
a servirem cada vez melhor o cidadão, numa perspectiva de acrescentar os valores
na forma de prestar os serviços de qualidade para o alcance dos objectivos da
instituição, é nessa óptica que se elaborou o manual de procedimentos com intuito
de apoiar a todos técnicos na aplicação correcta e uniforme dos procedimentos da
administração tributária.

Com efeito, motivamo-nos por saber que é um trabalho muito significativo e


transversalmente reconhecido de modernização da instituição, no qual procura
simplificar o processo de junção dos elementos instrutórios necessários para
procedimentos administrativos, que muitas vezes tem significado martírio para os
utentes. Deste modo aprofundar-se-á a confiança mútua entre utentes e autoridade
tributária, por outro lado, a confiança entre serviços centrais e locais, áreas
transversais e operativas e entre áreas operativas.

Conjuntamente alicerça-se a motivação pelo facto de promover a maior segurança


na tomada de decisão administrativa, uma vez tendo um manual orientador reduz
drasticamente a probabilidade de erro ou mesmo de fraude, em particular nos
casos em que a troca de informação seja desmaterializada e automatizada. No
entanto acresce-se ainda a motivação, pelo que passaremos a fazer parte
integrante da estratégia organizacional que é fundamental para estímulo a
crescimento profissional e execução a tarefas inerentes às funções com eficácia,
integridade, ética e zelo.

Tanto que, rogamos aos técnicos a fazer desta guia procedimental um documento
de consulta e referência permanente, na certeza de que ele será de grande
utilidade e valia no exercício das suas nobres funções.

“Com Receita, Expunção, Integridade, todos juntos fazemos o Moçambique”

O Director

Cirilo António Soares

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ÍNDICE

Anexos 4
LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS 4
I - INTRODUÇÃO 6
1.1. Descrição sucinta da unidade orgânica 6
1.2. Âmbito do manual 6
1.3. Destinatário do manual 6
1.4. Importância do manual 6
1.5. Objectivos do manual 7
1.5.1. Objectivo geral 7
1.5.2. Objectivos específicos 7
1.6. Conceitos básicos 8
1.7. Estrutura do manual 8
II - ABORDAGEM SOBRE A UNIDADE ORGÂNICA 9
2.1. Identificação 9
2.2. Localização geográfica 9
2.3. Organização interna da unidade 9
2.4. Organigrama 10
2.5. Competências 10
2.5.1. Competências do director 10
2.5.2. Competências da recebedoria de fazenda 11
2.5.3. Competências da Secretaria e Contabilidade 12
2.5.4. Competências da divisão de gestão tributária 13
2.5.5. Competências e atribuições da divisão de gestão tributária 14
2.5.6. Competência da divisão de controlo e assuntos fiscais 15
2.5.7. Competências e atribuições da Divisão de Controlo e Assuntos Fiscais 15
2.5.8. Competência da divisão de justiça tributária 16
III - BASE JURÍDICA 17
3.1. Enquadramento do manual 17
3.2. Legislação geral e especifica aplicada para atribuições e competências na UGC 17
3.2.1. Legislação geral 17
3.2.2. Legislação específica 17
3.2.3. Circulares e instruções 18
IV - PROCEDIMENTOS DAS ACTIVIDADES POR PROCESSOS DA UGC 19

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4.1. PROCESSOS DAS ACTIVIDADES E SECTORES RESPONSÁVEIS PARA OPERACIONALIZAÇÃO 19
4.1.1. Processos do gabinete do director 19
4.1.2. Processos da divisão de secretaria e contabilidade (DSC) 20
4.1.3. Processos da Divisão de Gestão Tributária (DGT) 20
4.1.4. Processos da Recebedoria da Fazenda (RF) 24
4.1.5. Processos da Divisão de Controlo e Assuntos Fiscais (DCAF) 24
4.1.6. Processos da Divisão de Justiça Tributária (DJT) 26
4.2. PROCEDIMENTOS POR CADA PROCESSO OPERACIONALIZADO NA UGC DE NAMPULA 26
4.2.1. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DO GABINETE DO DIRECTOR 27
4.2.2. PROCEDIMENTOS A SEGUIR DOS PROCESSOS DA DIVISÃO DE SECRETARIA E
CONTABILIDADE 29
4.2.3. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DA DIVISÃO DE GESTÃO TRIBUTÁRIA (DGT) 43
4.2.4. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DA RECEBEDORIA DA FAZENDA (RF) 60
4.2.5. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DA DIVISÃO DE CONTROLO E ASSUNTOS FISCAIS
(DCAF) 69
4.2.6. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DA DIVISÃO DE JUSTIÇA TRIBUTARIA (DJT) 78

Anexos
Instruções e circulares

LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS


AT – Autoridade Tributária de Moçambique
UGC – N – Unidade de Grandes Contribuintes de Nampula
CUT – Conta Única de Tesouro
DGI – Direcção Geral de Impostos
RCCI – Regulamento de Contencioso das Contribuições e Impostos
ISPC – Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes
e-SIP – Sistema de Informação Integrado de Pessoal
EGFAE – Estatuto Geral de Funcionários e Agentes do Estado
REGFAE – Regulamento de Estatuto Geral de Funcionários e Agentes do Estado
IRPC – Imposto sobre Rendimentos de Pessoas Colectivas

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IRPS - Imposto sobre Rendimentos de Pessoas Colectivas
IVA - Imposto sobre Valor Acrescentado
CIRPS – Código de Imposto Sobre Rendimentos de Pessoas Singulares
CIRPC – Código Imposto sobre Rendimentos de Pessoas Colectivas
CIVA – Código de Imposto sobre Valor Acrescentado
RCIRPS – Regulamento do Código de Imposto Sobre Rendimentos de Pessoas
Singulares
RCIRPC - Regulamento do Código de Imposto Sobre Rendimentos de Pessoas
Colectivas
RCIVA - Código de Imposto sobre Valor Acrescentado
EOAT – Estatuto Orgânico a AT
JPEFN – Juízo Privativo das Execuções Fiscais de Nampula
DCAF – Divisão de Controlo e Assuntos Fiscais
DJT – Divisão de Justiça Tributária
DGT – Divisão de Gestão Tributária
GAB-DGI – Gabinete da Direcção Geral de Imposto
CPC – Código De Processo Civil
RGIT – Regime Geral de Infracções Tributárias
JPN - Juízo privativo de Nampula
LOJT – Lei de Ordenamento Jurídico tributário
SP – Sujeito Passivo
DD – debito directo
DGT - divisão de gestão tributaria
DCAF – divisão de controlo e assuntos fiscais
DJT – divisão de justiça tributaria
DSC – divisão de secretaria e contabilidade
DPEF – direccao provincial de econmia e finanças
UGR – unidade geradora de receita
OE – orçamento do estado
SICR – sistema interino de cobrança de receita

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I - INTRODUÇÃO

1.1. Descrição sucinta da unidade orgânica


A Unidade de Grandes Contribuintes de Nampula está alicerçada pelas actividades
económicas predominantes nas áreas de agricultura comércio, construção,
industria, prestação de serviço, transportes, logística, comunicação e turismo.

Para efeitos de realização de actividade a UGC de Nampula conta com a


colaboração de 27 (vinte e oito) funcionários, dos quais 2 afectos na recebedoria, 4
na divisão de secretaria e contabilidade, 8 na divisão de gestão tributária, 8 na
divisão de controlo e assuntos fiscais e 4 na divisão de justiça tributaria. A unidade
possui de acordo com o género, 14 funcionários são do sexo masculino e 13 do
sexo feminino. Para o efeito, acometidos por lei, servem cada vez melhor os 187
contribuintes inscritos nos diferentes regimes, nomeadamente regime de
contabilidade organizada e simplificado, compostos por 149 e 36 respectivamente.

1.2. Âmbito do manual


O presente manual contem as regaras e procedimentos administrativos da unidade
de grandes contribuintes de Nampula sob alicerce dos Estatuto Orgânico da AT
conjugados com o Estatuto Geral dos Agentes e Funcionários do Estado (EGFAE)
e demais legislação complementar, que a seguir se mencionará, do qual estará
sujeito a apreciação do Gabinete do Controlo Interno, que definirá os
procedimentos de carácter geral, especifico, permanente ou de caracter rotineiro.

1.3. Destinatário do manual


Os destinatários deste manual são funcionários afectos na UGC de Nampula e os
demais funcionários da Autoridade Tributária de Moçambique, dentro destes, há
lugar a aplicação de mais procedimentos, isto é, procedimentos administrativos no
âmbito dos quais se exija aos demais, a entrega abnegada para efeitos
materialização.

1.4. Importância do manual


A relevância e a complexidade da matéria, bem como a necessidade de deter uma
visão integrada da mesma, está na base da elaboração do presente manual, onde

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se procura sistematizar num único instrumento a legislação e os procedimentos a
aplicar, por forma facilitar o trabalho daqueles que diariamente a tem de aplicar.

Num ponto de vista mais amplo, este Manual apresenta um conjunto de processos
que vão assessorar os funcionários da UGC – Nampula e funcionários da AT em
geral e os dirigentes, em particular, na execução e garantia do rigor na gestão e no
tratamento dos assuntos relativos aos recursos humanos e procedimentos de
execução de actividade de modo a evitar gestão danosa dos recursos.

Desejamos que este Manual procedimental, também impulsione o “saber fazer” na


UGC de Nampula, contribuindo, consequentemente, para o incremento do
desempenho e para a melhoria da prestação de serviços públicos e os objectivos
almejados pela instituição.

1.5. Objectivos do manual

1.5.1. Objectivo geral


Objectivo fulcral deste manual é propor um modelo de guião dos procedimentos de
funcionamento, para o alcance dos objectivos da instituição.

1.5.2. Objectivos específicos


Os objectivos específicos deste manual são:

▪ Propor um modelo para aprimorar programas de motivação no trabalho e


procedimento de funcionamento para a consciencialização dos funcionários
para irem ao encontro das necessidades da instituição e do cidadão 1

▪ Levar os funcionários a agirem e a executarem determinadas tarefa e a


empenhar-se com dedicação, esforço, energia em tudo aquilo que fazem;

▪ Através deste manual, procura-se assegurar o direito procedimental dos


processos tramitados na UGC, através de um conjunto de explicações e
orientações para sua aplicação prática;

1
Nos termos deste manual de aplicação, e ao abrigo do princípio da universalidade, é feita a referência a
cidadão num sentido amplo, abrangendo também os sujeitos passivos ou contribuintes singulares e pessoas
colectivas.

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▪ Implanta-se assim, o princípio da confiança que deve nortear as relações e
os procedimentos entre UGC e outras unidades para efeitos de
aprofundamento dos processos e memorandos;

▪ Estreitar relações entre a Administração tributária e o sujeito passivo, por um


lado, e a confiança mútua entre serviços dentro da autoridade tributária e
outros organismos da Administração Pública, por outro;

▪ Promove-se uma maior segurança na tomada de decisão administrativa,


uma vez que a obtenção de informação directamente do manual de
procedimentos e, é uma troca de informação desmaterializada e
automatizada.

1.6. Conceitos básicos

Manual de procedimentos – é guia de acções ou métodos de executar as


actividades da forma sequencial que permitem realizar um trabalho de forma
correcta e atingir metas.

Processo – é um conjunto sequencial de actividades e particular de acções com


objecto comum.

Procedimentos – é acção de proceder ou método de executar as actividades da


forma sequencial que permitem realizar um trabalho de forma correcta e atingir
metas.

1.7. Estrutura do manual


O presente manual está estruturado da seguinte forma:

Primeira parte: Abordagem sobre a unidade orgânica (apresentação da unidade


orgânica, organigrama da UGC - N, as competências e atribuições dos sectores)

Segunda parte: Enquadramento (base jurídica e ferramentas tecnológicas de


apoio)

8
Terceira parte: Procedimentos das actividades por processos (orientações
operacionais e procedimentos)

Quarta parte: Anexos (formulários, guiões, matrizes e orientações especificas)

II - ABORDAGEM SOBRE A UNIDADE ORGÂNICA

2.1. Identificação

A unidade dos grandes contribuintes de Nampula, abreviadamente designada por


UGC-N, é uma unidade que se subordina a Autoridade tributária de Moçambique,
órgão do aparelho do estado, com autonomia administrativa, tutelado pelo ministro
que superintende a área das finanças.

2.2. Localização geográfica

A unidade dos grandes contribuintes de Nampula, UGC-N, localiza-se na região


norte, da cidade de Nampula, na avenida Paulo Samuel Kankhomba, nº 20 A,
R/Chão, com os contactos 26214807 e telefax 26216102.

2.3. Organização interna da unidade

A UGC está estruturada por seguintes divisões: Gabinete do Director da


Unidade, Recebedoria da fazenda, Divisão de Secretaria e Contabilidade,
Divisão de Gestão Tributária, Divisão de Controlo e Assuntos Fiscais e
Divisão de Justiça Tributária, cuja estrutura organizacional esta representado no
seguinte gráfico organograma:

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2.4. Organigrama
ORGANOGRAMA

DIRECTOR
Mercio Filipe Jeque
Superintendente Tributário

DIVISÃO DE CONTROLO E
DIVISÃO DE SECRETARIA E DIVISÃO DE GESTÃO ASSUNTOS FISCAIS RECEBEDORIA
CONTABILIDADE DIVISÃO DE JUSTIÇA TRIBUTÁRIA Chefe: Alfredo Chefe: Josefa Elias Fernando Recebedora: Atalia Antonio A.
Chefe: Elsa Matilde Anselmo TRIBUTÁRIA Mussapa Novela
Superintendente Tributária
Inspectora Tributária Superintendente Tributário Superintendente Tributária

2.5. Competências
Pelo Decreto nº 9/2010, de 15 Abril que aprova o Estatuto Orgânico da Autoridade
Tributária de Moçambique (EOAT), estabelece no seu artigo 39º, os instrumentos
de gestação como sendo:

❖ Plano estratégico;
❖ Plano anual de actividades;
❖ Orçamento e o seu balanço de execução;
❖ Relatório anual de actividade;
❖ Plano de formação profissional e
❖ Perfis de gestão.

2.5.1. Competências do director


Dentre outras são as seguintes competências que regem ao Director da UGC:

▪ Dirige e orienta a realização de todas as actividades da direcção sob sua


responsabilidade;
▪ Planifica e assegura a implementação dos planos anuais e plurianuais de
actividades e os respectivos relatórios de execução;
▪ Gere os recursos humanos, materiais e patrimoniais afectos a direcção sob
sua responsabilidade;
▪ Representa a unidade a nível nacional e internacional;
▪ Coordena a arrecadação da receita conforme a meta programada;

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▪ Assegura a transferência da receita arrecadada ao tesouro;
▪ Avalia o desempenho dos funcionários afectos a direcção sob sua
responsabilidade;
▪ Promove e assegura a divulgação da informação fiscal adequada ao
contribuinte;
▪ Exerce outras funções de natureza e complexidade similares, quando
superiormente determinado.

2.5.2. Competências da recebedoria de fazenda

2.5.2.1. Competência do titular do cargo do sector

Para além das actividades que seguem no segundo paragrafo, o recebedor da


fazenda tem como principais competências:

▪ Orientar e controlar a realização de todas as actividades da recebedoria sob


sua responsabilidade;
▪ Planificar e assegurar a implementação dos planos anuais e plurianuais de
actividades e submete os respectivos relatórios de execução;
▪ Proceder a gestão dos recursos materiais e financeiros afectos a
recebedoria sob sua responsabilidade;
▪ Fornecer a informação relevante para elaboração da contabilidade da
direcção em que esta afecta;
▪ Exercer outras funções de natureza e complexidade similares quando
superiormente determinado.

2.5.2.2. Competências da divisão

▪ Cobrar receitas, programar as tarefas, supervisionar e fiscalizar os cofres e


caixas conferindo diariamente, as chaves do cofre somente são da
responsabilidade do recebedor, efectua cobrança de todas contribuições e
imposto, empregando todas diligências para efectivação, arrecadar o
dinheiro proveniente de guias de receita eventual e virtual;

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▪ Proceder a contagem e liquidação de juro de mora, efectua lançamentos
diários dos conhecimentos de cobrança e guias de receita cobrada, efectua
passagens de fundos para tesouraria e outras recebedorias, deposita
diariamente em conta de depósito a ordem na conta de recebedoria, ordena
a passagem de fundos;

▪ Entrega ao director diariamente as posições de cobranças, relações das


receitas cobradas e por sua vez devido as plataformas de comunicação
interna comunica o grau de execução diário a todos intervenientes afectos a
direcção de cobrança e outras unidades orgânicas;

▪ Confere os documentos de receitas transferidos para a conta única de


tesouro, procede relaxe das contribuições, impostos e demais rendimentos
que não foram pagos dentro dos prazos de cobrança, extrai certidões de
relaxe, elabora os balancetes diários e os relativos movimentos, apresenta
todos os valores demais documentos representativos de dinheiro;

▪ Garantir a guarda e segurança de valores de valores cobrados documentos


comprovativos de cobrança, transferências bem como os meios de
cobrança; e

▪ Escritura os livros obrigatórios da recebedoria.

2.5.3. Competências da Secretaria e Contabilidade

2.5.3.1. Competência do titular do cargo da divisão

Das demais actividades incumbidas pela lei cabe ao proposto pelo cargo de chefe
da divisão as seguintes competências:

▪ Planificar e supervisionar todas actividades da divisão sob sua


responsabilidade;
▪ Participa na planificação e implementação dos planos anuais e plurianuais
de actividade e submeter os possíveis relatórios de execução

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▪ Gerir os recursos humanos, materiais, e patrimoniais afectos a divisão sob
sua responsabilidade
▪ Gerir os perfis de risco e de mudança na divisão sob sua responsabilidade
▪ Avaliar o desempenho dos funcionários afectos na divisão sob sua
responsabilidade
▪ Exercer outras funções de natureza e complexibilidade similares, quando
superiormente determinados

2.5.3.2. Competências da divisão

Cabe a divisão da secretaria e contabilidade:

▪ Elaborar o plano de reunião e plano de estudo de legislação


▪ Coordenar com as outras divisões na elaboração do plano de actividade da
UGC de Nampula
▪ Elaboração dos mapas de efectividade
▪ Elaboração do processo de contabilidade
▪ Emissão e requisição do material diverso de consumo e de natureza
patrimonial
▪ Reportar avarias nas instalações e meios circulantes
▪ Preenchimento e controlo de presenças, ausências, licenças disciplinares e
faltas no livro de ponto
▪ Controlo de limpeza da unidade
▪ Inventariar e controlar os patrimónios afectos na UGC
▪ Receber, examinar, tramitar e reencaminhar os expedientes
▪ Emitir certidões de quitação, de sucessões e doações

2.5.4. Competências da Divisão de Gestão Tributária

2.5.4.1. Competência do titular do cargo da divisão

O detentor do cargo de divisão de gestão tributária da UGC, dentre outras tem


como as seguintes principias competências e atribuições:

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▪ Planifica e supervisiona todas as actividades da divisão sob sua
responsabilidade;
▪ Participa na planificação e implementação dos planos anuais e plurianuais e
submete os respectivos relatórios de execução;
▪ Gere os recursos humanos, materiais, e patrimoniais afectos a divisão sob
sua responsabilidade;
▪ Gere os perfis de risco e de mudanças de divisão;
▪ Avalia o desempenho dos funcionários afectos a divisão sob sua
responsabilidade;
▪ Exerce outras funções de natureza e complexidade similares quando
superiormente determinado;
▪ Garantir a arrecadação de receitas conforme a meta programada;
▪ Fazer a supervisão do manuseamento de meios de pagamento e outros
valores.

2.5.5. Competências e atribuições da Divisão de Gestão Tributária


Tem como objecto:

▪ Arrecadação das receitas do estado através da cobrança de impostos de


acordo com a legislação vigente;
▪ Gerir todos impostos cobrados da divisão;
▪ Elaborar mapas e relatórios periódicos;
▪ Analisar os recursos interpostos via hierárquico;
▪ Tramitar as reclamações relativas a matéria da sua competência;
▪ Controlar o pagamento devido a final por conta e especial por conta sobre
rendimentos;
▪ Controlar mensalmente o pagamento do imposto sobre o valão
acrescentado;
▪ Receber analisar e tramitar expediente relativo a pedido de reembolso do
IVA;
▪ Tramitar todo expediente relativo as empresas de indústria extractiva; e
▪ Elaborar estatística da unidade.

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2.5.6. Competência da Divisão de Controlo e Assuntos Fiscais

2.5.6.1. Competência do titular do cargo da divisão

▪ Planifica e supervisiona todas as actividades da divisão sob sua


responsabilidade;
▪ Participa na planificação e implementação dos planos anuais e plurianuais e
submete os respectivos relatórios de execução;
▪ Gere os recursos humanos, materiais e patrimoniais afectos a divisão sob
sua responsabilidade;
▪ Gere os perfis de risco e de mudanças afectos à divisão sob sua
responsabilidade;
▪ Exerce outras funções de natureza e complexidade similares, quando
superiormente determinado;
▪ Garantir a arrecadação de receitas conforme a meta programada;
▪ Fazer a supervisão do manuseamento de meios de pagamento e outros
valores;
▪ Gestão de contribuinte.

2.5.7. Competências e atribuições da Divisão de Controlo e Assuntos


Fiscais
Entre outras actividades a divisão tem como suas competências:

▪ Analisar os processos de contas, preenchimento de verbetes de fixação,


fiscalização e controlar os benefícios fiscais;
▪ Analisar os recursos interpostos via hierárquico;
▪ Elaborar mapas e relatórios periódicos;
▪ Lançar e controlar as declarações anuais de rendimentos e de informação
contabilística e fiscal e fixar a matéria colectável;
▪ Tramitar as reclamações relativas a matéria da sua competência;
▪ Elaborar e submeter a direcção geral de impostos o plano anual de auditoria
e fiscalização tributária para a sua aprovação;
▪ Executar o plano anual de auditoria e fiscalização tributária aprovado ao
nível central e local;

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▪ Receber e registar em livros para o efeito concebido todos os processos de
contas e inserir nas plataformas informáticas de apoio técnico;
▪ Remeter a DGI os processos de contas analisados e os respectivos verbetes
de fixação;
▪ Acompanhar e monitorar a execução dos benefícios fiscais e proceder a
determinação e controlo das despesas fiscais;
▪ Receber analisar e registar no livro todas declarações de cessação e
alteração de actividades e o respectivo acompanhamento;
▪ Colaborar na elaboração dos planos anuais e operacional da UGC e os
relatórios de desempenho mensais, trimestrais, semestrais e anuais;

2.5.8. Competência da divisão de justiça tributária


A divisão de contencioso tem as seguintes competências:

▪ Autuar, formar e instaurar os processos de transgressão


▪ Remeter os processos de transgressão e reclamações para os tribunais
fiscais e tribunal administrativo
▪ Elaborar os mandatos de notificação
▪ Elaborar mapas mensais sobre os processos instaurados
▪ Gerir os processos de contencioso tributário
▪ Colaborar com os tribunais fiscais em tudo quanto lhe for solicitado
▪ Prestar o apoio jurídico nos procedimentos e processos de contencioso
fiscal
▪ Prestar assistência jurídica aos diversos sectores da unidade de cobrança
▪ Colaborar na emissão de pareceres sobre matéria tributária
▪ Controlar os pagamentos efectuados relativos aos processos de contencioso
tributário da respectiva unidade de cobrança; e
▪ Relaxar para JPEFN dívidas referentes aos processos instaurados e não
pagos voluntariamente

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III - BASE JURÍDICA

3.1. Enquadramento do manual


Pelo Estatuto Geral de Funcionários e Agentes do Estado (EGFAE) aprovado pela
lei nº 10/2017 de 1 de Agosto, conjugado com o Regulamento Estatuto Geral de
Funcionários e Agentes do Estado (REGFAE), aprovado pelo decreto nº 5/2018, de
26 de Fevereiro e aos abrigos previstos no Decreto nº 9/2010, de 15 Abril que
aprova o Estatuto Orgânico da Autoridade Tributária de Moçambique (EOAT),
estabelece na sua alínea b) do nº 1 do artigo 5º, que determina as competências da
presidente da AT, mandar elaborar manual de procedimentos.

3.2. Legislação geral e especifica aplicada para atribuições e


competências na UGC

3.2.1. Legislação geral


▪ Constituição da República de Moçambique
▪ Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado – Lei nº 10/2017 de 1
de Agosto;
▪ Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado – Lei
nº 5/2018 de 26 de Fevereiro;
▪ Estatuto orgânico da AT – Decreto nº 09/2010, de 15 de Abril;
▪ Estatuto do Pessoal da AT – Decreto nº 30/2006, de 30 de Agosto;
▪ Sistema de mérito – despacho do gabinete do presidente da AT datado 08
de Maio de 2008;
▪ Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Publica –
Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro;
▪ Código de Conduta – Resolução nº 15/2018, de 24 de Maio;

3.2.2. Legislação específica


▪ Lei de Bases – Lei nº 15/2002, de 26 de Junho;
▪ Lei de Ordenamento Jurídico – Lei nº 2/2006, de 22 de Março;
▪ Código do IVA – Decreto nº 32/2007, de 31 de Dezembro;
▪ Regulamento do IVA – Decreto nº 7/2008, de 16 de Abril;
▪ Regulamento de reembolso do IVA - Decreto 78/2017, de 28 de Dezembro;

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▪ Mecanismos fiscais de Regularização do IVA Suportado nas Aquisições de
Bens e Serviços – Decreto nº 66/2017, de 23 de Novembro;
▪ Código do IRPS – Lei nº 33/2007, de 31 de Dezembro;
▪ Regulamento do código do IRPS – Decreto nº 8/2008, de 16 de Abril;
▪ Código do IRPC – Lei nº 34/2007, de 31 de Dezembro;
▪ Regulamento do Código do IRPC – Decreto nº 9/2008, de 16 Abril;
▪ Regulamento do Contencioso Tributário – Diploma Legislativo nº 783, de 18
de Abril de 1942;
▪ Código do Juízo das Execuções Fiscais – Decreto nº 38:088, de 12 de
Dezembro de 1950;
▪ Regulamento do Procedimento de Fiscalização Tributária – Decreto nº
19/2005, de 22 de Junho;
▪ Regime Geral das Infracções Tributárias – Decreto nº 46/2002, de 26 de
Dezembro;
▪ Portaria n 13:535, de 28 de Novembro de 1959.

3.2.3. Circulares e instruções


▪ Instrução nº 04/GAB-DGI/520/2016, de 13 de Julho de 2016;
▪ Circular nº 02/GAB-DGI/334/2019, de 18 de Março de 2019;
▪ Circular nº 13/GAB-DGI/339.4/2019, de 2019;
▪ Circular nº 09/GAB-DGI/2011, de 08 de Agosto de 2019;
▪ Circular nº 11/GAB-DNIA/2000 de 25 de Dezembro;
▪ Instrução nº 03/GAB-DGI/2008, do dia 31 de Julho de 2008;
▪ Oficio n 39/DNT-GAB/2017 de 05 de Abril de 2017
▪ Ordem de Serviço n 01/DGI/230/2017 de 17 de Abril;
▪ Circular n 01/GAB-MF/2010 de 01 de Junho;
▪ Despacho n 6/GP/TA/2008, de 29 de Setembro.

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IV - PROCEDIMENTOS DAS ACTIVIDADES POR PROCESSOS DA UGC

O presente capítulo estabelece os procedimentos administrativos e fiscais em


articulação com o Gabinete do Controlo Interno (GCI), que, em acordo com a
legislação vigente relativamente as acções operacionalizadas pela administração
tributária, seguem os processos e procedimentos detalhadamente que ocorrem na
Unidade de Grandes Contribuintes de Nampula.

4.1. PROCESSOS DAS ACTIVIDADES E SECTORES RESPONSÁVEIS PARA


OPERACIONALIZAÇÃO

4.1.1. Processos do Gabinete do Director


❖ Representar a unidade orgânica
❖ Apreciação e tomada de decisão de todos assuntos da unidade que
dirige
❖ Recepção, expedição, analise, autorização e despacho dos documentos,
tas como:
✓ Memorandos;
✓ Petições dos sujeitos passivos;
✓ Solicitações dos funcionários afectos na unidade;
✓ Informações propostas;
✓ Relatórios das fiscalizações e verbetes de fixação da matéria
colectável.
❖ Graduação e anulação das multas;
❖ Autuar os sujeitos passivos das contra-ordenações;
❖ Interposição dos recursos ordinários e extraordinários das decisões
proferidas pelos tribunais;
❖ Notificar os SP;
✓ Para comunicação da fiscalização externa;
✓ Das notas de constatações e conclusões;
❖ Claviculário da recebedoria da fazenda da unidade que dirige.

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4.1.2. Processos da Divisão de Secretaria e Contabilidade (DSC)
❖ Colocação e recepção do funcionário na UGC
✓ Criação do processo individual
❖ Controlo de presenças, ausências, licenças e faltas no livro de ponto
❖ Elaboração do mapa de afectividade e envio a RH da delegação
provincial
❖ Elaboração do processo de contabilidade
❖ Solicitação e emissão das requisições de material, reporte de avarias e
inventariação do património
❖ Receber, tramitar e encaminhar os expedientes
✓ Triagem dos anexos do requerimento e emissão da certidão de
quitação das demais obrigações dos SP e herdeiros
✓ Chancelar os livros obrigatórios
✓ Selar os contratos no acto de pagamento do imposto de selo
✓ Emissão da certidão matricial
❖ Informação proposta, pareceres e comunicação de despacho

4.1.3. Processos da Divisão de Gestão Tributária (DGT)

4.1.3.1. Processos no sector do IVA

❖ Recepção e tramitação das declarações/guias de pagamento de imposto


(M/A, M/B, M/E e M/C)
o Recepção física da guia entregue por SP
o Recepção da guia enviada por meio de plataforma informático (e-
declaração)
❖ Análise e inserção das declarações/guias com maior incidência na
verificação das deduções e das vendas
o Verificação e tramitação da Declaração M/A;
o Verificação e tramitação da Declaração M/B;
o Verificação e tramitação da Declaração M/E;
o Introdução na plataforma informática de apoio (e-tributação):
✓ Com imposto a pagar, ou
✓ Sem movimento, e ou

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✓ Com crédito de imposto a pagar
❖ Escrituração do Livro 47
❖ Certificação da guia, confirmação dos meios de pagamento e envio a
recebedoria
❖ Fiscalização interna no sistema de apoio informático para verificação das
obrigações tributárias do contribuinte;
o Apuramento dos sujeitos passivos faltosos
✓ Elaboração de autos de notícias e remessa a divisão da
justiça tributária
o Guias não regularizadas
✓ O relaxe e remessa ao JPN
o Apuramento dos SP com créditos sistemáticos
✓ Fiscalização externa dos documentos que serviram de
base para declaração do período
❖ Tramitação do expediente referente aos reembolsos do IVA
❖ Informação proposta, pareceres e comunicação de despacho
❖ Prestação de contas (mapas e relatórios)

4.1.3.2. Processos no sector de IRPS

4.1.3.2.1. IRPS da 1ª e 4ª categoria, imposto de selo e sucessões e


doações

❖ Recepção e tramitação das declarações/guias de pagamento de imposto


(M/19 e M/B geral)
o Entrega e recepção física da guia
o Envio e recepção por meio de plataforma informático (e-
declaração)
❖ Análise e inserção das declarações/guias
o Verificação e tramitação da Declaração M/19
o Verificação e tramitação da Declaração M/B geral
o Introdução na plataforma informática de apoio (SICR)
❖ Escrituração do Livro 47

21
❖ Certificação da guia, confirmação dos meios de pagamento e envio a
recebedoria
❖ Fiscalização interna no sistema de apoio informático para verificação das
obrigações
o Apuramento dos SP faltosos
✓ Elaboração de autos de notícias e remessa a divisão da
justiça tributaria
o Guias não regularizadas
✓ O relaxe e remessa ao JPN
❖ Informação proposta, pareceres e comunicação de despacho
❖ Tramitação do processo e regularização do imposto de sucessões e
doações
❖ Prestação de contas (mapas e relatórios)

4.1.3.2.2. IRPS da 2ª, 3ª e 5ª categoria

❖ Controlo das declarações de rendimento M/10 inseridas no sistema pela


DCAF
❖ Recepção e tramitação das declarações/guias de pagamento de imposto
(M/19)
❖ Análise e inserção da declaração/guias
o Verificação e tramitação da Declaração M/19
o Introdução na plataforma informática de apoio (SICR)
❖ Escrituração do Livro 47
❖ Certificação da guia, confirmação dos meios de pagamento e envio a
recebedoria
❖ Fiscalização interna no sistema de apoio informático para verificação das
obrigações
o Apuramento dos SP faltosos de pagamento definitivo e por conta
✓ Elaboração de autos de notícias e remessa a divisão da
justiça tributaria
o O relaxe das dívidas e remessa ao JPN
✓ Das guias não regularizados

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✓ Das liquidações por iniciativa da administração tributária,
que não se encontre regularizados ate o prazo ficado por
lei;
❖ Tramitação e monitoramento de pagamento de IRPS definitivo e em
prestações;
❖ Tramitação dos expedientes referente a solicitação da compensação das
dívidas tributárias (notas de créditos);
❖ Informação proposta, pareceres e comunicação de despacho
❖ Prestação de contas (mapas e relatórios)

4.1.3.2.3. Processos no sector de IRPC

❖ Controlo das declarações de rendimento M/22 inseridas no sistema pela


DCAF
❖ Recepção e tramitação das declarações/guias de pagamento de imposto
(M/39)
❖ Análise e inserção da declaração/guias
o Verificação e tramitação da Declaração M/39
o Introdução na plataforma informática de apoio (SICR)
❖ Escrituração do Livro 47;
❖ Certificação da guia, confirmação dos meios de pagamento e envio a
recebedoria;
❖ Fiscalização interna no sistema de apoio informático para verificação das
obrigações;
o Apuramento dos SP faltosos de pagamento definitivo, por conta e
especial por conta;
✓ Elaboração de autos de notícias e remessa a divisão da
justiça tributaria
o O relaxe das dívidas e remessa ao juízo privativo
✓ Das guias não regularizados
✓ Das liquidações por iniciativa da administração tributária
❖ Tramitação e monitoramento de pagamento de IRPS definitivo e em
prestações

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❖ Tramitação dos expedientes referente a solicitação da compensação das
dívidas tributárias (notas de créditos)
❖ Prestação de contas (mapas e relatórios)

4.1.3.2.4. Sector de Estatísticas

❖ Elaboração de comunicação de receita periódica


❖ Relatório de gestão, mapas e relatórios periódicos

4.1.4. Processos da Recebedoria da Fazenda (RF)


❖ Recepção das guias de pagamento, verificação e efectivação da
cobrança
❖ Cobranças eventuais
o Valores em moeda física
o Cheques
✓ Cheques devolvidos
o Transferências directas feitas pelo sujeito passivo
✓ Transferências não confirmadas
o Depósitos directos (talão de deposito)
o Guias não cobradas
❖ Escrituração dos livros de movimento bancário
❖ Depósitos bancários de valores e verificação
❖ Transferências para CUT
❖ Elaboração do modelo 2 (balancete diário)
❖ Controlo e prestação de contas
o Elaboração mensal das declarações modelos M/6 e M/50
❖ Elaboração do orçamento central
❖ Elaboração do processo exactor

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4.1.5. Processos da Divisão de Controlo e Assuntos Fiscais (DCAF)

4.1.5.1. Sector de Controlo das declarações anuais de rendimentos

❖ Recepção, analise e lançamento no SICR das declarações de rendimentos e


de informações contabilísticas
❖ Apuramento dos faltosos de entrega da declaração M/22 e M/10
❖ Elaboração do auto de notícia dos faltosos de entrega das declarações, e
remessa a divisão da justiça tributária
❖ Envio dos processos de conta a DGI, para efeitos de confirmação de
lucros/prejuízos fixados
❖ Remessa a DGT para efeitos de cobrança e controlo dos pagamentos

4.1.5.2. Sector de Gestão de contribuintes

❖ Acompanhamento dos SP, análise da sua situação tributária para


apuramento dos factos passíveis a fiscalização interna ou externa
❖ Informação e pareceres.

4.1.5.3. Sector de Fiscalização tributária interna ou externa e facturação

❖ Elaboração do plano anual de fiscalizações e análise das demonstrações


financeiras;
❖ Cumprimento do plano de fiscalização e análise da informação
contabilística:
✓ Cumprimentos de todos procedimentos de fiscalização externa;
✓ Cumprimento de todos procedimentos de fiscalização a facturação;
✓ Remessa a DJT os relatórios de auditoria contestados para efeitos
de tramitação subsequentes;
✓ Analise dos processos de contas, correcções da matéria colectável e
elaboração do verbete de fixação;
✓ Elaboração de mandatos de notificação das correcções efectuadas;
✓ Extracção de certidões de relaxe das dívidas cujos prazos de
pagamento voluntario se mostrem expirados e remessa ao juízo
privativo de Nampula para efeitos de cobrança coerciva;

25
✓ Remessa a DGT para efeitos de cobrança e controlo dos
pagamentos;

❖ Remessa ao DJT e ao JPN os autos de notícia e relaxes das transgressões


e pagamentos voluntários com prazos vencidos;
❖ Informação proposta, pareceres e comunicação de despacho;
❖ Prestação de contas (mapas e relatórios).

4.1.6. Processos da Divisão de Justiça Tributária (DJT)

4.1.6.1. Gerir os processos do contencioso tributário

❖ Autuar, formar e instaurar os processos


✓ Fase da fiscalização
✓ Que constituem infracções tributarias (processos de transgressão)
✓ Que não constituem infracções tributárias
❖ Elaborar os mandatos de notificação e notificar os contribuintes;
❖ Remeter os processos de transgressão e reclamações para os tribunais
fiscais e tribunal administrativo;
❖ Relaxar para JPN dívidas referentes aos processos instaurados e não pagos
voluntariamente;
❖ Elaborar mapas mensais sobre os processos instaurados, enviados ao
tribunal fiscal e findos;
❖ Colaborar com os tribunais fiscais em tudo quanto lhe for solicitado;
❖ Prestar o apoio e assistência jurídica nos procedimentos e processos de
contencioso fiscal em diversos sectores da unidade de cobrança;
❖ Controlar os pagamentos efectuados relativos aos processos de contencioso
tributário da respectiva unidade de cobrança.

4.2. PROCEDIMENTOS POR CADA PROCESSO OPERACIONALIZADO NA


UGC DE NAMPULA
Antes de debruçar relativamente aos procedimentos a seguir importa referir que
todos os intervenientes destes processos são funcionários que tem uma relação de
trabalho com o estado e nomeados nos termos do EGFAE.

26
A) Constituição da relação do trabalho
A relação do trabalho entre o estado e cidadão constitui-se através de nomeação
ou de contrato, sujeitos a visto do tribunal administrativo. Para além da admissão
dos funcionários também são nomeados em comissão de serviço para exercer
funções de direcção chefia na unidade orgânica (artigo 10º do EGFAE).

B) Nomeação
A nomeação a que se refere pode ser provisório no qual ocorre logo após a
admissão do funcionário com carácter probatório ou estágio a posterior segue a
nomeação definitiva que ocorre findos os dois anos de provimento provisório.
(artigo 11º do REGFAE conjugado com artigo 15º do EGFAE)

4.2.1. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DO GABINETE DO DIRECTOR

O processo:

4.2.1.1. Representar a unidade orgânica

Aspectos a ter em consideração:

O director da unidade orgânica, representa em todos níveis de solicitação, dirige


todas as actividades sob orientações hierárquicos para efeitos de materialização
dos objectivos da instituição.

Da forma directa ou indirecta o director da unidade participa em todas as


actividades e coordena com todos os funcionários sob sua gestão.

O processo:

4.2.1.2. Apreciação e tomada de decisão de todos assuntos da unidade


que dirige;

27
O director da unidade toma conhecimento através dos chefes das divisões de todas
as actividades inerentes a UGC, para efeitos de materialização do funcionamento,
recebe os expedientes, analise, autoriza e emana os despachos de seguintes
expedientes:

✓ Memorandos
✓ Petições dos sujeitos passivos
✓ Solicitações dos funcionários afectos na unidade
✓ Informações propostas
✓ Relatórios das fiscalizações e verbetes de fixação da matéria
colectável

▪ Graduação e anulação das multas;


▪ Autuar os sujeitos passivos das contra-ordenações;
▪ Analisa e assina a interposição dos recursos ordinários e extraordinários das
decisões proferidas pelos tribunais conforme o previsto no RCCI;
▪ Mandar Notificar os contribuintes:
✓ Para comunicação da fiscalização externa;
✓ Das notas de constatações e conclusões;
✓ Das dívidas tributárias;
✓ Das obrigações fiscais;
✓ Das comunicações das obrigações declarativas;
✓ Dos apuramentos, solicitações e audiências.

O processo:

4.2.1.3. Claviculário da recebedoria da fazenda da unidade que dirige

O Director da unidade orgânica é um dos claviculários da recebedoria da fazenda


da UGC, no entanto coordena com a recebedora para efeito de análise e fecho dos
balancetes diariamente, participa em todos processos do funcionamento da
recebedoria (controlo de cobranças diárias ate a transferências a CUT).

Confere a assina, todos os processos de conta e do exactor, controla e autoriza as


transferências efectuadas para a conta única do tesouro, indaga qualquer

28
procedimento executado na recebedoria e regulariza erros de lançamentos ou
cobranças das guias.

4.2.2. PROCEDIMENTOS A SEGUIR DOS PROCESSOS DA DIVISÃO DE


SECRETARIA E CONTABILIDADE

O processo:

4.2.2.1. Afectação, apresentação e recepção e criação do processo


individual dos funcionários afectos na UGC

4.2.2.1.1. Colocação

Entende-se por colocação a afectação de um funcionário ou agente do estado na


prestação de serviço num local determinado que lhe seja designado. (artigo 63º do
EGFAE).

4.2.2.1.2. Afectação dos funcionários na unidade orgânica

Após a nomeação os fundiários são afectos nas respectivas unidades para início
das funções, pelo efeito, apresentam-se munidos de ordem de serviço ou guia de
marcha na secretaria da unidade.

Os procedimentos a seguir:

Ord. Procedimentos

A secretaria que é responsável pelos recursos humanos (RH), recebe o


1
funcionário, analisa e faz triagem da guia de apresentação em conjugação
com a ordem de serviço nos termos do regime das transferências dos
funcionários da AT conjugado pelo artigo 64º do EGFAE.

Em seguida encaminha o funcionário ao gabinete do director da unidade e


os demais sectores para apresentação e sob orientação do director e
necessidade das divisões e sectores, coloca-se o funcionário e regista-se

29
2 para efeito de atribuição de actividades e afectação do material para
execução das acções incumbidas pelo chefe da divisão de acordo com o
perfil de gestão (artigo 39º EOATM, aprovado pelo decreto nº 9/2010 de 15
de Abril).

O processo individual é o cadastro físico do funcionário que contem todos


dados e é a parte integrante do arquivo corrente.
3

Por sua vez a divisão da secretaria e contabilidade, cria um processo


individual onde poder-se-á arquivar todos documentos e históricos do
funcionário, registos biográficos, documentos de nascimento cartão de
saúde/mapa junta de saúde, registo criminal, declaração que comprova não
4
ter sido expulso no estado ou não se encontrar em situação de aposentado
ou reforma, nomeações/contrato de prestação de serviço, diplomas e
certificados, méritos, pedidos de ausências, termos de inicio das funções,
entre outros documentos relevantes que afectam directamente ao
funcionário. (artigo 12º do EGFAE).Vide o anexo.

A organização do processo deve permitir uma rápida procura e consulta, ter


5
uma numeração e inscrição em ficheiro por ordem alfabética, ser
obrigatoriamente actualizado com todos os documentos que digam o
respeito ao funcionário e deve facultar uma leitura denotativo da sua vida
profissional e uma informação indispensável a uma boa gestão do pessoal

Após a transferência do funcionário que exercia actividades e ou funções


6
de chefia ou direcção na UGC, o processo individual do funcionário transita
do arquivo corrente para o arquivo intermediário. (vide a pagina 62º da
brochura do SNAE)

NB: Os dados respeitantes ao processo individual podem ser registados no


sistema electrónico de informação de pessoal (e-SIP).

30
O processo:

4.2.2.2. Controlo de presenças, ausências, férias, licenças, faltas e


avaliação de mérito

Os procedimentos a seguir:

Ord. Procedimentos

Controlo de presenças – cabe o sector da secretaria e contabilidade,


anotar assiduidade dos funcionários, a partir do livro de ponto e mapa
1 mensal de assiduidade e anual, deve somar faltas no inicio de cada ano,
totalizar as faltas dadas pelo funcionário, no mapa de assiduidade anual,
anotar o registo biográfico das faltas.

Férias – são assistidas pela alínea g) do artigo 47º do EGFAE conjugado


com o artigo 35º do REGFAE, que proporcionam o funcionário o descanso
anual por um período de 30 dias. Ate 15 de Dezembro a DSC elabora um
plano de férias para o anão seguinte e submete-se a homologação do
director da unidade.

▪ O funcionário deve preencher o modelo oficial em anexo de pedido


de férias e submeter ao parecer do chefe da divisão em que este
afecto, por sua vez, submete-se a secretaria, para informar e a
2
posterior remete-se o director da UGC para o despacho.

▪ O despacho vai ser de acordo com a informação da DSC ou com os


motivos imperiosos da necessidade do serviço se impede o gozo das
férias durante o ano civil, e podendo ser transitados para o ano
seguinte, acumulando até no máximo 60 dias.

▪ As férias podem ser autorizadas o gozo por dois períodos, pode


também solicitar a antecipação das férias, até, 15 dias desde que

31
apresente motivos relevantes de acordo com artigo 39º do EGFAE;

▪ A secretaria contabiliza às faltas verificadas no ano anterior são


descontadas nas férias, mais esse desconto nunca deve impedir o
funcionário gozar pelo menos 7 dias.

Licenças – as licenças podem ser concedidas por doença adiante da junta


de saúde por período de trinta dias, prorrogáveis por períodos sucessivos:

▪ A secretaria recebe o atestado medico ate 5º dia a partir da primeira


falta por doença, o director visa o atestado, caso a doença se
prolongue ate 8 dias, a DSC emite guia de marcha para se
apresentar a delegação provincial de Nampula no sector de recursos
humanos para efeitos de junta de saúde, e seguem os procedimentos
seguintes de acordo com artigo 49º e seguintes da EGFAE.

▪ A licença do parto pode de acordo com o artigo 61º que consiste na


concessão de 90 dias, acumuláveis com as férias, neste contexto,
2

✓ O funcionário entrega a secretaria da UGC o atestado médico


que poderá ter lugar 30 dias antes da data provável do parto,
em seguida a DSC visa o atestado e anota no livro de ponto,
no entanto, procede-se o registo dos dias de licença no mapa
de efectividade mensal que é endereçada ao sector de RH, e
regista no processo individual os dados biográficos e por fim
arquiva.

▪ No termos do artigo 60º prevêem também a licença de paternidade


por 7 dias seguidos ou interpolados nos 30 dias contado a data do
nascimento. A solicitação é manifestada pelo funcionário logo após o
nascimento.
3

▪ Dentre outras há licenças por luto, especial e ilimitada previstas,

32
seguem os mesmos trâmites das outras licenças começando por
solicitação do funcionário conforme aos procedimentos previstos nos
artigos 55º ate 59º do REGFAE.

Faltas – são marcadas por atrasos e ausências do funcionário em livro de


4
ponto, ao abrigo do artigo 41º do REGFAE. Cabe a secretaria controlar
devidamente as faltas pela ausência e somatório de atrasos diários ate que
complete uma falta, nos termos da lei:

▪ Procedimentos para a justificação das faltas – o funcionário


preenche o modelo no anexo e submete ao sector em que estiver
5 afecto, por sua vez o sector emite um parecer ao superior hierárquico
sobre a legalidade da justificação, com base no parecer, aceita-se ao
não, a justificação. Vide os artigos 42º ate 47º de REGFAE.

▪ Adiante do despacho do director o processo é enviado para anotação


6
do despacho no livro de ponto e em seguida elabora-se mapa mensal
de assiduidade/efectividade nos dias 1 a 5 de cada mês, destinada a
delegação no sector dos recursos humanos para o processamento de
salários.

Avaliação do mérito – o primórdio de avaliação de mérito esta previsto pelo


7
artigo 62º da Lei nº 14/2009 de 17 de Março, conjugado com o nº 3 do artigo
25º do Decreto nº 30/2006, de 30 de Agosto que aprova o Estatuto de
Pessoal da Autoridade Tributária de Moçambique.

▪ Visto que a avaliação de mérito visa assegurar que o desempenho,


atitude e conduta dos funcionários da AT, sejam profissionalmente
8 avaliados, a secretaria para proceder a avaliação do desempenho do
funcionário coordena com os chefes das divisões da UGC onde o
funcionário esta afecto para realização das actividades;

33
▪ Adiante, conjuntamente recorrem aos instrumentos previstos no
Despacho do Gabinete do Presidente da AT datado a 8 de Janeiro de
2008 e a posterior remete-se ao director para homologação e tomada
do conhecimento. Vide o anexo

O Processo:

4.2.2.3. Elaboração do mapa de afectividade e envio a RH da delegação


provincial

Os Procedimentos a seguir:

Como reza o artigo 35º a 62º todos do REGFAE, alicerçam todos os procedimentos
e mecanismos de tramitação e operacionalização na elaboração da efectividade
para efeitos de remunerações dos funcionários, conforme o seguinte:

Ord Procedimentos
.

Através dos modelos oficiais e procedimentos indicados no processo 4.2.2.2


e em anexo, a secretaria, anota assiduidades dos funcionários no mapa
1 anual arquivado no processo individual, através do mapa mensal de
assiduidade elaborada através dos dados extraídos no livro de ponto;

Depois da elaboração nas datas que compreende 1º a 5º dia de cada mês,


chama a apreciação dos chefes dos sectores (DGT, DCAF, DJT) e a
posterior submete ao director da UGC para efeitos de homologação e envio
a delegação provincial de Nampula no sector de recursos humanos para
efeitos de cadastro e remunerações.
2
Vide no anexo o modelo de mapa de assiduidade mensal e ficha de

34
assiduidade anual.

Importa ainda referir que os funcionários nomeados para chefiar, ficam


dispensados de assinatura do livro de ponto, teste contexto, a secretaria
3
preenche o mapa mediante a certificação das ausências solicitadas ou
comunicas, licenças para menção no mapa de efectividade. (vide o circular n
….)

O processo:

4.2.2.4. Elaboração do processo de contabilidade

Os procedimentos a seguir:

Junto com a recebedoria de fazenda e o director da UGC, mensalmente através


dos balancetes diários e os modelos 50, M/6 e resumo dos movimentos da
recebedoria elabora-se o processo de contabilidade mensal.

Ord Procedimentos
.
Adverte-se que:
1
Cabe ao sector de DSC, elaborar o processo de contabilidade mensal do
qual junta-se todos os modelos oficiais de controlo e prestação de contas.

Elabora-se os Modelos M/9A, M/6, M50, que conjuntamente com o Director


da UGC, recebedora e chefe da DSC, elaboram o termo de balanço até ao
10º dia do mês seguinte, verificam os saldos pela escrituração do livro M/49,
onde visualiza todos saldos nomeadamente:

✓ Saldo do dinheiro na recebedoria


✓ Saldo em numerário no banco
✓ Cheques devolvidos
✓ Saldos em passagens de fundo aguardando o crédito
✓ Verificação de documentos em cobrança e
2

35
✓ Confirmação dos saldos para o período seguinte
NB: depois desta confirmação o modelo 9ª é assinado pelos 2 claviculários e
a representante da DSC.

Relação de passagens de fundo recebidas (M/53) e Guias de recolhimento


M/52, solicita-se direcção provincial de economia e finanças as guias de
3 confirmação de recepção da receita transferida, a partir destas guias
elabora-se o mapa de passagens de fundos na qual é assinada pelos
claviculários e a chefe de DSC. O mapa em alusão conte as remessas de
fundos, receitas de terceiros, notas de contabilização e títulos.

A demais junta-se ao processo de contabilidades os seguintes documentos e


justificativos de todo o processo de cobrança:

▪ Relação de entregas fora de prazo, mapa de reembolsos, mapa de


controlo de outras receitas conforme a circular nº 11/GAB-DNIA/2000
4
de 25 de Dezembro, mapa de SISA, mapa de imposto de sucessões e
doações, e resumo das cobranças.

Elabora-se mapa verde referente aos movimentos mensal dos


5 conhecimentos de cobrança, pela extrapolação dos prazos de pagamento
dos impostos, das quais são submetidas a recebedoria para efeito de débito
e a posterior o relaxe.

Anexa-se a nota descritiva das importâncias creditadas na declaração M/50,


6
as relações das anulações ou falhas e extracto bancário fornecido e
certificado pelo banco.

Recolhe-se e organiza-se para efeito do anexo o mapa da relação de


passagens de fundos efectuados M/3, que corresponde os
comprovativos/confirmação das transferências efectuadas pela UGC através
7
da recepção do modelo 52 e conjuntamente o mapa das passagens de
fundo M/51, que são as transferências efectuadas pela UGC no períodos e

36
contabilizados.

Igualmente extrai-se no SICR e e-tributação a Comunicação de receita do


8 período para efeitos de confirmação do valor receitado confrontados pelo
extracto bancário, onde expurga-se, os débitos directos, regularizados e não
regularizados, saldos e transferências efectuadas.

O processo:

4.2.2.5. Solicitação e emissão das requisições de material, reporte de


avarias e inventariação do património

Os procedimentos a seguir:

Ord. Procedimentos

▪ Sempre que se verificar uma avaria ou falta de material a DSC emite


1
uma requisição do material necessitado para logística da província
de Nampula

▪ As solicitações incluem as ordinárias, relativamente aos


combustíveis, energia, agua, material de limpeza e consumo, e
2
devem estar devidamente descriminadas o tipo de necessidade e a
quantidade necessária para suprimir.

▪ A solicitação é enviada com antecedência de modo a garantir a


funcionamento da unidade sem interrupções ou transtornos de
3
execução das actividades correntes.

▪ No caso das avarias, o reporte é enviado imediatamente que acorre


o facto de modo que seja resolvido sem criar sobressaltos nas
4

37
actividades.

O processo:

4.2.2.6. Receber, tramitar e encaminhar os expedientes

4.2.2.6.1. Triagem dos anexos do requerimento e emissão da certidão de


quitação das demais obrigações dos contribuintes.

Os procedimentos a seguir:

No entanto, a lei ressalva os procedimentos administrativos começam por iniciativa


da administração ou a requerimento dos interessados, princípio de inquisitórios,
dever de celeridade entre outros procedimentos previstos nos artigos 61º a 70º da
Lei nº 14/2011 de 10 de Agosto, que aprova lei da formação da vontade da
administração pública.

Ord Procedimentos

O procedimento a ter em conta no acto de recepção da petição,


requerimento é classificar o documento no acto da triagem se estão
devidamente anexos os documentos que consubstanciam a petição:
1
▪ Verificar se o requerimento obedeceu todos os requisitos da minuta
para os efeitos da solicitação em alusão

▪ Analisar se o documento se tem o número de identificação tributária


(NUIT), designação do sujeito passivo/utente. (artigo 38º da Lei nº
2/2006, de 22 de Março).

▪ Verificar se o documento obedece o prazo normal previsto no artigo


76 da Lei nº 14/2011 de 10 de Agosto, que ascende aos 25 dias ou

38
tem uma regulamentação especifica do prazo como previsto no
artigos 59 a 61 da lei de ordenamento jurídico LOJT, aprovado pela lei
nº 2/2006, de 22 de Março, tas como:

✓ Prazos de procedimento tributário de mero expediente, são


2 praticados em 20 dias;

✓ Os que não sejam de mero expediente podem estende-se ate


30 dias;

✓ Prazos de exercício de direito a audição 15 dias;

✓ No caso de passagem de certidão de quitação o prazo não


excede aos 15 dias e podem ser passadas ate 48 horas caso a
secretaria disponha;

✓ As certidões de quitação ao pedido do sujeito passivo sujeitas a


prazos de caducidades podem ser prolongadas por um período
sucessivo de um ano e não superior a três anos.

▪ Depois da triagem, informar ao sujeito passivo ou peticionário o


período máximo da conclusão do procedimento,
3
▪ Dar entrada no respectivo livro de solicitação, enumerar o documento
e o protocolo devolver ao utente para efeitos de levantamento no acto
da conclusão do procedimento

▪ Submeter o expediente ao director da unidade para efeitos de análise


4 e despacho, onde o director da unidade indicará as diligências a
efectuar e o respectivo sector para efeitos de informação ou
comunicação do despacho (deferido ou indeferido)

▪ Caso tenha despacho ou desfavorável, deve a secretaria comunicar

39
imediatamente ao interessado

▪ Se o despacho recair a uma determinada divisão para efeitos de


informação, a DSC expede o documentos para analise e informação
5 proposta,

▪ O chefe da divisão analisa a informação, emite o parecer e em


seguida remete-se ao gabinete do director a informação para efeitos
de despacho.

6 ▪ Feito o despacho, a secretaria comunica o peticionário o despacho


proferido e por sua vez remete ao sector aquo para efeitos
subsequentes e arquivo.

O processo:

4.2.2.7. Chancelar os livros obrigatórios e selagem de contratos

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

▪ Para efeitos de chancelar e selagem de contratos, os sujeitos


1
passivos submetem os livros obrigatórios enumerados
sequencialmente, e contratos para efeitos de selagem;

▪ Relativamente ao pagamento, a chancela é cobrado pelo número de


2
folhas por 5Mt a cada página e a selagem é mediante aos
pressupostos previstos no decreto nº 6/2004, de 1 de Abril que aprova
o código de imposto de selo.

40
O processo:

4.2.2.8. Emissão da certidão matricial

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos

▪ Para efeitos de emissão da certidão matricial, remete-se a DAF do


1 domicílio do sujeito passivo para efeitos de tramitação de registo no
livro matricial e atribuição da matriz.

▪ Deve juntar o título e avaliação de imóvel, analisam se os documentos


que reúnem os requisitos para emissão da certidão;

▪ No processo de compra e venda, o interessado deve submeter o


2 contrato de venda do imóvel, a avaliação feita pelas obras públicas e
pagamento de sisa

▪ Nestes termos, calcula-se as mais-valias e efectua-se o pagamento


na UGC.

▪ NB: Relativamente a certidão de quitação, a UGC não tem livro de


registo matricial, nestes termos, depois de efectuar os pagamentos se
for nos casos de compra e venda de imoveis de contribuintes
3 domiciliados na UGC, que originaram mais-valias positivas.

41
✓ No entanto, deve-se efectuar o pagamento do imposto na UGC
e levar a DAF onde esta domiciliado o imóvel para efeitos de
escrituração no livro matricial e emissão da respectiva certidão
matricial.

O processo:

4.2.2.9. Informação proposta, pareceres e comunicação de despacho

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos

1 Sempre que se mostre necessário, a secretaria é a entrada e saída de


documentos, depois da recepção e tramitação, os expedientes, são
submetidos a secretaria para efeitos de comunicação de despacho.

2 Para o efeito de cumprimento dos prazos do fim do procedimento


administrativo, a secretaria controla o andamento do expediente, o sector e
o funcionário que recebeu o documento no livro de protocolo, de modo a ter
informações do estágio do documento para efeitos de comunicação caso
seja solicitado pelo interessado.

3 Todos os documentos entram pela secretaria, são classificados e


enumerados e o mesmo procedimento acontece quando os expedientes são
entregues aos interessados, no entanto todo expediente tramitado na UGC
em qualquer dos sectores ou divisão da unidade, são remetidos a secretaria
para efeito de comunicação de despacho proferido pelo visado.

42
4.2.3. OS PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DA DIVISÃO DE GESTÃO
TRIBUTÁRIA (DGT)

O Processo:

4.2.3.1. Os Processos no sector do IVA

4.2.3.1.1. Recepção e tramitação das declarações de imposto (M/A, M/B,


M/E e M/C)

Os Procedimentos a seguir:

a) Recepção da guia física entregues por contribuinte

Ord. Procedimentos

Os sujeitos passivos mensalmente de acordo com o previsto no artigo 32º


do CIVA aprovado pela lei nº 32/2007, de 31 de Dezembro, devem entregar
1
a guia M/A ou M/B para efeitos de declaração de operações realizadas no
período.

2 Se as operações do sujeito passivo durante o período tiver imposto a pagar


deve declarar atem o ultimo dia do mês.

43
3 Se o SP não efectuou nenhum movimento durante o período, também pode
entregar a declaração até último dia do mês.

Se efectuou operações, mais consta que tem credito deve apresentar as


declarações até decimo e quinto dia do período seguinte a que respeita as
operações.

O processo:

b) Recebimento da guia por meio de plataforma informático (e-declaração)

Os Procedimentos a seguir:

Recentemente foi implementado uma plataforma de auxílio de entrega das


declarações de modo a evitar enchentes e filas nos dias picos nas unidades;

Ord. Procedimentos

▪ Neste contexto, diariamente é visitado a plataforma para


visualizar guias submetidas com o sujeito passivo, existindo,
baixa-se para efeito de impressão, e em seguida caso
confirmado o pagamento no banco, imprime-se o modelo 51.

▪ Impresso o M/51, a declaração procede-se com a inserção no


sistema SICR ou e-tributação e em seguida entrega-se a
recebedoria para a cobrança.

44
O processo:

4.2.3.1.2. Análise e inserção das declarações/guias

Os Procedimento a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 Recebida a guia modelo analisa-se para efeitos de confirmação das


deduções se obedecem o previsto nos artigos 18º a 21º do CIVA.

A guia ou declaração do IVA modelo M/A ou M/B de substituição deve


sempre estar:

✓ Acompanhado pelo extrato do fornecedor;


✓ Extracto com indicação do número da primeira e última factura
ou documento equivalente de venda
✓ Deve estar devidamente assinado pelo sujeito passivo ou
mandatário e carimbado
2 ✓ Caso seja com pagamento deve-se acompanhar com o
respectivo meio de pagamento ou manifestação de entrega
sem meio de pagamento nos termos do código IVA.

Procede-se de imediato analise e verificação da declaração com maior


incidência análise do extrato de fornecedor anexo na guia nos atermos do
3
código IVA, não havendo irregularidades, procede-se a inserção da guia no
e-tributação.

45
a) Para efeitos de substituição o modelo M/B, o sujeito passivo deve
entregar no mesmo período a que respeita os prazos do modelo M/A
sob pena de seguintes consequências:

Ord Procedimentos
.

▪ Se o contribuinte entregar a guia fora de prazo, o crédito do IVA ou as


deduções efectuadas não vão reflectir para efeitos de dedução, neste
1 termo recomenda-se o sujeito passivo a requerer para efeitos de
comunicação de crédito;

✓ Para o efeito, recomenda-se o sujeito passivo para submeter a


petição dirigido a direção de reembolso a solicitar a
comunicação de crédito;

✓ Recebido o requerimento, informa-se, de seguida o director


emite o despacho e envia-se a delegação para procedimentos
seguintes;

✓ Recebida resposta da petição do SP, efectiva-se a


comunicação do crédito no campo 16 do M/A;

▪ No acto da recepção da guia verifica-se se os documentos


2
apresentados no extracto que serviram de base para as deduções se
ainda se encontram dentro dos prazos previstos no artigo 21 do CIVA;

▪ Caso não estejam dentro dos prazos previsto, o sujeito passivo


3
automaticamente perde o direito dedução, pelo efeito recomenda-se a
corrigir a guia para efectivação do processo declarativo e cobrança

46
▪ Depois da análise minuciosa e confirmação dos meios de pagamento,
segue-se a inserção da guia no sistema de cobrança e-tributação e a
4
posterior submete-se a recebedoria para efeitos de cobrança se tiver
imposto pagar e para arquivo se não gerar GARE;

b) No acto da entrega do M/E, verifica-se:


▪ O serviço isolado prestado,
▪ Se o SP tem inicio de actividade ou não e depois
▪ Efectua-se o lançamento no sistema de cobrança recomenda-se depois
para regularização do IRPS referente a retenção na fonte do serviço
realizado.

O processo:

4.2.3.1.3. Escrituração do Livro 47 (lançamento no sistema de cobrança)

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 Certificação da guia e confirmação dos meios de pagamento:

▪ Depois deste procedimento, escritura-se a guia no modelo 47, já


integrado no sistema de cobrança informático (inserção da declaração
ou guia no e-tributacão), regista-se a guia, o responsável pelo 47
2 assina e escreve o número de receita e entrada, visualizada pelo
sistema de cobrança.

Note-se que:
▪ O livro 47 em formato físico só e somente utiliza-se nos casos em que
3
não haja sistema ou mecanismo de cobrança por via electrónica, ou

47
por inexistência de energia, avaria grossa das plataformas de
cobrança ou pela falta de internet por um período longo.

O processo:

4.2.3.1.4. Fiscalização interna no sistema de apoio informático e guias


físicas para verificação das obrigações

Os procedimentos a seguir:

A DGT, todos meses efectua a fiscalização interna para verificação do


cumprimento das obrigações dos SP, no entanto, culmina com:

▪ Apuramento e controlo dos SP faltosos, para efeitos de:


✓ Elaboração de autos de notícias e remessa a divisão da
justiça tributária caso haja uma transgressão, caso seja
constatado atraso na entrega da declaração dentro do prazo
previsto;

✓ Constatação das transgressões, guias não regularizadas;

✓ Guias sem meio de pagamentos entregues que não se


mostre pago passando o período previsto no código do IVA.
O processo de fiscalização culmina com seguintes procedimentos subsequentes:

Ord Procedimentos
.

▪ De acordo com os procedimentos previstos na lei de ordenamento


jurídico, verificado o fim do prazo normal de pagamento e não se
mostre pago o imposto, imediatamente relaxa-se a parte do imposto
1 que não indicie a transgressão.

▪ Verificada uma situação de transgressão pela falta de pagamento ou


entrega da declaração dentro do prazo, sonegação de vendas ou
deduções indevidas nos termos previstos no código do IVA, elabora-

48
2 se auto de notícias e remete-se a DJT para o levantamento do auto d
transgressão e procedimentos subsequentes.

▪ Durante o período, verifica-se e constata-se SP com créditos


sistemáticos, por sua vez, havendo duvidas e indícios de ma fé por
3
parte do sujeito passivo, credencia-se os técnicos afectos na DGT,
para realizar uma fiscalização externa que consiste em:
✓ Indagação dos procedimentos de declamação
✓ Analise para verificar se há contra-ordenações,
✓ Verifica-se os facturas de suporte e a sua legalidade
de todos documentos equivalentes ou relevantes que
serviram de base para declaração do período.

▪ Havendo impostos a pagar notifica-se para regularização, quando não


se efectivar o pagamento relaxa-se para efeitos de cobrança coerciva
4
e a parte que se mostre haver uma transgressão remete-se a DJT
para efeitos subsequentes.

NB: Elaborada a nota das constatações de análise das declarações do IVA, em


seguida, havendo imposto e factos de transgressão envia-se o processo ao
contencioso tributária para elaboração do auto de transgressão e procedimentos
subsequentes.

O processo:

4.2.3.1.5. Tramitação do expediente referente aos reembolsos do IVA

Os procedimentos a seguir:

49
Ord. Procedimentos

Quando o peticionário solicita o reembolso, a DGT, analisa e faz triagem


dos documentos comprovativos que sustentem a solicitação, havendo o
cumprimento dos requisitos de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 21º
1 do Regulamento do Reembolso do IVA, aprovado pelo Decreto nº 78/2017,
de 28 de Dezembro.

2 Para sustentar o seu pedido, junto do referido Modelo A, o sujeito passivo


deve juntar os documentos de suporte previstos nas alíneas a), d) e) e f) do
nº1 art.º. 4 do Regulamento retro mencionado.

Os documentos descritos nas alíneas indicadas anteriormente são


nomeadamente:

▪ Fotocópia da declaração periódica,


3
▪ Extractos físicos dos fornecedores de bens e serviços dos períodos
de créditos a reembolsar,
▪ Movimentos de apuramento do IVA;
▪ Balancete sintético do razão do período de pedido de reembolso
▪ Nota justificativa das regularizações
▪ Estes documentos devem estar devidamente assinados pelo
representante legal da empresa nos termos do nº 5 d o artigo 4º do
Regulamento do Reembolso do IVA, aprovado pelo supracitado
Decreto.

50
4.2.3.2. Os Processos no sector de IRPS

4.2.3.2.1. IRPS da 1ª e 4ª categoria, imposto de selo e sucessões e


doações

O processo:

4.2.3.2.1.1.
Recepção e tramitação das declarações/guias de
pagamento de imposto (M/19)
Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

Mensalmente os contribuintes entregam as declarações de rendimentos


ate o dia 20 do mês seguinte a que respeita os rendimentos provenientes
de:

1
▪ Retenções na fonte de rendimentos da primeira categoria
provenientes das remunerações dos trabalhadores dependentes;

2 ▪ Retenções referentes aos rendimentos da quarta categoria,


provenientes de arrendamentos de imoveis;

▪ Retenções de intermediações de contratos e comissões e

3
▪ Operações isoladas (retenções de rendimentos profissionais)

4.2.3.2.1.2. Análise e inserção das declarações/guias M/B geral

Relativamente ao modelo B geral:

Procede-se a verificação e tramitação da Declaração M/B geral submetidos pelos


contribuintes para efeitos de regularização das dívidas tributárias (impostos
adicionais) provenientes das fiscalizações, regularizações e pagamento de outros
impostos.

51
O processo:

4.2.3.2.2. Escrituração do Livro 47 e inserção no SICR

Os procedimentos a seguir:

Ord. Procedimentos

Sempre que efectue a entrega da guia certifica-se, a existência dos meios


de pagamento, só assim e depois procede-se o envio a recebedoria pra
1
efeito de cobrança.

Constato a na regularização da guia por falta de pagamento, comunica-se


ao contribuinte para a regularização, caso não mostre a regularização,
2
elabora-se o conhecimento de cobrança e submete-se a débito na
recebedoria para efeitos de relaxe.

3 Relativamente ao livro 47 de registo de receita se procede conforme foi


relatado no ponto 4.2.3.1.3.

O processo:

4.2.3.2.3. Fiscalização interna no sistema de apoio informático para


verificação das obrigações

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

No que tange a fiscalização interna procede-se conforme o supracitado.


(vide o ponto 4.2.3.1.4)

Diferente com os procedimentos em sede do IVA, constatados as

52
irregularidades no acto da indagação das obrigações declarativas, são
apurados de igual modo e mensalmente os sujeitos passivos faltosos, feito
esse procedimento, culmina com:

✓ Elaboração de autos de notícias e remessa a divisão


da justiça tributaria caso consubstancie uma
contraordenação;

✓ Quando se constate a falta de regularização da do


pagamento que não constitui uma transgressão,
elabora-se o conhecimento de cobrança, relaxe e em
seguida remessa ao JPN.

4.2.3.2.4. Sector do IRPS da 2ª, 3ª e 5ª categoria

O processo:

4.2.3.2.4.1. Controlo das declarações de rendimento M/10 inseridas no


sistema pela DCAF

Os procedimentos a seguir:

Ord. Procedimentos

1 O sujeito passivo submete o modelo na DCAF para efeitos de cumprimento


das obrigações declarativas, em seguida o sector responsável pela
recepcao das declarações remete a DGT uma lista de confirmação de
entrega das declarações.

2 Mediante ao processo, a DGT verifica no sistema os contribuintes que


apresentaram com imposto a pagar se efectivamente liquidaram e

53
efecturam o pagamento;

Neste contexto verifica-se os pagamentos definitivos e pagamentos por


conta se já foram regularizados;
3

Caso não, notifica-se os sujeitos passivos para regularização e de igual


modo procede-se a liquidação das declarações que não se mostre
4
efectuadas;

Passados os prazos estipulados conforme o previsto no código do IRPS,


procede-se o seguinte:

▪ Relaxa-se os pagamentos de imposto definitivo e envia-se de


5
imediato ao JPN;

▪ O pagamento por conta, por ser de natureza de adiantamento,


elabora-se auto de notícias e remete-se a DJT para lavrar o auto de
transgressão e procedimentos subsequentes.

O processo:

4.2.3.2.5. Fiscalização interna no sistema de apoio informático para


verificação das obrigações

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 No que tange a fiscalização interna procede-se conforme o supracitado.

54
(vide o ponto 4.2.3.2.3).

O processo:

4.2.3.2.6. Tramitação e monitoramento de pagamento de IRPS e IRPC


definitivo e em prestações

Os procedimentos a seguir:
Ord Procedimentos
.

As dívidas tributárias decorrentes de IRPC e IRPS, com excepção daquelas


cuja liquidação é efectuada pelo mecanismo de retenção na fonte, (nº 2 do
artigo 1º do Decreto nº 45/2010, de 02 de Novembro), podem, ao pedido do
sujeito passivo, ser pagas num máximo de 12 prestações iguais mensais e
sucessivas, nos termos conjugados dos artigos 1, 3 e 7 do regulamento de
1
pagamento em prestações de dívidas tributárias aprovado pelo Decreto
supracitado conjugado com o nº 1 do artigo 148º da Lei 2/2006, de 22 de
Março.

No entanto, nos termos dos nºs 4 e 5 do artigo 2º do Decreto nº 45/2010, de


02 de Novembro que aprova o regulamento de pagamento em prestações de
dívidas tributárias;

▪ A DGT submete a informação proposta ao gabinete do director

55
favoravelmente sempre que se mostre cumpridas todas formalidades
para o pagamento em prestações, não obstante, sempre que se
autoriza informa-se o SP os acréscimos dos juros compensatórios
previstos no artigo 20º do RCIRPS, aprovado pelo Decreto nº 8/2008,
de 16 de Abril;

▪ Caso não regularize nos termos dos prazos previstos. Os juros


incidem sobre a parte da dívida remanescente e anula-se o
procedimento;

▪ Por fim notifica-se o sujeito passivo para regularização da divida na


sua totalidade;
2

▪ Caso não se mostre pago findo os 30 dias de notificação de


regularização, procede-se o relaxe conforme o previsto na lei de
ordenamento jurídico.

A luz do nº 1 do artigo 8º do Decreto nº 45/2010, de 02 de Novembro que


aprova o regulamento de pagamento em prestações de dívidas tributárias,
preconiza a falta de pagamento de qualquer das prestações dá lugar ao
3 vencimento imediato das restantes, instaurando-se processo de execução
pelo valor da dívida, sem prejuízo o previsto no nº 4 do artigo 148º da
supracitada Lei.

No entanto mensalmente a DGT, verifica e controla os faltosos no


cumprimento do pagamento em prestação
4

56
O processo:

4.2.3.2.7. Tramitação dos expedientes referente a solicitação da


compensação das dívidas tributárias (notas de créditos)

Os procedimentos a seguir:

Relativamente as dívidas tributárias, o procedimento de tramitação da


compensação das dívidas tributárias a DGT, procede de seguinte forma:

Ord Procedimentos

Quando o peticionário submete o requerimento para efeitos de emissão da


nota de crédito para efeitos de compensação, faz-se a triagem da solicitação
verificando todos os anexos/documentos justificativos, tas como:

▪ Declaração de rendimento;
▪ Guias ou recibos de pagamentos do imposto;

▪ Comprovativos de retenções (bordeaux dos bancos e outros


documentos equivalentes);

▪ Relatório de auditoria quando estiver feito ou verbete de fixação da


matéria colectável e demais documentos que se mostre necessários
para uma melhor apreciação do pedido;

▪ Em seguida elabora-se uma informação proposta, para análise e


parecer do chefe da divisão e a posterior submete-se ao director para
o efeito de despacho e por fim a secretaria emite a comunicação do
despacho e remete o expediente para a DGT para o envio a DGI na
Direcção de contencioso tributário e arquivo da cópia.

57
4.2.3.3. Processos no sector de IRPC

O processo:

4.2.3.3.1. Controlo das declarações de rendimento M/22 inseridas no


sistema pela DCAF;

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

Por remissão, quase todos os procedimentos em sede do IRPC, procede-se


conforme o supracitado em IRPS. (vide o ponto 4.2.3.2.4.1).
1
NB: Vide o artigo 34 do IRPS

5.

O processo:

4.2.3.3.2. Fiscalização interna no sistema de apoio informático para


verificação das obrigações;

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 No que tange a fiscalização interna procede-se conforme o supracitado.


(vide o ponto 4.2.3.2.5.).

NB: Vide o artigo 34 do IRPS

58
O processo:

4.2.3.3.3. Tramitação e monitoramento de pagamento de IRPC definitivo


e em prestações;

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

Os procedimentos a ter em conta neste processo de pagamento de IRPC


definitivo e em prestações são todos mencionados anteriormente em sede
1
do IRPS. (vide o ponto 4.2.3.2.6).

NB: Vide o artigo 34 do IRPS.

O processo:

4.2.3.3.4. Prestação de contas (mapas e relatórios);

Os Procedimentos a seguir:

Ord. Procedimentos

A divisão de gestão tributaria deve elaborar os seguintes documentos para


o efeito de prestação de contas a nível local e central:

▪ Mapa de faltosos
1
▪ Mapa de entrega fora de prazo,
▪ Mapa de perfil de gestão

59
▪ Mapa de pagamentos pagamento definitivos
▪ Mapa de pagamentos por conta e afinal
▪ Mapa de créditos

2 A DGT deve enviar mensalmente a direcção de contencioso tributário a


relação de todas as notas de créditos cobrados indicando o nome do
sujeito passivo e o montante pago.

Gestão de contribuintes

3 A divisão de gestão tributaria é responsável pela gestão de contribuintes,


neste contexto é dividida a carteira de contribuintes em número de
gestores, dos quais são responsáveis para mensalmente elaborar mapas e
relatórios de gestores para efeitos de prestação de conta.

Cabe os gestores de contribuintes:

▪ Apoiar e assistir o SP na tramitação dos expedientes dentro da


UGC;

▪ Atendimento personalizado se possível desloca-se as instalações


do contribuinte para assistência;
4

▪ Prestar informações vinculativas e alertar sobre o cumprimento das


obrigações tributárias de modo a evitar riscos de transgressões e
sempre que haver alteração da lei ou procedimentos deve-lhe
prestar esclarecimentos;

▪ Elaborar mapas mensalmente para análise e acompanhamento da


evolução do SP;

60
▪ Elaborar o relatório geral dos gestores para efeitos de prestação de
conta.

4.2.3.4. Estatísticas

Note-se que:

▪ Diariamente a DGT, elabora a comunicação de receitas referentes aos


impostos cobrados, meta e realização;

▪ Elabora mensalmente, trimestralmente e anual os relatórios de


desempenhos e demais informes assim que superiormente solicite-se.

4.2.4. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DA RECEBEDORIA DA


FAZENDA (RF)

De entre as actividades, o mais preponderante para ser executado ao longo das


operações estão na responsabilidade e procede-se de seguinte forma:

O Processo:

4.2.4.3. Recepção das guias de pagamento, verificação e efectivação da


cobrança

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimento

Esta tarefa resume-se em receber a guia de pagamento, verificar se esta

61
1 devidamente preenchida, comparar o valor da guia e o lançamento no
sistema e por fim cobrar, carimbar a guia e imprimir o respectivo recibo.

Adiante, depois de cobrada, separa-se as guias, nas quais a original anexa-


se ao recibo que fica na posse do SP, o duplicado fica no arquivo do diário
de cobrança para auxílio na elaboração e preenchimento do modelo 2 da
2 recebedoria e o triplicado devolve-se ao sector da DGT para o arquivo no
processo individual do SP.

O processo:

4.2.4.4. Cobranças eventuais

Os procedimentos a seguir:

▪ Valores em moeda física – são guardados no cofre diário e no dia útil


seguinte, são imediatamente canalizados para depósito bancário e depois
transferidos para CUT;

▪ Cheques – são guardados no cofre diário e no dia útil seguinte, são


canalizados imediatamente para depósito,

ord Procedimento
Cheques devolvidos - caso não haja disponibilidade de fundo o cheque é
1 classificado como cheque devolvido, e em seguida é notificado o sujeito
passivo para a regularização.

Caso não se efective, no período de 8 dias (caso haja confirmação imediata


na devolução do cheque), contacta-se ao sujeito passivo via telefónica e
depois efectua-se imediatamente o relaxe após a anulação da receita. Mais
2 importa referir que ao envio do processo de relaxe ao juízo o cheque
permanece no cofre.

Se o processo de devolução acontece dentro do mês, na contabilidade


espelha-se com anulações a débitos do recebedor e quando for no final do
3
mês espelha-se somente como cheques devolvidos do período, e a posterior

62
segue-se aos procedimentos de relaxe materializados pela DGT;

O processo:

4.2.4.5. Transferências directas feitas pelo sujeito passivo

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

São normalmente tratados como valores correntes dos quais no último dia
1 do período também são classificados como dinheiro na recebedoria quando
não reflectir ainda no extracto bancário.

Há sempre necessidade de controlo da data de transferência que deve


obedecer os 48 horas ante do ultimo dia da cobrança de modo a reflectir no
extracto bancário ate o ultimo dia útil de cobrança, mas, pela dinâmica
funcional, e pertinência de arrecadação, aceita-se para efeito de pagamento
e no qual é classificado como dinheiro na recebedoria.
2
▪ Importa referir que de igual modo são classificados por débitos
directos do período.

Transferências não confirmadas – regem-se pelos mesmos


procedimentos nos cheques devolvidos, esgotado a solicitação de
regularização também devolve-se a guia a divisão de gestão tributária e para
3 efeitos subsequentes ate ao relaxe.

Depósitos directos (talão de deposito) – são igualmente analisados nestes


termos, verificar se a conta depositada está correcta e autenticidade do
borderaux de transacções, o período depositado, se é do período em
cobrança ou se consta nos DD não regularizados.

▪ É verificado também se o DD foi regularizado no âmbito do oficio nº


39/DNT-GAB/2017, de 05 de Abril de 2017, que visa a transferência

63
para CUT a receita ainda não classificada conjugado com a ordem de
serviço nº 01/DGI/230/2017, de 17 de Abril, no qual a receita é
classificada no global na rubrica 11.11.09.01.99 – Demais Impostos
Nacionais e na transferência para CUT, é classificada por
CER111999 FR100000000000,
4

▪ Neste caso efectua-se abate sem contabilizar para cobrança visto já


ter sido receitado pelo referido mecanismo de regularização dos saldo
bancários, e entrega-se o contribuinte a guia carimbada e com uma
nota que cita a referida circular.

▪ Em seguida, comunica-se a direcção de gestão tributária e assuntos


fiscais para efeitos de anulação da guia, para o efeito, preenche-se o
termo de compromisso, onde consta o motivo da anulação e inscreve-
5 se no mapa de controlo e gestão dos contribuintes para no ulterior o
sujeito passivo não constar como faltoso.

▪ Igualmente o DD é analisado o período em que foi efectuado o


depósito, caso não reflicta no mapa dos débitos directos, recorre-se
ao extracto bancário do período da data do depósito patente no talão,
6 confirmado faz-se a regularização dos saldos dos DD para o período
seguinte.

▪ Se o sujeito passivo apresenta cópia do talão de depósito ou uma


nota de transferência, não é aceite para efeitos de cobrança, mais, no
7
entanto solicita-se ao banco para emissão de nota de débito a favor
da tesouraria para efeito de confirmação da transferência.

O processo:

4.2.4.6. Escrituração dos livros de movimento bancário

O procedimento a seguir:

64
Para efeitos de escrituração dos livros deverá:

▪ Depois da recepção da guia e cobrança, segue a escrituração dos talões


preenchidos para depósito dos quais deverão ser escrituradas nos livros
próprios para melhor controlo dos saldos bancários.

O processo:

4.2.4.7. Depósitos bancários de valores e verificação

O procedimento a seguir:

Ord Procedimentos
.

Em seguida, todo valor cobrado deverá ser encaminhado ao Banco de


1 Moçambique e depositado na respectiva conta de fazenda, no qual o talão
de depósito é arquivado para efeitos de justificativo e prestação de conta.

Normalmente os depósitos são feitos diariamente logo pela manha, após a


sua realização verifica-se a autenticidade do talão e se o valor
2
correspondente foi efectivamente depositado.

O processo:

4.2.4.8. Transferências para CUT

Passos para transferência

A transferência para conta única de tesouro deverá se verificar:

Ord Procedimentos
.

▪ Sempre que haver disponibilidade, a tesouraria se encarrega


imediatamente a proceder a transferência dos valores receitados para
1
conta única do tesouro.

65
▪ A recebedora comunica ao banco mediante uma carta e solícita ao
banco para efeitos de transferência;
2

▪ Neste termo, emite-se o modelo 51 e a posterior aguarda-se o 52


caso não seja confirmado no período classifica-se como passagem de
3
fundo aguardando crédito.

O processo:

4.2.4.9. Elaboração do modelo 2 (balancete diário)

O procedimento para elaboração deve-se:

▪ A escrituração do modelo 2 é contínuo e diário, é elaborado com base dos


mapas de comunicação de receita extraídas no SICR e e-tributação, no qual
espelha-se todas entradas e saídas do dia (valores cobrados, transferências
para CUT, anulados e regularizações)

O processo:

4.2.4.10. Confirmação dos movimentos diários e conferência dos valores

Os procedimentos a seguir:

Após a cobrança faz-se a conferência dos valores que são compostos por
numerários, cheques, bordereaux de transferência e por vezes notas de
contabilização e balancetes, tas como:

Ord Procedimentos
.

66
Balancetes de contabilização - através da Circular nº 01/GAB-MF/2010, de
1 de Julho tem como objectivo, informar os procedimentos genéricos para
1
integrar no orçamento do estado todos os recursos, seja qual for a sua fonte
ou natureza, através da inscrição no OE, recolha e contabilização uniforme
de modo a garantir a legalidade da sua cobrança, transparência e controlo
na gestão das receitas públicas.

Neste contexto, caso não se proceda conforme o requerimento ou por


extrapolação dos prazos, mesmo que a receita não esteja inscrita no OE ou
pela cobrança de receita em excesso, recebe-se a receita por meio de Guia
2 Modelo 11, como Receita da Tesouraria de modo a garantir a solicitação
da unidade geradora de receita (UGR).

Nos termos dos artigos 5º, 7º e 8º do supracitado circular, a contabilização


da receita consignada e própria e das demais é utilizado somente o Sistema
Interino de Cobrança de Receita (SICR). Toda receita para efeitos de
contabilização é entregue nesta unidade orgânica, através do Modelo B
3
geral previsto no artigo 11 e a posterior elaboramos o Modelo 51 para
recolha de receita na Direcção Provincial de Economia e Finanças (DPEF).

Com o modelo 51 ou guia de transferência, recebidas pela entidade, depois


da emissão do M/51 para DPEF, aguarda-se pelo Modelo 52 para efeitos de
4
confirmação de transferência (Guia de Recolhimento), comunica-se a UGR
para solicitar a respectiva receita própria ou consignada.

O processo:

4.2.4.11. Organizar os M/51 e as respectivas guias de recolhimento

Os procedimentos a seguir:

▪ Após a recepção das guias de recolhimento, verifica-se se o valor recolhido


se condiz com o montante registado no M/51 e em seguida deve-se;

67
▪ Separar os documentos para contabilidade e processo do exactor, por último
elaborar o mapa de passagens de fundo aguardando de crédito para efeitos
de confrontação com a contabilidade.

O processo:

4.2.4.12. Elaboração das certidões de relaxe

Os procedimentos a seguir:

Com os procedimentos previstos no artigo 42º do decreto nº 38:088 conjugado


pelos artigos 156º e 157º da LOJT, extrai-se certidão de divida.

Ord Procedimentos
.
As certidões de relaxe constituem também um procedimento de cobrança,
1 no qual depois de recepção dos conhecimentos de cobrança.

Elabora-se as respectivas certidões de relaxe que são posteriormente


submetidas ao sector de juízo das execuções fiscais para a cobrança
2
coerciva, para o efeito, são acompanhadas pelo modelo 4.

O processo:

4.2.4.13. Controlo e prestação de contas e elaboração mensal das


declarações modelos M/6 e M/50

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos

68
.

Relativamente a prestação de contas orienta-se sobre princípios do


despacho nº 6/GP/TA/2008, 29 de Setembro que aprova as instruções de
1
execução obrigatória relativas aos novos modelos de prestação de conta

São elementos fundamentais que compõem a contabilidade e espelham o


movimento mensal da recebedoria, nos termos da alínea h) do artigo 8º da
2
portaria nº 13:535, de 28/11/1959, que são elaborados na base de soma de
todos os balancetes do mês e respectivos justificativos.

O processo:

4.2.4.14. Elaboração do processo exactor e de contabilidade

4.2.4.14.1. Composição do processo de exactor

Os procedimentos a seguir:

Para efeito, de certificação, controlo e prestação de contas, elabora-se o processo


de exactor como um dos procedimentos finais da tesouraria no qual remete-se à
direcção provincial de economia e finanças e ao Tribunal Administrativo.

Ord Procedimentos
.
O processo exactor é composto pelas somas de todas as contabilidades
mensais efectuadas, é preeminente que seja exacto e sempre acompanhado
com todos os justificativos, de acordo com a unificação de procedimentos a
1
tesouraria da UGC Nampula pauta sempre pelo cumprimento da prestação
de conta ate data limite 31 de Março do exercício seguinte.

O processo de exactor é composto por seguintes documentos, para análise


dos controlos preventivos, Detectives, directivos ou orientativos e
compensatórios:

▪ Na parte introdutória encontram-se o Termo de abertura, designado


por modelo 2, Identificação básico, Certidão de responsabilidade e a

69
relação nominal dos responsáveis durante a gerência da unidade
orgânica, designados por modelos 3, 4 e 5 respectivamente.

2 ▪ Termo de balanço do mês de Dezembro do ano anterior, o mapa que


representa o balanço respeitante somente ao mês de Dezembro,
acompanhado com o modelo 50 do mesmo período.
▪ Conta corrente de responsabilidade de tesouro de fazenda – M/6
▪ Relação de evolução dos conhecimentos de cobrança – M/8
▪ Resumo de conhecimentos de cobrança anulados
▪ Certidão do saldo em dinheiro transitado – M/11
▪ Certidão de receita anual (receitas próprias de fazenda) – M/12
▪ Certidão de receita de operações de tesouraria cobradas – M/13
▪ Mapa de antiguidade dos saldos em documentos – M/15
▪ Lista das contas bancárias – M/16
▪ Conciliação bancária e justificação das divergências – M/17
▪ Termo de balanço do período de Dezembro do ano corrente
▪ Modelo 50 do período de Dezembro do ano corrente
▪ Termo de encerramento.

4.2.4.14.2. Processo de contabilidade

Relativamente aos critérios de elaboração do processo de contabilidade, remete-se


todos os procedimentos previstos no ponto 4.2.2.4.

4.2.5. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DA DIVISÃO DE CONTROLO E


ASSUNTOS FISCAIS (DCAF)

O processo:

70
4.2.5.3. Controlo das declarações anuais de rendimentos

4.2.5.3.1. Apuramento dos faltosos de entrega da declaração M/22 e M/10

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 De acordo com os procedimentos previstos no artigo 24º do RCIRPS,


aprovado pelo decreto 8/2008, de 16 de Abril para entrega do modelo 10 e
pagamento de imposto a final é efectuado até 31 do mês de Maio.

Atinente ao previsto no artigo 39º do RCIRPC, aprovado pelo decreto nº


2
9/2008, de 16 Abril, está fixado o prazo para entrega do modelo 22 até
ultimo dia útil do mês de Maio do período seguinte.

A DCAF controlo a entrega das declarações e apura os faltosos.

Não se verificando este cumprimento das obrigações, procede-se a


3
elaboração de auto de notícias para efeitos de levantamento do auto de
transgressão.

Depois do levantamento de auto de notícia no qual o sujeito passivo não se


4
faz presente, de acordo com procedimentos previstos no artigo 9 do RCCI,
indica-se duas testemunhas.

Remete-se ao gabinete do director para efeito de análise e graduação de


multa se assim for decidido, feita a graduação da multa, o auto é submetido
5 ao DJT para efeitos de instauração de auto e processo de transgressão, e
procedimentos subsequentes previstos e na DJT.

71
6 No âmbito de coordenação dos sectores, a DCAF, submete a lista dos
contribuintes faltosos, os que cumpriram com a obrigação de declaração de
rendimentos, a DGT, porá efeitos subsequentes,

O processo:

4.2.5.4. Recepção, analise e lançamento no SICR das declarações de


rendimentos e de informações contabilísticas

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 Igualmente as declarações de informações contabilísticas devem ser


entregue num prazo previsto nos termos do nº 4 do artigo 40º do RCIRPC.

A declaração entregue no último dia do sexto mês do período seguinte,


2
analisada e depois inserida no sistema SICR e E-tributação;

3
A declaração entregue no último dia do sexto mês do período seguinte,
analisada e depois inserida no sistema;

4
Não sendo entregue a declaração sector elabora o auto de notícia pela
transgressão e submete a DJT para efeitos de procedimentos em sede de
contencioso.

Para efeitos subsequentes, procede-se o seguinte:

▪ Envio dos processos de conta a DGI, para efeitos de confirmação de

72
lucros/prejuízos fixados;

▪ Remessa a DGT para efeitos de cobrança preenchimento da guia,


inserção e cobrança, caso o SP efectue autoliquidação;

▪ Se o SP não liquidar o imposto, a DCAF submete a DGT, para efeitos


subsequentes.

O processo:

4.2.5.5. Gestão de contribuintes

Os procedimentos a seguir:

▪ Acompanhamento dos SP, análise da sua situação tributária para


apuramento dos factos passíveis a fiscalização interna ou externa

▪ Informação e pareceres em coordenação com a divisão de gestão tributaria.

O processo:

4.2.5.6. Fiscalização tributaria interna ou externa e facturação

4.2.5.6.1. Elaboração do plano anual de fiscalizações e analise das


demonstrações financeiras

Os procedimentos a seguir:

Anualmente a DECAF deve planificar e elaborar um plano de actividades de


fiscalização tributária de acordo com os pressupostos do artigo 20º do regulamento
de procedimento de fiscalização tributária, aprovado pelo Decreto nº 19/2005, de
22 de Junho.

Ord Procedimentos

73
.

A elaboração conta com participações das outras divisões para efeito de


análise dos contribuintes com graus elevados de risco, tais como:

▪ Empresas com créditos sistemáticos em sede do IVA

1 ▪ Empresas que apresentam prejuízos sistematicamente

▪ Denúncias e outros critérios aplicados para o procedimento de


fiscalização tributária

▪ Depois de elaboração do plano é enviado a direcção central para


efeitos de aprovação e depois implantação

▪ De igual modo planifica-se também o número de processos de contas


por analisar durante o exercício.

O processo:

4.2.5.6.2. Cumprimento do plano de fiscalização e análise da informação


contabilística

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 Para o efeito de cumprimentos de todos procedimentos de fiscalização


externa, a DCAF, coordena com todos as divisões para indicação de
técnicos para execução de auditorias planificadas.

74
2 Cumprimento de todos procedimentos de fiscalização a facturação, para o
efeito a DCAF, maximiza a verificação das existências de documentos
relevante fiscalmente e legalidades dos mesmos.

Analisa a autenticidade das facturas e legalidade da tipografia que emitiu, e


3
com os pressupostos previstos na instrução nº 04/GAB-DGI/520/2016 de 13
de Julho de 2016 efectua todos os procedimentos para materialização da
fiscalização a facturação

O processo:

4.2.5.6.3. Fiscalizações e remessa a DJT os relatórios de auditoria


contestados para efeitos de tramitação subsequentes

Os Procedimentos a seguir:

Depois de cumprimento de todos os procedimentos de fiscalização tributária


previstos nos artigos 40º a 46º do RPFT, aprovado pelo Decreto nº 19/2005, de 22
de Junho, nomeadamente:

Ord Procedimentos
.

Preparação, programação, e planeamento do procedimento da fiscalização,


que consiste na recolha de dados internamente, análise do processo
1
individual e outros mecanismos de análise interna e com o apoio de
ferramentas informáticas de registo e cobrança.

▪ Notificação prévia para o início do procedimento de auditoria


▪ Credenciação de acordo com o artigo 41º do supracitado decreto
2

▪ Adiante são concluídos os actos de fiscalização externa ou interna, o


sujeito passivo é notificado da nota das constatações, devendo se
75
fixar prazo de 8 a 15 dias para se pronunciar ou exercer o seu direito
a audição conforme o previsto no artigo 54º do RPFT, conjugado
3
com a alínea d) do nº 2 do artigo 58º da LOJT.

▪ Depois de notificado o SP da nota de constatação onde a notificação


é assinada pelo director da UGC e a respectiva nota é assinado
4 pelos técnicos que efectuaram a análise das demonstrações
financeiras do SP, atinente ao pronunciamento elabora-se nota das
conclusões e relatório final de acordo com os artigos 55º e 56º do
RPFT;

5
▪ Havendo alteração da situação tributária é notificado SP das notas
de conclusões para que tome conhecimento da situação tributaria.

Note-se que:

4.2.5.6.4. O relatório final de auditoria pode concluir-se com 3 (três)


seguintes pressupostos:

1) Concluir que houve cometimento de alguma infracção e podendo haver


igualmente o pagamento do imposto adicional;

2) Pode-se concluir que há lugar apenas ao pagamento do imposto


adicional:

3) Ainda pode concluir que não foi cometida nenhuma infracção e nem
existe algum imposto a pagar
NB: Os procedimentos previstos dos cenários acima supracitados, vide os
procedimentos no parágrafo abaixo (4.2.6.1.2),

Mais importa ainda referir que, para os efeitos subsequentes depois de elaboração
do relatório final a DCAF deve submeter ao contencioso tributário o processo de
auditoria para efeitos de instauração dos autos de transgressão, caso exista contra-

76
ordenações e também notificar para pagamento do imposto adicional, e
procedimentos seguintes previstos na DJT.

O processo:

4.2.5.6.5. Analise dos processos de contas, correcções da matéria


colectável e elaboração do verbete de fixação

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 Para efeitos de cumprimento de plano de fixação de matéria colectável aos


sujeitos passivos, analisa-se os processos de conta para correcção e
apuramento da matéria colectável adicional

Igualmente, se analisa todos os anexos que devem conter no dossier fiscal,


2
caso a inexistência de algum anexo, notifica-se o SP para efectuar a
regularização;

No decurso de análise das declarações é possível a constatação de erros e


3
omissões que constitui factos passíveis a elaboração de auto de noticia e
expedir a divisão de Justiça tributaria, para seguir os seus tramites legas.

Caso não se constate nenhum imposto adicional ou transgressões a DCAF


4
arquiva o processo e depois remete a DGI para efeitos de fixação da matéria
colectável.

Concluídos os actos de fiscalização interna a DCAF, procede o seguinte:


▪ Elaboração de mandatos de notificação das correcções
efectuadas

77
▪ Extracção de certidões de relaxe das dívidas cujos prazos de
pagamento voluntario se mostrem expirados e remessa ao juízo
privativo de Nampula para efeitos de cobrança coerciva;
5
▪ Remessa a DGT para efeitos de preenchimento da guia de
cobrança;

▪ Remessa ao DJT e ao JPN os autos de notícia e relaxes das


transgressões e pagamentos voluntários com prazos vencidos

▪ No acto de recepção da declaração, o técnico se constatar erros e


6
omissões nas declarações, elabora auto de notícia e submete a DJT
para lavrar auto de transgressão.

O processo:

4.2.5.6.6. Informação proposta, pareceres e comunicação de despacho

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimentos
.

1 Quando os sujeitos passivos interessados submetem petições na secretaria


são submetidos a despacho e por sua vez quando o despacho sai do
gabinete do director e recai na DCAF;

▪ Em seguida o expediente é analisado e elaborado uma informação


2
proposta pelo técnico indicado para o efeito, depois de conclusão
submete a apreciação da chefe da divisão de controlo e assuntos
fiscais e emissão de parecer

▪ Efectuado este procedimento, o expediente volta ao gabinete do

78
3 director para efeito de despacho, adiante remete-se a divisão de
secretaria e contabilidade para a comunicação de despacho ao
peticionário, e o expediente no seu todo fica na DCAF para arquivo.

O Processo:

4.2.5.6.7. Prestação de contas (mapas e relatórios)

Procedimento para prestação de contas:

Ord. Procedimentos

1 A DCAF, mensalmente e sempre que se mostre solicitado superiormente,


presta contas devidamente, para cumprimento de planos e prossecução
dos objectivos da instituição

2 A direção de controlo e assuntos fiscais elabora a relação de faltosos,


auditorias realizadas, os impostos apurados, pago, findo por pagamento ou
por anulação, processos enviados ao contencioso.

79
4.2.6. PROCEDIMENTOS DOS PROCESSOS DA DIVISÃO DE JUSTIÇA
TRIBUTARIA (DJT)

Cabe esta divisão assistir e apoiar todos os pressupostos referentes a matéria do


direito fiscal.

O processo:

4.2.6.3. Gerir os processos do contencioso tributário

4.2.6.3.1. Transgressões, autuar, formar recursos, e instaurar os


processos

Os procedimentos a seguir

Transgressão – quando a liquidação das contribuições e impostos não tiver sido


feita nos prazos fixados nos respectivos regulamentos por motivos imputáveis aos
contribuintes, levantasse-se a competente auto de transgressão. (Artigo 8º do
diploma legislativo nº 783, de 18 de Abril de 1942).

NB: Só são consideradas transgressões fiscais aquelas situações previstas e


puníveis por lei, sendo que,

Ord Procedimento
.

1 ▪ Quanto a obrigação de pagamentos nos impostos sobre rendimento,


são qualificadas como transgressões apenas a falta de pagamento ou
entrega de imposto retido na fonte, não incluindo os impostos de
rendimentos a final (alínea f) do artigo 24º do RGIT).

▪ Para o efeito a DJT, deve-se ter em conta a conduta do SP, se


2
consubstancia uma transgressão ou crime de modo a proceder-se
uma correcta qualificação jurídica dos factos (artigo 11º a 27º do
RGIT, conjugado com artigo 199º da LOJT).

80
▪ Se por acaso constatar-se efectivamente de que se trata de crime
fiscal, a DJT, autua levantando o auto de notícia nos termos do artigo
3
166º do código do processo penal que é remetido ao digníssimo
representante do ministério público para exercer acção penal (artigo
1º do Decreto Lei nº 35:007, de 13 de Outubro de 1945 conjugado
com os artigos 192º da LOJT e 42º da RGIT)

O Processo:

4.2.6.3.2. Fase da fiscalização

Os procedimentos a seguir na instauração dos processos de transgressão:

O relatório final de fiscalização interna pode terminar com 3 (três) possíveis


situações:

Ord Procedimento
.

1) Concluir que houve cometimento de alguma infracção e podendo haver


igualmente o pagamento do imposto adicional

▪ Neste contexto, levanta-se o respectivo auto de transgressão


observando o previsto no artigo 20º do RGIT conjugado com o artigo
1
8º do RCCI.

▪ O sujeito passivo é notificado para no prazo de 30 dias, efectuar o


pagamento do imposto e a multa, ou contestar querendo para o
tribunal fiscal, sendo que os mandados de notificação devem ser
elaborados de acordo com a Instrução nº 03/GAB-DGI/2008, do dia
31 de Julho de 2008.

81
▪ O auto de transgressão será levantado perante duas testemunhas
(artigo 9º do RCCI).

2) Pode-se concluir que há lugar apenas ao pagamento do imposto


adicional

▪ Neste caso que somente apurou-se o imposto adicional, apenas


notifica-se o sujeito passivo para efectuar o pagamento do imposto
2 devido,

▪ Se, se mostrar pago o imposto ate o prazo estipulado de 30 dias


arquiva-se finda-se o processo e arquiva-se, e

▪ Se não efectuar o pagamento extrai-se a certidão de relaxe para o


efeito de cobrança coerciva e expede-se o processo ao JPN

3) Ainda pode concluir que não foi cometida nenhuma infracção e nem
existe algum imposto a pagar
3
▪ O processo de fiscalização é somente arquivado, para efeitos de
comprovação de cumprimentos de procedimentos administrativos e
planos de auditoria.

O Processo:

4.2.6.4. Elaborar os mandatos de notificação e notificar os SP

Os procedimentos a seguir:

Para efeitos de procedimentos gerais, para que se elabore a notificação deve-se


obedecer os requisitos previstos no artigo 53º da LOJT, não obstante ao previsto
nos artigos 54º a 57º da mesma lei.

Ord Procedimento

82
.

As notificações devem ser assinadas pelo sujeito passivo ou o seu rogo e


1
devidamente fundamentado obedecendo os requisitos previstos no artigo
83º da Lei nº 2/2006 de 22 de Março.

Depois da elaboração da notificação emite-se certidão de notificação para


2
efeitos de ratificação e assinada pela oficial de diligências.

O processo:

4.2.6.5. Remeter os processos de transgressão e reclamações para os


tribunais fiscais e tribunal administrativo

Os procedimentos a seguir:

Uma vez instaurado o processo na divisão de justiça tributária, procede-se de


seguinte 5 (cinco) hipóteses para efeitos de tramitação:

Ord Procedimento
.

1) Se, o transgressor não efectuar o pagamento da divida conforme a


notificação

▪ O contencioso tributário junta todos os anexos (auto de notícia, auto


de transgressão, notificação e certidão de notificação, expede ao
1 tribunal fiscal para efeitos de sentença ou acórdão

▪ Passados 30 dias se o transgressor não se mostre apto a


regularizações das obrigações, a DJT, elabora uma informação
dirigida ao tribunal fiscal e remete o processo para efeitos de

83
sentença ou acórdão (nº 2 do artigo 11º d RCCI)

2) Se, o transgressor efectuar o pagamento da divida em vez de


contestação solicitar o pagamento em prestações

▪ Conforme os previstos no regulamento do pagamento em prestações


de dívidas tributárias, aprovado pelo decreto nº 45/2010, de 2 de
2 Novembro, visto que o SP não impugna os factos de acordo com
alínea a) do artigo 190º da LOJT, a DJT, aprecia o respectivo pedido
e não envia o processo ao tribunal fiscal

3) Se, o transgressor se opuser a infracção que lhe é imputada,


mediante a uma contestação que é dirigida a tribunal fiscal

▪ A UGC através do sector contencioso e representante da fazenda,


3
produz uma resposta a contestação, que é dirigida ao tribunal fiscal
para efeitos de aditamento aos autos conforme estatua o artigo 11º
da RCCI.

4) Se, o transgressor manifestar por meio de uma contestação na qual


o DJT se mostre concordante

▪ O processo é também enviado ao tribunal fiscal para sua decisão, a


4
posterior findar o processo por meio de anulação anexando a
decisão do tribunal fiscal

5) Se, o transgressor efectuar voluntariamente o pagamento integral


da divida em controvérsia antes do envio do processo ao tribunal e
ou depois do envio,

84
▪ De imediatamente, finda-se o processo por cobrança e arquiva-se.

▪ Neste contexto, o sector de contencioso deve comunicar


imediatamente o tribunal fiscal onde ocorre os autos, que se julgará
extinta aplicando-se o previstos no artigo 17º de RCCI conjugado
5
com o artigo 287º do CPC.

▪ O transgressor se efectuar o pagamento fraccionado, a DJT


comunicara o tribunal para efeitos de suspensão nos termos do
artigo 276º e 287º ambos do Código do Processo Civil (CPC)

▪ A divisão de justiça tributária, quando verificar que a decisão do tribunal


fiscal foi desfavorável a fazenda, nos termos de artigo 21º do diploma
legislativo nº 783, de 18 de Abril de 1942, é obrigatório a interposição de
recurso ordinário para o tribunal administrativo num prazo de 8 dias nos
termos do artigo 18º do supracitado diploma.

▪ O director da UGC é deve assinar os recursos interposto por força da alínea


b) do nº 1 do artigo 38º da lei 9/2018, de 27 de Agosto que revê a lei nº
2/2004, de 21 de Janeiro.

O processo:

4.2.6.6. Relaxar para JPN dívidas referentes aos processos instaurados


e não pagos voluntariamente

Os Procedimentos a seguir nos actos que não hajam infracções:

Ord Procedimento
.

Nas fiscalizações internas (analise dos processos de IVA) ou externas


(declarações de informação contabilísticas), na nota de constatação ou
verbete de fixação se constate existir imposto adicional, cuja falta de

85
1 pagamento não constitui infracção tributaria (as puníveis por lei).

Notifica-se o sujeito passivo de acordo com o artigo 53º e 85º do LOJT, para
2
efectuar o pagamento do imposto em causa ou impugnar graciosamente a
liquidação nos prazos fixados nos respectivos códigos de imposto.

Efectivada a notificação e o sujeito passivo não concordando e recorrer


3
graciosamente nos termos dos artigos 126º a 128º da LOJT

O indeferimento total ou parcial dos factos da reclamação graciosa, são


4
susceptível ao recurso de superior hierárquico do autor do acto

Com a força do princípio de exaustão deve-se esgotar todos mecanismos


de reclamação gracioso sob pena de indeferimento liminar do recurso, neste
5 termo o sector de contencioso deve informar ao sujeito passivo as suas
pretensões (artigo 52º da LOJT conjugado com a Lei n 2/2004 de 21 de
Janeiro que cria tribunais fiscais.

Caso haja indeferimento liminar no recurso hierárquico num prazo de 90 dias


6
é passível ao recurso da decisão do RH. (artigo 141º d LOJT).

Tecnicamente o sector de contencioso tributário procede sob princípio de


7
que não é necessariamente que o SP percorra todos recursos hierárquicos
dentro da administração tributária para obedecer o princípio de exaustão.

Caso se verifique a invalidade dos actos conforme o previsto no artigo 125º


da LOJT, pode ser dispensada o princípio de exaustão, recorrendo-se
8 imediatamente ao contencioso ou hierarquicamente de acordo com o artigo
158º conjugado com artigo 164º do código das execuções fiscais

86
Para os factos, o impulso processual será da exclusiva iniciativa do sujeito
passivo e será dirigido pelo juiz fiscal nos termos da Lei nº 2/2004, de 21 de
9 Janeiro, não obstante o recuso hierárquico não suspende o andamento
normal da cobrança, decorrido o período de pagamento voluntario e não se
mostre pago, a divida é relaxada ao JPN, sem necessidade de levantamento
do acto de transgressão.

O processo:

4.2.6.7. Elaborar mapas mensais sobre os processos instaurados,


enviados ao tribunal fiscal e findos

Os procedimentos a seguir:

Ord Procedimento
.

O sector de justiça tributária elabora e fornece mensalmente a direcção de


1
contencioso tributário a nível central, por via de um mapa a relação de todos
os processos enviados no tribunal fiscal, tribunal administrativo.

Dos referidos mapas, segundo o previsto no artigo 190º da LOJT, o sector


de contencioso tributário, deve identificar:

▪ O sujeito passivo
▪ O montante da divida
▪ A data da sentença ou acórdão
2
▪ A data do pagamento do valor notificado
▪ O processo findo por cobrança
▪ O processo findo por anulação
▪ O processo expedido ao JPN

87
O processo:

4.2.6.7.1. No exercício destes procedimentos, o sector de contencioso


tributário ainda deve:

Os procedimentos a seguir:

Ord. Procedimento

1
▪ Colaborar com os tribunais fiscais em tudo quanto lhe for solicitado

▪ Prestar o apoio e assistência jurídica nos procedimentos e processos


2
de contencioso fiscal em diversos sectores da unidade de cobrança

▪ Controlar os pagamentos efectuados relativos aos processos de


3
contencioso tributário da respectiva unidade de cobrança.

NB: o sector do contencioso deve ainda, informar as divisões que submeteram os


autos e processos de auditoria o posicionamento do processo instaurado e os
motivos do estado, esclarecendo o seguinte:

▪ Onde se encontra o processo;


▪ Em que fase ou estagio se encontra, se esta no tribunal, qual dos tribunais,
fiscal ou administrativo;
▪ Se foi findo:
✓ Por cobrança;
✓ Por anulação;

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✓ Pela expedição ao Juízo Privativo das Execuções Fiscais de
Nampula.

Anexos

Instruções e circulares;

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