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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o instituto do Registro Especial


Brasileiro (REB) preconizado pela Lei nº 9.432 de 1997 e regulamentado pelo
Decreto 2.256 de 1997.

O estudo realizado estabelece como a estrutura da indústria naval que é uma


atividade envolvida na construção e reparação de navios e plataformas,
realizadas por estaleiros navais, necessitam do fornecimento de insumos para
executarem suas obras e/ou reparos e como os benefícios implementados pelo
REB ajudaram a fomentar esta área da indústria.

Dentro do estudo REB, verificam-se benefícios como a suspensão de tributos


como o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), a redução da alíquota a
zero do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para
Financiamento da Seguridade Social (COFINS), nas aquisições de matéria-
prima destinadas à construção, à conservação e à modernização de
embarcações, taxa de juros semelhante à da embarcação para exportação, a
ser equalizada pelo Fundo da Marinha Mercante para embarcação pré-
registrada no REB contando com financiamento oficial à empresa brasileira de
navegação, para construção, conversão, modernização e reparação de
embarcação.

Dessa forma, os benefícios que concedidos pelo registro incentivam os


armadores brasileiros a se regularizarem perante os órgãos que administram o
setor, ajudam a manter o controle das embarcações que trafegam por águas
brasileiras e consequentemente possibilitam o aumento da competitividade dos
estaleiros nacionais em relação aos estaleiros estrangeiros ao fazer com que
os usem em suas embarcações a bandeira brasileira em substituição às
bandeiras de conveniência.
1. CONCEITO E PREVISÃO LEGAL DO REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO
(REB)

O REB, Registro Especial Brasileiro, é uma forma de incentivo a indústria naval


brasileira. Instituído pela Lei 9.432/17, mais especificamente em seu capítulo
VII "Do Apoio ao Desenvolvimento da Marinha Mercante", artigos 11 a 14 e
regulamentado pelo Decreto 2.256/97.
Este registro é efetuado junto ao Tribunal Marítimo e de forma alguma afasta a
necessidade o registro de propriedade marítima. Via de regra, esse registro
pode ser pedido por embarcações brasileiras, até mesmo as ainda em
construção, mas estrangeiras também pode pedir desde que cumpram os
requisitos previstos no artigo 2º, § único do Decreto 2.256/97.
Os benefícios desse Registro Especial estão previstos na própria legislação
que o institui a Lei 9.432 que, e prevê em seu artigo 11, §8º, que as
embarcações registradas no REB estão isentas do recolhimento de taxa para
manutenção do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo.
Já o Decreto 5.171/04, prevê no seu artigo 6-A a redução para zero das
alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e CONFINS nos incidentes sobre
a receita bruta de venda no mercado interno de materiais e equipamentos,
inclusive partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção,
conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas
ou pré-registradas no Registro Especial Brasileiro.

Neste sentido:
TRIBUTARIO. PIS/COFINS. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO.
IPI. INCIDÊNCIA NAS OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO
DE MATERIAL DESTINADO AO EMPREGO NA
CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES REGISTRADAS NO
REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO - REB. 1. Na origem,
trata-se de Mandado de Segurança impetrado pela ora
recorrente, tendo por objeto o afastamento da cobrança do
Imposto de Importação, do IPI, do PIS/Importação e da
COFINS/Importação, na importação de mercadorias que
serão utilizadas em embarcações pré- registradas. 2. A
parte recorrente afirma que o art. 11, §9°, da Lei
9.432/1997 a isenta do recolhimento dos referidos tributos,
pois equipara, para todos os efeitos legais, a construção de
embarcações pré-registradas ou registradas no REB à
operação de exportação. 3. A Segunda Turma, no
julgamento do REsp 1.103.899/PE, assentou que o art. 11,
§9°, da Lei 9.432/1997 não alberga a concessão dos
benefícios fiscais pretendidos: "O §9°, do art. 11, da Lei n.
9.432/97, que prevê a equiparação das atividades de
construção, conservação, modernização e reparo de
embarcações pré-registradas ou registradas no REB à
operação de exportação, não tem o alcance pretendido
pelo particular". 4. A compreensão da Corte de origem de
que o art. 11, §9°, da Lei 9.432/1997 não tem compreensão
da Corte de origem de que o art. 11, §9°, da Lei 9.432/1997
não tem aplicação ao caso, está em perfeita consonância
com o entendimento firmado por essa Segunda Turma. 5.
Recurso Especial não provido. (STJ REsp: 1835916 PE
2019/0258368-3, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN,
Data de Julgamento: 05/11/2019, T2 - SEGUNDA TURMA,
Data de Publicação: DJe 18/11/2019)

Outro incentivo refere-se a isenção do II e IPI sobre as partes, peças e


componentes destinados ao emprego na conservação, modernização e
conversão de embarcações registradas no REB, desde que realizadas em
estaleiros navais brasileiros bem como a suspensão da incidência do IPI na
aquisição, realizada por estaleiros navais brasileiros, de materiais e
equipamentos, incluindo partes, peças e componentes, destinados ao
emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de
embarcações pré-registradas ou registradas no REB. Previstas nos artigos 11 e
10, da Lei 9493/03, respectivamente.

TRIBUTÁRIO. PROCEDIMENTO COMUM. REB.


REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO. CONSTRUÇÃO DE
EMBARCAÇÕES. ATIVIDADES EQUIPARADAS À
OPERAÇÃO DE EXPORTAÇÃO. REINTEGRA. REDUÇÃO
DE BENEFÍCIO FISCAL. PRINCÍPIO DA
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. 1. A L 9.432/1997,
entre outras disposições de incentivo ao desenvolvimento
da Marinha Mercante, instituiu o Registro Especial
Brasileiro - REB e equiparou, para todos efeitos legais e
fiscais, atividades desenvolvidas pela empresa autora, tais
como a construção e o reparo de embarcações, como
sendo operação de exportação. 2. Sob o ponto de vista dos
registros legais da empresa contribuinte, O seu contrato
social deixa certo que a atividade principal a ser
desenvolvida é a de construção de embarcações e de
estaleiros; construção, modernização, conversão, reparo,
conserto e reconstrução de embarcações [...].3. Os
requisitos necessários ao reconhecimento do direito de
exercício do benefício fiscal postulado estão presentes,
pois a contribuinte exerce atividade equiparada à operação
de exportação e aufere receita de exportação de
manufatura (construção de embarcações). 4. As reduções
operadas pelo Decreto 8.415/2015 no benefício fiscal
REINTEGRA da Lei 13.043/2014 são majoração indireta de
tributos federais, e somente incidem legitimamente após
noventa dias contados da data de publicação dos
dispositivos legais. O direito de compensação tributária se
submete à legislação vigente à época do encontro de
contas. Precedentes. (TRF-4 AC: 50024972720184047208
SC 5002497-27.2018.4.04.7208, Relator: ALEXANDRE
GONÇALVES LIPPEL, Data de Julgamento: 24/06/2020,
PRIMEIRA TURMA)

Registros realizados pelo Tribunal Marítimo


O REB, Registro Especial Brasileiro é de competência do Tribunal Marítimo,
portanto este possui a legitimidade para realiza-lo

O registro de embarcação no Registro Especial Brasileiro (REB) é


obrigatório?

O Registro Especial Brasileiro (REB), conforme estabelecido pelo Art. 2º do


DECRETO Nº 2.256, DE 17 DE JUNHO DE 1997, não tem caráter obrigatório,
podendo ser registradas, em caráter facultativo, as embarcações brasileiras,
operadas por empresas brasileiras de navegação, nos termos da Lei nº 9.432,
de 1997.

As embarcações estrangeiras afretadas a casco nu (que por definição é o


contrato em virtude do qual o afretador tem a posse, o uso e o controle da
embarcação, por tempo determinado, incluindo o direito de designar o
comandante e a tripulação), com suspensão de bandeira, poderão ser
registradas no REB, nas seguintes condições:

1. Quando para a navegação de longo curso e interior de percurso


internacional, até o dobro da tonelagem de porte bruto das embarcações de
tipo semelhante, encomendadas a estaleiros brasileiros instalados no País,
pela empresa brasileira afretadora, com contrato de construção em eficácia,
adicionado da tonelagem de porte bruto das embarcações brasileiras de
tipo semelhante de sua propriedade; e
2. Para a navegação de cabotagem, navegação interior de percurso nacional e
navegação de apoio marítimo, na forma prevista no inciso III do art. 10 da
Lei nº 9.432, de 1997.
 
Posso solicitar o Registro Especial Brasileiro (REB) diretamente no
Tribunal Marítimo?
A solicitação de Registro Especial Brasileiro (REB) é realizada diretamente ao
Tribunal Marítimo mediante requerimento ao Presidente do Tribunal.
A realização de inscrição conforme o Art. 11 § 11 da Lei nº 9.432, de 1997
também será feita no Tribunal Marítimo e não suprime, sendo complementar, o
registro de propriedade marítima, conforme dispõe a Lei nº 7.652, de 3 de
fevereiro de 1988.

Art 1o O Registro Especial Brasileiro - REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 8 de


janeiro de 1997, será efetuado no Tribunal Marítimo, não suprimindo e sendo
complementar ao registro da propriedade marítima, conforme dispõe a Lei nº
7.652, de 3 de fevereiro de 1988.

§1 o O Tribunal Marítimo emitirá, para as embarcações incluídas no REB, o


Certificado de Registro Especial Brasileiro.
§2 o O Tribunal Marítimo manterá cadastro específico atualizado de todas as
embarcações pré-registradas e registradas no REB;

Art. 4º

§2º O registro no REB será feito em atendimento a requerimento formulado


pela empresa brasileira de navegação proprietária ou afretadora da
embarcação brasileira, ao qual serão anexados os seguintes documentos:

a) para embarcação pré-registrada, o ato de registro dominial no Registro de


Propriedade de Embarcação no Tribunal Marítimo ou, no caso de embarcação
dispensada deste Registro, a inscrição no Ministério da Marinha;

b) para embarcação sem pré-registro, pela comprovação do registro dominial


no Tribunal Marítimo ou da inscrição no Ministério da Marinha;

c) cópia do contrato de afretamento, no caso de a empresa não ser a


proprietária da embarcação;

d) Certidão Negativa de Débito - CND, expedida pelo Instituto Nacional do


Seguro Social - INSS (art. 84, inciso I, alínea “a” do Regulamento da
Organização e do Custeio da Seguridade Social, aprovado pelo Decreto nº
2.173, de 5 de março de 1997), Certidão Negativa de Débito para com o Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, expedida pela Caixa Econômica
Federal (art. 1 o, § 1 o , da Lei nº 9.012, de 30 de março de 1995) e Certidão
Negativa de Tributos e Contribuições Federais administrados pela Secretaria
da Receita Federal (art. 60 da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995).
Quem pode requerer o registro de uma embarcação no Registro Especial
Brasileiro (REB)?
As Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) autorizadas a operar pelo órgão
competente (Lei nº 9.432/1997).

Art. 1º Esta Lei se aplica:

I - aos armadores, às empresas de navegação e às embarcações brasileiras;

II - às embarcações estrangeiras afretadas por armadores brasileiros;


III - aos armadores, às empresas de navegação e às embarcações
estrangeiras, quando amparados por acordos firmados pela União.
 
Quais benefícios que podem ser obtidos com o REB?

Os benefícios do REB são aqueles mencionados na Lei nº 9.432/1997. Entre


os benefícios concedidos pela lei, contam-se:

• A possibilidade de contratação de coberturas de seguro e resseguro de


cascos, máquinas e responsabilidade civil no exterior, desde que o mercado
interno não ofereça preços compatíveis com o mercado internacional;

• A necessidade de apenas o Comandante e o Chefe de Máquinas serem


brasileiros;

• O fato de a construção, a conservação, a modernização, e o reparo de


embarcações registradas no REB serem equiparados, para todos os efeitos
legais e fiscais, à operação de exportação – logo, com os benefícios fiscais que
assistem a produção para exportação;

• A exclusão das receitas de frete decorrentes de importação e exportação de


mercadorias, realizadas por embarcações registradas no REB, das bases de
cálculo das contribuições para PIS e para CONFINS.
Também interessante mencionar, é a possibilidade de o registro das
embarcações ser feito ainda na fase de construção – o chamado Pré-REB - o
que permite ao armador se beneficiar das suas vantagens, também na fase
mais inicial do projeto, como por exemplo, na compra de insumos necessários
para a construção da embarcação.
 
Art. 11
§ 8º As embarcações inscritas no REB são isentas do recolhimento de taxa
para manutenção do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional
Marítimo.
§ 9º A construção, a conservação, a modernização e o reparo de embarcações
pré-registradas ou registradas no REB serão, para todos os efeitos legais e
fiscais, equiparadas à operação de exportação.

Decreto
Art 10. Não será computado na base de cálculo dos tributos incidentes sobre a
importação e exportação de mercadorias, o valor do frete aquaviário
internacional decorrente do transporte realizado em embarcações registradas
no REB.

Parágrafo único. Não usufruem o disposto no caput deste artigo às


mercadorias transportadas em embarcações registradas no REB
eventualmente fretadas, por tempo ou viagem, a empresas estrangeiras.

Quais as embarcações que podem ser registradas no REB?


Poderão ser registradas no REB, em caráter facultativo, as embarcações
brasileiras operadas pelas Empresas Brasileiras de Navegação, exceto aquelas
que estão listadas no parágrafo único do art. 1º da lei nº 9.432/1997.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo:

I - os navios de guerra e de Estado que não estejam empregados em


atividades comerciais;

II - as embarcações de esporte e recreio;

III - as embarcações de turismo;

IV - as embarcações de pesca;

V - as embarcações de pesquisa.

Uma embarcação estrangeira pode ser registrada no REB?


Sim, desde que seja sob contrato de afretamento a casco nu, condicionado à
suspensão provisória de bandeira no país de origem (Lei nº 9.432/1997).
Art. 4º, §3 o Para as embarcações estrangeiras afretadas a casco nu, com
suspensão provisória de bandeira, o registro no REB estará condicionado à
apresentação ao Tribunal Marítimo dos seguintes documentos:
a) inscrição no registro dominial do país de origem;
b) cópia do contrato de afretamento;
c) comprovação da suspensão provisória de bandeira do país de origem;
d) registro da empresa brasileira de navegação afretadora junto ao Tribunal
Marítimo;
e) certificado de segurança da navegação expedido pelo Ministério da Marinha;
f) relatório favorável de vistoria de condições nas situações estabelecidas pelo
Ministério da Marinha e realizado por sociedade classificadora credenciada
pelo Governo brasileiro;
g) apresentação dos certificados internacionais relativos à segurança marítima,
prevenção da poluição por embarcações e responsabilidade civil;
h) as Certidões referidas na alínea “d” do § 2< /font> o;
i) registro atualizado de classificação expedido por sociedade classificadora
credenciada pelo Governo brasileiro;
j) atestado do Ministério dos Transportes de enquadramento da embarcação
nas condições do art. 2o, parágrafo único, deste Decreto.

Uma embarcação com o Documento Provisório de Propriedade (DPP)


pode ser registrada no REB?
Não. A embarcação tem que ter a sua propriedade registrada no Tribunal
Marítimo (Decreto nº 2.256/1997).
 
Uma embarcação isenta de registro de propriedade no Tribunal Marítimo
pode ser registrada no REB?
Sim, desde que seja inscrita em uma organização militar da Marinha do Brasil
(Decreto nº 2.256/1997).
 
Depois de registrada a embarcação no REB, quem obterá os benefícios
previstos em lei, a proprietária ou a armadora/afretadora?
Os benefícios do REB de uma embarcação serão dados à empresa que tenha
a posse da embarcação, ou seja a armadora/afretadora.
 
Uma empresa poderá solicitar o registro no REB de uma embarcação sem
a outorga do órgão competente para operar como empresa brasileira de
navegação?
Não. De acordo com o Inciso V, Art. 2º, da Lei nº 9.432/97, faz-se necessário
que a empresa obtenha outorga do órgão competente para operar como EBN.
 
Poderá ser registrada no REB uma embarcação cuja armadora/afretadora
esteja com o Certificado de Registro de Armador fora da validade?
Não. Primeiramente, a requerente deverá renovar a validade do Certificado de
Registro de Armador.
 
 Posso solicitar o pré-registro no Registro Especial Brasileiro (REB) de
embarcação (casco) que esteja em construção em estaleiro estrangeiro?
Não. O pré-registro no REB é destinado às embarcações com contrato de
construção com estaleiro nacional, visando aos benefícios dos incentivos do
REB (Inciso V do Art. 3º do Decreto nº 2.256/97).
 
Quem pode requerer o registro provisório no REB?
As Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) autorizadas a operar pelo órgão
competente (Lei nº 9.432/1997 e Decreto nº 2.256/1997).
 
Quais os benefícios que podem ser obtidos com o pré-registro no REB?
Os benefícios do pré-registro no REB são aqueles mencionados na Lei nº
9.432/1997 e no Decreto nº 2.256/1997.
Art. 4º O pré-registro, o registro no REB e os seus cancelamentos serão feitos
pelo Tribunal Marítimo.
§1º O pré-registro no REB será feito em atendimento a requerimento formulado
pela empresa brasileira de navegação registrada no Tribunal Marítimo, ao qual
serão anexados os seguintes documentos:
a) contrato social ou estatuto da empresa e últimas alterações, devidamente
registrados na junta comercial;
 b) contrato de construção da embarcação;
c) termo de compromisso de que a embarcação será empregada sob bandeira
brasileira.

Art.4º, § 6 o O cancelamento do pré-registro e registro no REB ocorrerá nas


seguintes situações:

a) pré-registro:

1.por solicitação da empresa brasileira de navegação;

2.quando do registro da propriedade no Tribunal Marítimo;

b) registro:

1. por solicitação da empresa brasileira de navegação;

2.por cancelamento do registro da empresa brasileira de navegação no


Tribunal Marítimo;

3.por afretamento a casco nu a empresa estrangeira de navegação;

4.por venda da embarcação;

5.por término do contrato de afretamento a casco nu;


6.por falta do depósito de acordo ou convenção coletiva de trabalho, conforme
previsto no parágrafo único do art. 8 o deste Decreto;

Quais os tipos de cascos/embarcações em construção que podem ser


pré-registrados no REB?
Poderão ser pré-registrados no REB, em caráter facultativo, os
cascos/embarcações com contrato de construção com estaleiro nacional
(Decreto nº 2.256/1997).
 
Uma empresa poderá requerer o pré-registro no REB de uma embarcação
em construção sem a outorga do órgão competente para operar como
Empresa Brasileira de Navegação (EBN)?
Não. De acordo com o Inciso V, Art. 2º, da Lei nº 9.432/97, faz-se necessário
que a empresa obtenha outorga do órgão competente para operar como EBN.

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