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A Historiografia Judaíca
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação do Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos 0.5
Introdução
Estrutura organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
Conteúdo ao objecto do trabalho 2.0
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Análise e cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração de dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho
gerais Formatação de letra, parágrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
Normas APA
Referências 6ª edição em Rigor e coerência das
Bibliográficas citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas
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Recomendações de melhoria
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Índice
I. Introdução................................................................................................................................1
IV. Conclusão.............................................................................................................................5
V. Referencias Bibliográficas.....................................................................................................6
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I. Introdução
Neste presente trabalho teremos a oportunidade de analisar uma das mais antigas civilizações e
que deixou uma marca indelével na história da humanidade: a civilização Judaica. Porém, o
enfoque será na abordagem historiográfica, onde procuramos abordar as suas principais
características e o contributo desta historiografia na cientificação da História.
Entretanto, ao analisar este tema fizemos com o intuito de alcançar os seguintes objectivos:
Geral:
Especifica:
Portanto, para a efectivação do tema e para o alcance destes objectivos usamos o método de
procedimento bibliográfico que consistiu na selecção, analise e interpretação de várias obras que
aborda sobre o assunto.
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II. Capitulo 1: Historiografia
Segundo Gardiner (1995, p.14), a historiografia pode ser definida como “o conjunto de obras
concernentes a um assunto histórico, como por exemplo a produção histórica de uma época”. A
historiografia inclui tudo quanto foi escrito para proporcionar informações sobre o passado
humano como testemunho. Integram esta literatura os relatos autobiográficos e memoristas desde
que sejam referentes a aspectos da vida social mais amplos do que os estritamente pessoais.
A história oral também ocupa um lugar, tanto quando este conceito designa as tradições
históricas transmitidas oralmente, nos povos sem escrita, como quando se refere ao registo
escrito ou por gravação de depoimentos orais de autores ou testemunhas de acontecimentos
históricos.
No sentido mais amplo a história da historiografia não se reduz ao estudo das principais obras
históricas de cada época ou civilização, compreende também trabalhos de metodologia,
publicação de documentos, ensino de história e apreciação de obras literárias de teor histórico. A
história da historiografia está também ligada a história das ideias, pois os historiadores estão
sempre ligados às correntes de pensamento do seu tempo.
A historiografia judaica baseia-se na Bíblia, velho Testamento. A Bíblia é uma grandiosa obra
que pela natureza e variedade de géneros literários nela contidos constitui literatura nacional do
povo judaico e portanto importante fonte de informação da história judaica e dos povos com
quem os judeus estavam em contacto.
Pertencente ao povo Judeu, que teve um papel preponderante na história universal
particularmente, no contacto com outros povos da antiguidade, o estudo profundo desta
historiografia não se afigura fácil dada a falta de fontes documentais credíveis para a
compreensão dos modos vivendo desta sociedade. Por isso, utilizam-se informações contidas nos
Livros Sagrados como o “Torah” para os hebreus e a “Bíblia” para os cristãos, apesar dos riscos
impostas pelas essas fontes por se trata de um documento milenar e repleto de aspectos
metafóricos e narrativas fabulosas, o que faz com que a informação seja fértil para duvidas como
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afirma Nabeto citado por Meno (2006, p.15), “A Bíblia é muito antiga. A sua redacção começou
por volta do séc. XV a.C. e somente se encerrou no final do séc. I d.C.”.
Assim, nos textos do Torah (Antigo Testamento) são descritos povos como os filisteus,
cananeus, egípcios, babilónicos, assírios entre outros. Enquanto isso, o Novo Testamento,
apresenta a influência grega e romana, bem como o sincronismo entre as civilizações greco-
romanas e o cristianismo.
Por muito tempo a Bíblia foi usada como instrumento jurídico, uma vez que religião e o Estado
eram instituições ligadas. Os sacerdotes desempenhavam funções de magistratura,
principalmente no período que antecede a era cristã como comprovam os pergaminhos datados
deste período.
Segundo Cullmann (2010, p.16), “com a instituição da igreja a propagação do cristianismo foi
bastante forte. O cristianismo começou na data de Pentecostes, data considerada pelos
historiadores como assinalando a fundação da igreja”.
Silva (s.d) afirma que, a principal característica da historiografia judaica é a sua incapacidade em
aceder a uma concepção universalista do homem. Tudo se passa como se a história da nação
judaica fosse o contexto da história universal, ou seja:
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recusando, por isso o contacto com outros povos, enquanto os reis priorizavam o alargamento do
território, integrando as populações vencidas o que significava a admissão no mesmo panteão
nacional dos deuses dos vencidos.
A Bíblia funcionou portanto como instrumento dos objectivos da classe sacerdotal, conservando
um carácter exclusivista de defesa da tradição judaica e de ataque a tudo o que lhe fosse
estranho. Baseada na bíblia, a historiografia judaica teve como principal característica a
incapacidade de aceder a uma concepção universalista do homem, ou seja a limitação do homem
ao homem judeu. Assim, para os judeus, a história da humanidade passava a confundir-se com a
história judaica contada na Bíblia. Os outros povos apenas eram referenciados na medida em que
tivessem algum relacionamento com os judeus.
Como livro sagrado dos católicos, protestantes e cristãos ortodoxos, a Bíblia teve uma
credibilidade quase universal e até ao século XIX constituiu a única fonte de história dos judeus
e dos povos do médio oriente, com quem estiveram em contacto. Só no século XIX, com a
decifração dos escritos egípcios e sumérios surgiu uma alternativa para as fontes da história
judaica. A Bíblia passaria a ocupar um lugar secundário como fonte histórica.
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IV. Conclusão
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V. Referencias Bibliográficas